sexta-feira, 25 de julho de 2025

“Altas temperaturas exigem atenção redobrada de quem vive com diabetes. Eis 8 dicas essenciais”


Por: J.M.A

Foto: Unsplash/Angelo Pantazis

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) lança um alerta dirigido às pessoas com diabetes, para a necessidade de cuidados redobrados e estratégias de gestão específicas durante esta estação.

O calor intenso, as mudanças na rotina e as atividades ao ar livre podem alterar significativamente os níveis de glicemia e a saúde geral de quem vive com diabetes. "O verão é uma época de lazer e descanso, mas exige uma atenção especial de quem vive com diabetes. As altas temperaturas podem afetar a forma como o corpo utiliza a insulina, aumentar o risco de desidratação e até mesmo comprometer a eficácia de alguns medicamentos e equipamentos", afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP, acrescentando: "É fundamental que as pessoas com diabetes estejam bem informadas e preparadas para desfrutar do verão em segurança, sem comprometer o seu bem-estar".

O calor pode dilatar os vasos sanguíneos, acelerando a absorção da insulina, o que pode levar a hipoglicemias. Por outro lado, a desidratação pode concentrar o açúcar no sangue, resultando em hiperglicemias. Para evitar estes problemas durante a estação quente e aproveitar o verão de forma mais segura, a APDP partilha oito conselhos:

 

Monitorização frequente: é crucial monitorizar os níveis de glicemia com maior frequência, especialmente antes e depois de atividades físicas ou exposição ao calor.

 

Hidratação constante: beber muita água ao longo do dia e ter sempre uma garrafa de água é essencial.

 

Proteção máxima do sol e do calor: evitar a exposição solar nas horas de maior calor (entre as 11h00 e as 17h00). Usar chapéu, óculos de sol e protetor solar. Roupas leves e largas vão ajudar a manter o corpo fresco.

 

Proteção de medicamentos e equipamentos: A insulina e as tiras de teste são sensíveis ao calor extremo e à luz solar direta, podendo perder a sua eficácia. Devem ser armazenadas em locais frescos e secos, protegidas da luz. É importante nunca deixar insulina ou outros medicamentos no carro. Bombas de insulina e medidores de glicemia também devem ser protegidos do calor e da humidade.

Cuidar os pés: Os pés dos diabéticos são particularmente vulneráveis a lesões e infeções. No verão, é comum andar descalço, o que aumenta o risco de cortes, bolhas e queimaduras. Usar sapatos confortáveis e fechados, mesmo na praia ou piscina, e verificar os pés diariamente são pequenas ações que podem prevenir complicações mais graves.

 

Atenção redobrada relativamente à alimentação e atividade física: As férias podem alterar os hábitos alimentares. É importante manter uma dieta equilibrada, rica em vegetais e frutas, e controlar a ingestão de hidratos de carbono e evitando o álcool, que tem um efeito diurético. A atividade física é benéfica, mas deve ser adaptada ao calor, devendo ser realizada durante as horas mais frescas do dia e mantendo a hidratação. Uma alternativa poderá ser realizar o exercício físico em casa.

 

Em viagens e férias é essencial levar todos os medicamentos, suprimentos e um lanche para emergências. Ter um plano de viagem que inclua informações sobre como obter assistência médica no destino é também prudente, assim como ajustar os horários das refeições e da medicação conforme os fusos horários.

 

Ter um plano de emergência: A preparação de um kit de hipoglicemia (glicose, rebuçados, etc.) e identificar-se como pessoa com diabetes (pulseira ou cartão) é importante para algum cenário inesperado.

 

A APDP sublinha que, “com planeamento e precaução, a diabetes não tem de ser uma condição impeditiva, sendo possível aproveitar plenamente o verão, mantendo a saúde e o bem-estar”.

Fonte: Sapo on-line Saúde

“Exposições: Agosto em Lisboa o que visitar”


Foto arte Ganesh Goa, fotografia e memória

 

Até 12 Outubro

Através do espólio do fotógrafo Krishna Navelkar, a exposição apresenta a narrativa visual de um território e dos seus habitantes, do fim do colonialismo português às grandes transformações sociais e políticas que moldaram a Goa moderna.

Pode saber mais em: https://www.foriente.pt/detalhe.php?id=9D29A263-85B4-4222-8005-8748AA01C5A1&area=exposicoes

 

Deuses de terra escultura Velar

 

Até 4 Janeiro ‘26

Em Tamil Nadu, sul da Índia, honra-se o deus Ayyanar através de esculturas colocadas em santuários a céu aberto, que se fundem com a paisagem. Estas peças votivas são feitas pelos artesãos Velar, cuja arte, mestria técnica e contextos esta exposição dá a conhecer.

Pode saber mais em: https://www.foriente.pt/detalhe.php?id=97A724E0-2A60-40AC-B581-F776CAE2AF4A&area=exposicoes

 

Japão: Festas e rituais

 

Até 31 Dezembro

Ao longo do ano, o Japão mobiliza-se em torno de festividades que consagram crenças e valores essenciais à sua identidade: honrar os antepassados, promover o bem comum, assegurar a harmonia entre mundo físico e espiritual. Mais de 1500 peças apresentam estas festas e a forma como são vivenciadas hoje, para lá da tradição.

Pode saber mais em: https://www.foriente.pt/detalhe.php?id=A2D1E49F-B9F3-4E46-9461-2F6577D16279&area=exposicoes

 

Presença portuguesa da Ásia

 

Colecção Permanente

Índia, Ceilão, China, Japão, Coreia e Timor-Leste são os territórios em destaque numa viagem por cinco séculos de diálogo entre Ocidente e Oriente. Peças de mobiliário, marfins, têxteis, arte sacra, porcelana, pintura e escultura contam a história de um mundo em transformação, onde Portugal desempenhou um papel marcante.

Pode saber mais em: https://www.foriente.pt/detalhe.php?id=26F4A205-A55B-473F-A6D7-0FC959095D3D&area=exposicoes

MUSEU DO ORIENTE

Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte) | 1350-352 Lisboa

T. (+351) 213 585 200 | info@foriente.pt | www.foriente.pt

Fonte: Fundação Oriente