Por: Margarida Moura Valejo Coelho/Médica dermatologista
O protetor solar faz
obrigatoriamente parte das idas à praia, mas pode e deve ser aplicado também em
casa. As explicações são da dermatologista Margarida Moura Valejo Coelho.
A radiação solar pode não só
provocar queimaduras ou “escaldões”, mas também contribuir para o
envelhecimento cutâneo e para o risco de desenvolver cancros da pele. A
exposição solar é maior em atividades ao ar livre, seja na praia, na piscina,
no campo ou durante caminhadas. Por isso, é particularmente importante adotar
cuidados adequados para proteger a pele nesses contextos.
Nas idas à praia, além das
estratégias de prevenção gerais, que incluem procurar sombras e evitar
exposição solar direta prolongadamente, o uso de protetor solar é fundamental.
Para ser eficaz, o protetor deve ser aplicado 20 a 30 minutos antes da exposição,
em boa quantidade e uniformemente. Há que cobrir todas as zonas, não esquecendo
as orelhas, os lábios, o dorso das mãos e dos pés. De facto, uma vez que toda a
pele potencialmente exposta deve ser protegida, o ideal é aplicar o
protetPosteriormente, ao chegar à praia deve reforçar-se a aplicação do
fotoprotetor na pele exposta ao sol, e ir reaplicando de 2 em 2 horas pelo
menos, para garantir o seu efeito de proteção. O contacto com a água ou
transpiração acelera a remoção do produto e requer reaplicações mais
frequentes, ainda que muitos protetores solares sejam atualmente classificados
como “resistentes à água”.
É claro que cada pessoa poderá
ajustar a colocação do fotoprotetor de acordo com as suas preferências e
circunstâncias, e o momento exato para o fazer não é fator limitante.
Importante é escolher um protetor solar de qualidade e usá-lo sempre o solar
ainda em casa, de preferência antes de vestir a roupa.
Fonte: Sapo on-line/Saúde