quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

“Desporto: Portugal vai acolher nova feira internacional de Padel”


Desporto da moda consolida-se no país português

 

A Expo Padel World estreia-se este ano em Portugal. Nos dias 29 e 30 de junho, o MEO Arena, em Lisboa, vai acolher um novo evento internacional inteiramente dedicado a esta modalidade, com espaços de exposição, conferências, competições, jogos de exibição, bem como todas as marcas mais avançadas em termos de serviços, produtos e inovação tecnológica.

Profissionais, empresários e gestores e organizações ligadas ao Padel terão um espaço comum de encontro na Sala Tejo do MEO Arena. Lá eles poderão trocar conhecimentos, experiências e memórias ligadas a esse desporto, além de estarem atualizados com as últimas tendências do setor.

Este projeto tem como parceiro oficial a Federação Portuguesa de Padel (FPP). O Grupo YoungNetwork, enquanto promotor do projeto, e a Federação uniram esforços para tornar esta modalidade conhecida não só em Portugal, mas em todo o mundo.

Para João Duarte, CEO do Grupo YoungNetwork, "este é um grande evento que estamos a lançar pela primeira vez em Portugal. Acreditamos que a Expo Padel World será uma grande referência internacional. Queremos ter as principais marcas, os principais clubes e os principais jogadores. Nesse sentido, a assinatura de um protocolo plurianual com a Federação Portuguesa é um passo muito importante para nós, e é uma garantia de que a organização do evento se manterá em Portugal durante vários anos".


Por seu lado, Ricardo Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Padel, considera que "a FPP apoia todas as iniciativas de qualidade que promovam o Padel. A Expo Padel World enquadra-se perfeitamente nos objetivos da Federação e, nesse sentido, é com grande entusiasmo que nos associamos a um evento com esta ambição".

O Padel conta atualmente com mais de 250 mil praticantes e é um desporto que não entende gênero, idade ou grupos sociais. Como resultado, sua prática tem atraído um grande número de participantes.

Expo Padel World, muito mais do que um encontro para os amantes do Padel

Este novo ponto de encontro girará em torno de três pilares fundamentais:

Inovação, tanto em equipamentos e tecnologias quanto em estratégias e práticas de negócios;

Conhecimento, gerando um ambiente favorável para o compartilhamento de experiências e informações;

Comunidade, criando vínculos e conexões entre as pessoas.

Mais informações: www.expopadelworld.com

Fonte: Tradesport

“Desporto: Caminhada Tour2024 Gaeiras”


Dia 5 de maio 2024

 

Vens acompanhar alguém ao Tour2024, ou simplesmente queres fazer uma caminha pela nossa zona, então com a colaboração de um grupo de Caminhadas de Gaeiras vamos realizar

Uma caminhada no dia 5 de Maio.

Participação: Gratuita

Distância: 8/9km

Saída: 09:30H

Inscrições por questões de logística para

Mail: grupo-cicloturismo-gaeiras@hotmail.com

SMS: 914232489

Vem caminhar connosco

Fonte: Grupo Cicloturismo Gaeiras

“Comunidades: Resiste português António Ferreira foi homenageado em Montrouge, França”


O ‘Coletivo para a memória dos estrangeiros na Resistência em França 1940/1945’ depôs uma coroa de flores junto à placa em homenagem ao Resistente português António Ferreira, assassinado pelos Nazis. A cerimónia teve lugar no n°36 de rue Victor Basch, em Montrouge (92), no sítio onde António Ferreira foi abatido, no dia 24 de agosto de 1944.

António Ferreira Barbosa nasceu em Rio Tinto, Gondomar, no dia 3 de fevereiro de 1901 e casou com Adelina Borges antes de emigrar para França, deixando a mulher em Portugal. Esta separação fez com que o casal tivesse divorciado em 1934 porque António Barbosa vivia em concubinagem com a francesa Bord desde 1927.

O casal franco-português vivia no 3 rue de la Solidarité, em Montrouge, onde viviam também dois outros Resistentes franceses: René Renard, deportado para Natzeiller e Denise Dussous deportada para Ravensbrück. Os dois morreram na deportação.

Desconhece-se em que data António Ferreira Barbosa – que era marceneiro, profissão que aprendeu desde jovem com o pai entrou em Resistência, nem o seu percurso durante a Ocupação.

Mas sabe-se que, aquando da libertação de Paris, ele era soldado das Forças Francesas do Interior (FFI) e pertencia ao 61° MP, 2° Batalhão, 32ª Companhia.

Depois do Desembarque da Normandie, no dia 6 de junho de 1944, as tropas Aliadas avançam em direção de Paris e no dia 20 de junho, o Chefe Regional das FFI apelou à insurreição da população.

No dia 24 de junho, uma coluna intitulada “Na Nueve”, constituída por Republicanos espanhóis, entra em Paris pela Porte d’Italie, em direção da Mairie da capital. “La Nueve” pertencia ao Régiment de Marche du Tchad, da 2a Division Blindée do General Leclerc.

Em Montrouge, os soldados alemães estavam escondidos no Stade Buffalo. No dia 24 de agosto de 1944, uma patrulha das FFI atacou o estádio para neutralizar os Alemães. Foi precisamente quando os elementos das FFI estavam a desarmar os soldados alemães que um oficial Nazi deu um tiro de revolver e a bala atingiu mortalmente António Ferreira. Eram 5h20 da manhã e na altura, a atual rua Victor Basch, chamava-se rue Céline Dubois.

António Ferreira Barbosa foi sepultado no Cemitério de Montrouge e em 1946 foi acrescentado no registo de óbito, a menção “Mort pour la France”.

O nome de António Ferreira está gravado no monumento da cidade que presta homenagem aos fuzilados e aos deportados e uma placa foi colocada no n°36 da rue Victor Basch, assinalando exatamente o sítio onde António Ferreira foi abatido.

“A implicação de António Ferreira Barbosa na defesa da França e dos valores republicanos, simboliza a contribuição de muitos combatentes e Resistentes portugueses e de origem portuguesa, primeiro em setembro de 1939, no Exército francês, e, depois de junho de 1940, nas diferentes formas de Resistência. É esta memória que é honrada com esta homenagem a António Ferreira Barbosa, abatido em Montrouge, pela França e pela Liberdade” escreve num comunicado de imprensa o Coletivo.

O ‘Coletivo para a memória dos estrangeiros na Resistência em França 1940-1945’ é constituído pelos historiadores Marie-Christine Volovitch-Tavares, Cristina Clímaco, Georges Viaud, e pela ‘Association du 24 août 1944’, em Paris e em Bordeaux, onde também estão previstas várias ações, por Manuel Dias, Valentin Fernandes, Esmeralda Trave et José Garcia.

Manuel Dias, um dos cofundadores do Comité Aristides de Sousa Mendes é o grande impulsionador desta homenagem e de uma vasta ação que tem trazido a público a implicação dos estrangeiros e em particular dos Portugueses, na Resistência francesa.

Esta cerimónia teve lugar precisamente no dia em que a França prestou homenagem aos estrangeiros que participaram na Resistência, com a entrada no Pantéon Nacional do Resistente Arménio Missak Manouchian.

Fonte: Luso Jornal

“Exposições: Exposição Comemorativa da Proteção Civil do Entroncamento”


“Memórias”
da Coleção de Clemente Mitra

 

 Por: Ana Cristina Feio

A Galeria Municipal do Entroncamento, acolhe entre os dias 1 e 14 de março, a Exposição Comemorativa da Proteção Civil do Entroncamento, denominada “Memórias”, da Coleção de Clemente Mitra.

 Para comemorar o Dia Mundial da Proteção Civil, que se celebra no dia 1 de março, a Galeria Municipal recebe a Coleção privada do ex-comandante dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, Comandante do Quadro de Honra dos BVC, Clemente Mitra.

Convidado pelo Município do Entroncamento e pela Proteção Civil do Entroncamento, esta exposição visa apresentar algumas das peças reunidas pelo colecionador que evocam aqueles a quem “nunca seremos suficientemente gratos”.


Esta exposição irá contar, com visitas guiadas através, do Serviço Educativo da Cultura e com a presença de alguns elementos do Corpo de Intervenção da Proteção Civil do Entroncamento.

A exposição “Memórias” tem a sua inauguração marcada para o dia 1 de março, sexta-feira, pelas 15h00 e poderá ser visitada até ao dia 14 de março, de terça-feira a sexta-feira, das 14h00 às 18h00, e aos sábados, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento

“Comunidades: Conferência na Mairie de Paris 14 prestou homenagem aos aportugueses na resistência francesa”


Por ocasião da entrada no Panteão Nacional francês do Resistente de origem arménia Missak Manouchian e da mulher, um coletivo de estruturas e de personalidades prestaram homenagem aos Portugueses que integraram a Resistência em França, durante a II Guerra mundial.

Foi deposta uma coroa de flores junto à placa do Resistente António Ferreira, assassinado em Montrouge por um oficial alemão, na Sala de Casamentos da Mairie do 14° bairro de Paris, foi organizada uma conferência com os historiadores Marie-Christine Volovitch-Tavares, Cristina Clímaco e Georges Viaud.

Ao mesmo tempo, também em Bordeaux se prestava homenagem aos Portugueses que integraram a Resistência. Toda esta iniciativa deve-se a Manuel Dias, cofundador do Comité Aristides de Sousa Mendes.

“Este é o momento oportuno para lembrar que muitos estrangeiros integraram a Resistência e entre eles havia um certo número de Portugueses” explicou Marie-Christine Volovitch-Tavares, na introdução da conferência. “Os Portugueses eram menos do que os Espanhóis e do que os Italianos, porque naquela altura havia bem menos Portugueses em França”.

Cristina Clímaco, historiadora da Universidade de Paris 8, fez a intervenção de fundo.

Dos portugueses que entraram em Resistência, alguns foram soldados do Corpo Expedicionário Português (CEP) que combateram em França durante a I Guerra mundial e que por aqui ficaram, ou então, depois de desmobilizados em Portugal, regressaram a França. Estes estavam mais predispostos para combaterem os Alemães, que já tinham combatido durante a Grande Guerra.

Havia também os portugueses que vieram para França para trabalhar nas fábricas e na agricultura durante a I Guerra mundial, ao abrigo do acordo de mão de obra entre Portugal e a França. Também muitos deles regressaram a França no fim da Guerra.

Viviam ainda em França muitos exilados políticos que constituíram a elite Republicana que se opôs à Ditadura em 1926.

A estes, juntaram-se muitos portugueses que foram combater na Guerra civil espanhola, pelos Republicanos, e que, no fim da guerra, se refugiaram nos campos de concentração do sul da França, nomeadamente no Campo de Gurs que vai fazer no próximo mês 85 anos. Na verdade, estes portugueses seguiram o percurso dos Republicanos espanhóis, já que não podiam regressar a Portugal, sob pena de serem perseguidos pelo Estado Novo.

Quando a França entrou em Guerra, muitos portugueses alistaram-se nos Regimentos de Marcha, na Légion Etrangère e até no Exército francês para aqueles que tinham a nacionalidade portuguesa.

Quando em 1940 uma parte dos Franceses entrou em Resistência, muitos Portugueses fizeram-no também. “Podemos falar de uma Resistência portuguesa” afirma Cristina Clímaco.

Por vezes trataram-se de atos espontâneos de Resistência, outras vezes tratou-se de uma Resistência organizada que, por exemplo, no caso da família Pinho, implicou o pai, a mãe e o filho.

“Por vezes eram atos de Resistência passiva, ou pequenos gestos de Resistência, que contribuíam para lutar contra as forças Nazis”. Cristina Clímaco contou o caso de Fernando Fernandes, com apenas 18 anos de idade, que colocava ratoeiras de arame para apanhar os Alemães. Um dia foi apanhado, condenado a 6 meses de cadeia, voltou a ser julgado, e apanhou 10 anos de trabalhos forçados. Nunca regressou.

Pouco a pouco, com exemplos concretos, Cristina Clímaco contava como se exprimiu essa Resistência portuguesa. Inácio Anta, que passou precisamente pelo Campo de Gurs, dirigiu uma secção de fabricação de explosivos. A família Neves foi torturada e deportada. Odete Fernandes era datilógrafa no Ministério da Educação, mas albergava Resistentes e ajudava-os a fugir.

Em 1944, depois do apelo do General de Gaule, a entrada em Resistência intensificou-se e são muitos os exemplos que se conhecem de Resistentes portugueses.

“Se me perguntarem quantos Portugueses entraram em Resistência, não sabemos dizer. Para já eu vou com uma lista de uns 500” diz Cristina Clímaco.

Por sua vez, o historiador Georges Viaud diz que já contabilizou 1.583 Resistentes portugueses.

Filho de uma mãe portuguesa e um militar francês, nascido em Lisboa, Georges Viaud trabalhou essencialmente na Basílica de Saint Denis e mais tarde interessou-se pela I Guerra mundial, daí ser o Presidente da Delegação de Paris da Liga dos Combatentes Portugueses. Interessa-se agora pela participação de Portugueses na II Guerra mundial e em particular na Resistência.

Um destaque foi dado à Divisão que libertou Paris, sob comando do General Leclerc, e em particular da primeira brigada que entrou na capital, “La Nueve” constituída essencialmente por Republicanos espanhóis, e onde havia pelo menos dois Portugueses.

Este episódio da história comum a Portugal e à França ainda é pouco conhecido. Em Portugal a equipa do historiador Fernando Rosas tem trabalhado neste assunto, com a colaboração de Cristina Clímaco, e o jornalista José Manuel Barata Feyo escreveu um livro sobre este tema. Pouco a pouco têm surgido outros livros.

Também em França foi publicado, nos anos 2000, um livro intitulado “O Gaiteiro” que conta a história do pai do autor, Manuel da Silva, que entrou na Resistência em Limoges.

Fonte: Luso Jornal

“Desporto: Penamacor tem candidatura à Estação Náutica de Portugal aprovada”


A candidatura de Penamacor a Estação Náutica de Portugal foi aprovada e a cerimónia de certificação realiza-se esta 6ª-feira, 1 de Março, às 18:00 horas, na Bolsa de Turismo de Lisboa.

 

Por: Diário Digital Castelo Branco

A Câmara Municipal de Penamacor adianta, em nota de imprensa, que o resultado da visita técnica e da reunião da Comissão de Avaliação das Estações Náuticas de Portugal foi conhecido na sexta-feira, 1 de Março.

“Fica assim concluída mais uma etapa de um projeto que prevê afirmar Penamacor como destino turístico associado às práticas desportivas e de lazer, integrando o turismo náutico na restante oferta do território o património natural e cultural, salvaguardando, por outro lado, os princípios do desenvolvimento sustentável”, frisa a autarquia, na mesma nota.

Quando foi anunciada a candidatura, em Outubro, a Câmara de Penamacor, sublinha que, “além da diversificação da oferta turística, com a certificação o município procura impulsionar o investimento em atividades náuticas e promover os recursos existentes no território”.

Segundo o município, a iniciativa para “promover o turismo náutico e aliar este ao turismo de natureza” levou à assinatura de um conjunto de protocolos com parceiros que passarão a integrar o futuro Conselho da Estação Náutica.

“A Estação Náutica apresenta-se como uma plataforma de cooperação entre atores identificados com um território e que asseguram a oferta de um produto turístico”, refere a autarquia.

O município raiano refere que as estações náuticas são uma rede de oferta turística náutica de qualidade, organizada a partir da valorização integrada dos recursos náuticos presentes num território, que inclui a oferta de alojamento, restauração, atividades náuticas e outras atividades e serviços relevantes para a atração de turistas e outros utilizadores, acrescentando valor e criando experiências diversificadas e integradas.