“Filme de Laura Carreira ganha duas Menções Especiais no festival Europe autour de l'Europe”

Por: Aylan Bakha

No final do festival Europe autour de l'Europe, a longa-metragem anglo-portuguesa "On Falling", de Laura Carreira, ganhou duas menções especiais, atribuídas por dois júris diferentes.

O filme recebeu uma Menção Especial para o prémio "Sauvage", atribuído ao melhor filme de ficção de uma seleção de dez longas-metragens de toda a Europa.

Eis o que o júri disse após a exibição da obra: "Esta primeira longa-metragem analisa o custo emocional do trabalho no mundo de hoje. Por meio de um trabalho de câmera cuidadosamente dominado e do uso da repetição, ele enfatiza o isolamento, a exaustão e a violência silenciosa do trabalho invisível. Sutil e lúcido, revela uma realidade que muitas vezes é ignorada.

A outra menção especial obtida pelo filme foi o prêmio "Luna", que também premia o melhor longa-metragem de ficção da mesma seleção, mas escolhido por um júri de estudantes.

Aqui está o que eles lembraram do filme: "Saudamos os altos padrões e a gentileza com que ela filmou sua atriz principal. Além disso, ficamos emocionados com a forma como a diretora encena os momentos de dignidade e alegria de seus personagens, sempre com uma precisão pungente.

A internacionalização da divisão do trabalho e a competição entre trabalhadores que empurram uma jovem portuguesa para trabalhar num centro de distribuição na Escócia recordam-nos a necessidade de o cinema se emocionar com as condições de vida dos nossos contemporâneos para pensarmos com mais clareza as sociedades em que vivemos."

As duas competições foram vencidas, respectivamente, pelo filme norueguês "Loveable", de Lilja Ingolfsdottir, para o Wild Prize, e pelo filme sérvio "Sun Never Again", de David Jovanović, para o Luna Prize.

Apesar de não ter ganho nenhum dos dois prémios, a primeira longa-metragem de Laura Carreira foi, no entanto, distinguida com menções especiais por ambos os júris, prova de que o filme estava na mente de todos.

Fonte: Luso Jornal (França)

“MATTEL BRICK SHOP ESTREIA-SE COM A PRIMEIRA COLEÇÃO DE CONSTRUÇÕES COLECIONÁVEIS HOT WHEELS COLLECTOR BUILDS”

Por: Maria Francisca Espadinha

Uma fusão inédita entre a adrenalina da Hot Wheels™ e o universo das construções: a Mattel Brick Shop™ estreia-se com modelos colecionáveis que celebram a personalização, o legado automóvel e a velocidade

Com o legado e a experiência da Mattel, a Mattel Brick Shop™ entra oficialmente no universo da construção, e fá-lo com o pé no acelerador em colaboração com a Hot Wheels™ com a coleção Hot Wheels Collector Builds: uma linha de três sets pensada para fãs e colecionadores que desejam montar, peça a peça, os carros mais icónicos da marca.

Segundo Roberto Stanichi, vice-presidente executivo e chefe global de veículos e conjuntos de construção da Mattel, “A Hot Wheels™ tem alimentado a paixão dos entusiastas de carros há gerações, e com a Mattel Brick Shop™, estamos a oferecer aos fãs uma forma completamente nova de interagir com os seus veículos favoritos”. Assim, a primeira coleção da Mattel Brick Shop™, Hot Wheels Collector Builds, é a nova forma de despertar emoção ao convidar miúdos e graúdos a reviverem a adrenalina das pistas através da experiência de montar e personalizar à mão modelos lendários.

Disponíveis em três séries distintas - Hot Wheels™ Speed Series, Hot Wheels™ Elite Series e Hot Wheels™ Premium Series - os primeiros conjuntos colecionáveis da Mattel Brick Shop™ dão vida ao universo mais veloz, com peças que permitem construir e personalizar tanto ícones clássicos como supercarros de alta performance, com detalhes autênticos, rodas substituíveis e adesivos exclusivos que transformam cada criação numa verdadeira peça de colecionador.

E porque uma estreia de luxo merece um extra à altura, cada conjunto de construção vem acompanhado de um die-cast em escala 1:64: uma peça única que se encontra apenas nos sets Mattel Brick Shop™, perfeita para completar a coleção dos fãs de carros Hot Wheels.

Com um pé no passado icónico e outro no luxo do presente, a Série Hot Wheels™ Premium (PVPR 149,99€) da Mattel Brick Shop™ convida os verdadeiros colecionadores a construir o lendário Mercedes-Benz 300 SL — o eterno Gullwing — em escala 1:12, com portas que se abrem, interiores meticulosamente detalhados e o logótipo de metal Mercedes-Benz que grita sofisticação, acompanhado por um die-cast 1:64 exclusivo para levar esta peça de arte das mãos diretamente para o expositor.

Na linha Hot Wheels™ Elite (PVPR 54,99€) da Mattel Brick Shop™, três ícones sobre rodas ganham vida com um nível de autenticidade e detalhe que faz acelerar o coração de qualquer entusiasta: o Corvette Grand Sport, com o seu perfil aerodinâmico e tubos de escape metálicos prontos para a pista; o lendário ’90 Acura NSX, supercarro japonês com faróis pop-up, direção operacional e a opção de ser construído como Acura ou Honda NSX graças às suas placas de matrícula permutáveis; e o Custom ’62 Chevy® Picku, um clássico americano com motor exposto, suspensão ajustável e até uma prancha de surf na parte traseira — todos com peças são substituíveis e acompanhados de um die-cast metálico exclusivo em escala 1:64, perfeito para colecionar ou exibir com orgulho.

Já a série Hot Wheels™ Speed (PVPR 27,99€) traz uma coleção de carros emblemáticos que oferece aos fãs a oportunidade de dar asas à criatividade e entregar um toque único às suas construções. Entre os modelos, destaca-se o Cadillac® Project GTP Hypercar, um carro muito potente e resistente com uma aerodinâmica de fazer inveja, designs arrojados e portas borboleta. Para os apreciadores do luxo italiano, o Maserati MC20 é uma réplica impressionante, com portas borboleta e um motor visível, ideal para quem quer adicionar ainda mais personalidade, como tampas de rodas possíveis com a possibilidade de troca e adesivos de corrida exclusivos. Por fim o Custom '68 Camaro, um verdadeiro muscle car com um visual mais agressivo e robusto, exibe listras ousadas, um eixo mais largo e tubos de escape metálicos, pronto para ser personalizado de acordo com o gosto de cada colecionador. Como todas as séries, também cada modelo da série Hot Wheels ™ Speed inclui um carro de metal 1:64 correspondente.

Com uma coleção tão icónica quanto os carros que celebra, a nova Mattel Brick Shop™ promete quebrar as regras da construção com os 7 conjuntos colecionáveis da Hot Wheels™ Collector Builds, disponíveis a partir de setembro em retalhistas selecionados. Mais informações e novidades sobre esta parceria e gama em www.MattelBrickShop.com

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“Tanque M4A1Sherman reforça coleção do Museu do Caramulo”

O mais emblemático blindado da segunda Guerra Mundial

 

Fotos: Daniel Peres

A colecção permanente do Museu do Caramulo recebeu um tanque M4A1 Sherman de 1943, o mais emblemático veículo blindado americano da Segunda Guerra Mundial, que combateu em todas as frentes das forças aliadas e que representa um símbolo da liberdade e do poderio industrial e militar dos Estados Unidos neste período histórico.

O M4A1 Sherman vem reforçar o núcleo do Museu do Caramulo dedicado à Segunda Guerra Mundial, sendo igualmente a primeira de diversas aquisições que o museu tem vindo a concretizar no último ano com vista à realização de uma grande exposição imersiva, sem precedentes em Portugal, que irá assinalar os 80 anos sobre o final do maior conflito da história.

Este veterano da Segunda Guerra Mundial aporta em si várias curiosidades, tais como ser o único Sherman em condições de funcionamento em Portugal, assim como ter participado na mini-série “All the Light We Cannot See”, da Netflix, com Aria Mia Loberti, Mark Ruffalo, Louis Hofmann e Hugh Laurie nos principais papéis.

 

Sobre o M4A1 Sherman

 

Após a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, foi lançado um ambicioso programa de reequipamento do exército, com especial foco nas forças blindadas. O primeiro resultado foi o tanque médio M3 (“Lee” para os americanos e “Grant” para os britânicos) que, apesar da boa blindagem, mobilidade e potência de fogo, apresentava importantes limitações, como a silhueta elevada e a arma principal de 75 mm montada no casco (e que obrigava a girar o carro para apontar a arma). A experiência da Blitzkrieg levou à evolução deste modelo, surgindo assim o M4, que incorporava uma torre giratória para a arma principal e mantinha muitos elementos do M3, como a suspensão, transmissão e motor. Este era o Wright R-975 Whirlwind, radial de origem aeronáutica, que permitia 400cv, mas implicava um consumo elevado.

As primeiras versões do M4 – M4 (casco soldado) e M4A1 (casco fundido) – foram seguidas pelo M4A2, com dois motores Detroit Diesel, mais adequados à logística por parte dos soviéticos. A estreia em combate ocorreu em El Alamein (1942), onde os Sherman demonstraram superioridade face aos blindados do Eixo. No entanto, após a chegada à Tunísia na Operação Torch, os americanos enfrentaram os Panzer IV de cano longo e os Tiger I, sofrendo perdas consideráveis. Apesar disso, o M4 afirmou-se como o principal tanque aliado em 1943, sendo largamente utilizado nas campanhas da Sicília e Itália, com cerca de 2000 unidades produzidas por mês, e amplamente distribuídas por entre os exércitos aliados.

O verdadeiro teste surgiu com o desembarque na Normandia, onde os Sherman enfrentaram tanques alemães tecnologicamente superiores. Os britânicos responderam com o eficaz Firefly, e os americanos introduziram gradualmente versões com peças de 76 mm. A vitória global dos Sherman não se deveria propriamente à sua superioridade técnica, mas antes à combinação de fiabilidade mecânica com a facilidade de produção em massa, devidamente acompanhadas de um apoio aéreo eficaz.

Mais do que um veículo de combate, o M4 Sherman tornou-se um símbolo da capacidade industrial aliada e da estratégia da guerra moderna, sendo produzido em quase 50 mil exemplares, e com uma janela de operação que perdurou até ao final do século XX em múltiplos teatros de guerra, o que lhe assegura um lugar de destaque na história da tecnologia militar.

Fonte: Museu do Caramulo