segunda-feira, 29 de abril de 2024

“Fado: "Festival de Fado de Estremoz"


Por: José Gonçalez

Estremoz, depois de Lisboa, tornou-se a grande referencia do fado em Portugal com a realização do "Festival de Fado de Estremoz".

É o único festival que celebra a canção Património imaterial da Humanidade por mais de 1 Mês. De 5 de Maio a 1 de Junho. Um espaço onde se cruzam os amadores, os prestigiados, os históricos, os consagrados.

A convite do Sr Presidente da Camara, Prof José Daniel Sádio, e o Diretor de Departamento Hugo Guerreiro, há 3 anos que lançámos este projecto que em apenas 3 anos se tornou numa referência maior do Fado em Portugal. Com o apoio e da RTP e da Antena 1, com a gravação em Estremoz da nossa "Casa d Amália", e com as reportagens e retransmissão dos concertos.

Sinto-me profundamente orgulhoso deste projecto. Ainda mais por ele se realizar na terra onde nasci, onde nasceram os meus Pais, onde cresci e vivi, e onde vive a maior parte das pessoas que amo mais. Estremoz!

Venham daí celebrar connosco, de 5 de Maio a 1 de Junho, tudo com entrada livre. Numa Cidade viva, que Vive, vem Viver Estremoz connosco!

Apoios: Município de Estremoz, Antena1 e RTP

“Conferência: Seminário Internacional Histórias Cruzadas entre a India e a Europa, bens, intermediários e consumo”


A história do chá, café, algodão e outras mercadorias tem sido usada recentemente para retratar a globalização e seus efeitos por todo o mundo desde o início da era moderna. Mercadorias glamorosas receberam mais atenção, como pedras preciosas e joias, móveis e têxteis, manuscritos, livros e obras de arte e instrumentos científicos e musicais, mas produtos mais modestos também são importantes para entender a diversidade das trocas económicas que ocorreram. As mercadorias, no entanto, têm mais impacto do que o aspecto económico e comercial, ou seja, possuem uma história social e cultural ligada aos seus produtores, intermediários e consumidores. As mercadorias também estão ligadas ao consumo e ao gosto, e muitas adquiriram aspectos simbólicos relacionados com o uso e posse, mas também com a proibição da sua utilização a determinados grupos, explicando o seu apelo a consumidores fora do local inicial de produção apesar de restrições sociais, religiosas e culturais existentes.

A Índia e a Europa tiveram uma relação complexa no que diz respeito à multiplicidade de mercadorias comercializadas entre si desde a Idade Clássica, com diferentes intermediários envolvidos na produção, comércio e distribuição, e com a evolução do gosto condicionando o consumo ao longo do tempo. São essas histórias cruzadas que queremos explorar abrangendo uma variedade de mercadorias, intermediários e consumidores ao longo do processo com todas as implicações económicas, sociais, culturais, religiosas e políticas.

 

PROGRAMA


7 Maio

 

10h00 | Sessão de Abertura

10h15 | Conferência inaugural (proferida em inglês)

‘Stones of consequence’: causes and consequences of the global diamond commodity chain in India and Europe | Karin Hofmeester (International Institute of Social History, Amesterdão – Países Baixos | University of Antwerp, Bélgica)

11h00   Coffee break

11h30-12h35 | Sessão da manhã

Uma joia de Vijayanagar na corte portuguesa – o arreio do rei D. Sebastião | Maria Augusta Lima Cruz (CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa, UAç)

Migração e trânsitos contemporâneos: a viagem do património entre a Índia e Portugal | Inês Lourenço (CRIA – ISCTE)

12h35-14h00 | Almoço

14h00-15h00 | 1.ª Sessão da tarde

A Índia no Paço Ducal de Vila Viçosa | Nuno Senos (Departamento de História de Arte, IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa)

Provimentos e transacções artísticas no séc. XVIII. A actividade do procurador jesuíta Custódio Arnaut entre Goa e Lisboa | Maria João Pereira Coutinho (IHA– FCSH, Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST)

15h00-15h30 | Coffee break

15h30-16h30 | 2.ª Sessão da tarde:

Trazidos das partes da Índia: matrimônio e redes de sociabilidades de asiáticos escravizados e forros em Lisboa (século XVII) | Patrícia Souza de Faria (Departamento de História, Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

Micro-histórias para uma história mundializada: o caso do padre jesuíta José Pereira | Adma Muhama (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo)


 

8 Maio

 

10h30-11h05 | 1.ª Sessão da manhã:

Os judeus no comércio oriental em Marrocos durante o século XVI: a especiaria e o lacre | José Alberto Rodrigues da Silva Tavim (Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)

11h05-11h30 | Coffee break

11h30-12h35 | 2.ª Sessão da manhã:

Viagem do cravo-da-índia (Zyzygium aromaticum (L) Merr. & Perry) através dos textos europeus de Quinhentos | Teresa Nobre de Carvalho (CHAM, FCSH Universidade NOVA de Lisboa, UAç)

“Manday fazer afiam”, o ópio entre a Índia e Portugal na Idade Moderna | João Teles e Cunha (Centro de Estudos Clássicos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)

12h35-14h00 | Almoço

14h00-15h00 | 1.ª Sessão da tarde:

Têxteis indo-portugueses para além do Estado da Índia. Colchas na colecção do Museu Nacional de Arte Antiga | Ana Kol (Museu Nacional de Arte Antiga)

Os algodões indianos em Portugal. Uma história ainda por contar | Maria João Ferreira (Museu de São Roque; CHAM, FCSH Universidade NOVA de Lisboa, UAç)

15h00-15h30 – Coffee break

15h30-16h30 | 2.ª Sessão da tarde:

A Índia como ideia no inventário do dote de casamento e no quotidiano da Infanta D. Beatriz (1504–1538) em Saboia | Carla Alferes Pinto (CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa, UAç)

Objetos da Índia na Kunstkammer dos duques da Baviera | Marília dos Santos Lopes (Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa)

16h45 | Sessão de encerramento

 

LOCAL

Museu do Oriente

DATAS

7 Maio | 10.00 às 16.45

8 Maio | 10.30 às 16.45

Gratuito, mediante inscrição cursos.conferencias@foriente.pt

Programa sujeito a alterações

Organização | João Teles e Cunha e José Alberto Tavim,

Patrocinadores | Fundação Oriente

Imagens 1 | Alcatifa | Índia (Guzerate) | Séc. XVIII | Fundação Oriente/Museu do Oriente, Inv. FO/1089 | © Hugo Maertens || 2 | Cofre | Índia (Guzerate), século XVII | Fundação Oriente/Museu do Oriente, Inv. FO/1230 | © Hugo Maertens

Fonte: Fundação Oriente

“Culturas: “Terra Nullius” de Paula Diogo, propõe um “Audiowalk” pela cidade de Torres Vedras”


Nos próximos dias 3, 4 e 5 de maio, às 20h00, a criadora Paula Diogo apresenta o seu espetáculo | percurso Terra Nullius em Torres Vedras. Este espetáculo, que transborda do espaço do teatro, ocupando a geografia urbana da cidade e espaço virtual de discussão e pensamento, é uma tapeçaria sonora que cruza geografias e as coloca em diálogo com cada nova cidade a que chega.

Paula Diogo é atriz, performer e encenadora com um percurso marcado por processos colaborativos, dedica-se à criação e à produção de objetos artísticos. Cofundadora de várias companhias e coletivos, trabalhou ao longo dos anos com diversos artistas e companhias, nacionais e estrangeiros. Recentemente fundou a Má-Criação, e integra o coletivo Celestial Bodies.

A participação é gratuita e destinada a maiores de 12 anos, mediante inscrição.

Mais informações e inscrições aqui: https://teatrocine-tvedras.pt/agenda/169534

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras

“Museu do Caramulo apresenta ao público Vespa 25 de 1954 recentemente restaurada”


Um símbolo de liberdade no mundo pós-guerra que incorpora agora a coleção

 

Foto: Sérgio Oliveira

O Museu do Caramulo terminou o restauro completo da sua Vespa 125 de 1954. Doada por António Herédia, a Vespa 125 encarna o espírito original de uma abordagem descontraída perante a vida, com a saída da rotina e a exploração de destinos novos e distantes a serem a premissa daquele que procurou, desde a sua origem no pós-guerra em 1946, ser um veículo ecológico e alegre.

Enrico Piaggio pretendia, numa Itália destruída pela Segunda Guerra Mundial, criar um motociclo acessível para as massas, capaz de penetrar no frágil mercado italiano da época e, também, devidamente preparado para circular nas estradas arruinadas do país. Aproveitando os milhares de pequenos motores que eram usados para dar arranque aos aviões durante a guerra, projetou e fez nascer aquela que é considera a primeira scooter do mundo.


Com motor monocilíndrico a dois tempos de 123,7cc, a Vespa 125 agora restaurada pelo Museu do Caramulo atinge uma velocidade máxima de 75 km/h, perfeitamente adequada para as estradas nacionais e secundárias tão em voga quer na sua Itália de origem, quer no nosso país. É, igualmente, um exemplar raro, dado provir de uma versão que esteve em produção apenas durante os anos de 1953 e 1954.

Este popular modelo será apresentado publicamente no próximo O Museu na Rua, no dia 4 de Maio, regressando agora à estrada, bem a tempo de Vespizzatevi (“Vespar”) o slogan tão em voga entre 1950 e 1954, e que nos transporta para as tranquilas e coloridas viagens de Verão, no espírito que só uma Vespa pode oferecer podendo depois ser apreciada no Museu do Caramulo, onde ficará permanentemente em exposição.

Fonte: Museu do Caramulo

“Cultura: Azambuja celebra o XXV Mês da Cultura Tauromáquica”


De 01 a 22 de maio de 2024 - O Ribatejo no seu melhor!

 

Por: Maria Tavares Marcos

O Município de Azambuja volta a celebrar, no mês de maio, o já tradicional "Mês da Cultura Tauromáquica”. A vigésima quinta edição decorrerá entre os dias 01 e 22 de maio, e culminará com a realização da Feira de Maio de Azambuja, a mais castiça das festas ribatejanas.

Será um mês repleto de atividades ligadas à tauromaquia, com várias exposições, colóquios, espetáculos e demais iniciativas.

Este XXV Mês da Cultura Tauromáquica de Azambuja tem início no dia 01 de maio, feriado, pelas 20h30, no Auditório do Centro Social Paroquial de Azambuja, com a apresentação das exposições organizadas pelo município e o primeiro momento de animação. Em palco estará a Escola de Sevilhanas Las Hermosas, da Associação Cultural A Poisada do Campino, numa atuação que servirá de comemoração do 10º aniversário da escola.

 

Exposições:

A mostra "Taurus Murus" contará com a sua quarta edição, onde telas de grande dimensão, pelas ruas da vila, irão transportar-nos para o mundo da tauromaquia, dos seus intervenientes e particularidades, trazendo outro colorido a diversas fachadas da vila de Azambuja. Por sua vez, a exposição "Em busca do tesouro da Feira de Maio" estará patente na Biblioteca Municipal de Azambuja, e é uma mostra de ilustrações de Rui Cardoso criadas para o livro com o mesmo título. Haverá, ainda, uma exposição de fotografia intitulada "A Feira de Maio", programada para o espaço da Praça de Touros Dr. Ortigão Costa.

Ao longo do fim-de-semana de 03, 04 e 05 de maio, poderá contar com a dinamização do colóquio "TOIROEARTE" que terá como oradores individualidades ligadas às áreas da música, pintura, literatura, culinária, dança e escultura; bem como uma feira de fotografia taurina, com fotógrafos experientes neste meio; o espetáculo "Azambuja Sevillaníssima" VI Festival de Escolas de Sevilhanas; e ainda o cortejo e a missa campal.

No fim-de-semana seguinte, dias 10, 11 e 12, estão anunciados o colóquio "PARLATOIRO", com representes de vários partidos políticos que irão falar sobre o que a festa de toiros pode esperar da política; e também duas provas equestres, uma poule de ensino e uma corrida à pele prova do campeonato da Associação Galgueira do Centro.

Na reta final da programação deste mês, para sábado, 18 de maio, está agendada uma sessão de "Toureiro a pé comentado", com o crítico taurino Maurício do Vale; e para finalizar, no dia 22, bailarico com a banda "Compis Del Cante" e uma vacada.

De sublinhar que, esta iniciativas são organizadas pela Câmara Municipal de Azambuja em parceria com a Poisada do Campino, a UTA-União de Tertúlias de Azambuja, a Tertúlia Festa Brava e o Centro Hípico Lebreiro de Azambuja.

Consulte o programa para não perder nenhuma atividade aqui:  https://www.cm-azambuja.pt/images/stories/M%C3%AAs_Cultura_Taurom%C3%A1quica/programa_mct_completo.pdf?_t=1713890272

Fonte: Câmara Municipal Azambuja

“Musica: Concerto “50 Anos de Abril - A Cantar” em Penamacor”


No próximo dia 1 de maio, pelas 16:00h, um grupo de músicos da região leva ao Jardim da República, em Penamacor, um concerto inédito criado em torno de temas e de músicos que cantaram a voz dos portugueses e que o imaginário coletivo continua a associar à Revolução dos Cravos.

O projeto “50 Anos de Abril - A Cantar”, é constituído por 10 músicos, inspirados na matriz, original e primeira, daqueles que ergueram a sua voz nos tempos da ditadura, dando voz a temas que, seguramente, chegarão àqueles que viveram Abril, aos que o construíram e a todos os que contribuem para a sua edificação diária e permanente.

O programa anual das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos em Penamacor pode ser consultado no portal do Município, em: www.cm-penamacor.pt/p/50anos25abril

Fonte: Câmara Municipal Penamacor