quinta-feira, 11 de abril de 2024

“Para refletir…”

 


“Fauna: Só na região Norte há 300 lobos ibéricos, um "predador de topo" – ICNF”


Por: FYP // LIL

Fonte: Lusa

O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) revelou hoje que, segundo os últimos censos, existem 300 lobos ibéricos na região Norte, predadores "de topo" cujos ataques podem ser repelidos com o apoio de cães de gado.

“O ICNF está a financiar apoios à aquisição de cães de gado, como é o caso do transmontano, para a guarda dos rebanhos”, indicou à Lusa a diretora regional do Norte do ICNF, Sandra Sarmento.

Os pastores do Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, estão apreensivos devido ao número crescente de ataques de lobos nas imediações das localidades e desde janeiro há registo de seis ocorrências tratadas pelas equipas de vigilantes da natureza do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), sendo que quatro delas foram registadas no concelho de Mogadouro.

Contactada pela Lusa, Sandra Sarmento explicou que o lobo ibérico é uma espécie protegida, sendo um predador de topo, e que, segundo os últimos censos, ainda por publicar, existe um efetivo de 300 animais desta espécie, só na região Norte.

“O lobo ibérico é predador de topo que contribuiu para o equilíbrio das populações e o ICNF tem um responsabilidade acrescida na sua proteção”, vincou a responsável.

Sandra Sarmento acrescentou ainda que o ICNF tem que garantir um conjunto de cuidados, para evitar que os lobos se aproximem dos rebanhos e das aldeias onde estes são pastoreados, com recurso a cães de gado ou cerca elétricas.

Na segunda-feira, o ICNF avaliou um alegado ataque de lobos a um rebanho em Vila de Ala, em Mogadouro, após a morte de seis ovelhas e três cordeiros, cujo proprietário descreveu como “um ataque perto das primeiras casas à entrada da aldeia”.

O proprietário do rebanho atacado na segunda-feira, Mário Mora, afirmou à Lusa acreditar que, "pela mordida" se tratou de um ataque de "um lobo ou lobos" aos seus animais.

“Do ataque resultou a morte de um carneiro, seis ovelhas e algumas crias de um mês ou dois”, indicou, acrescentando que esta foi a primeira vez que os seus animais foram atacados.

Sandra Sarmento garantiu que, com o apoio de cães de gado, os ataques de lobos são repelidos, em grande parte.

“Iniciativa: 25 Abril: Quartel do Carmo aberto ao público de 10 de abril a 12 de maio”


Por: AH // ZO

Fonte: Lusa

O Quartel do Carmo, em Lisboa, está aberto ao público de hoje a 12 de maio, no âmbito do 113.º aniversário da GNR e das comemorações dos 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974.

Com entrada gratuita, a Guarda abre as portas do Quartel do Carmo ao público, de segunda-feira a sábado e feriados, com a possibilidade de visita a espaços icónicos do Quartel, ao Museu da Guarda, e acesso a uma exposição temporária intitulada “A GNR no 25 de Abril”, anunciou a Guarda Nacional Republicana, em comunicado.

O Quartel do Carmo foi o local onde se refugiou no dia 25 de Abril de 1974 o então chefe do Governo do regime ditatorial, Marcello Caetano, e que no final do dia acabou por aceitar a rendição tornando vitorioso o golpe militar.

O museu estará aberto entre as 10:00 e as 18:00 horas.

Os restantes espaços, como os do corredor D. Nun’Álvares, o salão nobre, gabinetes do Comando e varanda sobre o Rossio estarão abertos ao público das 10:00 às 17:30.

Visitas guiadas para grupos, especialmente de escolas e coletividades, realizam-se no período 10:30 – 14:30, de segunda-feira a sexta-feira e com um número máximo de 25 pessoas e mínimo de 10, sujeitas a marcação prévia.

A abertura do quartel do Carmo é marcada pela inauguração da exposição temporária “A GNR no 25 de Abril”.

“Festas: Uma celebração, 11 espaços culturais”


Por: Susana Branco

Continuamos a celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos com as Festas de Abril. Nos próximos dias, as propostas EGEAC passam por 1 monumento, 2 teatros, 3 museus e 5 galerias.

O Teatro do Bairro Alto apresenta duas propostas: o espetáculo de Sara Barros Leitão, Guião para um País Possível (dias 12, 13 e 15, às 19h30 e 14, às 17h30), a partir dos registos das sessões plenárias do Parlamento dos últimos 50 anos de democracia, e um ciclo de conversas com diferentes convidados para refletir sobre os 50 anos do 25 de abril, sob o mote Semear, (dia 17, às 18h30).

No LU.CA, lembramos os cravos de Celeste Martins Caeiro com um espetáculo de dança e liberdade. Um cravo que toca estará em cena nos próximos dois fins de semana (sábados às 16h30 e domingos às 11h30 e 16h30).


Fazer do Castelo Abril é o convite do Castelo de São Jorge. Esta oficina de trabalhos manuais, que se realiza no próximo domingo e se prolonga pelo mês, propõe a construção de cravos de papel para compor um grande mural evocativo do cinquentenário do 25 de abril.

Dia 18, a partir das 19h, no Museu do Fado, damos palco à primeira conversa dedicada ao legado de liberdade e de independência artística de Amália Rodrigues. As primeiras convidadas deste ciclo com conceção e moderação do jornalista Miguel Carvalho são Joana Mortágua e Ana Rita Bessa.

Maria José Carvalho, a primeira mulher repórter portuguesa, é a protagonista de duas noites (19 e 20) no Museu de Lisboa - Teatro Romano. Um espetáculo sobre a Paz inspirado na sua história de vida, nas reportagens e nos poemas.

Entre as Galerias Municipais (Pavilhão Branco, Galeria Quadrum, Galeria Avenida da Índia, Galeria da Boavista e Torreão Nascente da Cordoaria Nacional) e o Atelier-Museu Júlio Pomar, damos a escutar Luísa Cunha – uma obra em seis partes. Uma peça sonora para ouvir na íntegra, depois de percorridos os seis espaços, entre 19 de abril e 5 de maio.

Toda a informação em www.egeac.pt

Fonte: Egeac

“Feiras e culturas: Feira de abril com Programação Cultural”


Por: Ana Cristina Feio

A Feira de abril, que decorre no Entroncamento, entre os dias 12 e 28 de abril, recebe este ano, para além dos equipamentos de diversão, seção alimentar e seção de artesanato local, uma programação cultural dirigida a vários públicos.

 

13 abril | Recinto Multiusos

21h00» Projeto de hip-hop "Abril Rimas Mil " Batalha de dois rappers (Rodrigues & Damn)

O projeto é dividido em dois tipos de espetáculos, dando a conhecer o projeto da Liga Street Rage, que consiste em batalhas de rimas, ao estilo "desgarrada" e os concertos com artistas convidados para atuação.

21h30m» Concerto do convidado especial "Killa" natural do Entroncamento e dos seus convidados que o acompanham "Lord R", "Chepzz" e "Wez"

 

14 abril | Recinto Multiusos

16h30m» Grupo Folclórico Os Pescadores de Tancos

Fundado a 13 de junho de 1981, composto por 50 elementos, sócio efetivo da Federação do Folclore Português, da região de turismo dos Templários e Inatel, ao longo destes anos temos atuado desde norte a sul de Portugal e em vários países Europa.

 

20 abril | Recinto Multiusos

21h00» Projeto de hip-hop "Abril Rimas Mil" - Batalha de (RLP & Tchukie) às 21h00

21h30m» Concerto de Tchukie, com os convidados, "CpJota", "Venas" e "Vaskinhu"     

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento

“Culturas: Conversa Aberta “Resistências: Entre a Prisão e o Exílio” com Ana Aranha e Carlos Ademar”


Por: Guiomar Messias

O Centro Cultural do Entroncamento recebe no dia 27 de abril, sábado, pelas 15h00, a Conversa Aberta “Resistências: Entre a Prisão e o Exílio”, com Ana Aranha e Carlos Ademar, no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

A Conversa Aberta terá como oradores Ana Aranha, realizadora de rádio; Carlos Ademar, historiador e como moderador Marcelo Teixeira, escritor e editor da Parsifal.

Os 50 anos do 25 de Abril constituem um bom motivo de celebração, mas devem ser também um pretexto para debater algumas formas de resistência a um regime fortemente opressivo, contribuindo assim para uma cidadania mais informada.

Neste sentido, nesta sessão, a realizadora de rádio Ana Aranha e o historiador Carlos Ademar analisarão, por um lado, a aplicação da tortura pela PIDE, a polícia política do Estado Novo, e, por outro, debaterão o êxodo de milhares de portugueses que clandestinamente foram forçados a sair do país por motivos políticos, atravessando fronteiras a pé, de comboio ou em barcos improvisados, para combater o regime a partir do estrangeiro.

A Conversa Aberta “Resistências: Entre a Prisão e o Exílio” está aberta a toda a população e tem entrada livre.

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento