sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

“Conhece a verdadeira história dos semáforos…”


Sabe quando surgiu o primeiro semáforo?

 

Os semáforos são uma parte importante dos sistemas rodoviários em todo o mundo. Gerem o fluxo de tráfego, reduzem os acidentes e garantem a segurança. Entretanto a sua história começou em 1868 com um semáforo a gás em Londres. Ao longo do tempo, estes dispositivos simples evoluíram para sistemas avançados alimentados por tecnologia. Utilizando a inteligência artificial, os semáforos mudaram significativamente de funcionamento manual para sinais inteligentes. Esta evolução dos semáforos reflete os avanços tecnológicos e a necessidade crescente de uma gestão eficiente do tráfego. Compreender a sua história revela como se tornaram essenciais para os transportes modernos.

 

A história dos semáforos

 

A história dos semáforos tem sido uma parte importante da gestão do tráfego urbano até aos dias de hoje.

 

O primeiro semáforo

 

Entretanto o primeiro semáforo surgiu em 1868. Assim funcionava a gás e operava-se manualmente. Um agente da polícia utilizava alavancas para mudar os sinais. Tinha dois braços, um para ‘Parar’ e outro para ‘Avanar’. À noite, eram utilizadas lâmpadas de gás vermelhas e verdes.


O projeto tinha problemas de segurança e, em 1869, ocorreu uma fuga de gás. Este incidente interrompeu a utilização de semáforos a gás devido aos perigos que criava nas estradas. No entanto, o conceito já tinha criado raízes.

 

A era elétrica

 

Em 1914, instalou-se o primeiro semáforo elétrico. Tinha luzes vermelhas e verdes e um sinal sonoro para alertar os condutores. Este sistema era muito mais seguro do que os semáforos a gás, oferecendo mais controlo sobre o fluxo de tráfego. Foi o início da moderna sinalização de trânsito, com a energia elétrica a substituir o gás para garantir fiabilidade e eficiência. A instalação do sistema contribuiu para reduzir os acidentes e melhorar a gestão do tráfego urbano.

 

Semáforos automáticos

 

A década de 1920 também assistiu à introdução de semáforos automáticos, que já não necessitavam de um agente da polícia para funcionar. Em vez disso, os temporizadores alteravam os sinais, permitindo um fluxo de tráfego contínuo e consistente.


Os semáforos automáticos tornaram o controlo de tráfego mais eficiente, especialmente em cidades movimentadas onde os elevados volumes de tráfego tornavam a operação manual impraticável. Na década de 1930, muitas cidades em todo o mundo tinham adotado este sistema. A mudança para sinais automáticos foi fundamental para a modernização dos sistemas de gestão de tráfego a nível mundial.

Em 1920, foi introduzido o sistema de três cores: vermelho, amarelo e verde. Foi um grande passo em frente no controlo do tráfego, com a luz amarela adicionada para avisar os condutores da mudança de sinal que se aproximava, dando-lhes tempo para reagir. O novo sistema ajudou a melhorar a segurança, a reduzir a confusão e a facilitar o fluxo de tráfego.

 

A evolução do design dos semáforos

 

Os primeiros semáforos estavam em postes na berma da estrada. No entanto, os condutores tinham muitas vezes dificuldade em vê-los. Assim para resolver este problema, introduziram-se os sinais aéreos na década de 1920. Estes sinais eram pendurados por cima dos cruzamentos, tornando-os mais visíveis.

As formas das luzes também evoluíram. Os primeiros projetos utilizavam lentes circulares para todos os sinais. Mais tarde, chegaram lentes em forma de seta. Estas setas indicavam direções específicas, tais como virar à esquerda ou à direita.

 

Semáforos e peões

 

As passagens para peões tornaram-se mais comuns em meados do século XX e os semáforos foram adaptados para incluir sinais para peões. O primeiro semáforo de travessia de peões utilizava palavras como “Ande” e “Não ande” para orientar os peões.


Assim os desenhos posteriores substituíram as palavras por símbolos, tornando os sinais universalmente compreensíveis. Uma figura verde indicava que era seguro atravessar, enquanto uma figura vermelha significava ‘Espere’. Estas alterações tornaram os sinais para peões mais fáceis de compreender por todos, incluindo os que não falam inglês, aumentando a segurança e a acessibilidade para pessoas de todas as origens.

 

O papel dos computadores na história dos semáforos

 

Entretanto nas décadas de 1950 e 1960, os computadores começaram a desempenhar um papel na gestão do tráfego. Os semáforos passaram a fazer parte de sistemas maiores. Estes sistemas coordenavam os sinais em cidades inteiras. Esta tecnologia de semáforos melhorou o fluxo de tráfego e reduziu o congestionamento.

Na década de 1970, chegaram os sensores aos semáforos. Estes sensores detetavam veículos nos cruzamentos. Ajustam a temporização dos sinais com base no volume de tráfego. Esta inovação tornou a gestão do tráfego mais dinâmica.

 

Semáforos modernos

 

Os semáforos modernos são muito avançados. Assim muitos utilizam luzes LED, que são mais brilhantes e mais eficientes em termos energéticos. Os LEDs também duram mais do que as lâmpadas tradicionais. São melhores para o ambiente e reduzem os custos de manutenção. À medida que os tempos evoluíram, a maioria dos sinais de trânsito integrou câmaras de trânsito nos EAU para apanhar os infratores.

Entretanto os semáforos inteligentes são agora comuns em muitas cidades. Assim estes sistemas utilizam inteligência artificial (IA) e dados em tempo real. Podem adaptar-se instantaneamente às mudanças nos padrões de tráfego. Por exemplo, podem dar prioridade aos veículos de emergência ou reduzir os atrasos durante as horas de ponta.

Fonte: Leak

“Palácio Fronteira: Éden inesperado”


Foto: Miguel Valle de Figueiredo

O Palácio dos Marqueses de Fronteira e Alorna, em Benfica, é um dos mais deslumbrantes palácios de Portugal. Marcado por uma arquitectura singular, de influência italiana, por uma colecção única de azulejos do século XVII e por uma história familiar que se cruza com a portuguesa, é uma jóia em Lisboa, rodeada de magníficos jardins.

 

EXPERIÊNCIA IMERSIVA

 

Classificado como Monumento Nacional desde 1982, o palácio recebe todos os anos cerca de trinta mil visitantes estrangeiros, de mais de sessenta nacionalidades diferentes. As visitas, sempre guiadas, falam da história da família e, através dela, de Portugal, e sublinham as artes decorativas, como os azulejos ou o mobiliário indo-português, que aqui são das mais representativas do património nacional. Milhares de pessoas obtêm no Palácio Fronteira uma experiência imersiva na história e cultura do nosso país.

 

VILLA ITALIANA EM LISBOA

 

Construída como quinta de recreio por e para o 1.º marquês de Fronteira, no século XVII, este palácio e os seus jardins materializam a celebração das vitórias conseguidas contra os espanhóis nas Guerras da Restauração (1640-1668), com a consagração de uma nova dinastia real, a Casa de Bragança, e uma nova era a partir de então para a família Mascarenhas.

Além disso, este conjunto único materializa também o gosto, a cultura e o enorme cosmopolitismo, mesmo sem viajar (tanto quanto sabemos), do 1.º marquês de Fronteira. De facto, Dom João Mascarenhas, membro do Conselho do rei e herói das batalhas da Restauração, e o seu arquitecto, provavelmente João Nunes Tinoco, inspiraram-se na arquitectura renascentista italiana, na tratadística de Sebastiano Serlio (1475-1554), num esforço para fazer “fora de época” uma villa italiana, como uma Villa Medicci ou uma Farnesina, em Roma. De facto, não faltam arcos ditos serlianos, loggie, medalhões de cerâmica a replicar os Della Robbia, entre outros elementos arquitectónicos.

 

UM MÉDICI NO PALÁCIO FRONTEIRA

 

Um dos relatos mais interessantes sobre o actual Palácio Fronteira foi produzido por um dos membros da comitiva de Cosmo de Médici a Portugal, em 1669, e descreveu-o como “a quinta do conde da Torre”. Nos vários passeios que o grão-duque da Toscana, Cosme III, realizou em Lisboa, quando aqui fez “escala” na sua peregrinação rumo a Santiago de Compostela, visitou este palácio e jardins, na altura ainda em construção, mas, segundo o relato, já se podiam admirar as fontes, as estátuas, o lago e os famosos azulejos! O autor desta descrição, Corsini, referiu que a quinta estava a ser “arranjada com gosto” de um estrangeiro, neste caso italiano. Seria impossível um elogio melhor!

 

JARDIM CHEIO DE SEGREDOS

 

Além dos azulejos, o elemento que mais atrai a visita ao Palácio Fronteira é o jardim. Com influências europeias e até orientais, não deixa de ser um verdadeiro jardim português ou mediterrâneo, um giardino secreto rodeado de muros e recantos, que convidavam à privacidade, ao recato, à meditação e à frescura no contexto de um clima que chega a ser tórrido nos meses de Verão. E depois há os outros segredos... Este conjunto da antiga Quinta dos Loureiros compreendia aquilo que tradicionalmente se entendia por quinta: a casa, o jardim, o pomar, a horta e a mata.

Nestes oito hectares de Monsanto, encontra-se tudo isso. Mas o mais deslumbrante são os jardins que rodeiam o palácio – o jardim de Aparato, o de Vénus e o do Laranjal. Juntam os essenciais elementos botânicos com estruturas arquitectónicas que fazem parte do que se considerava um jardim: muros, alegretes, fontes, estátuas, namoradeiras, pérgulas, mesas de pedra e o espaço de um antigo jardim-labirinto!

 

GALERIA PARA REIS E TANQUE PARA CAVALEIROS

 

As estruturas mais impressionantes dos jardins são o Tanque dos Cavaleiros e a Galeria dos Reis. Esta última apresenta-se como outro palácio, um cenário próprio da arquitectura efémera, para festas e celebrações. A estrutura, tal como o palácio, celebra três facetas: a monarquia (aqui representada desde o conde Dom Henrique até Dom João VI, mas excluindo naturalmente os renegados Filipes de Espanha), a ascensão da dinastia de Bragança, e a família Mascarenhas, representada por cavaleiros. A diversão e a beleza são proporcionadas por elementos decorativos singulares como os azulejos azuis de reflexo metálico (cobre), ou o lago onde se faziam prolongados passeios de barco.

 

UM SERVIÇO CHINÊS FEITO EM CACOS...

 

Uma das histórias mais curiosas que podemos ouvir numa das visitas guiadas ao Palácio Fronteira é o facto de a decoração do nártex da capela e da casa de fresco ser produzida por pedacinhos de porcelana Ming, entre a decoração de embrechados: são pequenas pedrinhas de várias cores, conchas e búzios, dispostas de forma a criar padrões e elementos simétricos. Mas de onde vêm esses pedaços de porcelana e de vidros partidos? Na altura a porcelana chinesa estava na moda em Portugal e na Europa, depois de os portugueses terem introduzido pela primeira vez, em grandes quantidades, este artefacto caríssimo no continente.

Segundo a tradição, os fragmentos faziam parte de um enorme serviço de porcelana chinesa comprado pelo 1.º marquês de Fronteira e usado num enorme banquete oferecido neste palácio a Dom Pedro, regente e futuro Dom Pedro II. Seria ele, aliás, a conceder o título de marquês de Fronteira a Dom João Mascarenhas. No final do banquete, em sinal de deferência para com tão augusta presença, o serviço foi partido, para que mais nenhum mortal o usasse, e só se pudesse admirar no firmamento destes dois tectos, como se de estrelas se tratasse...

 

AZULEJOS E ALCIPE

 

O Palácio Fronteira é normalmente conhecido pelos seus jardins, pela magnífica e única colecção de azulejos e… pela 4.ª marquesa de Alorna. Em 1799, o sexto marquês de Fronteira casou-se com a futura quinta marquesa de Alorna, filha de Alcipe. Duas das mais importantes famílias e casas nobres de Portugal uniram-se então e Dona Leonor de Almeida Portugal, a escritora Marquesa de Alorna, viveu aqui até à sua morte, em 1839. Pelos salões deste palácio, passaram várias figuras eminentes da cultura portuguesa, como Alexandre Herculano, e a notável escritora inspirou-se nesta paisagem para produzir a sua obra. Uma das particularidades do Palácio Fronteira é a sua transversalidade. Tanto fascina o viajante comum como personalidades globais, como a actriz Jane Birkin, que ficou deslumbrada com este cenário.

Os azulejos são absolutamente singulares pelas temáticas abordadas, como a mitologia, as macacarias, as cenas de costumes, a caça e as cenas históricas. Um dos conjuntos mais interessantes é aquele que pode ser encontrado na Galeria das Artes, onde as sete artes liberais estão representadas em figuras de grandes dimensões. Nos bancos e alegretes, podem ver-se as macacarias, pintadas em azul e branco e misturadas com o verde da vegetação tropical. A encabeçar as artes liberais, está a poesia, tida como maior na Renascença, e que foi sempre muito apreciada no seio das famílias dos marqueses de Fronteira e Alorna.

 

 

TESOURO BEM ESCONDIDO

 

Um dos segredos mais bem guardados das colecções de arte em Portugal é um retrato da autoria de El Greco, Doménikos Theotokópoulos, famoso pintor de origem grega que se celebrizou em Espanha com obras-primas como O enterro do conde de Orgaz. Trata-se da representação de Dom Lopo de Almeida, marido de Dona Joana Portugal, quintos-avós de Alcipe. Dom Lopo era, na altura da união ibérica, alcaide de Alcobaça e sua mulher era filha de Dom João de Portugal, o célebre Frei Luís de Sousa imortalizado por Almeida Garrett. Está aliás sepultado na vizinha Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em São Domingos de Benfica.

 

OS TÁVORA E O TERRAMOTO DE 1755

 

Outra curiosidade do Palácio Fronteira é a resistência deste a dois cataclismos ocorridos na época pombalina: um, natural, o terramoto; e outro, político, a perseguição à família Távora. De facto, o palácio, construído nas últimas décadas do século XVII, resistiu quase sem danos ao terrível cataclismo de 1755, ao contrário do que sucedeu ao palácio citadino da família, então localizado na Rua das Chagas. Por essa razão a família dos marqueses de Fronteira optou por refugiar-se neste palácio, até então residência “secundária”, como aconteceu com várias outras famílias da aristocracia portuguesa e fixou-se definitivamente na zona de Benfica.

Mais tarde, acrescentaria ao corpo do século XVII uma nova ala, concebida pelo arquitecto Manuel Caetano de Sousa, hoje conhecida como a ala do século XVIII. Sobre o outro cataclismo, considerado por uns uma vitória do poder real sobre o aristocrático, e por outros um prelúdio português da Revolução Francesa, o processo dos Távora encontrou neste palácio a sua última memória viva: Alcipe, a 5.ª marquesa de Alorna, filha de Dona Leonor de Lorena e Távora, por sua vez filha dos marqueses de Távora, condes de São João da Pesqueira e condes de Alvor, tornou-se, por morte de todos os seus parentes, a herdeira legítima da representação destes títulos históricos. Por essa razão também, os seus descendentes, nomeadamente o actual marquês de Fronteira e Alorna, são os representantes desta família perseguida por Pombal. É certamente por isso que poderá encontrar no palácio dois raríssimos pendões com o brasão da família Távora, que foi mandado picar e destruir pelo marquês de Pombal em todas as outras casas desta família. Estes foram os sobreviventes.

Fonte: National Geographic Portugal

“Um nódulo não é o único sinal de cancro da mama. Aqui estão cinco outros”


Por: CNN

Foto: FG Trade E/Getty Images

Sabe o que deve procurar para detetar precocemente o cancro da mama? Se a sua lista começa e acaba com um nódulo, estão a faltar-lhe alguns sinais importantes.

Ainda assim, de acordo com um novo inquérito [nos EUA], você está longe de estar sozinha.

Embora 93% dos adultos nos Estados Unidos reconheçam um nódulo como um sinal de cancro da mama, menos de metade consegue identificar a maioria dos outros sinais, de acordo com um inquérito aos consumidores encomendado pelo The Ohio State University Comprehensive Cancer Center - Arthur G. James Cancer Hospital e Richard J. Solove Research Institute (OSUCCC - James).

Os outros sinais reconhecidos por menos de metade dos inquiridos no inquérito incluem um mamilo retraído, invertido ou virado para baixo, o enrugamento do peito que aparece quando se levantam os braços, perda de sensibilidade em parte do peito, espessamento da pele e corrimento do mamilo, afirmou Ashley Pariser, oncologista médica da mama e diretora dos serviços de sobrevivência ao cancro da mama no OSUCCC - James.

Apenas 31% das mais de mil pessoas que responderam ao inquérito identificaram um mamilo invertido como um sinal de cancro da mama, enquanto 39% identificaram o enrugamento, 41% conheciam a perda de sensibilidade, 45% identificaram o espessamento da pele e 51% conheciam o corrimento, segundo o inquérito.

A falta de conhecimento é especialmente preocupante, dado que a maioria dos cancros da mama não é detetável com um nódulo encontrado através do toque, afirmou Pariser num comunicado.

"Queremos que as pessoas se sintam capacitadas em relação aos seus corpos e saibam o que é normal para elas", disse ela. "Muitas alterações mamárias são o resultado do envelhecimento e do parto; no entanto, o cancro da mama pode apresentar-se de várias formas.

"É importante que as pessoas se sintam seguras para abordar estas preocupações de forma atempada com o seu médico", afirmou. "Fizemos grandes progressos na deteção de cancros da mama em fases muito mais precoces e tratáveis."

O cancro da mama continua a ser o cancro mais comum diagnosticado nas mulheres, atrás dos cancros da pele, com pouco menos de 300 mil novos casos e 43 mil mortes previstas para 2023 nos EUA, de acordo com a American Cancer Society.

"Embora estejamos a fazer grandes progressos em termos de deteção e tratamento, infelizmente vivemos num mundo em que o cancro da mama continua a ser uma preocupação séria para as pessoas", afirmou Pariser.

 

Porque é que a deteção precoce é importante

 

A falta de conhecimento é preocupante para Otis Brawley, professor distinguido da Bloomberg, professor de oncologia e epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, que não participou no inquérito.

"Os únicos cancros da mama que são curados (...) são os cancros da mama que são detectados precocemente", afirmou.

As mamografias de rastreio são importantes para detetar os cancros da mama nas suas fases mais precoces e tratáveis, disse Pariser. Mas, na maioria das vezes, esses casos são detectados através dos sintomas listados no inquérito, acrescentou Brawley.

É por isso que as mulheres e seus cuidadores precisam de se familiarizar com o que é normal para as suas próprias mamas, disse Pariser.

"A melhor forma de detetar precocemente o cancro da mama é as mulheres apresentarem-se assim que notam uma alteração, idealmente mesmo antes de verem uma alteração", disse.

 

Capacitação no consultório médico

 

Educar o público sobre os sinais e sintomas que indicam a necessidade de consultar um médico é um primeiro passo importante para a deteção precoce, disse Brawley. Mas o trabalho não pára por aí.

Muitas pessoas - especialmente mulheres, pessoas sem seguro e pessoas com menos dinheiro - não se sentem capacitadas para ir a um médico para levantar uma preocupação e defender que ela seja investigada completamente, disse Brawley.

"As pessoas devem ser informadas sobre o seu corpo e sentir-se capacitadas para ir ao médico e dizer: 'Algo está errado. Ajude-me a descobrir'", acrescentou.

No que diz respeito ao cancro da mama, os homens também precisam dessa capacitação, afirmou Pariser.

"Embora a doença seja menos comum nos homens, 1% dos cancros da mama ocorrem em homens", afirmou. "Estes cancros apresentam-se normalmente sob a forma de alterações nos mamilos, pelo que também é importante que os homens se sintam capacitados para procurar assistência médica para sintomas preocupantes, especialmente se tiverem uma forte história familiar de cancro da mama."

Fonte: TVI Notícias