sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

“Dakar 2025: dureza, 48 horas contra o relógio, mais de duas dezenas de portugueses e sem Peterhansel”


Por: Lídia Paralta Gomes

Fotos: FRANCK FIFE/Getty - Bernat Armangue - Dean Mouhtaropoulos/Getty -  Marie Hessel/EPA

A edição de 2025 promete ser a mais difícil desde que o Dakar se mudou para a Arábia Saudita e há muitos portugueses a percorrer as montanhas, dunas e desertos do país do Médio Oriente até 17 de janeiro. A navegação será essencial numa prova em que Carlos Sainz (carros) e Ricky Brabec (motos) defendem os títulos conquistados em 2024.

Pelo 6.º ano consecutivo o Dakar vai percorrer estradas, montanhas, desertos e dunas da Arábia Saudita, mas a edição de 2025 promete dureza inaudita desde que o mais famoso rally raid do planeta se mudou para terras do Médio Oriente. Serão quase 8 mil quilómetros a percorrer em 12 etapas ao longo de 14 dias, numa aventura que vai envolver mais de 300 equipas e que terminará em Shubaytah.


David Castera, o francês que é diretor do rali desde 2019, assumiu a vontade expressa de muitos dos participantes em endurecer ainda mais a prova. A primeira metade do percurso, no sudoeste do país, na zona da cidade de Bisha, onde esta sexta-feira já teve lugar o prólogo, fica marcada, já no domingo e segunda-feira, por uma etapa de 48 horas, num total de 1.058 quilómetros, dos quais 967 serão cronometrados.

Depois de arrancarem, os pilotos terão seis locais de descanso onde poderão parar no final do primeiro dia, antes de se meterem novamente à estrada para as últimas 24 horas. As dificuldades dos primeiros dias não ficam por aí: a etapa-maratona, em que os participantes não poderão ter qualquer ajuda mecânica, acontece logo dois dias depois, na quarta-feira, na zona vulcânica entre Al Henakiyah e Alula, a caminho do norte da Arábia Saudita.

Depois do descanso da caravana, na próxima sexta-feira, chega o imenso deserto de Rub’ al-Khali, um dos maiores do planeta e também conhecido por Deserto do Bairro Vazio. A resistência e a boa navegação serão, aqui e ao longo de toda a prova, essenciais, mais essenciais do que em outras edições do Dakar, já que outra das novidades em 2025 é que várias etapas terão um percurso diferente para motos e carros, pelo que as marcas no terreno deixadas pelas duas rodas dos motociclos deixarão de ajudar os veículos de quatro rodas. Uma boa leitura do roadbook, agora também disponível em versão digital, pode separar a glória do fracasso.


 

Mais de duas mão cheias de portugueses

 

Estarão demasiado longe os tempos em que os portugueses eram assíduos vencedores de etapas nas principais categorias do Dakar, com as mais recentes vitórias a surgirem, nos dois últimos anos, na categoria SSV, de veículos ligeiros. Hélder Rodrigues, nas motos, continua a ser o mais triunfador, com nove vitórias de etapas, entre 2007 e 2016. Desde 2022 que Portugal não tem uma vitória nos carros ou motos: o último foi o motard Joaquim Rodrigues.

O que não retira o entusiasmo aos portugueses: mais de duas dezenas de pilotos, navegadores e chefes de equipa estarão na Arábia Saudita nas próximas duas semanas, com diferentes ambições. Nas motos serão quatro os portugueses: Rui Gonçalves (Sherco), António Maio (Yamaha), Bruno Santos (Husqvarna) e Gad Nachmani (KTM), israelita de origem, mas que corre com licença portuguesa. Sebastian Buhler (Hero) correrá com licença alemã, mas é um piloto formado nas nossas estradas.

A presença portuguesa nas motos será mais relevante para as contas da vitória final nos bastidores da corrida. A Hero terá Joaquim Rodrigues como diretor-desportivo, mesmo cargo que Rúben Faria há muito tem na Honda. Os dois construtores estarão na luta pelo triunfo.

Nos carros, haverá apenas uma equipa portuguesa, com João Ferreira e o navegador Filipe Palmeiro (Mini). O também navegador Paulo Fiúza fará a sua 16.ª participação, mas agora nos camiões, na equipa com Vaidotas Zala e Max Van Grol, num Iveco.


É nos veículos ligeiros, os chamados “aranhiços”, que Portugal terá o seu maior contingente de participantes. Na categoria Challenger estarão as equipas constituídas por Mário e Rui Franco, Pedro Gonçalves e Hugo Magalhães, Luís Portela Morais e David Megre, Ricardo Porém e Nuno Sousa e Maria Gameiro e José Marques - Maria Gameiro traz o regresso das mulheres portuguesas ao Dakar depois de Elisabete Jacinto. Além destes, Gonçalo Guerreiro e Rui Carneiro correm com navegadores estrangeiros.

Nos SSV, Portugal estará representado por Alexandre Pinto e Bernardo Oliveira, João Monteiro e Nuno Marques, João Dias e João Miranda, com Jorge Brandão a fazer parte, como navegador, da equipa com o espanhol Carlos Vento.

Paulo Marques, primeiro motard português a ganhar uma etapa no Dakar, em 1997, regressa à prova na vertente M1000, extracompetição, uma categoria para veículos que usam energias alternativas.

 

Os favoritos. E o ausente

 

A saída do projeto Audi do Dakar deixou a maior lenda do rali sem volante para 2024. Stephane Peterhansel, que até começou por ser campeão de skate nos seus tempos de juventude, é recordista de vitórias tanto em motos (seis triunfos), como em carros (oito) e pela primeira vez desde 1995 não vai estar à partida do Dakar.

O que não mudará em muito a lista de favoritos. Carlos Sainz, outro dos lesados do abandono da Audi, encontrou casa na Ford e vai tentar revalidar o título conquistado há um ano. Uma vitória à chegada a Shubaytah seria a 5.ª para o veterano espanhol, que igualaria assim Nasser Al-Attiyah, que é outro dos nomes fortes da edição de 2025, agora no novíssimo Dacia Sandrider. Sébastien Loeb (Dacia), ainda à procura de um primeiro triunfo no Dakar depois dos nove vitórias consecutivas no Mundial de Ralis, também está nos candidatos.

Nas motos, o norte-americano Ricky Brabec (Honda) defende o título, com a marca indiana Hero a surgir em 2025 com ambições de chegar a uma primeira vitória, com Ross Branch, piloto do Botswana, a encabeçar uma lista de favoritos onde também estão Pablo Quintanilla (Honda) e Kevin Benevides (KTM).

Fonte: Tribuna

“Concerto de Ano Novo da Banda de Música da SFCIA”


12 janeiro | 16h00 Cineteatro D. João V

 

A Banda de Música da SFCIA - Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora promove, com o apoio da Câmara Municipal da Amadora, o já habitual Concerto de Ano Novo, no próximo dia 12 de janeiro (domingo), pelas 16h00, no Cineteatro D. João V.

O concerto será dirigido pelo maestro Hélder Gonçalves e conta com o convidado especial, Paulo Gaspar.

M/6 | 6 € público em geral | 3 € associados da SFCIA

Bilhetes à venda na bilheteira do Cineteatro D. João V no próprio dia, duas horas antes do início do espetáculo.

 

Sinopse:

«Neste Concerto de Ano Novo celebramos a união e renovamos a esperança por um mundo melhor através da música. Este evento tão especial conta com a presença de dois solistas de grande talento: Rafael Pereira, um músico da casa que realizou o sonho de se tornar profissional no saxofone, e Paulo Gaspar, o clarinetista consagrado que se junta a nós como convidado.

O programa fresco e diversificado traz uma abordagem à música mais contemporânea, não esquecendo o lendário compositor Johann Strauss II, no ano em que se celebram os 200 anos do seu nascimento, fazendo-lhe uma justa homenagem interpretando algumas das suas obras mais célebres, bem ao estilo da música vienense.

Será certamente uma tarde inesquecível onde a tradição, emoção e os sonhos se entrelaçam para dar as boas-vindas ao ano de 2025 com otimismo e harmonia.»

 

Texto sinopse: SFCIA

Cineteatro D. João V

Largo da Igreja, 5B/C/D – Damaia

Águas Livres (2720-295) Amadora

Telefone: 214 975 187

GPS: 38.746158, -9.218532

Acessibilidades:

Auditório: 8 lugares p/ espetadores com mobilidade reduzida e 8 lugares p/ acompanhantes;

Elevador p/ acesso ao Foyer e WCs;

WCs (Feminino e Masculino) adaptados p/ espetadores com mobilidade reduzida.

Transportes, Táxis e Parque Público de Estacionamento:

Estação da Damaia - Linha de Sintra – Lisboa

Carris Metropolitana

Táxis (Praça de táxis a 500 mts.)

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“Exposição "Retratos Contados" de Alice Vieira vai estar patente no Centro Cultural do Bom Sucesso, em Alverca”


Abertura da Exposição com a presença da Autora acontece a 8 de janeiro, pelas 15h00

 

Por: Filomena Serrazina

A Exposição Retratos Contados de Alice Vieira vai estar patente no Centro Cultural do Bom Sucesso de 8 de janeiro a 9 de fevereiro. A exposição é promovida pela Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, em colaboração como seu curador, Nelson Mateus.

No dia 8 de janeiro, 4.ª Feira, pelas 15h00, contamos com a presença da autora para nos falar de viva-voz sobre a sua vida e obra, transversal a várias gerações. A entrada é livre.

Nos seus 45 anos de obra literária, Alice Vieira escreveu mais de 80 livros e detém grande projeção nacional e internacional. Detentora de vários prémios conquistados ao longo da sua carreira, recebeu em 2023 o Prémio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil. Além de ser uma das mais importantes escritoras portuguesas no campo da literatura infantil e juvenil, é também autora de livros de poesia, várias coletâneas de crónicas e livros de ficção escritos em colaboração. 

Fonte: Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho