sábado, 12 de abril de 2025

“Hospital de Cascais anuncia o Projeto Velopsiq”


Dez bicicletas da Mobicascais foram doadas ao Hospital de Cascais

 

Por: CMC | TL | LB | NH

O VéloPsiq, projeto inovador implementado no Hospital de Cascais, ganhou hoje, 9 de abril, asas para voar, ou melhor, ganhou dez bicicletas da MobiCascais, doadas pela Cascais Próxima. O projeto visa a implementação da prática regular de exercício físico com bicicleta ao ar livre no plano de atividades do Hospital de Dia de Psiquiatria (HDP) do Hospital de Cascais. “Cascais associa-se a este projeto, doando bicicletas, que vai potenciar os tratamentos destes nossos munícipes que vão poder sair do hospital e usufruir desta nova abordagem na comunidade”, salientou Carla Semedo, vereadora da autarquia, presente na cerimónia de entrega, no hospital, ao lado de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, José Bento e Silva, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Cascais, Miguel Casaca, presidente do Conselho de Administração da Cascais Próxima.


A iniciativa foi apresentada à autarquia como um projeto simples e inovador, com aplicabilidade prática mensurável, que resulta numa melhoria do bem-estar e da condição física dos doentes, com repercussões favoráveis na sua longevidade e na diminuição de comorbilidade, tendo acolhido, desde o primeiro minuto, o apoio da Câmara cascalense. A mentoria do projeto VeloPsiq foi de Pedro Cintra, diretor do Departamento de Saúde Mental do Hospital de Cascais: "Este é um projeto que foi muito maturado. Resulta de uma abordagem interdisciplinar, como expliquei, e voltado, ao mais possível, para o exterior, na senda da setorização, que é os nossos profissionais estarem disponíveis para se interligar com as estruturas comunitárias. Queremos, o mais possível, que haja cuidados comunitários e fora de portas, em que os doentes não tenham uma perspetiva estigmatizante e muito centrada no Hospital", explicou.


O projeto inclui a deslocação ao exterior de grupos pequenos de seis doentes, acompanhados por dois profissionais de saúde do Hospital de Cascais, e destina-se, nesta primeira fase, a doentes do HDP. O objetivo do projeto é a reabilitação cardiovascular destes doentes, assegurada pela atividade de ciclismo, em que há uma melhor relação entre a atividade física despendida e o trabalho produzido.


Um projeto reconhecidamente bem-vindo ao departamento do hospital e reconhecidamente validado pela autarquia. "Se estas dez bicicletas não chegarem, fica o compromisso de que poderá haver um reforço para estas ações do Hospital de Cascais. O que prevalece é agradecer a forma como tratam os nossos municipes, e não só, também os que não são de Cascais, mas que também têm de vir para aqui", assegurou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, enaltecendo a iniciativa de Pedro Cintra, validada pela administração do Hopital. "Hoje temos aqui um excelente exemplo daquilo que é o extravasar da função dos médicos, dos profissionais de saúde dentro do hospital e terem este contributo, podendo acompanhar estes doentes numa recuperação melhor e mais saudável", reconheceu José Bento, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Cascais, destacando a interação com as diversas entidades e com a comunidade e agradecendo à Câmara Municipal de Cascais a preocupação "que tem sempre na interação de todos estes serviços e da conjugação daquilo que é o trabalho que o hospital tem entre portas, mas também fora de portas", proporcionando que seja possível, sob o ponto de vista do fornecimento de equipamentos,  da segurança e do acompanhamento deste projeto, de uma forma um pouco mais integrada, algo "fundamental para a recuperação destas pessoas". Frederico Nunes, vereador da autarquia, também marcou presença na cerimónia.

Fonte: Câmara Municipal Cascais

“Estudo destaca que mulheres são “frequentemente subdiagnosticadas” na doença de Parkinson”


Por: J.M.A

Foto: Freepik

“As diferenças de sexo e género na doença de Parkinson têm um impacto significativo na progressão da doença, na resposta aos tratamentos e na qualidade de vida dos pacientes”. Estas são algumas das conclusões de um estudo “que contou com a participação de investigadores da Egas Moniz School of Health & Science.

"O estudo 'Using a sex- and gender-informed lens to enhance care in Parkinson’s disease', reforça a necessidade de uma abordagem personalizada no tratamento da doença, especialmente no que diz respeito às mulheres, que enfrentam desafios específicos muitas vezes negligenciados", lemos em comunicado emitido pelo Egas Moniz School of Health & Science.

A investigação revela que as mulheres com Parkinson apresentam um início de sintomas motores mais tardio, sendo mais propensas a desenvolver uma variante da doença dominada por tremores. Além disso, têm um risco aumentado de desenvolver discinesias - movimentos involuntários e descontrolados - induzidas por levodopa e de experimentar uma progressão mais rápida dos sintomas. Foi também observado que fatores hormonais, como a menopausa e a exposição à terapia de reposição hormonal, desempenham um papel relevante na doença, embora ainda haja incerteza sobre o seu impacto na progressão e na gravidade dos sintomas.

O estudo destaca o impacto psicossocial da doença, referindo que as mulheres são frequentemente subdiagnosticadas e enfrentam maiores dificuldades no acesso a tratamentos especializados. O estigma e as expectativas de género contribuem para um atraso na procura de ajuda médica, prejudicando o bem-estar e a qualidade de vida das doentes.

“Os resultados evidenciam a necessidade de desenvolver estratégias de saúde adaptadas ao género para garantir que as mulheres com Parkinson recebem um acompanhamento médico adequado e eficaz. Isto inclui desde ajustes na medicação até à criação de programas de apoio específicos”, afirma Josefa Domingos, investigadora e professora na Egas Moniz School of Health & Science.

Os investigadores concluem que é essencial que as diferenças de sexo e género sejam tidas em conta no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas e na formulação de políticas de saúde pública. Além disso, reforçam a necessidade de maior formação para profissionais de saúde, de forma a garantir um atendimento mais equitativo e eficaz a todos os pacientes com Parkinson.

A Egas Moniz School of Health & Science desenvolve e participa em projetos como o Programa de treino em trampolins para prevenção de quedas (Bounce Back); Jumpyard, o BOUNCE o programa de treino de escalada para Parkinson (Climb-On); o programa de treino de Boxe (Punching Back Parkinson); programa de reeducação da escrita (Handwriting rehabilitation for Parkinson) e o NUTRISPARK, que visam compreender e intervir em diferentes aspetos motores e não motores relacionados com a da doença.

Aquela instituição participa em iniciativas como o InflamaSPark, que investiga biomarcadores intestinais para a identificação precoce da condição, e o GutSPark, que estuda a relação entre a microbiota e a saúde neurológica.

Fonte: Sapo on-line saúde

“Curso presencial e on-line de Aden a Hong Kong”


As cidade que fizeram a Ásia (1500-1850) com Jorge Flores

 

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Do Mar Vermelho ao Mar do Sul da China, o curso oferece uma visão da história da Ásia a partir de cidades portuárias cruciais nas relações com o Ocidente. Tecido social e urbano, função comercial, paisagem cultural, política e religião são alguns dos temas em análise.

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Fonte: Fundação Oriente