terça-feira, 21 de maio de 2024

“Intervenções: Câmara de Idanha-a-Nova financiou obras no Tribunal”


Intervenção visou criar melhores condições

 

Por: Tiago Carvalho

As instalações do Tribunal de Idanha-a-Nova, situadas no edifício dos Paços do Concelho, foram requalificadas pela Câmara Municipal, que financiou a empreitada num valor de cerca de 43 mil euros.

A obra permitiu beneficiar o espaço, em termos de funcionalidade e conforto, de modo a servir melhor a população e os trabalhadores afetos a esse serviço.

A intervenção consistiu, sobretudo, em obras de alvenaria, revestimento de paredes interiores, revestimento de tetos, revestimento de pavimentos, carpintaria, mobiliário de copa, instalações sanitárias, rede de abastecimento de água, rede de águas residuais, instalação elétrica e sistema de aquecimento.

Concluída a empreitada no Núcleo de Idanha-a-Nova, o Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco expressou o seu “apreço e reconhecimento pelo empenho demonstrado” por Armindo Jacinto, e pelo executivo a que preside na Câmara de Idanha-a-Nova.

Em particular, é destacada a diligência “na valorização dos serviços de Justiça, que assim, com o contributo de V. Exas., poderão ser prestados, nas melhores condições, aos cidadãos utentes da Justiça, em geral, e aos munícipes de Idanha-a-Nova, em particular”.

O Conselho de Gestão do Tribunal Judicial de Comarca de Castelo Branco endereçou ainda uma palavra de especial louvor, dirigida à arquiteta Joana Rossa e à engenheira civil Telma Nunes, funcionárias da Câmara de Idanha-a-Nova, pelo “modo exemplar de exercício das suas funções, no âmbito do procedimento de preparação, execução e acompanhamento da empreitada”.

Esta é mais uma obra executada pela Câmara Municipal, à semelhança de outras que também foram concluídas recentemente como a beneficiação/requalificação do Centro Cultural Raiano, da Escola Superior de Gestão, do Centro de Saúde de Idanha-a-Nova e do Mercado Municipal.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Workshop: O Carlos e os amigos”


Workshop de expressão plástica

25 de maio de 2024 | sábado | 15h00 às 17h30

MULTIDISCIPLINAR Carlos e os amigos

Local: Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras

Destinatários: M/7 (Famílias)

Carlos dará início ao workshop interagindo com os participantes. Contar-lhes-á a sua história, explicando que, apesar de ter outros amigos, nenhum se parece com ele, e por vezes seria agradável ter como companheiro de brincadeira alguém semelhante a si. Assim que o grupo se familiarizar com o boneco, explicaremos como funciona a sua boca. Do conjunto de objetos que disponibilizamos aos participantes, eles podem escolher quais servirão como base para criarem a sua personagem. Poderá ser uma almofada, uma caixa de cartão, uma meia, qualquer coisa que seja fácil de atravessar com uma agulha.

Formadores: Aurélie & Gonçalo & Carlos (boneco)

Informações e inscrições: 261067609 | 261067601 cac.educativo@cm-tvedras.pt

Fonte: Câmara Municipal Torres vedras

“Musica: Edifício da C. M. Torres Vedras acolhe o concerto do 2º prémio de composição Darcos”


O concerto relativo à 2.ª edição do Prémio Internacional de Composição Darcos realiza-se no próximo dia 24 de maio, pelas 21h30, no átrio do Edifício Multisserviços da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Nesse concerto, que se integra na “Temporada Darcos” e será levado a cabo pelo grupo de música de câmara Ensemble Darcos constituído na ocasião por Paula Carneiro (violino), Reyes Gallardo (viola), Fernando Costa (violoncelo) e Hélder Marques (piano), interpretar-se-ão as duas obras finalistas a concurso no âmbito da 2.ª edição do Prémio Internacional de Composição Darcos: PIANO QUARTET Nº 1 - O desespero, do compositor inglês Thomas Hooper; e VENILIORNIS - Ordens de voar, do compositor português Nuno Miguel de Peixoto Pinho.

De referir que as obras que concorreram à 2.ª edição do Prémio Internacional de Composição Darcos tiveram como ponto de partida a mesma instrumentação da obra O Espelho da Alma, de Eurico Carrapatoso. Esta será, de resto, a última obra que será interpretada no próximo concerto da “Temporada Darcos”, depois das duas anteriormente mencionadas.

Composta em 2009 para a “Temporada Darcos”, O Espelho da Alma, op.56 tem como subtítulo Subsídios para o estudo de uma orografia musical portuguesa. Concebida para violino, viola, violoncelo e piano, esta obra é constituída por sete andamentos, baseados em melodias tradicionais portuguesas, os quais definem um périplo, segundo o seu autor, em torno “de várias personagens psicológicas” Eterno, Pírrico, Sedoso, Careto, Saudoso, Pícaro e Materno. Ainda segundo Eurico Carrapatoso, O Espelho da Alma, op.56 percorre “um património da Humanidade que faz parte do dia-a-dia, no qual estas cantigas tradicionais concebem o que é o paradigma rural português genuíno e antigo”. De referir que Eurico Carrapatoso, figura incontornável das últimas décadas no panorama musical português, assume a tonalidade, a música tradicional, a citação e o humor como instrumentos ao serviço da sua personalidade criativa, recursos estilísticos pouco usuais na era pós-moderna, longe dos pressupostos estéticos da contemporaneidade, mas profundamente enquadrados numa estética pessoal refinada e numa intertextualidade luxuriante.

A iniciar o próximo concerto da “Temporada Darcos” serão interpretadas as partes V e VIII de uma obra de Olivier Messiaen, um dos compositores mais fascinantes do século XX: Quarteto para o fim dos tempos. Trata-se de uma composição que está divida em oito partes, sendo que as primeiras sete correspondem aos sete dias da criação e a última à “luz indefectível, da inalterável paz”. Uma obra, segundo o seu autor, “para o fim dos tempos”, cuja criação se constituiu como um ato de Fé, evocativo do fim dos conceitos de Passado e Futuro, apontando para o “início da eternidade”. Foi num campo de concentração de prisioneiros de guerra, o Stalag VIII-A, em Görlitz (Alemanha), para onde Olivier Messaien foi enviado depois de ter sido capturado pelos nazis em junho de 1940, que o Quarteto para o fim dos tempos foi composto. Para essa estreia contribuíram também Etienne Pasquier (violoncelista), Henri Akoka (clarinetista) e o ator e violinista amador Jean Le Btoulaire.

Compositores díspares na forma e conteúdo, Olivier Messaien e Eurico Carrapatoso têm, no entanto, em comum como pilares da sua discursividade musical a erudição, a Fé e o panejamento onírico.

As entradas no Edifício Multisserviços da Câmara Municipal de Torres Vedras para se assistir ao concerto relativo à 2.ª edição do Prémio Internacional de Composição Darcos são gratuitas.

De recordar que a “Temporada Darcos" constitui-se como uma iniciativa singular no panorama musical nacional, na qual se divulga a música clássica segundo as suas diversas abordagens e matizes estilísticas, sendo dirigida pelo compositor e maestro torriense Nuno Côrte-Real. Os espetáculos desta temporada são na sua maioria interpretados pelo grupo Ensemble Darcos, um dos mais prestigiados grupos de música de câmara portugueses da atualidade, o qual é dirigido também por Nuno Côrte-Real e apresenta uma formação que varia consoante o programa de concerto. De realçar que têm participado nos concertos da “Temporada Darcos” aclamados solistas e orquestras nacionais e internacionais, bem como proeminentes figuras do panorama musical nacional como comentadores. Sendo coorganizada pela Câmara Municipal de Torres Vedras e pela Darcos - Associação Cultural, a “Temporada Darcos” tem como ponto de partida o concelho de Torres Vedras. Em 2024 tem a sua 17.ª edição.

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras