“A Gotinha Vermelhusca” apelou à dádiva de sangue no Teatro Clube de Penamacor”

O Teatro Clube de Penamacor recebeu este sábado, dia 2 de agosto, a apresentação do livro “A Gotinha Vermelhusca”, da autoria de Iolanda Santos. A sala multiuso da recém-inaugurada infraestrutura municipal encheu completamente na primeira iniciativa que o espaço recebeu. A mesa da apresentação ficou composta com a autora, com José Lopes Nunes, com a antiga professora primária de Iolanda Santos, Maria de Fátima Ribeiro, e com o Presidente da Câmara Municipal de Penamacor, António Luís Beites Soares.

Na apresentação, a autora disse ser “uma alegria e uma honra” estar na sua terra natal a apresentar um projeto que lhe é muito querido, numa área pela qual tem uma grande paixão, deixando depois vários agradecimentos. “É um livro infantil dedicado ao sangue e à dádiva de sangue, o que durante muitos anos foi a minha área profissional. É uma área pela qual tenho uma grande paixão e que tem uma grande carência. Que uma pequenina gota faça toda a diferença e que chegue a todos os que precisam”, disse.

Já José Lopes Nunes elogiou a requalificação do Teatro Clube de Penamacor e deixou um apelo para que esta “Gota Vermelhusca” fosse uma gota cultural que ajudasse a dinamizar o espaço. Também conhecido por Jolon lembrou a amizade que tem pela autora desde cedo. “O livro tem uma linguagem fantástica e é acessível às crianças. Adorei lê-lo e fiquei fascinado. Tem a missão de falar do sangue e apela à doação do mesmo, do qual há muita falta no País”, disse, terminando dando os parabéns à escritora e incentivando-a a continuar a escrever.

Já a professora Maria de Fátima Ribeiro disse que era um gosto estar presente. “A verdade é que encontrei neste livro a defesa de uma causa nobre e de grande relevância. A literatura em saúde desde a infância é essencial e, sendo acessível a todos, consegue transmitir essa mensagem. Quero deixar os parabéns à Iolanda e agradecer-lhe por partilhar este momento também comigo”, defendeu.

Finalmente, o Presidente da Câmara Municipal de Penamacor, afirmou que a obra vem engrandecer o espólio cultural do Município. “Agradeço a todos os permitiram que isto fosse possível. É uma obra para crianças, mas o conteúdo é dos oito aos oitenta. Vale a pena porque a saúde pública é um tema que nos diz muito. É a primeira apresentação nesta sala que também contém um pouco da história do Teatro Clube de Penamacor desde 14 de novembro de 1912”.

Recorde-se que “A Gotinha Vermelhusca” combina fantasia e aventura numa narrativa envolvente, pensada para leitores de todas as idades. A história acompanha Vermelhusca, uma pequena gota de sangue que embarca numa viagem fascinante pelo corpo humano. Ao longo do percurso, depara-se com desafios e aprende sobre a importância do sangue e do funcionamento dos seus componentes na saúde.

Com uma linguagem acessível e uma abordagem criativa, “A Gotinha Vermelhusca” alia conhecimento científico à imaginação, promovendo a valorização do sistema circulatório e da dádiva de sangue. Trata-se de uma leitura que desperta a curiosidade das crianças e encanta os adultos, oferecendo uma forma divertida e educativa de compreender o corpo humano.

Fonte: Câmara Municipal Penamacor

“Feira Terras do Lince encheu para receber britânicos James”

O Terreiro de Santo António encheu por completo para assistir à atuação da aclamada banda britânica James, num concerto que prometeu e cumpriu ser único, este sábado, dia 2 de agosto. Ontem, lugar, ainda, para as atuações de O Bardo da Gardunha, no Jardim da República, e dos Audio 80, dos Funk Boys e do DJ Sayless, todos na Praça Nova do Ex-Quartel. Da parte da tarde, decorreu, igualmente, a apresentação do livro “A gotinha vermelhusca”, da autoria de Iolanda Santos.

Este domingo, último dia da Feira Terras do Lince destaque para a apresentação do livro “Literatura de tradição oral no concelho de penamacor (contos, lendas, romances)” e para a sessão de contos “Uma de mão cheia de histórias”, dinamizada por Luzia do Rosário, ambas no Teatro Clube de Penamacor, e para as atuações do Grupo de Cantares “A Mensagem” – Núcleo Desportivo e Social da Guarda, no Jardim da República, e da banda Tradição D’Ouro, na Praça Nova do Ex-Quartel.

Recorde-se que a Feira Terras do Lince arrancou esta quinta-feira, dia 31 de julho, com os Alcoolémia como cabeça de cartaz do primeiro dia. No segundo dia, foi a vez dos Gipsy Kings Featuring Nicolas Reyes subirem ao palco. O certame conta, este ano, com cerca de 70 expositores e é alargado a mais um dia do que vinha sendo habitual.

Fonte: Câmara Municipal Penamacor

“Dorme com a porta aberta? Os bombeiros têm um aviso urgente”

Por: Leak

É uma daquelas decisões que fazemos sem pensar. Deixas a porta do quarto fechada ou entreaberta? Ou és daquelas pessoas que dormem com ela bem aberta “para o ar circular”? Pois fica a saber que esta escolha simples pode fazer toda a diferença em caso de incêndio. Não é exagero. Pode mesmo ser a diferença entre viver e não sair a tempo.

 

O que acontece se houver um incêndio com a porta aberta?

 

Vários estudos feitos por corporações de bombeiros dos EUA a Portugal mostram que as chamas não são o que mata mais depressa. É o fumo.

E se dormir com a porta aberta, está:

A permitir que o fumo quente e tóxico entre diretamente no quarto

A deixar que o fogo se propague mais depressa

A ter menos minutos (ou segundos!) para reagir ou ser resgatado

Dormir com a porta fechada cria uma barreira. Mesmo que não seja à prova de fogo, atrasa a entrada de calor, fumo e chamas.

 

Os números que impressionam (e assustam)

 

Um teste feito pela UL Fire Safety, nos EUA, comparou dois quartos idênticos — um com porta aberta, outro com porta fechada. Entretanto simularam um incêndio num corredor ao lado.

Resultado:

O quarto com a porta fechada manteve o ar respirável por mais de 15 minutos

O quarto com a porta aberta encheu-se de fumo tóxico em menos de 3 minutos

As temperaturas no interior variaram entre 100 °C e 600 °C, dependendo da porta

 

E as crianças?

 

Este tema é ainda mais importante se tens filhos pequenos. Muitos pais deixam a porta dos quartos aberta para “ouvir melhor”, mas essa decisão pode expor as crianças diretamente ao fumo e às chamas.

Sabias que o fumo de um incêndio pode fazer uma criança perder os sentidos em segundos, mesmo antes de se levantar da cama?

 

E se estiver calor?

 

Muita gente dorme com a porta aberta por causa do calor. Mas há soluções simples que mantêm o conforto sem abdicar da segurança:

Usa uma ventoinha (mas nunca apontada diretamente para ti, já falámos disso!)

Abre janelas com rede mosquiteira para criar corrente

Deixa a porta entreaberta só até adormeceres e depois fecha

Ou usa um sensor de fumo com alarme na porta (existem modelos acessíveis por menos de 10€)

 

Pequenos gestos que mudam tudo

 

Além de fechar a porta, há outras coisas simples que deves fazer:

Não deixes o telemóvel a carregar em cima da cama ou sofá

Desliga fichas múltiplas antes de dormir

Evita deixar aparelhos em standby durante a noite

Mantém os corredores livres de obstáculos, se tiveres de fugir, cada segundo conta

 

Um dado importante: a maioria dos incêndios domésticos acontece… à noite

 

É isso mesmo. O maior número de ocorrências registadas pelos bombeiros em zonas urbanas ocorre entre as 23h e as 5h da manhã. Ou seja: quando estás a dormir. Quando os reflexos são mais lentos. Quando tens menos noção do que se passa. E é aí que a porta fechada te pode dar os minutos que fazem a diferença.

 

Conclusão: não é mania, é proteção real

 

Entretanto a partir do momento em que descobres isto, nunca mais olhas para a porta do quarto da mesma forma. Assim fechá-la é simples, rápido, gratuito e pode literalmente salvar-te a vida. Não é drama. Não é exagero. É prevenção. E depois de leres isto, vais querer lembrar-te todas as noites.

Fonte: MSN