terça-feira, 19 de agosto de 2025

“APRESENTAÇÃO DA 6.ª EDIÇÃO DO FESTIVAL NOVAS INVASÕES”


A 6.ª edição do Festival Novas Invasões foi apresentada em conferência de Imprensa, realizada no passado dia 14 de agosto, no auditório do Edifício Paços do Concelho.

A cidade de Torres Vedras irá acolher este festival de 28 a 30 de agosto, garantindo muita animação, dirigida a todos os públicos. A edição de 2025 desenrolar-se-á sob o tema “No Tempo das Fogueiras”, prevendo a Organização que o festival receba este ano cerca de 40 mil visitantes e se afirme como um espaço de partilha, participação e aproximação de culturas.

Presentes na conferência de Imprensa estiveram a vereadora da Área da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino; o chefe de divisão da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras e diretor executivo do festival, Rui Brás; o diretor artístico do festival, João Garcia Miguel; e a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues.

Na ocasião e a abrir a conferência de Imprensa, usou da palavra Ana Umbelino, tendo salientado que o festival contribui para afirmar Torres Vedras como um território que confere inequívoca centralidade às artes e à cultura, enquanto pilares de desenvolvimento sustentável. Reportando-se à dimensão de processo que o festival transporta e à participação dos agentes locais, declarou: “O estímulo à criação artística original e a inscrição de espaços de visibilidade para projetos emergentes que expressam o capital e o pulsar criativo de Torres Vedras encontram eco na programação contemporânea e foram alavancados pela convocatória aberta aos agentes culturais que operam no território”.

Por sua vez, João Miguel Garcia, diretor artístico, referiu que o festival já conta com 10 anos desde a sua primeira edição, tendo este sido um longo caminho de experimentação, com o objetivo de tornar a cidade de Torres Vedras um palco das artes, um lugar que permite a reunião entre pessoas, a reflexão e a confrontação com a vida cultural. Destacou que o tema “No Tempo das Fogueiras” constitui um conceito poético e provocador, convocando quatro momentos especiais (espetáculos), que se constituem como o epílogo de cada um dos dias da programação do festival.

Na sua intervenção, Rui Brás, diretor executivo, acrescentou que o Festival Novas Invasões nasceu em resultado de um importante evento – a comemoração do Centenário das Linhas de Torres Vedras. Segundo Rui Brás, este é um festival feito de pessoas e para pessoas, contando com 130 artistas credenciados; 40 elementos da organização; 30 técnicos de som, luz e imagem; e 22 voluntários que se prontificaram a colaborar no evento. Destacou ainda o novo site e a nova imagem desenvolvidos para o festival.

Laura Rodrigues fez o encerramento do período de intervenções desta conferência, afirmando que estão reunidas todas as condições para mais uma edição de referência do festival, que trás ideias inovadoras e disruptivas, tendo a este propósito citado Vítor Hugo: “Pode-se resistir às invasões dos exércitos, mas não há invasão de ideias”.

O Novas Invasões é um festival bienal que transforma Torres Vedras num estaleiro criativo, cruzando diferentes temporalidades: passado, presente e futuro. Tendo como pano de fundo as Invasões Napoleónicas, desafia a novas leituras sobre o conceito de invasões, convertendo-as em motor para a criação artística e para a celebração da diversidade cultural. Um dos elementos centrais do Novas Invasões é o Mercado Oitocentista, uma recriação de ambientes históricos que transporta os visitantes para os quotidianos do século XIX, oferecendo uma experiência envolvente e sensorial, promovendo momentos de encontro e de descoberta em comunidade. Esta edição do Mercado Oitocentista contará com cerca de 50 bancas.

De destacar que o programa do festival conta com 60 horas de programação diversificada, elege o espaço público como palco e inclui performances, música, teatro, dança, instalações artísticas e experiências imersivas que ocupam e reinventam largos, praças, ruas da Cidade, provocando e surpreendendo os visitantes. Com uma abordagem inovadora e participativa, o festival Novas Invasões afirma-se como um espaço de experimentação criativa e de reflexão sobre identidade, memória e futuro.

A par de todos os espetáculos, o Festival Novas Invasões oferece ainda ao visitante um conjunto de experiências, que merecem ser vividas. De referir as visitas guiadas ao Castelo de Torres Vedras e a degustação da gastronomia, que faz um ponto de ligação à História das Invasões, num dos seis restaurantes aderentes à iniciativa.

Ao nível da programação, serão três dias preenchidos de atividades de natureza diversa, dirigidas a todas as faixas etárias, com os espetáculos e atividades a acontecer em mais de 13 locais distintos da Cidade, percorrendo um eixo nascente-poente que vai desde a Praça Wellington, Largo de S. Pedro até ao Parque Regional de Exposições (Expotorres).

De referir que o festival Novas Invasões conta com o parceiro media Rádio Renascença e ainda com os apoios de Barraqueiro Oeste; Cooperativa de Comunicação e Cultura; CP - Comboios de Portugal; Extincêndios; Junta de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães; e Vimeiro (Água oficial).

Mais informações sobre o Novas Invasões podem ser visualizadas em www.novasinvasoes.pt

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras

“Notícias além-fronteiras: José Serge de Freitas faz um balanço de 4 meses a pé até Portugal: "Quando cheguei, não fiz mais do que chorar"


Por: Emanuel Guedes

Depois de mais de quatro meses de caminhada, 1.906 quilómetros percorridos e um reboque de quase 40 quilos rebocado nas estradas, José Serge de Freitas chegou finalmente a Fátima no dia 13 de julho. Ao sair dos Vosges, este luso-francês de 46 anos embarcou num desafio que é tão físico quanto pessoal: uma viagem a pé para se reconstruir, virar uma página difícil e homenagear tanto a sobrinha como o português que, na década de 1960, tomou o caminho para chegar a França.

Apoiado por uma equipa dedicada e acompanhado pela sua família e seguidores nas redes sociais, enfrentou o frio, a chuva, as colinas íngremes e o inesperado, carregado pela fé e determinação.

Hoje, quando a aventura ficou para trás, ele olha para trás conosco em sua jornada, suas emoções e seus planos para o futuro.

 

Agora que chegou a Fátima, como se sente?

 

Após esta longa viagem, pude desfrutar de uma curta estadia em Portugal. Mas então, o retorno à realidade foi complicado. De um dia para o outro, tudo para: não há mais reuniões diárias, não há mais momentos compartilhados na estrada. Encontrei-me um pouco perdido, sem contato humano direto, mesmo que eu mantenha trocas nas redes sociais. Também tive alguns problemas de concentração: por exemplo, estava assistindo a um filme na TV, mas não conseguia acompanhar a história. E então, às vezes perco a noção da hora e das datas.

 

Que recordações tem da sua chegada a Fátima?

 

Em 13 de julho, quando cheguei, não fiz nada além de chorar. Eu era como uma criança, dominada pela emoção. Encontrei meu filho, meus amigos, mas também pessoas que eu não conhecia, que vieram expressamente para me receber. Alguns fizeram a viagem de Paris ou mesmo da Alsácia. Tiramos fotos, eu estava em uma bolha, como se nada mais existisse ao meu redor. Olhei para o céu, para a igreja do Santuário de Nossa Senhora de Fátima... O padre abençoou o meu trailer, que ficou no Museu de Fátima, e recebi um certificado por esta doação. As boas-vindas foram incríveis, calorosas e sinceras.

 

Qual é a sua avaliação desta aventura?

 

É uma experiência extraordinária. Os quatro meses de caminhada me ensinaram muito, mesmo que algumas etapas tenham sido mais difíceis. As cinco semanas que passei na Espanha foram as mais difíceis, principalmente por causa da barreira do idioma: no começo, estava tudo bem, mas quanto mais eu avançava, mais complicado se tornava me comunicar. Foi aí que perdi mais peso.

 

Quais encontros mais te marcaram?

 

Houve muitos, mas dois em particular permanecerão gravados em minha memória. O primeiro, na França: um cavalheiro, Christophe Emanuel. Passei em frente à casa dele e ele me convidou para fazer um churrasco, pois eu havia mencionado nas redes meu desejo de comer um. Acabamos passando um fim de semana inteiro à mesa! E meus amigos me surpreenderam ao se juntarem a mim lá com meu filho. O segundo é um casal de portugueses, Maria e Francisco. Eles viajaram 160 km para me buscar, depois me trouxeram de volta no dia seguinte ao lugar exato onde eu havia parado minha caminhada. Mantemos contato e, a cada ligação, temos lágrimas nos olhos. São pessoas com grandes corações.

 

O que você guarda dessa experiência, além das memórias?

 

Aprendi a cheirar as coisas enquanto caminhava, o que você não faz quando dirige. Também fiquei emocionado com a generosidade das pessoas. Um dia, uma senhora que eu não conhecia parou apenas para me oferecer croissants. Fisicamente, ainda tenho algumas sequelas: minhas pernas ainda doem, mas continuo andando um pouco para evitar lesões. Meu sono mudou: tenho mais dificuldade em adormecer. E até dirigir ficou diferente, como se meu ritmo tivesse mudado.

 

Essa aventura mudou sua visão do futuro?

 

Sim, completamente. Quando você caminha tanto, você tem tempo para pensar... E eu nunca pensei tanto na minha vida. Antes, tinha pressa em mudar-me para Portugal. Hoje, não tenho pressa: não me apresso mais. Eu peso minhas decisões, analiso as coisas. Essa caminhada me ensinou a contemporizar, a seguir em frente de maneira diferente. Hoje, uma nova vida está começando. Começo um novo emprego no dia 1º de setembro graças a um assinante que acompanhou minha aventura.

 

Você ainda quer ir em uma aventura novamente?

 

Sim, esse desejo permanece. Talvez não imediatamente, mas há dias em que ela volta mais forte. Às vezes tenho esse impulso de voltar à estrada. Mas acho que seria em um formato mais curto, quinze dias ou um mês, não quatro meses como desta vez.

 

Há mais alguma coisa que você gostaria de acrescentar?

 

Sim. Gostaria de agradecer sinceramente a todas as pessoas que me acolheram, acompanharam e apoiaram ao longo desta jornada. Obrigado à minha família, meus filhos e todos os assinantes que vieram caminhar comigo em alguns dos palcos. Esses momentos compartilhados me permitiram me sentir menos sozinho no caminho e os guardo em minha memória.

Fonte: Luso Jornal/França (parceria)

“GRUPO BRASILEIRO LACES ESCOLHE PORTUGAL PARA INICIAR A EXPANSÃO INTERNACIONAL E ENTRADA NA EUROPA”


Com 105 anos de história de sucesso do outro lado do Atlântico, Grupo Laces inicia a sua expansão internacional em Portugal, com acordo com Pluricosmética

 

Por: Mariana Perestrelo

Um verdadeiro ecossistema de beleza e expertise em tratamentos capilares no Brasil, o Grupo Laces chega a Portugal, disponibilizando os seus produtos em mais de 125 pontos de venda em lojas Pluricosmética, e apontando o país como o primeiro passo para a sua expansão internacional e porta de entrada para a Europa.

Com uma abordagem que prioriza a saúde do cabelo através de fórmulas naturais, o Grupo Laces é a maior referência de expertise em tratamentos capilares no Brasil. Caracterizando-se pela premissa clara de construir um futuro onde a beleza seja mais consciente, natural e ética, sem nunca abdicar de um enorme foco em inovação científica e fórmulas de alta performance, o Grupo Laces nasce, pela mão de Mercedes Dios, em 1987, com um conceito pioneiro: a abertura do Hair Spa Laces – o primeiro hair spa do Brasil. Hoje liderado pela sua filha Cris Dios, o grupo em enorme expansão tem já inúmeras provas de sucesso dadas no Brasil: dez salões próprios– em locais como Campinas, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro – onde oferece slow e clean beauty numa experiência de wellness e spa que integra corpo, mente e alma; 64 salões Bioma – um projeto visa transformar salões tradicionais em espaços sustentáveis; e ainda um portfólio de marcas próprias de produtos capilares de home care com performance profissional, das quais LACES Hair Care (LCS) e Cris Dios Organics chegam agora a Portugal.

Na sua estratégia de expansão internacional, o Grupo Laces chega a Portugal definindo o país como um mercado estratégico – não só pela língua comum, mas também pela proximidade cultural e ainda devido ao número de residentes brasileiros no país. A par destas razões, Portugal afigura-se enquanto porta de entrada para o mercado europeu, uma meta que o grupo quer atingir em dois anos, através da distribuição dos seus produtos por toda a Europa, sendo a principal meta da marca tornar-se a primeira escolha dos consumidores em home care capilar. A par dos cuidados capilares diários, parte da estratégia em Portugal passa também por conquistar a confiança dos profissionais, incentivando-os a recomendar os produtos aos seus clientes e, nesse sentido, o acordo com a Pluricosmética demonstra-se enquanto fundamental. A distribuidora portuguesa Pluricosmética, com presença em Portugal, Espanha, França e Alemanha – ainda que nestes dois últimos apenas no segmento profissional – reforça a importância de ser aceite nos principais canais profissionais, sobretudo num mercado em plena expansão e cada vez mais atento às tendências de clean beauty – pilar fundamental do grupo.

Desde a sua fundação, Laces é reconhecida como empresa ESG (Environmental, Social and Governance), consolidando a sua preocupação ambiental em 2014, tornando-se carbono neutro e em 2015, através da certificação orgânica na sua fábrica própria – onde são seguidas várias práticas sustentáveis como o aquecimento solar da água, a reutilização da água da chuva e utilização de embalagens biodegradáveis. Resultado destas escolhas conscientes, o Grupo Laces e Cris Dios foram convidados a partilhar as suas experiências no COP27, a maior conferencia do mundo sobre mudanças climáticas, organizada pelas Nações Unidas. Para a fundadora e líder do grupo, Cris Dios, o futuro do ramo da beleza passará por uma conexão genuína entre saúde, sustentabilidade e respeito, numa altura em que os consumidores estão cada vez mais conscientes, sem nunca perder rasto no foco dos resultados e da performance profissional dos produtos.

Considerando o contexto e a área de atuação do Grupo Laces, as projeções para o setor são animadoras: em Portugal, o mercado de produtos capilares, que inclui champôs e máscaras, deverá ultrapassar os 289 milhões de euros até 2029, enquanto em Espanha a expectativa é atingir os 1,11 mil milhões de euros. Globalmente, o segmento da clean beauty tem vindo a crescer de forma acelerada, registando uma taxa média anual de 13,5%, o que demonstra o potencial e a relevância deste posicionamento estratégico. Espera-se que até 2028, a clean beauty cresça 53% mais do que os cosméticos tradicionais, já que a grande maioria dos consumidores prefere produtos com ingredientes naturais (39,5%), que respeitem o meio ambiente (17,3%) ou que tenham embalagens recicláveis (15,5%). Assim, a meta do Grupo, a médio prazo, é afirmar-se como referência de clean beauty capilar em Portugal e na Europa.

Com sucesso consolidado em terras de Vera Cruz, a chegada do Grupo Laces às lojas Pluricosmética em Portugal e Espanha, marca a sua entrada em solo europeu, assumindo uma clara expansão internacional da marca. Disponíveis em 150 pontos de venda Pluricosmética de norte a sul do país, bem como na sua loja online, os preços variam entre os 10€ e os 30€.

 

Sobre o Grupo Laces:

 

O Grupo Laces é o primeiro ecossistema de beleza com fábrica própria do Brasil que engloba pesquisa de produtos, atendimentos exclusivos e personalizados e humanos, com uma preocupação constante com o impacto ambiental e futuro do planeta. Composto por marcas como LCS, Cris Dios Organics e C/Alma, o grupo é inspirado numa tradição familiar que se iniciou em 1920, com o avô da atual líder do grupo e fundadora, Cris Dios. Saiba mais em https://www.lacesandhair.com.br

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“17ª Edição da Feirinha de setembro no Entroncamento”


Dia 20 setembro | Rua Luís Falcão de Sommer

 

Por: Guiomar Messias

No dia 20 de setembro, sábado, o Entroncamento recebe mais uma edição da Feirinha de Setembro.

Nesta feira, que decorre entre as 10h00 e as 13h00, na Rua Luís Falcão de Sommer, as crianças tornam-se vendedores de tudo um pouco, como brinquedos, refrescos, bolos, desenhos, flores, contam uma história, e tudo isto a um preço simbólico.

Será a 17ª edição organizada pelo Município do Entroncamento onde as crianças se tornam vendedores por um dia e onde as famílias se envolvem para os apoiar, trazendo uma dinâmica de feira infantil à cidade.

As inscrições para vendedores, são gratuitas, e devem ser efetuadas, até 18 de setembro, nos serviços culturais, ou pelo email cultura@cm-entroncamento.pt ou telefone 249 720 400.

Se queres ser vendedor nesta Feirinha, inscreve-te! Esperamos por ti!

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento