quarta-feira, 27 de novembro de 2024

“Amadora assinala Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”


Nos próximos dias 3 e 4 de dezembro, realizam-se no município atividades que assinalam o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se cumpre a 3 de dezembro.

Assim, no dia 3 de dezembro, "Há Festa na Associação", com a dinamização de atividades pelas associações do concelho.

No dia seguinte - 4 de dezembro - das 14h00 às 17h30 -, os Recreios da Amadora acolhem o Encontro "Acesso à Cultura por Pessoas com Deficiência", que tem por objetivo assinalar a efeméride, refletindo sobre as condições em que pessoas com deficiência acedem a iniciativas e espaços culturais, os desafios que encontram e que práticas estão a ser implementadas tendo em vista a garantia de igualdade de acesso.

Inscrições para o Encontro "Acesso à Cultura por Pessoas com Deficiência" em: https://forms.gle/MD3itZK5E8Axu4Xr8

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“'Flora Alenquer' nasce para divulgar espécies locais a todo o Mundo”


O portal 'Flora Alenquer' [clicar aqui] está agora on-line e é público para qualquer pessoa, mais ou menos conhecedora e/ou interessada pelo meio ambiente, que o quiser visitar. O lançamento do site, no Dia da Floresta Autóctone, a 23 de novembro, é apenas o ponto de partida desta que se espera uma caminhada longa e profícua em prol da natureza e da biodiversidade.

O projeto 'Flora Alenquer' desenvolvido pelos técnicos da Conservação da Natureza da Câmara Municipal de Alenquer em consonância com a Sociedade Portuguesa de Botânica vai ao encontro da estratégia de gestão do território da autarquia. Este assenta no desenvolvimento de ações técnico-científicas que permitam a inventariação e monitorização de espécies, para uma adequada valorização e conservação da natureza no concelho de Alenquer. Os trabalhos de campo visam prospetar áreas de elevada biodiversidade, potenciando assim, a conservação de espécies em todo o território de Alenquer e contribuindo em grande parte para a investigação da flora a nível nacional. A identificação de espaços naturais com elevado valor ecológico, irá desencadear um trabalho de inclusão deste património natural nos Instrumentos de Gestão Territorial de âmbito municipal e na integração da Rede Municipal de Conservação da Natureza, com vista à futura sustentabilidade ambiental.

Ao todo, há já 800 espécies diferentes descritas ao pormenor no site com detalhes sobre a ecologia, o tipo biológico, com realce para as preferências bioclimáticas de cada uma ou para a distância ao mar ou a altitude em que foram encontradas. Das espécies criticamente em perigo a outras raras de encontrar em Portugal, a flora das 11 freguesias que compõem o concelho de Alenquer aparece a partir de agora mapeada e ao alcance de todos em já mais de 13.766 ocorrências registadas.


Paulo Franco, vereador de planeamento e estratégia de políticas ambientais do Município, deu conta do aspeto didático e interativo que esta nova ferramenta pensada para a comunidade passará a contar. "É um projeto assente numa plataforma que nos vai permitir apresentar o património que nós temos no concelho relacionado com a flora. É quase um repositório de tudo o que temos e sê-lo-á de forma interativa. Qualquer pessoa curiosa e interessada poderá contribuir para engrandecer este portal. O ‘Flora Alenquer’ é uma base de dados que nos vai permitir inventariar o que nós temos e que dá a possibilidade a uma entidade, nacional ou internacional, de saber o que temos no nosso território. É quase uma fotografia que está a ser tirada ao que temos, ao longo dos tempos, e alimentada em tempo real. Temos um grande e rico património cultural, também fora das áreas protegidas, que tem de ser preservado", enalteceu o responsável.

Fonte: Câmara Municipal Alenquer

“Guimarães acaba de ser eleita Capital Verde Europeia 2026 prémio foi anunciado hoje, em Espanha”


Cidade portuguesa foi distinguida em Valência, reconhecendo o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental

 

 Por: Tiago Dias   

Guimarães acaba de ser eleita Capital Verde Europeia 2026. O prémio foi atribuído hoje, em Valência, Espanha, cidade que detém a distinção de Capital Verde Europeia 2024. A cidade portuguesa concorria com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo-se, agora, sagrado vencedora, depois de, no ano passado, já ter figurado entre as três cidades finalistas. No âmbito do prémio, o município de Guimarães irá receber um apoio financeiro que será aplicado em projetos e iniciativas de sustentabilidade, no âmbito da estratégia levada a cabo pelo município.

Ao longo das diversas fases do prémio, o painel responsável pela avaliação das candidaturas a Capital Verde Europeia 2026, composto por sete especialistas independentes, destacou Guimarães pelo seu desempenho excecional em sete parâmetros ambientais – “qualidade do ar”; “ruído”; “água”; “biodiversidade, áreas verdes e uso do solo”; “resíduos e economia circular”; “alterações climáticas: mitigação; e “alterações climáticas: adaptação” –, reconhecendo o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental.

Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, manifesta o seu grande contentamento por este prémio, que considera merecido, pelo caminho que tem vindo a ser percorrido desde 2013: “Quero felicitar toda a equipa de trabalho, técnica e política, e todos os elementos da Estrutura de Missão Guimarães 2030, pela resiliência que evidenciaram durante todo este processo de três candidaturas. Mas quero sobretudo felicitar, com especial emoção, toda a comunidade vimaranense, desde os alunos das nossas escolas às Brigadas Verdes, da comunidade científica à empresarial. Todos foram importantes neste sucesso pelo envolvimento que demonstraram, e todos serão fundamentais para que 2026 seja mais um grande momento de celebração coletiva para Guimarães”, disse o edil.

 

Guimarães: Mais de uma década de transição climática

A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia. Recorde-se que Guimarães tinha apresentado a primeira candidatura ao prémio em 2017 – tendo alcançado o quinto lugar entre as 13 cidades concorrentes. Este ano, e à semelhança do ano passado, a candidatura foi composta por um amplo portfólio de iniciativas ambientais que já valeram reconhecimento internacional. A título de exemplo, refira-se que o município vimaranense é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o setor privado, a academia e a administração municipal.

Este compromisso reflete-se no Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030, que promove uma gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários setores da sociedade: investigação, envolvimento dos cidadãos e educação ambiental. Neste ponto, destaque para a ação do Laboratório da Paisagem e do programa PEGADAS, através dos quais Guimarães tem promovido a sensibilização para questões ambientais, incentivando comportamentos mais sustentáveis entre os cidadãos e as escolas. Este compromisso reflete-se ainda em projetos inovadores como o Desporto Carbono Zero e o Bairro C, iniciativas que visam a descarbonização e a criação de comunidades sustentáveis.

Guimarães é, também, signatária do Green City Accord e recebeu o prestigiado Mission Label da Comissão Europeia, no âmbito da EU Mission: Climate-Neutral and Smart Cities. A cidade está ainda envolvida em várias missões europeias relacionadas com os oceanos, solos e alterações climáticas, com projetos já em fase de implementação.

Sagrando-se, agora, Capital Verde Europeia 2026 – a segunda cidade portuguesa a obter o título, depois de Lisboa (2020) –, Guimarães dará continuidade aos projetos de revitalização da cidade, promoção de novas iniciativas com vista à neutralidade climática até 2030, assim como iniciativas para a melhoria de condições do território, gestão de resíduos e proteção da biodiversidade.

 

Sobre o prémio Capital Verde Europeia

O prémio Capital Verde Europeia é atribuído anualmente, destinando-se a cidades europeias com mais de 100 mil habitantes que se distingam em matérias de sustentabilidade ambiental, social e económica. A atribuição do prémio resulta de um processo de seleção rigoroso, ao longo do qual as cidades candidatas devem apresentar argumentos e provas do que já foi implementado à data e do que ainda será feito para se tornarem mais sustentáveis.

Download do vídeo - Guimarães Capital Verde Europeia 2026 - aqui: https://we.tl/t-AkKz3vSzfu

Fonte: Central de Informação