quinta-feira, 1 de maio de 2025

“MEDICINA ULISBOA – CAMPUS DE TORRES VEDRAS INTEGRA COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DA FMUL”


No dia 30 de abril teve lugar o evento “Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras: Um Motor para a Inovação em Cuidados de Saúde na Comunidade”, que marcou a apresentação pública deste novo projeto, integrado nas comemorações do bicentenário da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL).

Na sua intervenção, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, fez a apresentação das características mais determinantes do Concelho e que foram decisivas para o arranque do projeto, assim como deu conta da visão do Município no qual o Campus de Torres Vedras está integrado. A presidente referiu que “tudo continuaremos a fazer para continuar a trabalhar com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa de forma colaborativa para que este seja um projeto de sucesso para todos”.

Joaquim Ferreira, coordenador do projeto por parte da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, apresentou a visão desta instituição, referindo os principais objetivos por trás do projeto, que passam pela formação de profissionais de saúde fora das “paredes” de um hospital terciário e de centros de cuidados agudos, responder às necessidades de saúde da população na comunidade e responder às necessidades atuais e futuras de conhecimento na área da promoção da saúde e da qualidade e gestão dos cuidados de saúde à comunidade.


Na sua intervenção, João Eurico da Fonseca, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), referiu também a visão do projeto, acrescentando que “Estamos inspirados a olhar para a saúde como um todo. Temos uma abordagem holística centrada no indivíduo e não propriamente na doença, mas na pessoa, que pode ou não, ter doença. Para quem tem doença, termos a capacidade de oferecer mais, e não só medicamentos, mas antes interdisciplinaridade, que é muito importante”. O diretor da FMUL fez referência também à estimativa da necessidade de fundos por fonte de financiamento e do modelo de sustentabilidade no qual vai assentar o Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras. Este prevê o investimento público e privado, além de mecenato, a existência de formação pós-graduada e a prestação de serviços de investigação e estudos clínicos, entre outros meios de financiamento.

Na sessão foram também apresentadas as várias unidades do Campus de Saúde: a Unidade Interdisciplinar; o Centro de Investigação Clínica; o Centro de Investigação Tecnológica; a Unidade de Medicina Humanitária; o Centro Académico e a Unidade de Saúde Familiar (USF) Académica. De referir que está em curso a candidatura a uma USF modelo C, que vai permitir, numa primeira fase, o acesso a 10.000 utentes atualmente sem médico de família, e, numa segunda fase, a 17.500 utentes. Inicialmente esta UFS ficará operacional na Unidade de Saúde da Ventosa até que as instalações no Barro estejam operacionais. A fase de recrutamento está também a decorrer e conta já com profissionais de saúde interessados a integrar esta equipa.

A decorrer também está a constituição da Associação Campus de Saúde Dr. José Maria Antunes Júnior, cujos membros fundadores são o Município de Torres Vedras, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e a Caixa de Crédito Agrícola de Torres Vedras.

O arquiteto Frederico Valsassina fez a apresentação da Visão Arquitetónica do projeto. No decorrer desta sessão foi também realizada a apresentação do livro Biobancos na Investigação Biomédica, de Brígida Riso e um almoço, seguido de uma visita ao edificado do antigo Hospital do Barro.

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras

“Pirilampo Mágico regressa em maio para apoiar pessoas com deficiência intelectual”

 


Campanha na rua de 9 de maio a 1 de junho

 

Por: Ana Pouseiro

Sob o lema “A luz que abraça a diferença”, arranca no dia 9 de maio mais uma edição da Campanha Pirilampo Mágico, em prol dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência.

Até 1 de junho, centenas de profissionais, voluntários e pessoas apoiadas pelas 84 organizações aderentes participarão, de norte a sul do país, em atividades de sensibilização e de apelo à solidariedade dos portugueses para com a causa da inclusão.

Durante a campanha nacional, espera-se vender mais de meio milhão de exemplares do icónico boneco, que este ano terá o valor de €2,50. Como habitualmente, as receitas revertem a favor das cooperativas de solidariedade social (CERCI) e de outras organizações que, por todo o país, prestam serviços de apoio a milhares de crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual e/ou multideficiência e suas famílias.

Uma das particularidades do Pirilampo Mágico é “esconder” a sua cor, em cada ano, até ao momento da revelação, que acontece na cerimónia de abertura da campanha. O suspense entusiasma os fãs, que enchem as redes sociais com os habituais palpites.

A decorrer desde 1987, a Campanha Pirilampo Mágico (CPM) é uma organização conjunta da FENACERCI - Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, da Antena 1 e da RTP. Uma parceria que une estas instituições desde o primeiro momento, com o Pirilampo Mágico a marcar presença nos programas da Antena 1 e RTP como forma de sensibilização para uma das causas mais nobres de solidariedade do nosso país.

Igualmente fundamental para o sucesso da CPM é o envolvimento dos seus parceiros estratégicos. Uma vez mais, o Banco Montepio, o Pingo Doce e os CTT juntam-se a esta causa e apoiam a FENACERCI no seu objetivo de levar a luz transformadora do Pirilampo Mágico a todo o país, incluindo as regiões autónomas.

Através da rede nacional de balcões do Banco Montepio, das lojas CTT e presente em todas as caixas Pingo Doce, o Pirilampo Mágico consegue chegar ainda mais longe.

Além destes locais, o Pirilampo Mágico pode ser encontrado nas escolas, em bancas de rua, estabelecimentos autorizados e em ações de animação dinamizadas pelas organizações aderentes, em cada comunidade.

Fonte: Fenacerci