segunda-feira, 10 de junho de 2024

“Comunidades: Obras do artista português Vhils na estação de metro de Orly e apresentadas no Petrit Palais de Paris”


Vai ser inaugurada brevemente a nova estação de metro do aeroporto de Orly, para acolher o prolongamento da linha 14 que liga Orly a Saint Denis. E a obra principal da nova estação de Orly é um enorme mural da autoria do artista português Vhils, composto por mais de onze mil azulejos esculpidos.

No mural, em azul e branco, veem-se dois rostos e parte da torre Eiffel, de acordo com imagens partilhadas pelo artista nas redes sociais.

Entretanto, também no Petit Palais – Museu de Belas Artes de Paris, vai ser inaugura esta quarta-feira, pela primeira vez, uma exposição dedicada à Arte Urbana, que inclui trabalhos de Vhils, mas também de outro artista português, Add Fuel.

“Pela primeira vez, o Petit Palais abre as portas aos artistas urbanos, convidando-os a participar num diálogo subtil com as suas coleções permanentes e a sua arquitetura”, lê-se no ‘site’ oficial do museu, sobre “We are here”, uma mostra de entrada gratuita.

A exposição inclui mais de 200 trabalhos de “artistas chave” da Arte Urbana, entre os quais os norte-americanos Shepard Fairey e Swoon, o britânico D*Face, o chileno Inti, o francês Invader e os portugueses Vhils e Add Fuel.

Com curadoria da diretora do Petit Palais, Annick Lemoine, e do diretor da Galerie Itinerrance, Mehdi Ben Cheikh, a exposição foi desenhada “como um tributo aos salões e feiras de arte de outros tempos, como o Salon des Refusés e o Salon d’Automne, que estiveram na origem de várias revoluções artísticas no final do século XIX e início do século XX”.

De acordo com o museu, a “cenografia imersiva” da mostra “convida o público a descobrir a diversidade e riqueza do movimento próspero da Arte Urbana”.

“We are here” estará patente até 17 de novembro.

Fonte: Luso Jornal (França)

“Comunidades: História e ruiqueza do Centro Português de Formação e Cultura de Le Raincy”


Por: António Marrucho

O Centro Cultural Português de Formação de Le Raincy é uma estrutura, em termos de número de alunos a quem ensina português, única em França.

Mais de 3.000 alunos, de todas as idades, fazem cursos de língua portuguesa há 50 anos.

Para o ano letivo 2023-2024, nada menos que 250 alunos estão aprendendo ou aperfeiçoando o português, em níveis que vão do primário ao bacharelado.

Tudo começou em 1972 com a vontade de um homem, um padre, o padre Martin.

O padre Martin na época dizia: "França, um país onde se respira liberdade". Liberdade que muitos de seus compatriotas passaram a buscar migrando e/ou sonhando com uma vida melhor para si e suas famílias, em outros lugares da França.

Na década de 1970, a missa dominical na igreja de Saint Louis du Raincy era um momento de intervalo entre duas semanas de trabalho, mas também um momento de reencontro com amigos ou familiares. Foi aí que nasceu a ideia dos cursos de português.

Tudo começou numa sala simples da casa do padre Martin, onde decorreram as primeiras aulas, o início da bela aventura de promover a cultura portuguesa, através do ensino da língua falada por mais de 250 milhões de pessoas no mundo. Foi também uma forma de não recuar, de se aproximar de Portugal e do hipotético regresso previsto pelos pais. A ideia do imigrante português na altura era colocar o máximo de dinheiro possível de lado para um regresso a Portugal que se pretendia ser rápido... Com o passar dos anos, a ideia, esse desejo, vai desaparecendo.

Le Raincy não é uma cidade grande e, no entanto, como resultado do trabalho dos seus dirigentes e da boa colaboração com as instituições da cidade, a exigência de frequentar cursos na língua do Camões, no Centro de Formação Cultural Português, vai muito além da cidade, aliás, a atual presidente do CPFCR, Cristina Rodrigues (foto), disse ao Luso Jornal que não precisava de recrutar alunos, são eles que vêm pedir para estudar português nesta estrutura, fora do chamado ensino oficial.

Cursos para adultos são ministrados neste Centro a pessoas, muitas vezes franceses com o projeto de se estabelecerem em Portugal. A grande maioria dos alunos são crianças ou adolescentes franco-portugueses.

O Centro Português de Formação Cultural em Le Raincy não quer ser uma associação de "vem e bebé". Ele não possui um local específico para suas atividades, sendo o ensino sua atividade quase exclusiva. Gerir um bar, promover outras actividades, exige uma organização completamente diferente, outras associações portuguesas da região fazem-no muito bem.

No entanto, ações solidárias às vezes são organizadas, como foi o caso durante o ano letivo 2022-2023.

Os intercâmbios decorrem entre o CPFCR e o Instituto Camões. Ressalta-se que os cursos são financiados exclusivamente pela anuidade que o aluno ou seus pais pagam ao Centro para poder frequentar os cursos.

Numa altura em que o ensino do português em França não vai muito bem, por várias razões, o Centro de Formação Cultural Português em Le Raincy é um exemplo de trabalho excecional e de qualidade, implementado há mais de meio século por um conjunto de sucessivos dirigentes.

A revelação é assegurada por uma equipa motivada e otimista, que vê também, nos cursos de português, uma forma de promover e manter a cultura portuguesa, enriquecendo-se pessoalmente, um enriquecimento da própria cultura do país de acolhimento, a França.

Fonte: Luso Jornal (França)

“42º Festival Folclore Casa do Povo de Arcena”


Dia 15 de Junho de 2024

 

Por: José Morais

A casa do Povo de Arcena/Alverca, continua com as suas atividades anuais, desta vez o seu “42º Festival Folclore” a realizar no dia 15 de junho a realizar-se no “Museu Etnográfico”, o qual vai contar com a presença de diversos Grupos oriundos de diversos ponto de Portugal Continental.

O “42º Encontro de Folclore” vai contar com a presença do Baixo Ribatejo, com a presença do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena, organizador do evento, da Beira Litoral vem o Grupo Típico de Ançã, do Douro Litoral vem o Rancho Regional São Salvador da Folgosa, do Baixo Minho vem o Rancho Folclórico Vila Nova de Sande, e do Ribatejo, os Ranchos Folclóricos do Bairro da Santarém, Grainho e Fontainhas.


 

Programa:

 

14:30 h.  Abertura das Tasquinhas e Jogos Tradicionais

16:00 h. Visita ao Museu (Aberto ao Público)

17:00 h. Encontro de Tocadores

20:45 h. Início do Desfile

21:00 h. Cerimónia Protocolar

21:30 h. Início das atuações dos Ranchos Folclóricos

24:00 h. Encerramento do Festival

 

Se gosta de Folclore, venha assistir a esta grande Festa de música e dança popular portuguesa, a “Festa do Folclore Ribatejano”, marque já na sua agenda, dia 15 de junho, no Museu Etnográfico da Caso do Povo de Arcena/Alverca.