terça-feira, 4 de novembro de 2025

“Biblioteca da Amadora promove atividades culturais para toda a família”


Na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, na Amadora, os alunos das escolas têm ao seu dispor um conjunto de atividades promotoras da Literatura Infantil.

De segunda a sexta-feira, há Horas do Conto, Recontos do Mundo, Oficinas Temáticas e Visitas à Bedeteca.

Para o público em geral, no dia 5 de novembro, destaca-se a apresentação do livro e sessão de autógrafos do livro "O Hospital de Alfaces", de Pedro Chagas Freitas, um dos livros mais vendidos em Portugal, na atualidade.

Os Sábados em Família, em novembro, decorrem nos dias 8 e 22, com Horas do Conto e uma Sessão para Bebés. A Associação Ser ComPaixão - Amadora Compassiva, mantém as suas sessões de informação e literacia em Saúde e Bem Estar, com o encontro “Morrer é só não ser visto, no dia 8 de novembro e a tertúlia “Cuidar de Quem Cuida”, a 21 de novembro.

A DECO – Associação de Defesa do Consumidor, promoverá, uma vez mais, uma sessão de apoio ao consumidor, no dia 17 de novembro.

Há ainda duas exposições para visitar.

Na Biblioteca, até 28 de novembro, está patente a Exposição “O Aquartelamento da Academia Militar na Amadora: da Fundação à Atualidade”, cedida pela Academia Militar.

Na Bedeteca, situada no piso dois da Biblioteca, até 30 de janeiro, está patente a Exposição “Amor” de Filipa Beleza, mostra que integrou a 36ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora – Amadora BD 2025.

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“Coleção automóvel do Museu do Caramulo celebra 70 anos”


Da compra de um Ford T abandonado de um museu pioneiro

 

Fotos: Museu do Caramulo

A colecção de automóveis, motas e bicicletas do Museu do Caramulo celebra, em 2025, o seu 70º aniversário. Iniciada por João de Lacerda (1923–2003), mantém-se como uma das mais notáveis colecções mundiais, não apenas pela raridade e estado de conservação dos veículos, mas também pela forma única como narra a história do automóvel e a relação de Portugal com este símbolo de progresso e liberdade.

 

As origens

 

O ponto de partida remonta ao encontro, por João de Lacerda, de um Ford T de 1925 em estado de abandono. A aquisição desse veículo, em 1955, marcou o início daquela que viria a ser a mais importante colecção de automóveis antigos do país. Inicialmente pensada para uma vertente pessoal, o crescente interesse do público levou a que se tornasse pública, dando origem ao Museu Automóvel do Caramulo, criado em 1959 no piso térreo do edifício da Fundação Abel de Lacerda, após sugestão do Presidente Américo Thomaz.

Pela primeira vez em Portugal, nascia um museu dedicado exclusivamente ao automóvel, numa época em que apenas uma dezena de instituições semelhantes existia em todo o Mundo. O sucesso da iniciativa justificou a construção de um novo edifício, inaugurado em 1970, concebido para que todos os veículos pudessem sair facilmente para a necessária conservação da mecânica.

 

Rigor e autenticidade como marca distintiva

 

Se considerarmos a mecânica como a alma de um automóvel, podemos também considerar uma arte a sua concepção e funcionamento. Todos os veículos presentes no Museu do Caramulo estão, a cada momento, aptos para se deslocarem com as mesmas características que tinham quando foram criados. O seu perfeito estado de conservação e o rigor com que foram restaurados, fazem funcionar os seus veneráveis e magníficos motores como peças de arte de inestimável valor.


É comum verem-se veículos com mais de 100 anos a passearem nas imediações do Caramulo ou em provas nacionais e internacionais de grande prestígio – como o London-Brighton, o Rali de Monte-Carlo e a Louis Vuitton China Run, entre muitas outras. O Caramulo Motorfestival, a Corrida dos Fundadores by Cartrack, o Rider - Passeio de Automóveis e Motos Clássicas e, ainda, a iniciativa O Museu na Rua eventos dinamizados pelo Museu do Caramulo são ainda outros pontos de eleição onde a contínua apresentação dos veículos comprova o impecável estado de conservação dos mesmos, o qual merece as mais elogiosas referências nacionais e internacionais.

João de Lacerda, perfeccionista e criterioso, reconstruía meticulosamente cada veículo, defendendo o princípio de que um automóvel que não andasse seria um anacronismo. Com todos os automóveis expostos em perfeito estado de circulação, perdura na actualidade uma tradição corporizada numa colecção dinâmica em constante expansão, que se aproxima dos 200 exemplares, e que inclui no seu espólio para além dos veículos próprios, um conjunto ímpar de modelos em depósito, com destaque para a colecção de Emerson Fittipaldi, o bicampeão mundial de Fórmula 1, que escolheu o Museu do Caramulo para albergar o seu exclusivo acervo.

A colecção, exposta hoje ao longo de quatro espaços museológicos, reúne marcas seminais como a Bugatti, Rolls-Royce, Delahaye, Mercedes-Benz, Packard, Jaguar, Ferrari, Porsche e Hispano-Suiza, indo do triciclo Cudell De Dion (1898) ao LaFerrari de 2015, privilegiando ainda veículos com forte ligação à história de Portugal. Entre os exemplares mais emblemáticos, destacam-se o Benz Dreirad de 1886, considerado o primeiro automóvel do mundo equipado com motor a gasolina; o Bugatti Type 35B, modelo que deu mais de duas mil vitórias à casa de Molsheim; o Mercedes-Benz 770 Grosser blindado e o Cadillac Series 75 que estiveram ao serviço de António de Oliveira Salazar; o Rolls-Royce Phantom III que transportou a Rainha Isabel II, o Presidente Eisenhower e o Papa João Paulo II nas suas visitas a Portugal; o Pegaso Z102 B Touring Berlinetta oferecido pelo General Franco ao Presidente Craveiro Lopes; e, claro, o Chrysler Imperial da PIDE que protagonizou a "Fuga da Prisão de Caxias".

 

Um legado que inspira gerações

 

Com as suas colecções de arte, automóveis, motos, velocípedes e brinquedos, o Museu do Caramulo – um dos mais antigos museus automóveis do mundo – forma hoje um espaço cultural singular, cuja identidade se baseia na convergência de espaços expositivos em permanente diálogo e evolução.

A visão de João de Lacerda ultrapassou o coleccionismo pessoal: foi ele o verdadeiro impulsionador da preservação do património automóvel em Portugal, inspirando contínuas gerações e moldando de forma permanente um sector, criando e fomentando em paralelo o gosto pelo coleccionismo e pela conservação de um património ímpar.

Através das competições internacionais, dos eventos, e das exposições permanentes e temporárias abertas ao público, o Museu do Caramulo continua, sete décadas depois, a contar a história do automóvel e a inspirar novas gerações de apaixonados pelo universo motorizado, reafirmando-se como uma instituição ao serviço de todos os portugueses.

Fonte: Museu do Caramulo

“Speak Low sobe ao palco do Centro Cultural Raiano”


Vida de Kurt Weill inspira Martim Sousa Tavares

 

Por: Tiago Carvalho

O espetáculo Speak Low, de Martim Sousa Tavares com interpretação de Catarina Wallenstein, sobe ao palco do Centro Cultural Raiano (CCR), em Idanha-a-Nova, no dia 14 novembro, às 21.30 horas, quase um ano depois de lá ter estado em residência artística e de se ter estreado no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.

Centrado na figura de Kurt Weill e no seu percurso trágico, mas fascinante, Speak Low é um espetáculo musico-teatral contado e cantado por Catarina Wallenstein, no papel de Lotte Lenya, atriz e cantora austríaca, conhecida pelas interpretações do seu marido, precisamente o compositor Kurt Weill.

A partir da música de Weill e da poesia que lhe dá forma, o espectador segue no encalço das transições históricas que o compositor viveu, qual Orfeu do século XX, da Alemanha de Weimar para a Alemanha Nazi e por fim para os EUA, e no que isso representa enquanto caminho artístico e humano.

O espetáculo inclui, naturalmente, alguns temas do cancioneiro de Kurt Weill tocados em palco por dois músicos e conta com projeção filmográfica de Adriana Romero e Joana Patrão, com a interpretação de Catarina Wallenstein enquanto narradora e cantora. O guião e a direção musical é de Martim Sousa Tavares.

Martim Sousa Tavares é fundador da Orquestra Sem Fronteiras, com a qual ganhou o Prémio Carlos Magno para a Juventude do Parlamento Europeu, e cuja sede é no Centro Cultural Raiano. É também maestro titular da Orquestra do Algarve e diretor artístico do Festival de Sintra. Tem sido uma voz ativa na divulgação da música clássica e no cruzamento das artes, com trabalho na televisão, na rádio, em podcasts, palestras e muitos outros formatos.

Catarina Wallenstein estreou-se na televisão em 2004 com a mini-série “Só Gosto de Ti”, e no cinema um ano mais tarde com a longa-metragem de Miguel Martí, “Fin de curso”. Com um percurso dividido entre o pequeno e o grande ecrã, tem participado em várias séries televisivas e em filmes tais como “Singularidades de Uma Rapariga Loura”, de Manoel de Oliveira (2009), numa interpretação que lhe valeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz, ou “A Gaiola Dourada”, de Ruben Alves (2013), e em várias obras do cineasta João Botelho. Em 2019, estreou-se na realização com “Tragam-me a cabeça de Carmen M.”, que co-realizou com Felipe Bragança. Na “Futura”, é dela a voz oficial das promoções dos programas da estação.

Speak Low é dirigido a um público com mais de 14 anos e integra a programação do CCR apoiada pela República Portuguesa - Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes / Rede Portuguesa de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP). A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete, sendo que a bilheteira do CCR abre uma hora antes do início das apresentações. Através do número +351 277 202 900, no horário de funcionamento do CCR, é possível efetuar reservas.

É possível encontrar mais informações: www.idanha.pt/agenda  

Classificação etária: Maiores de 14

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Novembro no Museu da Amadora”


Em novembro, o Museu da Amadora, que integra, além do Núcleo Museológico do Casal da Falagueira – núcleo sede e do Núcleo Museológico da Necrópole de Carenque, também o Núcleo Museológico do Moinho do Penedo, as Reservas Culturais e a Casa Roque Gameiro, promove diversas atividades:

 

■ 5 novembro (quarta-feira) | Visita orientada ao Núcleo Museológico do Casal da Falagueira

Horário: 15h00/16h30

Sinopse: Visita orientada ao Casal da Falagueira de Cima, um casal quinhentista com vários núcleos expositivos permanentes e uma exposição temporária “A Festa da Árvore na Amadora. 1909, 1910 e 1913”.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Núcleo Museológico do Casal da Falagueira

Custo: 2€/pessoa, gratuito para crianças e jovens até aos 17 anos

 

■ 5 novembro (quarta-feira) | Mesa Redonda “Memórias da Lisboa Velha’

Horário: 18h00

Sinopse: No âmbito da exposição temporária ‘Modelos Vivos da Lisboa Velha. Alfredo Roque Gameiro’ patente ao público na Casa Roque Gameiro, que celebra o centenário da primeira edição do álbum Lisboa Velha (1925) e, em parceria com o Gabinete de Estudos Olisiponenses, irá decorrer no dia 5 de novembro, no Palácio Beau Séjour, uma mesa-redonda intitulada ‘Memórias da Lisboa Velha’, com os seguintes oradores: Hélder Carita (IHA-FCSH) – ‘Quinta de recreio dos Condes de Mesquitella em Carnide’ e Rui Mesquita Mendes (IHA-FCSH) – ‘Palácio do Infantado (da Porcalhota)’.

Destinatários: Entrada Livre

Local: Gabinete de Estudos Olisiponenses (Estada de Benfica, nº 368)

Custo: Gratuito

 

■ 8 novembro (sábado) | Visita Orientada à exposição temporária “A Festa da Árvore na Amadora. 1909, 1910 e 1913"

Horário: 15h00/17h00

Sinopse: Visita orientada à exposição temporária: “A Festa da Árvore na Amadora. 1909, 1910 e 1913” por Vanessa Dias e Manuel Miranda. No espírito dos ideais republicanos que se sentiam nos alvores do século XX, a Festa da Árvore propagava o culto da natureza, a educação, a fraternidade e o amor à Pátria, através de plantações festivas e ritualizadas, que mobilizavam as elites locais e as crianças e professores das escolas oficiais e particulares por todo o país. Nesta visita orientada propomos uma viagem no tempo até à Amadora de 1900, dando a conhecer os contextos de desenvolvimento político, social e económico que potenciaram as várias edições da Festa da Árvore na Amadora e os seus principais protagonistas: Azevedo Neves, Delfim Guimarães, Alfredo Roque Gameiro e José Santos Mattos, entre muitos outros.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Núcleo Museológico do Casal da Falagueira

Custo: 2€/pessoa, gratuito para crianças e jovens até aos 17 anos

 

■ 19 novembro (quarta-feira) | Visita orientada à Casa Roque Gameiro

Horário: 15h00/16h30

Sinopse: Visita à casa Roque Gameiro e à exposição temporária “Modelos vivos da Lisboa Velha. Alfredo Roque Gameiro”.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Casa Roque Gameiro

Custo: 2€/pessoa, gratuito para crianças e jovens até aos 17 anos

 

■ 22 novembro (sábado) | Peddy Paper na Amadora

Horário: 14h00/17h00

Sinopse: Este Peddy Paper tem por objetivo proporcionar aos participantes agradáveis momentos de convívio e lazer, enquanto descobrem o património histórico da Cidade.

Sugerimos que os participantes levem calçado adequado, roupa desportiva/casual, chapéu, cantil de água, pequeno lanche, e que façam uma recolha prévia de informação sobre o património histórico da Amadora.

Cada equipa deve integrar pelo menos um adulto e, pelo menos um dos membros da equipa deve dispor de telemóvel, de forma a poder ser contactado pela organização.

O percurso será circular (aproximadamente 4 Km).

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Sítios do Património histórico da Amadora

Ponto de Encontro: Núcleo Museológico Moinho do Penedo

Custo: Gratuito

Limitado a 10 equipas constituídas por 2 a 6 elementos

 

■ 22 de novembro (sábado) | Workshop Conservação e Restauro “lá para casa”

Horário: 10h00/17h00

Sinopse: Workshop de restauro de peças em madeira com a conservadora-restauradora Salomé Sequeira. Pretende-se transmitir e dar a conhecer algumas técnicas e materiais acessíveis para a recuperação de objetos de madeira que temos em casa. Convidam-se os participantes a trazer uma pequena peça de madeira, de fácil transporte, para poderem experimentar algumas das técnicas que iremos abordar.

Destinatários: Participantes individuais

Local: Reservas Culturais da Câmara da Amadora

Custo: 3€/pessoa

Limitado a 6 participantes

 

■ Ano letivo 2025/2026| “Museu em Ação” e “Venha conhecer os cantos à Casa”

Realização de oficinas diversas.

Visitas orientadas: Necrópole de Carenque, Villa romana da Quinta da Bolacha, Núcleo Museológico do Casal da Falagueira, Núcleo Museológico do Moinho do Penedo e Casa Roque Gameiro

Horário: De 3.ª a 6.ª, às 10h00 e às 14h30

Estas atividades são gratuitas para as escolas públicas do Município, durante o período escolar, no máximo de 2 por turma e por equipamento e instituições de solidariedade social, no máximo de 2 por utente e por equipamento.

Destina-se a escolas e grupos organizados

 

As atividades são pagas, exceto as indicadas, e necessitam de inscrição prévia por email (museu@cm-amadora.pt) ou por telefone (214 369 090).

Deve ser indicado o nome completo do participante e o contacto telefónico.

As inscrições devem ser feitas até 48 horas da data da sua realização, ou conforme indicado.

As desistências devem ser comunicadas no mínimo com 24 horas de antecedência, sob pena de impedimento de inscrição noutras atividades.

Toda a programação e horários podem sofrer alterações sem aviso prévio.

 

Núcleo Museológico do Casal da Falagueira

Parque Aventura, Beco do Poço, 2700-000 Amadora

Horário: Terça-feira a sábado, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00 | domingos, das 14h30 às 17h30 | Aberto aos feriados

 

Casa Roque Gameiro

Praceta 1.º de Dezembro, n.º 2, 2700-672 Amadora

Horário: Terça-feira a sábado, das 10h00 às 17h30 | domingos, das 14h30 às 17h30 | Aberto aos feriados

 

Núcleo Museológico do Moinho do Penedo

Rua Dr. Azevedo Neves, Alto do Penedo

 

Núcleo Museológico da Necrópole de Carenque

Topo da Av. Luis de Sá

Horário: sábado, das 14h00 às 18h00 e domingo, das 09h00 às 14h00 (Verão) | sábado, das 13h00 às 17h00 e domingo, das 10h00 às 15h00 (Inverno)

Encerrado nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1 de janeiro.

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“João Soares, Zita Seabra e José Ribeiro e Castro revisitam as eleições constituintes de 1975”


Por: Sofia Rocha

“Legitimidade democrática” é o tema da próxima sessão do ciclo “50 anos do 25 de novembro”, que terá lugar amanhã no Palácio da Independência, em Lisboa. A sessão contará com a participação especial de João Soares e de Zita Seabra, que irão partilhar testemunhos pessoais e conhecimentos próprios sobre tudo o que rodeou a eleição da Assembleia Constituinte e o significado que teve podendo recuar-se ainda a ecos incontornáveis do 11 de março.

A presença de João Soares, antigo ministro da Cultura, ex-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e filho do ex-Presidente da República Mário Soares, assume particular relevância pelo testemunho direto e pela ligação familiar a um dos protagonistas centrais da consolidação da democracia em Portugal, o Dr. Mário Soares.

Zita Seabra, que foi militante do Partido Comunista Português, de que se afastou definitivamente em 1988, contará também as suas experiências pessoais e políticas neste difícil momento fundador da democracia. Nesta sessão ao lado dos convidados, o mesmo fará José Ribeiro e Castro, Presidente da Direcção da Sociedade Histórica, então jovem dirigente do CDS, que foi candidato às eleições constituintes, embora não eleito.

O jornalista Henrique Monteiro será o moderador, que contará ainda com o painel residente do ciclo, composto nesta sessão por Carlos Magno, Nuno Rogeiro e José Luís Ramos Pinheiro.

A sessão realiza-se na quarta-feira, dia 5 de novembro, às 15h30, no Palácio da Independência, em Lisboa.

Promovido pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, o ciclo com o subtítulo “Desvios, confrontos, percalços da Revolução e o triunfo da Democracia”, percorre as diferentes fases do processo revolucionário posterior ao 25 de Abril, desde julho de 1974 até ao 25 de novembro de 1975. A iniciativa, iniciada em 15 de outubro, decorre ao longo de sete encontros, até 26 de novembro e contará com convidados de reconhecido prestígio, selecionados pelo seu conhecimento e experiência nos períodos históricos em análise.

As sessões são públicas, mas de acesso por convite, devido às limitações da sala. Os convites podem ser solicitados através do email: ship.direccao@sociedadehistorica.pt

Haverá transmissão online em directo, via streaming, nas seguintes plataformas:

Facebook: https://www.facebook.com/sociedadehistorica/

YouTube: https://www.youtube.com/@sociedadehistorica

 

 

O calendário do Ciclo é o seguinte:

 

12.nov.2025: A fratura

(objecto: Verão Quente | mai.75 – ago.75)

19.nov.2025: A aceleração

(objecto: Verão Quente | ago.75 – nov.75)

26.nov.2025: Democracia e Liberdade

(objecto: 25 de novembro)

Fonte: Sociedade Histórica da Independência de Portugal