segunda-feira, 17 de junho de 2024

“Exposições: Exposição de Cartazes das Festas de São João e da Cidade”


Por: Ana Cristina Feio

A Praça da Restauração do Mercado Municipal recebe, entre os dias 21 e 29 de junho de 2024, a Exposição de Cartazes das Festas de São João e da Cidade.

Uma organização da Unidade de Cultura e Arquivo Municipal, esta exposição é uma retrospetiva dos cartazes criados para as Festas do Entroncamento.

Esperamos a sua visita!

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento

“Teatro: Formiga Atómica apresenta "Terminal (O Estado do Mundo)”


22 de junho, em Idanha-a-Nova

 

Por: Tiago Carvalho

O espetáculo “Terminal (O Estado do Mundo)”, da companhia de teatro Formiga Atómica, é apresentado no dia 22 de junho (sábado), pelas 21h30, no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova.

Este é o segundo espetáculo de um díptico em torno da crise ambiental e climática, iniciado em 2021 com “O Estado do Mundo (Quando Acordas)” e foi precedido por um extenso processo de pesquisa no território ao longo do ano de 2023.

Com texto de Inês Barahona e Miguel Fragata, "Terminal” aponta para uma ideia de fim, mas aponta também para uma ideia de interface, de ligação para outra dimensão, outra linguagem.

Uma criação que procura, por um lado, abordar a ideia da morte de uma certa visão da humanidade, presente na devastação da natureza por toda a parte, e, por outro, atravessar o "terminal" para o futuro, vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana.


Quatro atores (Anabela Almeida, Carla Galvão, Miguel Fragata e Vasco Barroso) e dois músicos (Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo, dos Clã) habitam este terminal e contam-nos a sua história, antes que chegue o desfecho. Todos procuram saídas. Enquanto as inventam, adia-se o fim do mundo.

A apresentação da peça insere-se na Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II, que visa a disseminação da sua atividade artística por todo o país.

A entrada é gratuita, limitada à lotação da sala. Reserva de bilhetes junto do Centro Cultural Raiano (telefone: 277 202 900).

A Língua Gestual Portuguesa está integrada no espetáculo, que é apoiado pela República Portuguesa-Cultura/Direção-Geral das Artes, no âmbito do apoio à programação da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Mais informações em www.idanha.pt/agenda

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Cultura Popular: XXXVIII Festival de Folclore - Bairro 2024”


Dia 29 Junho em Fontainhas, Santarém

 

Por: José Morais

O folclore, é a tradição de um povo, onde se mostra a expressão e a vivência, das gentes de antigamente, onde através dos seu trajes, canções, músicas, e alguns rituais, se mostram as tradições.

E baseado nestes factos, que o “Rancho Folclórico do Bairro de Santarém, Graínho e Fontaínhas”, vai realizar no próximo dia 29 de junho, o seu 38º Festival de Folclore, a realizar pelas 22 horas, junto ao Centro Cultural, em Fontainhas, Santarém.

Este Festival de âmbito nacional, irá contar com os seguintes Grupos de Folclore:

- Rancho Folclórico de Montargil (Ponte de Sôr)

- Rancho Folclórico de Paço de Sousa (Penafiel)

- Grupo Folclórico da Vila de Pereira (Montemor-o-Velho)

- Rancho Folclórico Cantarinhas de Barro (Mafra)

- Rancho Folclórico do Bairro de Santarém, Graínho e Fontainhas (Santarém).

 

Um pouco da história de Rancho:

 

O Ribatejo e Santarém, viram nascer a 9 de Janeiro de 1914 na aldeia do Graínho, aquele que haveria de tornar-se numa das suas principais referências culturais, “Celestino Graça, o Homem do Graínho", como tantas vezes o mesmo se definia.

“Celestino Graça”, estimulava assim a criação de grupos folclóricos que preservassem as tradições regionais, e que pudessem participar na Feira do Ribatejo, tendo ele próprio, dado o exemplo, corria o ano de 1955 (lá pela altura da azeitona) quando pela sua mão, um grupo de homens e mulheres do Graínho e das Fontaínhas se juntou para cantar e dançar as modas de antanho.

Entretanto, era formado o “Rancho Folclórico do Bairro de Santarém, Graínho e Fontaínhas” o qual foi fundado no ano de 1955, nas localidades de Grainho e Fontaínhas pelo então regente agrícola “Celestino Graça”, este natural do Grainho, e conseguiu ser um fiel intérprete das danças, cantares e trajes típicos desta região.

A sua primeira apresentação registou-se na Feira do Ribatejo, em Junho de 1956, tendo sido conferida a alguns dos seus componentes, em 1970, a medalha de ouro pela ininterrupta colaboração (15 anos), neste importante certame.

Este Rancho já participou em várias mostras de trajes e etnográficas, Festivais Nacionais e Internacionais de Folclore, festas e romarias, por esse Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente Espanha, França e Coreia do Sul, porem existem diversas atividades destaque, como o caso de participação em programas de rádio e televisão, e gravação de um disco, cassete e um cd.

Filiado na Federação Folclore Português, e sócio do Inatel, as danças e cantares ribatejanas da região do Bairro, são particularmente enriquecidas de pormenores artísticos, repousadas, elegantes e harmoniosas por este rancho, com os seus trajes são sóbrios como, aliás, é o próprio panorama da zona onde vivem.


Os trajes das mulheres são constituídos por cores variadas, mas com predominância para os tons discretos, as saias poderão ser azuis, pretas, verdes e castanhas, e as blusas são mais claras e os aventais (quando envergados) de cores mais vivas e lenços de cabeça pouco garridos.

Quanto ao traje do homem o mais importante é o de "Cerimónia" ou "Domingueiro", totalmente preto e constituído por calças de cós alto e polaina, com bolsos direitos, colete preto, camisa branca de peitilho e sapatos de salto de prateleira.

Nas suas apresentações, os elementos geralmente envergam trajes de "Cerimónia" ou "Domingueiros", tais como, traje domingueiro (1850), trajes abastados do início do século XX, noivos (1900) e trajes de semana.

Em destaque, no ano em que este Rancho celebrou o seu quinquagésimo aniversário da sua fundação, a Câmara Municipal de Santarém, decidiu em reunião do seu executivo por unanimidade e aclamação, atribuir a Medalha de Ouro da cidade ao Rancho Folclórico do Bairro de Santarém.

No ano de 2008, pela Junta de Freguesia de S. Nicolau, foi este Rancho Folclórico distinguido como Personalidade do ano.

Esta, um pouco da história de um Rancho Folclórico de grande tradição, com quase setenta anos de existência, que continua a mostrar as tradições de um povo, que luta e continua a mostrar as verdadeiras origens do Folclore Português por esse mundo fora.

E não esqueça, dia 29 de junho, pelas 22 horas assista a este grande Festival de grandes tradições.