domingo, 2 de junho de 2024

“Iniciativas: Concurso de Fotografia Wiki Loves Earth 2024”


Por: Sofia Matias

De norte a sul do país as paisagens enchem-se de vida e cor, o cenário ideal para fotos inesquecíveis. Se este ano ainda não tirou fotografias de espaços naturais protegidos, não desespere porque ainda há tempo: o período de submissão de fotos ao Wiki Loves Earth Portugal 2024 é entre 1 e 30 de junho.

O Wiki Loves Earth é um concurso anual organizado pelo Movimento Wikimedia, de que faz parte a Wikipédia, que pretende despertar interesse pelas paisagens naturais de todo o mundo. Durante o mês de junho, fotógrafos amadores e profissionais são convidados a compartilhar fotografias de natureza com uma licença livre, de maneira que fiquem acessíveis em todos os projetos Wikimedia e possam ilustrar artigos enciclopédicos na Wikipédia, assim como outros fins educativos.

O concurso decorre em duas fases distintas: numa primeira fase são selecionados e premiados os vencedores nacionais; e numa segunda fase selecionam-se os vencedores por entre os melhores de cada país. A primeira edição do concurso teve lugar em 2013 na Ucrânia e logo no ano seguinte o concurso tornou-se internacional. Em 2024, o concurso envolve 47 países. Em Portugal, a primeira edição teve lugar em 2015, tendo-se tornado um evento anual em Portugal a partir de 2018.

Na edição deste ano, as fotos a concurso devem ser submetidas entre 1 e 30 de junho, seguindo as instruções disponíveis no sítio web do evento https://wikilovesearth.wikimedia.pt/ cada concorrente pode submeter quantas fotografias quiser, desde que respeitem as regras do concurso e do Wikimedia Commons. Todas as imagens devem ser propriedade dos participantes e devem ser licenciadas sob uma licença livre.  As fotos podem ter sido tiradas a qualquer momento.

Na edição de 2024, além da categoria geral Paisagem, será atribuído também um prémio na categoria especial “Vida Selvagem”, e uma menção honrosa na categoria especial “Oceanos”, para fotos de vida e habitats marinhos, em colaboração com o CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental. Um total máximo de 15 imagens serão submetidas à fase final do concurso, competindo com os vencedores nacionais de outros países.

As imagens serão analisadas por um júri, em agosto, no final do qual serão anunciados e contactados pela organização.

Para mais informações: sítio web https://wikilovesearth.wikimedia.pt/ email: wikiloves@wikimedia.pt  

 

Sobre a Wikimedia Portugal

 

A Wikimedia Portugal (WMP) é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção do conhecimento livre em Portugal através dos projetos mantidos pela Wikimedia Foundation, nomeadamente a internacionalmente conhecida enciclopédia online Wikipédia www.wikipedia.org um dos sites mais visitados em todo o mundo, e do repositório de imagens Wikimedia Commons http://commons.wikimedia.org

Fonte: Wikimedia Portugal

“Desporto: Paris2024: Mamona luta para estar a 100% e ainda sonhar com “um grande salto”


Por: DYRP // AMG

 

Fonte: Lusa

A atleta Patrícia Mamona frisou estar a dar o melhor para voltar aos treinos a 100% e ainda sonhar com “um grande salto” para Paris2024, embora considere existir “um grande risco” de não conseguir qualificar-se.

“Se vou ter tempo ou não para estar bem, só o tempo o dirá. Estou, neste momento, a lutar e a dar o meu melhor para conseguir, neste mês, estar a treinar a 100%, competir e ainda ter o sonho e a vontade de fazer um grande salto, que me permita ir a Paris”, sublinhou à agência Lusa a vice-campeã olímpica do triplo salto de Tóquio2020.

Ausente dos Campeonatos da Europa de atletismo, em Roma, que se realizam de 07 a 12 de junho, e com o período de qualificação para Paris2024 a fechar no final do mês, Mamona não tem ainda perspetiva de regresso, pois o foco está em “treinar a 100%”.

“Tenho de ser realista e dizer que há um grande risco de não conseguir fazer isso num espaço de tempo muito curto. Estou focada em meter-me bem e só quero sair desta situação. Ainda tenho muito para dar, tenho muita energia e, se conseguirmos resolver este problema, se não for neste mês, vai ser no segundo ou no terceiro. O importante é estar 100% bem, neste momento”, referiu a atleta do Sporting, de 35 anos de idade.

Considerando o processo de recuperação da lesão “um desafio mental”, que a atinge há vários meses, Patrícia Mamona apontou que o corpo “tem algumas dificuldades em recuperar” e, embora consiga treinar, para os Jogos é necessário estar sem limitações.

“Neste tempo todo, estivemos a combater sintomas. Conseguia treinar razoavelmente, mas não conseguia treinar a 100%. Para ir aos Jogos Olímpicos, é importante eu estar a 100%, pois o risco de lesão ainda é maior. Finalmente, conseguimos perceber qual era a razão de ter estes sintomas todos e agora estamos a atacar a razão”, salientou ainda.

Patrícia Mamona falou à margem de um evento organizado pelo Museu da Presidência da República, Comité Olímpico de Portugal, Comité Paralímpico de Portugal e diversas federações desportivas, de celebração do Dia Mundial da Criança, nos jardins do Palácio de Belém, em Lisboa.

“Quando comecei no atletismo, o que queria mais era ver os meus ídolos e referências, as Naide Gomes e os Nelson Évoras. Foram eles, de certa forma, que me motivaram e inspiraram a continuar nesta carreira do atletismo. Estar perto dos atletas e perceber que fizeram um caminho no desporto e conseguiram ter sucesso é uma forma também de inspirar e incentivar as crianças”, explicou a medalhada de prata de Tóquio2020, muito solicitada para fotografias.

Entre os presentes, estiveram as campeãs olímpicas Rosa Mota (Seul1988) e Fernanda Ribeiro (Atlanta1996), na maratona e 10.000 metros, respetivamente, o judoca Nuno Delgado, bronze em Sydney2000, o velocista Francis Obikwelu, prata em Atenas2004 nos 100 metros, Rui Silva, bronze nos 1.500 metros na Grécia ou o canoísta Emanuel Silva, prata no K2 1.000 metros em Londres2012, em dupla com Fernando Pimenta.

“Quando comecei a fazer triplo salto, infelizmente tive algumas palavras negativas e diziam que não tinha a parte genética de ser uma saltadora. Eu era muito nova e só queria fazer triplo salto, era o que mais gostava e onde sentia à-vontade. São crianças e têm de aproveitar a vida agora, pois quando forem mais velhos e o nível for maior, a responsabilidade vai ser muita, pois estão a representar um país e um clube. Quando são novos têm de fazer o que gostam, não é importante se é bem ou mal feito”, disse.

Entre as atividades que ocuparam os jardins do Palácio de Belém entre as 10:00 e as 19:00, incluíram-se a experimentação de modalidades olímpicas e paralímpicas, exibições gímnicas, desfile de mascotes das federações desportivas e conversas sobre desporto.