segunda-feira, 22 de abril de 2024

“Iniciativas: Centro de Documentação 25 de Abril convida a cidade para as comemorações dos 50 anos da “Revolução dos Cravos”


Programa comemorativo culmina no espetáculo de música e poesia “Cantar e Declamar Abril”, dia 25, pelas 18h00, no Claustro da Liga dos Combatentes.

 

Por: Rui Marques Simões

Fonte: Universidade de Coimbra

O Centro de Documentação 25 de Abril (CD25A) da Universidade de Coimbra (UC) tem vindo a promover, desde inícios de 2024, um conjunto de iniciativas comemorativas dos 50 anos da “Revolução dos Cravos”, que culmina no evento “Cantar e Declamar Abril”, quinta-feira, dia 25, pelas 18h00, no Claustro da Liga dos Combatentes (Colégio da Graça, Rua da Sofia) prolongando-se em outras iniciativas até 2026.

No dia que marca o cinquentenário do 25 de Abril de 1974, o CD25A convida a cidade para as comemorações. O dia começa, às 10h00, com a visita guiada “O 25 de Abril em Coimbra", promovida em parceria com a associação Rebobinar [já com inscrições esgotadas para dia 25, mas ainda com algumas vagas para uma segunda edição, a 1 de maio contactos 915809163 ou geralrebobinar@gmail.com no final do percurso, abrem-se as portas para uma visita aos espaços do Centro, onde está patente uma exposição fotográfica sobre o pós-25 de Abril em Coimbra.

Mais tarde, a partir das 18h00, o CD25A organiza, em parceria com o Núcleo Regional de Coimbra da Liga dos Combatentes, o evento “Cantar e Declamar Abril”, que contempla uma atuação do Coro das Mulheres da Fábrica, um momento de declamação de “poemas de Abril” e um concerto da Tuna Souselense.

Para além destas duas iniciativas, o CD25A colaborou, nos últimos meses, com dezenas de ações de divulgação e exposições itinerantes pelo País, cedendo peças originais ou reproduções do seu acervo (de mais de quatro milhões de documentos) a cerca de 80 entidades, como escolas, municípios, juntas de freguesia, associações e produtoras culturais (cinema e teatro) nacionais e internacionais, mas também embaixadas, órgãos de comunicação social, professores, investigadores e estudantes.

De momento, os documentos do acervo do CD25A estão patentes em espaços como o Museu de Serralves e eventos como a Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. As “Rotas da Itinerância”, que revelam os locais por onde circulam os materiais pedagógicos produzidos pelo Centro com um mapa de todas as exibições, em Portugal continental, podem ser consultadas aqui.

O CD25A também tem patente até 15 de junho, em Alcobaça (instalações da Caixa de Crédito Agrícola), a exposição “50X Abril: Ainda há história para contar?”, organizada em parceria com a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça.

Acompanhando a agenda nacional, as comemorações do cinquentenário do movimento revolucionário de 25 de Abril de 1974, pelo CD25A, vão estender-se até 2026 o conjunto de iniciativas seguintes será apresentado em momento oportuno.

Mais informações sobre o Centro de Documentação 25 de Abril criado em 1984, pela Universidade de Coimbra, para “recuperar, organizar e pôr à disposição da investigação científica o valioso material documental disperso pelo país e estrangeiro sobre a transição democrática portuguesa (o 25 de Abril de 1974, os acontecimentos preparatórios e as suas principais consequências), mas também sobre toda a segunda metade do século vinte português” e sobre as suas atividades estão disponíveis em https://www.cd25a.uc.pt/

O programa completo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril na Universidade de Coimbra está em http://www.uc.pt/cultura/25abril/programa

“Cultura: Teatro da Rainha apresenta “Antigonick” no Teatro-Cine de Torres Vedras”


Será a 26 de abril, às 21h30, que o Teatro da Rainha regressa ao Teatro-Cine de Torres Vedras para apresentar Antigonick, de Anne Carson, numa encenação de Fernando Mora Ramos.

A peça, com tradução e dramaturgia de Isabel Lopes, conta com a interpretação de Nuno Machado, Beatriz Antunes, Isabel Lopes, Mafalda Taveira, José Carlos Faria, Henrique Manuel Bento Fialho, Fernando Mora Ramos, João Costa, Fábio Costa, Carlos Borges e Diogo Marques.

O espetáculo destina-se a maiores de 14 anos e os bilhetes já se encontram disponíveis.

Antígona quer dar sepultura a Polinices, o irmão que combateu pelos de Argos contra os tebanos, para ocupar o poder. Creonte, o soberano de Tebas, proíbe essa cerimónia, os traidores devem ser expostos às bestas selvagens.  Antígona não cede e desobedece ao Édito de Creonte. Será enterrada viva.

Hémon pede ao pai Creonte que tenha um juízo menos severo, mais ágil, o navio para evitar o naufrágio dá folga às cordas do velame. Creonte é inflexível, inimigo morto é inimigo, um traidor um traidor. Antígona cobre o cadáver com um lençol de poeira, Ismena, a irmã, não a ajuda a enterrá-lo, mais tarde arrepende-se. Tirésias, o adivinho que não falha diz a Creonte que o fedor do morto se tornará uma epidemia e que pare de o matar. A tragédia espreita.

Tirésias prevê a morte dos familiares próximos de Creonte, a natureza rebela-se, os gritos das aves são ensurdecedores e há um responsável, o que prevê ganha a forma de uma acusação pública.

Antígona, entretanto, metida no cubículo da sua tortura, enforca-se, Hémon rasga o corpo com a sua espada, agarrado a ela e Eurídice, ao sabê-lo, suicida-se. A peça vira um cortejo fúnebre. O arrependimento de Creonte é tardio. E agora sente-se morto, mesmo que vivo. E pede para morrer, mas o coro diz-lhe que o futuro não é decisão sua, é um rei apeado.

Por um triz se teria evitado tudo, por um triz tudo acontece. Creonte chega tarde à contra decisão. Um inimigo é sempre um inimigo, vivo ou morto.

Que poderá a sabedoria que esta trama encerra ensinar-nos nestes tempos de guerra generalizada?

A tudo isto sobrevive a cidade, qual será o seu devir, como se comportará a “civitas” e o coro que a representa? E Ismena, a sobrante, a quem Creonte batizara de víbora, onde andará ela?

Mais informações em: https://teatrocine-tvedras.pt/agenda/169475

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras

“Desporto: Corrida das Fogueiras”


Dia 29 Junho 2024

 

𝑨 𝒎𝒊́𝒕𝒊𝒄𝒂 𝑪𝒐𝒓𝒓𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑭𝒐𝒈𝒖𝒆𝒊𝒓𝒂𝒔 é uma corrida de sabores, um ambiente festivo para TODOS os que nos visitam, quer sejam atletas, familiares, amigos e/ou simpatizantes deste momento de confraternização, com 43 anos de história.

A 𝒕𝒓𝒂𝒅𝒊𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 𝒔𝒂𝒓𝒅𝒊𝒏𝒉𝒂𝒅𝒂, é um dos momentos altos e acessível a TODOS!

Os atletas inscritos, receberão uma senha no Kit de atleta.

 

Mítica Corrida das Fogueiras

29 de Junho (sábado) 2024

21h30

15Km - 5Km ou 500m

Peniche l Portugal

Inscrições l informações: https://nativewarriors.pt/evento/corrida-das-fogueiras-2024/  

Fonte: Câmara Municipal Peniche