domingo, 17 de agosto de 2025

“Cisto dermoide: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento”


O cisto dermoide, é um tipo de tumor benigno que cresce lentamente que, conforme o tamanho e o local, pode causar sintomas e sinais como presença de nódulo com secreção, dor na região pélvica e aumento do tamanho do abdômen, por exemplo.

O cisto dermoide pode ser formado por folículos pilosos, cabelos, glândulas, dentes e cartilagem. Este cisto pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas normalmente surge no ovário, testículos, cabeça, pescoço, rosto, região lombar ou sistema nervoso central.

Na suspeita de cisto dermoide, é importante consultar o clínico geral ou pediatra, para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento, que é feito com a realização de cirurgia.

 

Sintomas de cisto dermoide

 

Conforme o local e o tamanho, os possíveis sintomas de cisto dermoide são:

Nódulo no rosto, pescoço, ovário ou outra parte do corpo;

Presença de secreção no nódulo;

Dor na região pélvica, principalmente no período menstrual;

Aumento do volume abdominal.

Além disso, em casos de complicações, o cisto dermoide também pode causar hemorragia uterina, dificuldade para andar, incontinência urinária e fraqueza nas pernas e braços.

No entanto, é importante ressaltar que o cisto dermoide geralmente não causa sintomas, sendo descoberto apenas durante exames de imagem.

 

Como é feito o diagnóstico

 

O diagnóstico do cisto dermoide pode ser feito pelo clínico geral ou pediatra, a partir da avaliação do nódulo e dos sintomas e sinais apresentados pela pessoa.

Se deseja confirmar o risco de cisto dermoide, marque uma consulta com o especialista mais perto da sua região:

Para confirmar o diagnóstico, o médico solicita a realização de exames de imagem, como ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada.

 

Tipos de cisto dermoide

 

Os principais tipos de cisto dermoide são:

 

1. Cisto dermoide no ovário

O cisto dermoide no ovário, também conhecido como teratoma no ovário, é uma bolsa cheia de líquido contendo cabelo, pele, dentes e/ou outras partes do corpo.

Este tipo de cisto é benigno e geralmente não causa sintomas. No entanto, se crescer muito pode provocar complicações, como dor pélvica, aumento do volume abdominal, hemorragia uterina anormal ou rompimento.

Na maioria das vezes, o cisto dermoide no ovário é diagnosticado em mulheres em idade reprodutiva, pois o seu crescimento é muito lento e normalmente não causa sinais ou sintomas.

 

2. Cisto dermoide no olho

 

Existem dois tipos de cisto dermoide no olho, o orbitário que é geralmente localizado perto dos ossos da cavidade dos olhos, e o epibulbar, que fica na superfície do olho.

O cisto dermoide de olho pode-se apresentar como um nódulo indolor, liso, firme, amarelado e inchado e, quando não é tratado, pode romper e causar inflamação na região.

 

3. Cisto dermoide na cabeça e pescoço

 

 

 

O cisto dermoide na cabeça e pescoço é o tipo mais comum deste tipo de condição, podendo surgir na boca, nas regiões frontal e occipital da cabeça, e, mais raramente, dentro do nariz.

 

4. Cisto dermoide espinhal

 

O cisto dermoide espinhal é formado na coluna vertebral e, se crescer muito, pode comprimir os nervos e a medula espinhal, causando dificuldade para caminhar, incontinência urinária e fraqueza nas pernas e braços.

 

Possíveis causas

 

As causas do cisto dermoide ainda não são totalmente conhecidas. No entanto, essa alteração congênita acontece quando a pele e as outras estruturas da pele ficam presas durante o desenvolvimento fetal do bebê.

 

Como tratar o cisto dermoide

 

O tratamento do cisto dermoide deve ser indicado pelo clínico geral ou pediatra, que é feita com a realização de uma cirurgia para retirar o cisto.

A técnica cirúrgica escolhida pelo cirurgião varia de acordo com a localização e o tamanho do cisto. Em alguns casos, o médico também pode precisar fazer curetagem e irrigação para remover o tecido restante.

Já em casos de cisto dermoide intracraniano, o médico pode sugerir a realização de uma craniotomia, uma cirurgia onde se retira uma parte do osso do crânio, para operar partes do cérebro, sendo depois colocada novamente.

Fonte: MSN

“Diabético pode tomar cerveja? Riscos e quantidade máxima”


Por: Andreina De Almeida

O diabético pode beber cerveja, desde que seja em pequenas quantidades e acompanhada de alimentos. O consumo ocasional de cerveja geralmente é seguro, mas o excesso pode causar problemas graves de saúde.

A cerveja contém carboidratos e álcool, que podem alterar os níveis de glicose no sangue. Beber com o estômago vazio ou consumir mais do que o recomendado pode causar quedas bruscas nos níveis de açúcar no sangue, especialmente em pessoas que usam insulina ou alguns medicamentos.

Em geral, recomenda-se não beber mais de uma cerveja por dia para mulheres ou duas para homens, monitorando sempre os níveis de glicose antes e depois do consumo. É importante buscar atendimento médico de urgência se, após beber cerveja, surgirem sintomas como tontura intensa, confusão ou suor frio, pois podem indicar hipoglicemia grave.

 

Riscos de tomar cerveja

 

Os principais riscos de beber cerveja para diabéticos são:

 

1. Hipoglicemia

 

O consumo de cerveja por diabéticos pode causar quedas acentuadas nos níveis de açúcar no sangue, especialmente se consumido sem alimentos ou em conjunto com medicamentos como insulina e sulfonilureias.

O álcool bloqueia a liberação de glicose pelo fígado, aumentando esse risco.

 

2. Glicose elevada e dificuldade de controlá-la

 

A cerveja contém carboidratos que podem elevar os níveis de glicose no sangue, dificultando o controle da diabetes, especialmente se consumida em excesso ou com frequência.

 

3. Ganho de peso e resistência à insulina

 

O conteúdo calórico da cerveja pode contribuir para o ganho de peso e a obesidade, o que prejudica o controle glicêmico e aumenta a resistência à insulina, aumentando o risco de complicações.

 

4. Aumento do risco de problema cardíaco, hepático e neurológico

 

O consumo de álcool por diabéticos aumenta o risco de problemas cardíacos, no fígado e nos nervos.

Além disso, a cerveja também pode dificultar a detecção e o tratamento de episódios de hipoglicemia, colocando a saúde em risco.

 

Quantidade máxima de cerveja na diabetes

 

A quantidade máxima de cerveja que o diabético pode beber por dia é:

Homens: até 2 doses, o que equivale a 710 ml de cerveja por dia;

Mulheres: até 1 dose, o que equivale a 350 ml de cerveja por dia.

Ultrapassar essa quantidade máxima pode aumentar o risco de quedas repentinas de açúcar no sangue, danos ao fígado e dificuldade para controlar os níveis de glicose. Portanto, a moderação é fundamental para prevenir complicações e manter o bem-estar.

Não é aconselhável consumir cerveja todos os dias ou exceder o máximo semanal de 10 cervejas para mulheres e 15 para homens.

É importante também monitorar os níveis de glicose antes e depois de beber e evitar bebidas alcoólicas se você apresentar desequilíbrio.

Em casos de dúvidas ou na presença de outras doenças ou uso de medicamentos, é melhor sempre consultar o médico antes de incluir a cerveja à sua rotina.

 

Diabético pode beber cerveja zero álcool?

 

O diabético pode beber cerveja zero álcool, desde que se verifique o teor de açúcar e carboidratos no rótulo.

Isso porque algumas cervejas sem álcool podem aumentar os níveis de glicose dependendo de sua composição, sendo, por isso, importante escolher opções com baixo teor de açúcar.

O consumo de cerveja com 0% de álcool modificada com isomaltulose ou dextrina, geralmente causa uma resposta menor nos níveis de açúcar no sangue. Já as versões tradicionais ou adocicadas podem aumentar o açúcar no sangue e os triglicerídeos se consumidas em excesso.

Cada tipo de cerveja com 0% de álcool pode afetar o açúcar no sangue de forma diferente. Assim, é recomendável experimentar pequenas quantidades e monitorar os níveis de glicose antes e depois de beber a cerveja para evitar desequilíbrios.

 

Existe cerveja sem açúcar?

 

Cervejas sem açúcar podem ser encontradas no mercado, tanto em versões com álcool quanto sem álcool. Essas cervejas geralmente são rotuladas como \"secas\", \"0% de açúcar\" ou \"modificadas\", e contêm menos de 1 g de açúcar por porção, graças a processos especiais de fabricação.

Beber cervejas sem açúcar pode ser uma opção para diabéticos. No entanto, é importante sempre verificar o rótulo, pois algumas cervejas sem álcool ainda podem conter açúcares ou carboidratos adicionados.

Cervejas sem açúcar, especialmente as desenvolvidas com adoçantes ou técnicas especiais, têm um impacto menor nos níveis de glicose no sangue. No entanto, o efeito pode variar dependendo da marca e do tipo de cerveja escolhido.

 

Dicas para consumir a cerveja na diabetes

 

Algumas dicas para consumir a cerveja na diabetes de forma segura são:

Optar por cervejas leves ou com baixo teor de açúcar e carboidratos;

Nunca beber cerveja com o estômago vazio;

Não substitua nenhuma refeição por álcool e evite o consumo excessivo;

Respeitar os limites recomendados: no máximo uma cerveja padrão por dia para mulheres e até duas para homens;

Alternar cerveja com água e contabilizar as calorias do álcool à dieta diária;

Medir os níveis de glicose antes e depois de beber, para detectar quaisquer alterações;

Ter sempre um documento de identificação médica e uma fonte rápida de açúcar, como comprimidos de glicose para casos de hipoglicemia repentina.

Consultar um médico antes de iniciar ou alterar o consumo de cerveja é essencial para evitar complicações, principalmente na presença de outros problemas de saúde ou uso de vários medicamentos.

Fonte: MSN