terça-feira, 16 de julho de 2024

“Reciclagem: PROJETO INOVADOR DO MUNICÍPIO DE VALENÇA RECONHECIDO PELA SOCIEDADE PONTO VERDE”


Por: José Cândido Sousa

O Município de Valença viu ser reconhecida a qualidade e inovação do seu projeto de sensibilização e educação para a reciclagem pela Sociedade Ponto Verde, o qual foi merecedor de um apoio financeiro de 55% para a sua execução.

Denominado como "O Vidro ConVida a Reciclar" e com uma dotação orçamental de 46 mil euros, o projeto vai atuar sobre dois eixos de intervenção:

1- Implementação de uma Estratégia de Marketing Digital visando estabelecer uma comunicação direta e atrativa com os utilizadores das redes sociais, envolvendo-os numa dinâmica de sensibilização e educação para as questões ligadas à reciclagem e, com isso, contribuir para uma mudança de comportamentos positiva dos utilizadores.

2- Em parceria com o grupo de escuteiros do concelho serão desenvolvidas ações de sensibilização junto dos empresários do Canal Horeca, incentivando-os a adotarem procedimentos que permitam o armazenamento e o encaminhamento das embalagens de vidro para a reciclagem.

A metodologia de intervenção associada ao projeto é observada como um ativador que permitirá efetivar a mudança comportamental necessária e cujos resultados se apresentam como um forte contribuinte para ser possível alcançar as metas nacionais de reciclagem, com especial enfoque na fileira das embalagens de vidro.

Acredita-se que, o conjunto destas duas ações terão um impacto muito significativo na mudança de comportamentos e permitir que o Município de Valença se posicione, cada vez mais, como a referência das cidades ambientalmente sustentáveis, em todo o seu ecossistema.

Fonte: Câmara Municipal Valença

“Iniciativas. SUSTENTABILIDADE E CRIATIVIDADE EM DESTAQUE NO PRIMEIRO EVENTO DO “MADE IN TORRES VEDRAS”


As antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) de Torres Vedras receberam no passado sábado, dia 13 de julho, o primeiro evento do ciclo de promoção de ativos locais “Made in Torres Vedras”.

A manhã começou com uma caminhada de 6 km, dinamizada pela Associação Artesãos da Circularidade, na qual os participantes recolheram o lixo que encontraram ao longo do percurso. Para o público infantojuvenil, a Escola Mãos na Terra dinamizou uma atividade de construção de insetários com recurso a materiais naturais e reciclados.

O Mercado Slow Fashion, que decorreu entre as 12h00 e as 20h00, deu a conhecer projetos torrienses que juntam moda e sustentabilidade, com a participação de Carimbo.concept, Carlos Roxo, Isabel Moreira, Onda Riba, Pensart, Sara Crux Studio e Associação Artesãos da Circularidade.

Na vertente artística, Dário Messias apresentou a exposição Arte invisível e fez pintura ao vivo durante o evento. Marta Maçarico também esteve presente com o restauro de peças de mobiliário ao vivo, na atividade “Cacarecos da Avó”.


A meio da tarde decorreu a conversa “A Sustentabilidade está na moda!?”, que juntou Júlia Seixas, vice-presidente da Associação Artesãos da Circularidade e professora Catedrática na NOVA School of Science and Technology (NOVA FCT) da Universidade NOVA de Lisboa; Sara Cruz, criadora da marca independente de vestuário Sara Crux Studio, e Sónia Dias, criadora do Ecoprojeto Fontaínhas. Uma conversa com moderação André Alves, responsável de Unidade de Sustentabilidade e Ação Climática da Câmara Municipal de Torres Vedras, na qual se refletiu sobre consciencialização ambiental, os desafios da sustentabilidade nos negócios e o caminho a percorrer para se alcançarem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A gastronomia também esteve presente no evento, com a participação da Matriz Vegan e da Casa Torta. A AdegaMãe dinamizou uma prova de vinhos biológicos e de baixa intervenção.

O final da tarde foi animado pelos ritmos do DJ Vasco Oliveira. O dia terminou com o concerto de Guarda-Rios, uma dupla de Torres Vedras que explora as sonoridades que desenham as paisagens e revelam os lugares cinemáticos.

O evento contou ainda com a participação dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Torres Vedras que disponibilizaram um fontanário com água da torneira e deram a conhecer o projeto de recolha de resíduos alimentares “TORRES VEDRAS+BIO”.

O próximo evento do ciclo “Made in Torres Vedras” realiza-se no dia 10 de agosto. O ciclo decorre mensalmente até dezembro nas antigas instalações do IVV e pretende dar a conhecer produtos, ideias e atividades que se enquadram no posicionamento da marca Torres Vedras.

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras

“Desporto além-fronteiras: Lusodescendente Lena Geraldes pela 4ª vez campeã portuguesa do salto com vara”


Por: António Marrucho

Com quatro participações nos campeonatos portugueses de salto com vara, categoria sub18, Lena Geraldes é tetracampeã portuguesa.

Os Campeonatos de Portugal decorrem este sábado e domingo, dias 6 e 7 de julho, no Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja.

Um longo dia de espera para Lena Geraldes, atleta do Sport Lisboa Benfica, que só iniciou a competição no sábado, às 22h15. Três alturas de passes, cada barra na primeira tentativa.

Lena Geraldes começou a competição a 2,90 metros, depois a 3 metros e a um salto de 3,10 metros para coroar a campeã portuguesa pela 4.ª vez consecutiva.

O segundo atleta fez 2,90m e o terceiro fez 2,80m. Mesmo pódio, os mesmos 3 saltadores, nos mesmos lugares, como no Campeonato Indoor em fevereiro passado.

Lena Geraldes terminou a categoria sub18 tendo conquistado os 4 títulos possíveis em 2 anos, sendo 2 indoor e 2 outdoor.

Lena Geraldes vai dar mais um salto, no próximo fim de semana acaba de ser convocada pelo Benfica para participar no Campeonato de Portugal de Seniores, em Viseu.

Sempre à procura de patrocinadores, Lena Geraldes vai estar esta semana num campo de treinos, antes de Viseu, no complexo desportivo do Jamor, com o diretor técnico português, Pedro Pinto, que prepara os atletas da delegação portuguesa para os Jogos Olímpicos.

Lembremos que Lena Geraldes é uma jovem lusodescendente de Cambrai. Todas as deslocações para os Campeonatos de Portugal são da responsabilidade dos pais, pelo que transportar os postes não é uma tarefa fácil a nível prático e financeiro.

Depois de praticar várias modalidades desportivas a nível escolar, Lena Geraldes fez provas conclusivas no salto com vara. Flagrada, ela acabou ingressando no clube A.C. Cambrai, onde pratica esse esporte "high-flying" há 4 anos.

O sonho de Lena? Representando Portugal nos Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles.

Fonte: Luso Jornal (França)

“Notícias além-fronteiras: Leonardo Tonus vence prémio literário e terá sua poesia no metro de Paris:


A RATP de Paris instituiu um concurso literário original, visando não só à divulgação da poesia junto a seus utilizadores, como também ao entretenimento (ou prazer) dos mesmos através da leitura de poemas previamente escolhidos e estampados nas carruagens do metrô e trens.

É assim que os milhões de passageiros do sistema de metrô e trens suburbanos de Paris passaram a ter a companhia do brasileiro Leonardo Tonus, professor de literatura brasileira na Universidade da Sorbonne há mais de 20 anos. Com seu poema “Un geste” (Um gesto) foi o vencedor, em 2024, desse concurso de poesia inédito, promovido pela RATP, empresa de mobilidade urbana da capital francesa.

O concurso foi aberto ao público e teve 11.500 participantes em sua nona edição. Foram selecionados 11 vencedores, anunciados numa cerimônia com a presença da cantora Jeanne Cherhal, presidente do júri.

Em cada uma das categorias – crianças, jovens e adultos – foram concedidos três Grandes Prêmios, além do Prêmio especial do júri e do Grand Prix Voyageurs, conquistado por Leonardo Tonus.

Este último, uma edição especial do Prêmio, foi anunciado neste mês de junho, elegendo o melhor poema entre os laureados dos anos anteriores. Após uma pré-seleção do júri nomeado pela empresa, o poema de Leonardo Tonus foi escolhido pelo voto popular de internautas e usuários da RATP, que o consideraram o melhor entre os concorrentes.

“O que mais me interessava era meu texto estar em um espaço público”, declarou Leonardo Tonus. “O que quer um escritor? Sobretudo, ser lido. Essa é a grande jogada desse prêmio: transformar um espaço muitas vezes desagradável em um espaço de distração, descompressão, fruição”, explicou o escritor. Ele se refere às estações e aos trens do sistema de transporte, onde o poema estará disponível durante o verão, entre os dias 18 e 25 de julho de acordo com reportagem da Rádio France Internationale.

 

LEONARDO TONUS

Leonardo Tonus nasceu em São Paulo, num bairro de classe média, filho de um casal de emigrantes de Portugal e da Itália. Mora na França há mais de 30 anos. Possui Licenciatura de Letras Francesas pela Université de la Sorbonne-Nouvelle (Paris III), Livre Docência em Literatura Brasileira pela Université de Rennes II, Licenciatura em Estudos Germânicos pela Université de la Sorbonne-Nouvelle (Paris III) e Doutorado em Estudos Lusófonos pela Université de la Sorbonne-Nouvelle (Paris III). É Maître de Conférences, habilitado a dirigir pesquisas na Uniniversité Paris-Sorbonne (Paris IV) e atua nas áreas de Literatura Brasileira Contemporânea, Teoria Literária e Literatura Comparada.

Em 2014 recebeu a condecoração “Chevalier des Palmes Academiques” pelo Ministério da Educação Francês e foi nomeado Conseiller Littéraire pelo Conseil National du Livre para o Salão do Livro de 2015, quando recebeu a condecoração de “Chevalier” na ordem das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura Francês.

 

PRINTEMPS LITTÉRAIRE BRÉSILIEN

Leonardo Tonus tornou-se mais conhecido depois da criação, em 2014, do Printemps Littéraire Brésilien, evento que aconteceu todos os ano em Paris, até 2021, e que reuniu dezenas de escritores, romancistas, poetas e autores de livros lusófonos da França, Bélgica, Portugal, Itália e Estados Unidos. A programação incluia debates, leituras, encontros poéticos, oficinas de escrita e lançamentos de livros, nos espaços institucionais, centros culturais e livrarias, assim como em numerosas universidades e liceus. Como diz o professor de língua portuguesa e tradutor Dominique Stoenesco, “o Printemps Littéraire Brésilien inscreve-se numa perspectiva pedagógica e se estende aos campos da promoção e divulgação da cultura e da literatura lusófonas. Trata-se de um encontro anual europeu inicialmente idealizado para promover e ampliar a formação de estudantes em letras inscritos nos cursos de português em instituições europeias. Desde a sua criação em 2014 pelo professor Leonardo Tonus (Université Paris-Sorbonne) o evento se consolidou como um importante espaço de discussão literária, potencializando leituras e enriquecedoras experiências culturais em torno da língua portuguesa”.

Em sua 5ª edição o Printemps contou com o lançamento do livro de poemas de Leonardo Tonus, “Agora vai ser assim”, das Edições Nós, aparecido poucos dias depois do assassinato de Marielle Franco. O livro soou como um “grito de revolta”. “Um grito, segundo Leonardo Tonus, que foi abafado durante longos anos, não somente em relação à situação do Brasil, mas também em relação à situação dos emigrantes e dos refugiados no mundo”.

No dizer de Dominique Stoenesco, “Agora vai ser assim” se apresenta tanto como uma radioscopia do autor por ele mesmo, como um diálogo com a literatura e os escritores que ele aprecia e que de qualquer sorte lhe influenciaram. Se em numerosos poemas ele evoca seu meio familiar, seu bairro ou suas lembranças da infância, em outros poemas ele fala de sua “errance” e se define como um migrante ou um clandestino, ‘se sentindo daqui e de qualquer parte de uma só vez’, titular de uma identidade múltipla e atravessado por várias culturas.

E “Agora vai ser assim” traduz bem sua impossibilidade de se fixar em qualquer lugar do mundo”.

Outro livro importante de Leonardo Tonus foi lançado em 2019, na Librarie Portuguaise et Brésilenne, em Paris. Trata-se de “Inquietações em tempo de insônia”, também editado pela “Nós”, lançado no quadro da 7ª edição do Printemps Litteraire Brésilien. É um livro que parece centrado no desvendamento da situação caótica que o Brasil atravessa, dominado pelo ódio e pelo medo. Por isso se dedica a contemplar as vítimas da barbárie do tempo presente: “escritores vagabundos / negros sujos / mulheres vadias / bichas doentes / tementes de um deus eclipsado”.

Recorramos mais uma vez ao crítico Dominique Stoenesco: “No curso de sua insônia e da queda vertiginosa e dolorosa, seu corpo dilacerado, num suspiro quase hugoliano, é através das palavras e do verbo que o poeta, ainda lúcido, procura fabricar estratégias de resistência: “mais do corpo / do que dos músculos e veias / sou um acúmulo de verbos”. E arremata: “na poesia encontrar a acuidade / para com o mundo” (poema “Consideração”).

Numa alusão a Prometeu, mas resistindo a suas “inquietudes” e seus “medos” face às tragédias do quotidiano, Leonardo Tonus parece querer nos dizer que o destino do poeta consiste em empurrar inexoravelmente seu rochedo para o alto da colina, como sugerem ainda estes versos extraídos do poema “Medo”: “mas se pelo medo podem matar / uma / duas / três rosas, / jamais hão de deter a chegada da primavera”.

Reproduzimos aqui a íntegra de “Um gesto” (Un geste), seu poema vencedor do concurso da RATP, em tradução suposta do próprio autor, já que o original foi escrito em francês.

Fonte: Luso Jornal (França)

“Duas Rodas: Honda revoluciona scooters com acelerador inspirado nos automóveis”


A Honda está a inovar mais uma vez no mundo das duas rodas, desta vez com uma patente que promete mudar a forma como conduzimos scooters. O gigante japonês está a desenvolver um sistema de acelerador para scooters que funciona de forma semelhante ao pedal do acelerador de um automóvel. Esta inovação poderá simplificar ainda mais a condução de scooters, tornando-as mais acessíveis a um público ainda mais vasto.

A nova patente da Honda descreve um sistema de aceleração baseado num controlo manual que imita o funcionamento do pedal do acelerador de um automóvel. Em vez do tradicional manípulo rotativo, a scooter estaria equipada com uma alavanca que, quando pressionada, aumenta a aceleração. Este conceito tem como objetivo facilitar a transição para as duas rodas a quem está habituado a conduzir automóveis, reduzindo a curva de aprendizagem e aumentando a confiança dos novos condutores.

O sistema proposto pela Honda utiliza sensores eletrónicos para captar o movimento da alavanca de aceleração. Quando o condutor pressiona a alavanca, os sensores enviam um sinal ao motor para aumentar a potência, de forma semelhante ao funcionamento dos pedais eletrónicos nos automóveis modernos. Este mecanismo não só proporciona uma resposta mais intuitiva e natural para os condutores de automóveis que migram para as scooters, como também pode melhorar a ergonomia e reduzir a fadiga durante viagens longas.

A principal vantagem deste novo sistema é a sua facilidade de utilização. Os condutores de automóveis que estão habituados a utilizar o pedal do acelerador poderão adaptar-se mais rapidamente ao controlo da scooter, eliminando a necessidade de aprender a utilizar a tradicional pega rotativa. Isto pode ser especialmente atrativo para novos condutores e para aqueles que procuram uma transição suave de quatro para duas rodas.

A introdução de um acelerador de tipo pedal nas scooters pode representar um grande avanço na usabilidade e acessibilidade destas motos. Se a Honda conseguir implementar este sistema com sucesso, poderá atrair um novo público para o mundo das duas rodas, simplificando a experiência de condução e aumentando a segurança e o conforto.

Fonte: https://www.moto.it

“Notícias além-fronteiras: Gestor da missão do lançamento do foguetão europeu Ariane 6 foi o lusodescendente Tony dos Santos”


O Gestor de missão do lançamento do novo foguetão europeu Ariane 6, lançado da Guiana Francesa é luso-belga e chama-se Tony dos Santos, mas a ele juntaram-se vários outros portugueses. Aliás, no voo inaugural o Ariane 6 levou a bordo um nanossatélite português.

“O meu principal objetivo é garantir que todas as fases da campanha de lançamento decorram de forma harmoniosa e segura”, sintetizou à Lusa Tony dos Santos, antes do lançamento, que trabalha desde 2011 na Agência Espacial Europeia (ESA), responsável pela certificação do voo, e desde 2014 no projeto do Ariane 6.

Na prática, o engenheiro nascido e criado na Bélgica, mas filho de pais portugueses, coordenou “todas as atividades” de lançamento, incluindo o controlo da preparação dos sistemas de monitorização de voo, a avaliação pós-voo e a confirmação de parâmetros dos satélites que seguiram a bordo, como comunicação de dados, localização, segurança e sistemas meteorológicos.

Um dos satélites que o Ariane transportou e colocou ontem em órbita é o ISTSat-1, um nanossatélite construído por estudantes e professores do Instituto Superior Técnico (IST) que servirá para testar a viabilidade destes engenhos para detetar aviões em zonas remotas.

No lançamento inaugural do Ariane 6, crucial para certificar o foguetão para voos comerciais, a serem operados pela empresa francesa Arianespace, que o construiu, estão envolvidos outros portugueses, nomeadamente dois integrados nas equipas de comunicações, um na organização da análise dos dados de testes e outro ligado aos sistemas mecânicos do foguetão.

Tony dos Santos explicou que o Ariane 6, sucessor do Ariane 5, no qual trabalhou e que fez o seu último voo em julho de 2023, permitirá assegurar “o acesso autónomo e garantido da Europa ao espaço”, possibilitando-lhe “cumprir todas as suas missões em investigação científica, iniciativas estratégicas, crescimento económico, mantendo colaborações espaciais internacionais e sustentando a liderança tecnológica da Europa”.

Segundo o gestor de missão, a nova gama de foguetões europeus foi construída para ter uma “versatilidade muito maior e custos significativamente reduzidos”, permitindo duplicar a taxa de lançamentos para o espaço.

Depois do voo inaugural, Tony dos Santos irá supervisionar todas as atualizações que tiverem de ser feitas ao novo foguetão antes do segundo voo, previsto para ocorrer até ao fim do ano.

O primeiro lançamento do Ariane 6, da base espacial europeia, em Kourou, na Guiana Francesa, decorreu esta noite.

Como gestor técnico da base de Kourou, Tony dos Santos acompanhou a construção da plataforma de lançamento do novo foguetão. Na ESA está envolvido em iniciativas de transição energética, no estudo de recuperação de módulos de foguetões e na exploração da possibilidade de voos tripulados a partir da Guiana Francesa.

Vive em Kourou mas viveu em Paris, onde trabalhou na extinta empresa francesa Aérospatiale, no entanto, nasceu, cresceu e completou os estudos na Bélgica, “só visitando Portugal nas férias”.

“Tenho dupla nacionalidade, belga e portuguesa. Sabe… camaleões portugueses”, gracejou.

Fonte: Luso Jornal (França)