quinta-feira, 31 de julho de 2025

“Colesterol LDL: 55 é a linha vermelha para quem já teve um ataque cardíaco”


Por: Carlos Morais, vice-presidente e médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia

As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e no mundo.

Um flagelo que é preciso combater através da prevenção, missão à qual a Fundação Portuguesa de Cardiologia se dedica diariamente, ao sensibilizar para a adoção de comportamentos saudáveis. No fundo, pequenos gestos do dia a dia que podem fazer a diferença de uma vida.

Para quem já sofreu um enfarte agudo do miocárdio ou outro episódio vascular, a atenção deve ser redobrada. Cerca de uma em cada quatro pessoas tem um novo episódio nos dois anos seguintes, um risco elevado que exige um plano de prevenção bem definido.

Uma das medidas mais eficazes para reduzir esse risco é manter o colesterol LDL, o chamado “colesterol mau”, abaixo dos 55 mg/dl. Este valor não é apenas uma recomendação, é uma linha vermelha que faz realmente a diferença.

Assumir um papel ativo na gestão da saúde é também essencial. Saber os seus níveis de colesterol LDL, levar as análises mais recentes para a consulta e esclarecer todas as dúvidas com o médico são gestos simples que têm um impacto direto na prevenção. Uma consulta bem preparada permite ajustar a medicação, rever hábitos e traçar estratégias de controlo não só do colesterol, como também de outros fatores de risco.

Além de manter o colesterol LDL sempre abaixo dos 55 mg/dl, deixar de fumar, adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercício físico e cuidar da saúde mental são passos importantes para prevenir um novo episódio.

A prevenção continua em casa, nas consultas e no dia a dia. O apelo é claro: cuide do seu colesterol, siga os conselhos do seu médico e esteja atento ao seu corpo. Para quem já teve um ataque cardíaco, o colesterol LDL não é apenas um número, 55 mg/dl é a sua linha vermelha.

O colesterol é um tipo de gordura (também conhecida como lípido) que o nosso corpo produz e precisa para um bom funcionamento. No entanto, se os seus níveis no sangue estiverem elevados, aumenta o risco de doenças do coração.

Se tem dúvidas sobre como se preparar para uma consulta, quer saber mais sobre o seu risco cardiovascular ou como interpretar os resultados das análises, visite a página da campanha através do seguinte link: www.55linhavermelha.pt

Fonte: Sapo on-line Saúde

“Fibromialgia: o que é, sintomas, causas e tratamento”


Por: Marcelle Pinheiro

A fibromialgia é uma condição neurológica crônica que causa sintomas como dor em todo o corpo, aumento da sensibilidade à dor, cansaço, rigidez muscular, dor de cabeça e dificuldades para dormir.

Ainda não se sabe a causa exata da fibromialgia. No entanto, essa condição pode ser provocada ou agravada por estresse físico e/ou emocional, como traumas físicos e psicológicos ou uma infecção grave, por exemplo.

A fibromialgia não tem cura, no entanto, o tratamento ajuda a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, podendo ser feito com o uso de remédios, a prática de atividade física regular e mudança nos hábitos alimentares, que devem ser indicados pelo reumatologista. Confira alguns remédios indicados para fibromialgia.

 

Principais sintomas

Os principais sintomas de fibromialgia são:

 

Dor constante no corpo todo;

Maior sensibilidade em alguns pontos do corpo;

Cansaço excessivo;

Rigidez muscular;

Dor de cabeça recorrente;

Alterações do sono;

Problemas de memória e concentração.

Em alguns casos, também podem surgir outros sintomas menos frequentes, como formigamento ou dormência nas mãos e/ou pés, dor na mandíbula ou problemas digestivos, como dor abdominal, barriga inchada, prisão de ventre e síndrome do intestino irritável.

 

Pontos de dor da fibromialgia

A fibromialgia é conhecida por provocar aumento da sensibilidade em alguns \"pontos de dor\" do corpo:

 

Parte superior das costas;

Parte da frente e de trás do pescoço;

Laterais do quadril;

Joelhos;

Dobras dos braços.

Estes pontos eram muito usados como forma de diagnosticar a fibromialgia, onde o médico fazia uma pressão sobre os pontos para identificar se a pessoa apresenta mais dor que o normal. Atualmente, o uso desses pontos não são usados mais como forma de diagnóstico. Veja como identificar os 18 pontos de dor da fibromialgia.

 

Como confirmar o diagnóstico

 

O diagnóstico de fibromialgia deve ser feito pelo clínico geral, neurologista ou reumatologista, através do exame físico, da avaliação dos sintomas apresentados e do histórico de saúde da pessoa.

Se deseja confirmar o risco de fibromialgia, marque uma consulta com o especialista mais próximo de você:

Para confirmar o diagnóstico, o médico também pode solicitar exames como o raio X, ressonância magnética e exame de sangue, para ajudar a descartar outras condições que poderiam apresentar sintomas semelhantes, como hipotireoidismo ou polimialgia reumática.

Além disso, de acordo com o Colégio Americano de Reumatologia, os critérios de diagnóstico para fibromialgia são: dor em todo o corpo por pelo menos três meses; índice de dor generalizada maior ou igual a 7, a pontuação da escala de gravidade dos sintomas maior ou igual a 5 ou o índice de dor generalizada é entre 3 a 6 e a pontuação da escala de gravidade dos sintomas é maior ou igual a 9; e a pessoa não possui qualquer outro problema que explicaria a dor.

 

Possíveis causas

A causa específica da fibromialgia ainda não é conhecida, no entanto, é possível que a condição seja causada por uma alteração neuronal que afeta a forma como a dor é percebida pelo sistema nervoso.

 

Alguns fatores que parecem aumentar o risco de desenvolver fibromialgia são:

 

Histórico familiar de fibromialgia;

Ter lúpus ou artrite reumatoide;

Trauma psicológico, como experiências adversas na infância, acidentes de carro ou transtorno de estresse pós-traumático;

Trauma físico, como pancadas repetidas em alguma parte do corpo;

Infecções virais;

Obesidade.

Embora a fibromialgia afete pessoas de todas as idades, incluindo crianças, a maioria das pessoas apresenta essa condição entre 30 e 60 anos.

 

Como é feito o tratamento

 

O tratamento da fibromialgia tem o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, incluindo o uso de remédios, terapia cognitivo comportamental, alimentação, exercícios físicos, acupuntura e fisioterapia.

 

1. Remédios para fibromialgia

Existem três tipos principais de remédios que podem ser indicados pelo médico para tratar a fibromialgia:

Antidepressivos, como amitriptilina ou fluoxetina, para ajudar no controle da dor;

Relaxantes musculares, como a ciclobenzaprina, para diminuir a rigidez muscular, facilitando o relaxamento e aliviando a dor;

Analgésicos, como o tramadol, para aliviar a dor.

Quando o tratamento com estes medicamentos não apresenta o efeito desejado, o médico pode ainda avaliar o uso de outras substâncias, como os remédios anticonvulsivantes, como gabapentina e pregabalina, e antiparkinsonianos, que atuam no sistema nervoso central e que podem ajudar a diminuir a dor causada pela fibromialgia.

 

2. Terapia cognitivo-comportamental

A terapia cognitivo-comportamental é um tipo de psicoterapia que tem como objetivo ajudar a pessoa a identificar emoções e situações do dia a dia que parecem piorar a dor da fibromialgia.

Este tipo de terapia é importante para diminuir os níveis de estresse, que, quando estão elevados, podem agravar os sintomas de fibromialgia.

 

A fibromialgia é uma condição neurológica crônica que causa sintomas como dor em todo o corpo, aumento da sensibilidade à dor, cansaço, rigidez muscular, dor de cabeça e dificuldades para dormir.

 

Ainda não se sabe a causa exata da fibromialgia. No entanto, essa condição pode ser provocada ou agravada por estresse físico e/ou emocional, como traumas físicos e psicológicos ou uma infecção grave, por exemplo.


A fibromialgia não tem cura, no entanto, o tratamento ajuda a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, podendo ser feito com o uso de remédios, a prática de atividade física regular e mudança nos hábitos alimentares, que devem ser indicados pelo reumatologista. Confira alguns remédios indicados para fibromialgia.

Principais sintomas

Os principais sintomas de fibromialgia são:

 

Dor constante no corpo todo;

Maior sensibilidade em alguns pontos do corpo;

Cansaço excessivo;

Rigidez muscular;

Dor de cabeça recorrente;

Alterações do sono;

Problemas de memória e concentração.

Em alguns casos, também podem surgir outros sintomas menos frequentes, como formigamento ou dormência nas mãos e/ou pés, dor na mandíbula ou problemas digestivos, como dor abdominal, barriga inchada, prisão de ventre e síndrome do intestino irritável.

 

Dois herdeiros à conversa: um de negócios, outro cultural. Veja aqui

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Leia também: 7 principais sintomas de fibromialgia tuasaude.com/sintomas-de-fibromialgia

 

Teste online de sintomas

Para saber a possibilidade de ter fibromialgia, por favor, selecione os sintomas que apresenta:

 

{TESTE_SINTOMAS_FIBROMIALGIA}

 

Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um reumatologista ou clínico geral.

 

Pontos de dor da fibromialgia

A fibromialgia é conhecida por provocar aumento da sensibilidade em alguns \"pontos de dor\" do corpo:

 

Parte superior das costas;

Parte da frente e de trás do pescoço;

Laterais do quadril;

Joelhos;

Dobras dos braços.

Estes pontos eram muito usados como forma de diagnosticar a fibromialgia, onde o médico fazia uma pressão sobre os pontos para identificar se a pessoa apresenta mais dor que o normal. Atualmente, o uso desses pontos não são usados mais como forma de diagnóstico. Veja como identificar os 18 pontos de dor da fibromialgia.

 

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de fibromialgia deve ser feito pelo clínico geral, neurologista ou reumatologista, através do exame físico, da avaliação dos sintomas apresentados e do histórico de saúde da pessoa.

 

Leia também: Especialistas em fibromialgia: qual médico consultar? tuasaude.com/especialistas-em-fibromialgia

 

Se deseja confirmar o risco de fibromialgia, marque uma consulta com o especialista mais próximo de você:

 

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

 

Para confirmar o diagnóstico, o médico também pode solicitar exames como o raio X, ressonância magnética e exame de sangue, para ajudar a descartar outras condições que poderiam apresentar sintomas semelhantes, como hipotireoidismo ou polimialgia reumática.

 

Além disso, de acordo com o Colégio Americano de Reumatologia, os critérios de diagnóstico para fibromialgia são: dor em todo o corpo por pelo menos três meses; índice de dor generalizada maior ou igual a 7, a pontuação da escala de gravidade dos sintomas maior ou igual a 5 ou o índice de dor generalizada é entre 3 a 6 e a pontuação da escala de gravidade dos sintomas é maior ou igual a 9; e a pessoa não possui qualquer outro problema que explicaria a dor.

 

Possíveis causas

A causa específica da fibromialgia ainda não é conhecida, no entanto, é possível que a condição seja causada por uma alteração neuronal que afeta a forma como a dor é percebida pelo sistema nervoso.

 

Alguns fatores que parecem aumentar o risco de desenvolver fibromialgia são:

 

Histórico familiar de fibromialgia;

Ter lúpus ou artrite reumatoide;

Trauma psicológico, como experiências adversas na infância, acidentes de carro ou transtorno de estresse pós-traumático;

Trauma físico, como pancadas repetidas em alguma parte do corpo;

Infecções virais;

Obesidade.

Embora a fibromialgia afete pessoas de todas as idades, incluindo crianças, a maioria das pessoas apresenta essa condição entre 30 e 60 anos.

 

Como é feito o tratamento

O tratamento da fibromialgia tem o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, incluindo o uso de remédios, terapia cognitivo comportamental, alimentação, exercícios físicos, acupuntura e fisioterapia.

 

1. Remédios para fibromialgia

Existem três tipos principais de remédios que podem ser indicados pelo médico para tratar a fibromialgia:

Antidepressivos, como amitriptilina ou fluoxetina, para ajudar no controle da dor;

Relaxantes musculares, como a ciclobenzaprina, para diminuir a rigidez muscular, facilitando o relaxamento e aliviando a dor;

Analgésicos, como o tramadol, para aliviar a dor.

Quando o tratamento com estes medicamentos não apresenta o efeito desejado, o médico pode ainda avaliar o uso de outras substâncias, como os remédios anticonvulsivantes, como gabapentina e pregabalina, e antiparkinsonianos, que atuam no sistema nervoso central e que podem ajudar a diminuir a dor causada pela fibromialgia.

 

2. Terapia cognitivo-comportamental

A terapia cognitivo-comportamental é um tipo de psicoterapia que tem como objetivo ajudar a pessoa a identificar emoções e situações do dia a dia que parecem piorar a dor da fibromialgia.

Este tipo de terapia é importante para diminuir os níveis de estresse, que, quando estão elevados, podem agravar os sintomas de fibromialgia.

 

3. Exercícios físicos regulares

Os exercícios físicos são fundamentais para o tratamento da fibromialgia, porque ajudam no tratamento da dor e melhoram o sono. O principal exercício físico recomendado é o aeróbico, que deve ser feito por pelo menos 30 minutos, 3 vezes por semana, que devem ser feitos conforme as indicações do médico e do educador físico.

 

4. Fisioterapia

Para ajudar a melhorar os movimentos, o médico também pode indicar a realização de sessões de fisioterapia, pelo menos 2 vezes por semana. Essas sessões podem incluir massagens terapêuticas, alongamentos e exercícios de relaxamento e ajudam a reduzir os sintomas diminuindo a dor e melhorando a circulação sanguínea.

 

5. Alimentação anti-inflamatória

A dieta anti-inflamatória pode ser indicada para pessoas com fibromialgia, pois ajuda a diminuir possíveis inflamações nos nervos ou músculos.

Assim, é recomendado ter uma alimentação rica em magnésio, potássio e ômega 3, para ajudar a aliviar os sintomas:

Magnésio, presente em alimentos como abacate, alcachofra e sementes: ajudam a relaxar os músculos e melhoram a circulação;

Potássio, em alimentos como banana, maçã, beterraba e ervilhas: ajudam a evitar a fraqueza muscular e as cãibras;

Ômega 3, presente na sardinha, salmão e sementes de chia: têm ação anti-inflamatória e aliviam os sintomas de dor.

No entanto, é importante que a pessoa seja acompanhada regularmente pelo nutricionista, para que sejam feitos ajustes na alimentação que ajudem a aliviar os sintomas e promover a qualidade de vida.

 

6. Acupuntura

A acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor. No entanto, ainda não existe consenso sobre o seu benefício na fibromialgia e, por isso, pode ter resultado em alguns pacientes e em outros não.

 

Remédios caseiros para fibromialgia

O uso de alguns remédios caseiros, como chá de erva-de-são-joão, de ginkgo biloba e de Rhodiola, podem ser indicados pelo médico para complementar o tratamento da fibromialgia. Confira todos os remédios caseiros indicados para fibromialgia.

Esses remédios caseiros possuem efeito semelhante ao de alguns antidepressivos, aumentam a oxigenação e a circulação sanguínea e possuem ação anti-inflamatória e analgésica.

 

Possíveis complicações

A principal complicação da fibromialgia é a \"névoa mental\" que acontece quando a dor é constante e acaba afetando a capacidade de raciocínio, dificultando os pensamentos, a concentração e a memória. Dessa forma, também existe um risco maior de desenvolver transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade.

Além disso, as pessoas com fibromialgia também apresentam uma taxa maior de internação hospitalar por outros problemas de saúde.

 

Dúvidas comuns sobre fibromialgia

As dúvidas mais comuns sobre a fibromialgia são:

 

1. A fibromialgia tem cura?

A fibromialgia não tem cura, no entanto, os tratamentos recomendados pelo médico ajudam a aliviar os sintomas desta doença e melhorar a qualidade de vida da pessoa.

 

2. Fibromialgia pode virar câncer?

A fibromialgia não pode virar câncer ou aumentar o risco dessa doença. Isso acontece porque a fibromialgia é uma doença relacionada com uma alteração neuronal que afeta a forma como a dor é percebida pelo sistema nervoso. Já o câncer é uma doença provocada por um crescimento descontrolado de células anormais.

 

3. A fibromialgia incha a barriga?

Sim, a fibromialgia pode inchar a barriga, porque essa doença pode provocar alterações intestinais que causam distensão abdominal, como prisão de ventre e excesso de gases.

 

4. Fibromialgia é doença degenerativa ou doença autoimune?

A fibromialgia não é considerada uma doença degenerativa ou autoimune. A fibromialgia é uma condição neurológica crônica caracterizada por dor em todo o corpo, aumento da sensibilidade à dor, rigidez muscular, dor de cabeça e dificuldades para dormir.

Já a doença degenerativa é aquela que causa a destruição de tecidos, células e órgãos do corpo, como acontece em situações como demência e doença de Parkinson. Enquanto a doença autoimune é caracterizada por um ataque do sistema imunológico ao próprio corpo da pessoa, incluindo lúpus, artrite reumatóide, doença de Crohn e colite ulcerativa.

 

5. Como é a dor da fibromialgia?

A dor da fibromialgia é intensa, como sensação de queimação, dor aguda e penetrante, e generalizada pelo corpo. A pessoa pode sentir a dor em todo o corpo, mas ser pior em algumas áreas específicas, como costas ou pescoço.

A pessoa com fibromialgia normalmente sente mais dor muscular, mas também pode sentir dor nas articulações.

Fonte: MSN