Por: Medical News Today/Mayo Clinic/Cleveland Clinic
O que é?
É uma condição inflamatória
crónica comum da pele que afeta mais frequentemente a face. Sem tratamento vai
piorando ao longo do tempo. Muitas vezes é confundida com acne, eczema ou
alergias.
Parece ser mais comum entre
mulheres de meia-idade de pele clara. Embora as causas não sejam totalmente
compreendidas e não exista cura, existem várias formas de aliviar os seus
sintomas
Caracteriza-se por
vermelhidão, vasos dilatados e sensação de calor na região central da face. Com
a evolução da doença podem aparecer inchaço e pústulas. Por vezes, chega a
atingir os olhos. Numa fase inicial, surge por pequenos períodos, mas, com o
tempo, a situação tende a tornar-se permanente. Tem uma incidência maior nos
adultos entre os 30 e 50 anos e é mais frequente nas mulheres de pele clara.
Sintomas
Os sintomas variam de doente
para doente, mas a maioria dos casos apresenta estes sintomas e sinais:
Rubor: a vermelhidão
geralmente é persistente e localiza-se na região central da face. Pode ocorrer
dilatação dos vasos cutâneos que se tornam visíveis e que se designam como
telangiectasias.
Rosácea inflamatória: as
lesões cutâneas podem tornar-se volumosas e duras como borbulhas, pápulas e
pústulas. Estas lesões são dolorosas e contém frequentemente exsudado com pus.
Espessamento da pele do nariz
(rinofima): com a progressão da doença, a pele que reveste o nariz torna-se
espessada e deforma o nariz que se torna bulboso. Esta condição é mais
frequente no homem.
Rosácea ocular: as pálpebras
podem tornar-se vermelhas edemaciadas e os olhos secos e inflamados.
Habitualmente precede o aparecimento das alterações cutâneas.
Causas
Não se sabe a sua causa, mas
são conhecidos fatores desencadeantes ou de agravamento da patologia: ambientes
quentes, lareiras, luz solar, frio e vento, bebidas quentes, bebidas alcoólicas
e especiarias, bem como fatores emocionais.
Diagnóstico
Não há teste clínico
específico para a rosácea. O exame da pele e o contexto do aparecimento das
lesões, localização, tipo de lesões, associado à história clínica do doente,
facilitam o diagnóstico.
O diagnóstico precoce e o
tratamento imediato reduzem significativamente o risco de progressão da doença.
Tratamento
Há várias terapêuticas disponíveis,
mas a sua prescrição depende da gravidade da doença. De momento, não há cura. A
pele da pessoa com rosácea é extremamente sensível e há que ter cuidado na
seleção dos produtos de higiene e cosméticos. A aplicação regular de protetores
solares é também importante.
O tratamento com luz pulsada
(IPL) é a melhor solução nos casos de vermelhidão e vasos dilatados. Quando há
pústulas, as terapêuticas antimicrobianas e antiparasitárias são habitualmente
eficazes. Por vezes, é ainda necessário recorrer a fármacos com isotretinoína.
Prevenção
Como a sua causa não é
conhecida, a condição não pode ser evitada. Os fatores desencadeantes da
rosácea devem ser evitados:
Exposição ao sol/vento
Stress emocional
Clima quente/frio
Excesso de exercício
Consumo de álcool
Banhos ou bebidas quentes
Fontes: Hospital Cuf