domingo, 14 de abril de 2024

“Musica: 𝐕𝐢𝐭𝐨𝐫𝐢𝐧𝐨 & 𝐒𝐞𝐩𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐧𝐚 𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐚 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐒𝐞𝐫𝐭ã 𝐚 𝟐𝟏 𝐝𝐞 𝐚𝐛𝐫𝐢𝐥”


A 21 de abril, a Casa da Cultura da Sertã vai ser palco do concerto de Vitorino e Septeto, às 16 horas. Neste ano em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril, Vitorino percorre o país para celebrar a conquista da Liberdade, sendo uma das vozes que, antes e após 1974, a cantou.

Vitorino mantém bem presente o passado em que percorreu o país ao lado José Afonso e Adriano Correia de Oliveira partilhando o palco e cantando a Liberdade. É considerado uma “peça única de história que mantém toda a qualidade e originalidade dos tempos da canção de resistência, bem vivos até hoje, numa atitude de total abertura aos novos tempos, convivendo e colaborando com músicos de estilos diversos e de todas as latitudes”.

Neste concerto, na Sertã, estará acompanhado por um Septeto e irá revisitar temas conhecidos do grande público como “Menina Estás à Janela”, “Leitaria Garret”, “Queda do Império”, “Negro fado”, entre muitos outros. A entrada é gratuita mediante apresentação de bilhete, que poderá ser levantado antecipadamente na Casa da Cultura da Sertã (sem possibilidade de reservas).

O concerto integra-se no programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, promovidas pelo Município da Sertã durante o mês de abril, que apresenta exposições, sessão solene, concertos, conversas, teatro e cinema, entre outras iniciativas.

Fonte: Câmara Municipal Sertã

“Cultura: Grande Prémio de Teatro Português adota nome de Carlos Avilez”


Por: TDI (AG/CP) // MAG

Fonte: Lusa

O Grande Prémio de Teatro Português da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e do Teatro Aberto vai passar a chamar-se Prémio Carlos Avilez, em homenagem ao autor e encenador que morreu em novembro, anunciou a SPA.

“A SPA e o Novo Grupo-Teatro Aberto decidiram manter a atribuição do prémio anual para textos inéditos de teatro, passando a chamar-lhe Prémio Carlos Avilez, em homenagem ao fundador do Teatro Experimental de Cascais, que foi durante décadas um dos mais talentosos e inovadores encenadores portugueses”, indicou a SPA, em comunicado, realçando que vai ser editado um livro com a totalidade das peças vencedoras do passado.

A SPA recordou que o prémio em causa “é atribuído desde 1997, tendo as peças premiadas sido levadas à cena regularmente pelo Novo Grupo/Teatro Aberto”.

No ano passado, o vencedor do prémio foi Patrício Torres com o texto “Não vos arrancarei a língua, momentos há em que as palavras nos abandonam”.

Desde 1997 já foram premiadas obras como “Às vezes neva em abril”, de João Santos Lopes, “Pela Água”, de Tiago Correia, e “Londres”, de Cláudia Clemente, entre outras.

Carlos Vitor Machado, mais conhecido por Carlos Avilez, nasceu em 1935 e estreou-se profissionalmente como ator em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963.

Com uma vida dedicada ao teatro, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais (TEC), que completou 58 anos de existência a 13 de novembro.

Carlos Avilez foi presidente do Instituto de Artes Cénicas, diretor do Teatro Nacional São João, no Porto, e diretor do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, tendo fundado a Escola Profissional de Teatro de Cascais, a cuja direção pertencia, também fazendo parte do corpo docente.

Em 1964, dirigiu o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC), trabalhou com o ator Raúl Solnado no Teatro Villaret, em Lisboa, e em 1970 foi diretor artístico e responsável pelo dia consagrado a Portugal na Expo'70 em Osaka, no Japão.

Em 1979 foi nomeado, juntamente com Amélia Rey Colaço, diretor da Companhia Nacional de Teatro I - Teatro Popular, então sediada no Teatro São Luiz, em Lisboa.

Trabalhou em França com Peter Brook e na Polónia com Jerzi Grotowsky, e, além de teatro, encenou várias óperas entre as quais "Carmen", "Contos de Hoffmann", "As Variedades de Proteu", "O Capote", "Inês de Castro", "O Barbeiro de Sevilha" e "Madame Butterfly".

Foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique em 1995 e com as Medalhas de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril.

“Musica: Timeless Postcards apresenta-se na “Musiva no Museu”


O auditório da COMUR-Museu Municipal recebe, no dia 19 de abril, pelas 21H30, o coletivo “Timeless Postcards”, constituído por Joana Lopes (voz) e João Tavares (baixo).

O concerto tem entrada livre e insere-se no ciclo “Música no Museu”, organizado pelo Município da Murtosa, que, mensalmente, traz à COMUR-Museu Municipal músicos e bandas da região, em apresentações intimistas.

 

Timeless Postcards

 

Um duo de voz e baixo com intérpretes que possuem e transmitem no seu repertório as influências do jazz e das músicas do mundo.

Uma viagem sonora pouco habitual, procurando explorar ambiências perfumadas onde a relação de cumplicidade dos músicos ganha protagonismo comunicativo com o público. Insólito e desafiante na aposta musical. Inovador na fusão de linguagens melodiosas.

A abordagem inovadora de temas consagrados, confere ao espetáculo atmosferas inauditas, transportando-os para universos com matrizes de uma identidade em que a voz se distancia do baixo para obter percursos comuns.

Fonte: Câmara Municipal Murtosa