terça-feira, 24 de junho de 2025

“Atualização do canal de televisão País Magazine no You Tube com o filme”


43º Festival Folclore Casa do Povo de Arcena

 

Por: José Morais

Imagens: País Magazine

A Casa do Povo de Arcena realizou o seu 43º Festival Folclore no dia 21 de junho, assista aos melhores momentos da 1ª e 2ª parte

Um bem-já a todos, deixamos os links para poderem assistir a esta excelente noite de Folclore.

 

Pode visualizar os filmes no YouTube em:

 

1ª Parte: https://youtu.be/-2urznPGIYM

2ª Parte: https://youtu.be/FCm2xz5h86c

 

Pode assistir ainda a outros filme de “País Magazine” em:

 

https://www.youtube.com/@npmagazinetv9392/videos

 

Pode visualizar também o artigo deste evento em:

 

https://paismagazine.blogspot.com/2025/06/43-festival-folclore-casa-do-povo-de_24.html

 

Desejamos bons momentos.

“Ainda vamos assistir ao regresso das rádios piratas e dos jornais ilegais”


Por: José Vieira

A imprensa regional (jornais e rádios – papel e online), setor da sociedade com centenas de anos no nosso país, representa a primeira linha de notícias ao dispor dos leitores da região em que se inserem. O jornalismo regional remonta ao tempo dos nossos avós, trisavós e por aí vai mais umas boas gerações atrás. A forma de expressão deste tipo de veículo noticioso sempre se resumiu, em grande parte aos seus conteúdos, a retratar, sem grandes floreados, o dia a dia do território em que se inserem, de uma forma mais terra a terra, com um português mais genuíno e simples. Os primeiros jornais regionais serviam também para aproximar, de alguma forma, os seus leitores aos assuntos da sua área de vivência, tratando temas muito importantes localmente, mas sem grande interesse para o território limítrofe. É a regionalidade em si, que se concentra num grupo de pessoas que comungam os mesmos valores territoriais, sejam culturais, económicos ou políticos, entre outros.

Sempre foi a missão deste veículo de informação (jornalismo regional em si), servir a sua população, relatando os acontecimentos e os factos, aplicando as normas do jornalismo em vigor, à altura da ação (antes ou após o estado novo). Se até à revolução as regras eram menos apertadas ou havia mesmo falta de algum regulamento que ditasse a forma como estes órgãos se deveriam gerir (em termos editoriais, claro), o 25 de abril de 1974 veio mudar consideravelmente a forma de estar da imprensa regional.

A missão do jornalismo regional nos últimos 50 anos não mudou, mudaram sim foram as regras de acesso e a condução dos veículos de informação regionais. Desde logo ficámos abrangidos pela lei que regulamenta o jornalismo e os jornalistas, no que diz respeito aos seus direitos e deveres. O jornalista regional (na lei não existe esta classificação, pois jornalista só há um perfil) deve observar todos os artigos da lei do jornalismo e atuar em conformidade com o que lhe é permitido. O jornalista e o veículo informativo devem cumprir todas as regras dos decretos que norteiam esta atividade secular, sem exceções nem existindo regulamentação própria adaptada à realidade do panorama regional. Ponto final!

O problema começa agora a ser vislumbrado. Se temos os mesmos deveres do jornalista e do jornalismo nacional, não deveríamos ter os mesmos direitos? É a velha situação, de que uns são filhos da mãe e outros são filhos da “Maria da Conceição”, para não dizer algo pior. Mas tem algum cabimento pagarmos os mesmos impostos, estarmos sujeitos às regras de conduta do jornalista, sermos auditados pelos mesmos institutos, sermos sancionados pelos mesmos artigos de lei e termos uma diferença tão grande nos apoios existentes, comparativamente ao jornalismo nacional? O fosso é enorme. Aliás, nem comparação tem. A imprensa regional, em termos de apoio, resume-se ao porte pago (apoio no envio dos jornais via correio) e mesmo esse apoio queriam cortar.

Nunca tivemos uma agenda política bem definida que se propusesse estudar as necessidades deste setor em particular e legislar no sentido de dar melhores condições à imprensa regional. É urgente uma agenda política para duas áreas importantíssimas. Construir um verdadeiro regulamento para o jornalista e para o jornalismo regional. São duas áreas diferentes, que se complementam.

O governo anterior começou este trabalho, apresentando algumas propostas, insuficientes, mas mesmo assim foi um começo. Este novo governo herdou o dossier iniciado e espera-se que o desenvolva, que vá mais longe, que quebre barreiras, preconceitos e lóbis há muito instalados. Será que vai existir coragem para isso? Tenho as minhas dúvidas, mas cá estarei para ver.

É necessário entender que o jornalismo regional é um serviço público. É o serviço público informativo que mais chega às pessoas. Todos os órgãos regionais juntos alcançam os 100% das pessoas que consomem informação. Aliás, se quisermos ser mais rigorosos, apenas 23% dos órgãos regionais alcançam os 100% da população portuguesa. A RTP, onde o estado mete centenas de milhões de euros anualmente, através de dotações diretas e das nossas taxas do audiovisual, tem um share de pouco mais de 10%. Para a RTP são milhões, para o regional são zero. E esta, hein? Já dizia o meu conterrâneo, Fernando Pessa.

Claro que este exemplo da RTP é um caso entre muitos. Temos quase todos os grupos de comunicação nacionais a receberem milhões do estado, seja em dotações diretas, apoios a produtos (como o caso do apoio direto às assinaturas mensais exclusivas aos nacionais), à contratação de publicidade a custar milhões ou à compra de “espaço de propaganda” com fins muito pouco éticos.

Não bastasse a ausência de apoios ao setor regional, a ausência de um regulamento que defina o papel do jornalismo e do jornalista de proximidade, é objetivo do regulador, nalgumas propostas em estudo, saídas do anterior governo, forçar o jornalismo regional a equiparem-se em tudo ao jornalismo nacional, sem a parte dos apoios, pois claro. Ou seja, e dando apenas um exemplo entre muitos que estão em estudo, querem redações com jornalistas credenciados, a ganharem ordenados incomportáveis para a nossa dimensão. Para alguns jornais, propõem também uma espécie de subsidiodependência dependente das câmaras municipais (que não veem com bons olhos esta medida). E reparem no uso da expressão “para alguns jornais”. E quem são esses jornais? São simplesmente órgãos de comunicação indicados pelas duas de três associações de imprensa existentes em Portugal. Com a aprovação das novas diretivas para a imprensa regional, os órgãos são forçados a adaptarem-se ou a encerrarem. Quem está na listagem de ouro, vai sobrevivendo com a subsidiodependência, quem não está, fecha portas. Não consegue cumprir os novos requisitos e torna-se financeiramente inviável.

E desta forma, limpam-se mais umas centenas de órgãos de comunicação regionais do mapa (em 2022 contavam-se 1723 e agora somos apenas 856) e quem fica vai ficar tão amarradinho ao dinheiro vindo do poder local (câmaras), que vai deixar de fazer jornalismo e vai passar a fazer é mais propaganda. E daqui a 5, 10 anos, ajustam-se de novo as regras, para excluir aqueles que de alguma forma conseguiram furar o esquema ardiloso do governo, para controlar e manietar o jornalismo regional. Não é preciso ir a Coimbra tirar um curso de economia para perceber para onde estamos a ir. Mais regras à atividade jornalística regional versus menos apoios ou apoios insuficientes, só pode ser igual ao fim de um setor independente.

Mesmo quem seja jornal de ouro (listagem dos escolhidos), vai rapidamente perceber que o dinheiro não é tudo e que não paga a perca da essência jornalística regional.

A ser realidade este exercício de futurologia que estou a fazer, vai ser o regresso das rádios piratas, dos jornais ilegais e da informação sancionada.

Deixo à vossa imaginação as consequências nefastas que podem advir desta estratégia governamental e se recordam algures no passado algumas semelhanças com outras realidades já ultrapassadas. É caso para dizer, já vi este filme algures.

Neste momento urge fazerem-se duas questões:

Porque é que em 50 anos nada mudou e o que mudou foi para pior, no jornalismo regional?

Como se combate esta estratégia que visa afundar este setor?

Nas próximas semanas irei responder a estas duas questões, e a mais algumas, com a devida isenção e profundidade, para que possam refletir e interiorizar que o jornalismo regional em Portugal está doente e entregue a médicos sem formação, que vão acabar por matar o doente, ou no mínimo deixá-lo num estado comatoso.

O nosso legado é o nosso maior presente para os vindouros. Um dia a história vai julgar-nos a todos. Ninguém escapa a esse julgamento!

Fonte:    APMEDIO – Associação Portuguesa dos Media Digitais Online

“Uma semana, dois momentos altos para a cultura em Lisboa”


Esta semana fica marcada por dois acontecimentos maiores na vida cultural da cidade: a inauguração, no dia 26, do Espaço Coleção Arte Contemporânea – Lisboa Cultura, em Belém, e a reabertura do Museu da Marioneta, na Madragoa, no dia 27.

O Espaço Coleção Arte Contemporânea – Lisboa Cultura inaugura dia 26 de junho, às 18h, na Avenida da Índia, n.º 170, em Belém. Com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, WHO WHERE / QUEM ONDE é a primeira de várias exposições temporárias centradas na coleção da Câmara Municipal de Lisboa. Esta mostra apresenta cerca de 50 peças de 30 artistas adquiridas pela edilidade em 2024, em conjunto com obras compradas em anos anteriores, mostrando a amplitude e diversidade conceptual e formal deste acervo de arte contemporânea.

Com mais de 200 peças e cerca de 130 artistas representados, torna-se agora acessível ao público, através de um programa gratuito de exposições e atividades diversas.

O Museu da Marioneta apresenta, na sexta-feira, dia 27 de junho, às 18h30, um novo circuito expositivo que reforça a presença da marioneta em Portugal e integra novas aquisições, doações e empréstimos de longa duração. Entre as novidades contam-se os centenários Bonecos de Santo Aleixo e o Retábulo de Dom Quixote, que passam a fazer parte da exposição. 

Durante o período em que o Museu esteve encerrado, houve um intenso trabalho de conservação e restauro de mais de 150 peças, bem como diversas intervenções na museografia do espaço. 

Situado no antigo Convento das Bernardas, na Rua da Esperança, n.º 146, o Museu da Marioneta reabre ao público no dia 28 de junho, com uma programação especial de entrada gratuita que inclui espetáculos de Teatro Dom Roberto ao ar livre, uma oficina para famílias e visitas à exposição com a diretora do Museu.

Fonte: Egeac

“Julho no Museu da Amadora! Conheça a programação”


Em julho, o Museu da Amadora, que integra, além do Núcleo Museológico do Casal da Falagueira – núcleo sede e do Núcleo Museológico da Necrópole de Carenque, também o Núcleo Museológico do Moinho do Penedo, as Reservas Culturais e a Casa Roque Gameiro, tem agendadas as seguintes atividades:

 

Dia 5 julho (sábado)

Xadrez no Museu 2025

Horário: 10h00/18h00

Sinopse |

A Casa Roque Gameiro vai receber o circuito ‘Xadrez no Museu 2025’ com torneios, ensino e prática aberta a qualquer jogador. As associações parceiras, AXPortugal e ChessPortugal, promovem a prática e o ensino do xadrez, através de iniciativas em Museus, Centros de Ciência Viva, Monumentos Nacionais e outros equipamentos culturais, a fim de aceder a públicos diversificados, numa associação entre a cultura e a ciência.

Iremos também promover visitas orientadas às exposições e ao jardim da Casa Roque Gameiro.

Destinatários: Participantes individuais e famílias

Local: Casa Roque Gameiro

Atividade gratuita

 

Dia 5 julho (sábado)

Visita orientada ao Núcleo Museológico do Moinho do Penedo

Horário: 14h30/ 17h00

Sinopse |

Os moinhos de vento marcam até aos nossos dias a paisagem da cidade da Amadora, hoje, na grande maioria, ruínas, são a prova da existência de uma forte atividade moageira que marcou outrora a região.

Venha conhecer um desses exemplares.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Núcleo Museológico do Moinho do Penedo

Atividade gratuita

 

Dia 12 julho (sábado)

Visita orientada à exposição “Todas as cores. Guida Ottolini (1915-1992). Uma Ilustradora da “Tribo dos Pincéis”

Horário: 15h00/16h30

Sinopse |

Margarida Roque Gameiro Ottolini Coimbra (1915-1992) conhecida no mundo das artes gráficas como Guida Ottolini ou Janine carecia de uma Exposição e de investigação que a reconhecesse como grande Ilustradora e autora de Banda Desenhada da terceira geração dos Roque Gameiro. Pelas mãos da comissária desta exposição, Sandra Leandro, será feita uma visita onde todos os segredos serão desvendados.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Casa Roque Gameiro

Custo: 2€/pessoa, gratuito para crianças e jovens até aos 17 anos

 

Dia 16 julho (quarta)

Visita orientada à Casa Roque Gameiro

Horário: 15h00/16h30

Sinopse |

A Casa Roque Gameiro constitui um exemplar único no Concelho da Amadora, cuja arquitetura e decoração nos remetem para o conceito de “casa portuguesa”.

Além do seu valor artístico inestimável, conserva ainda a história da ilustre família de artistas que ali viveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do XX.

Haverá ainda oportunidade para dar a conhecer a vida e obra de Guida Ottolini, refletida na exposição temporária patente até julho.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Casa Roque Gameiro

Custo: 2€/pessoa, gratuito para crianças e jovens até aos 17 anos

 

Dia 26 (Sábado)

Visita orientada aos Sítios arqueológicos da Villa Romana da Quinta da Bolacha e Necrópole do Moinho do Castelinho

Horário: 10h00/12h00

Sinopse |

Visita pela Arqueóloga Gisela Encarnação onde se vai dar a conhecer os resultados obtidos durante as campanhas de escavação realizadas, em 2025, em dois dos sítios romanos mais importantes da Amadora.

Destinatários: Famílias e participantes individuais

Local: Villa romana da Quinta da Bolacha e Necrópole do Moinho do Castelinho

Ponto de Encontro: Núcleo Museológico do Casal da Falagueira – Parque Aventura

Custo: 2€/pessoa, gratuito para crianças e jovens até aos 17 anos

 

 

Dia 30 junho a 8 agosto (2ª a 6ª feira)

Visitas livres a escavação arqueológica

Horário: 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 15h30

Sinopse |

Venha conhecer o mundo romano da Amadora através das últimas escavações arqueológicas postas a descoberto durante as campanhas levadas a cabo em 2025.

Destinatários: Todos os interessados nesta matéria

Locais: Villa romana da Quinta da Bolacha (30/6 a 18/7) e Sítio romano do Moinho do Castelinho (21/7 a 8/8).

Atividade gratuita | Não necessita inscrição

 

Dia Ano letivo 2024/2025| “Museu em Ação” e “Venha conhecer os cantos à Casa”

Realização de oficinas diversas.

Visitas orientadas: Necrópole de Carenque, Villa romana da Quinta da Bolacha, Núcleo Museológico do Casal da Falagueira, Núcleo Museológico do Moinho do Penedo e Casa Roque Gameiro

Horário: De 3.ª a 6.ª feira, às 10h00 e às 14h30

Estas atividades são gratuitas para as escolas públicas do Município, durante o período escolar, no máximo de 2 por turma e por equipamento e instituições de solidariedade social, no máximo de 2 por utente e por equipamento.

Destina-se a escolas e grupos organizados

As atividades são pagas, exceto as indicadas, e necessitam inscrição prévia por email: museu@cm-amadora.pt ou por telefone (214 369 090).

Deve ser indicado o nome completo do participante e o contacto telefónico.

As inscrições devem ser feitas até 48 horas da data da sua realização, ou conforme indicado.

As desistências devem ser comunicadas no mínimo com 24 horas de antecedência, sob pena de impedimento de inscrição noutras atividades.

Toda a programação e horários podem sofrer alterações sem aviso prévio.

Para mais informações: museu@cm-amadora.pt ou 214 369 090

 

Moradas e horários:

- Casa Roque Gameiro - Praceta 1º de Dezembro, nº 2, 2700-672 Amadora - Horário: 3.ª a sábado, das 10h00 às 17h30 | Domingos, das 14h30 às 17h30 | Aberto aos feriados

- Núcleo Museológico do Casal da Falagueira – Parque Aventura, Beco do Poço, 2700-000 Amadora - Horário: 3.ª a sábado, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00 | Domingos, das 14h30 às 17h30 | Aberto aos feriados

- Núcleo Museológico do Moinho do Penedo – Rua Dr. Azevedo Neves, Alto do Penedo

- Núcleo Museológico da Necrópole de Carenque, Topo da Av. Luis de Sá – Horário: sábado, das 14h00 às 18h00 | Domingo, das 09h00 às 14h00 (verão)

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“43º Festival Folclore Casa do Povo de Arcena”


Uma noite ao rubro com muita música e animação com o Rancho organizador a escolher este ano para seu tema de atuação “A apanha da azeitona”

 

Por: José Morais

Imagens: Arquivo Revista País Magazine

Com mais de um século de existência, o Folclore Português continua a ser uma das grandes paixões de muitos, são as raízes profundas de um povo, são as tradições, as culturas, que tem vindo ao longo dos anos a serem transmitidas de geração em geração.


Por esse país fora, são realizados regularmente Festivais e mostras de Folclore, onde os grupos a nível nacional mostram as tradições ao longo dos tempos, as bonitas músicas tradicionais, e os trajes diversos de outros tempos.

E baseado nessas tradições, a Casa do Povo de Arcena, através do seu Grupo de Folclore, realizou este sábado 21 de junho, o seu 43º Festival, o qual contou com a participação do Rancho Folclórico Casa do Minho - Alto Minho, Rancho Folclórico da Boidobra - Beira Baixa, Rancho Folclórico Moleanos - Alta Estremadura e do Grupo Etnográfico Amendoeiras em Flor – Algarve.


O evento iniciou-se pelas 21 hora junto à capela de Arcena, com os Ranchos a fazerem um desfile pelas ruas da localidade, até ao Museu Etnográfico da Casa do Povo de Arcena, onde se realizou o Festival.

Seguiu-se a receção dos participantes, e das entidades presentes, os quais foram chamados ao palco pelo Ricardo, elemento do Rancho Folclórico, os primeiros a subir, foram os Ranchos participantes, seguiu-se, depois Clara Negrinho, a presidente da instituição, Vitor Barbosa representante da Associação distrito de Lisboa para a defesa da cultura tradicional portuguesa, Paulo Pedro representou o presidente da Federação Folclore Português, Rita Merenda representou a Junta Freguesia Alverca/Sobralinho, a vereadora Manuela Ralha, representou o Edil da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.


Seguiu-se Clara Negrinho, que deu as boas-vindas a todos, cumprimentou os Ranchos convidados, e as Entidades presentes, as quais deixam de seguida também elas a sua mensagem, e a terminar a sessão protocolar, a entrega de lembranças artesanais alusivas ao Festival, que este ano a organização escolheu o tema para a sua atuação, a apanha da azeitona.  

Seguiu-se a atuação dos Ranchos Folclóricos, iniciando com o Grupo organizador, seguindo-se o Rancho Folclórico Casa do Minho - Alto Minho, Rancho Folclórico da Boidobra - Beira Baixa, Rancho Folclórico Moleanos - Alta Estremadura e do Grupo Etnográfico Amendoeiras em Flor – Algarve.


Temos de salientar as excelente atuações, dos diversos pontos do país, onde se fizeram mostras de costumes dos nossos antepassados, mostrando tradições, trajes, hábitos e as culturas de um povo, que muitas vezes se tinham de refugiar pelas dificuldades da vida.

Temos de referir de que este Festival possui momentos muito interessantes, nas recriações, não apenas as suas danças, mas as mostras que fazem, e os utensílios de antigamente que trazem e mostram, para recordar aos mais velhos, e mostrar aos mais novos o que muitos de nossos pais, avós e bisavós, lutavam na vida, muitas vezes difíceis de viver.


O Festival contou com a participações de cinco ranchos, o qual deixamos aqui um pouco da sua história:

 

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena – Baixo Ribatejo

 

Com 46 anos de existência, este Rancho é constituído com diversas faixas etárias, que promovem com orgulho a tradição portuguesa, com os seus membros a garantirem a autenticidade das apresentações, refletindo com fidelidade os costumes rurais e modos de vida de outras épocas, desempenhado um papel fundamental na preservação e divulgação do património etnográfico e cultural da freguesia de Alverca do Ribatejo, tendo presença assíduas em festas populares, festivais nacionais e encontros culturais por todo o nosso Portugal, possuindo um vasto repertório de danças, cantares e trajes típicos da região Ribatejana.


Este Rancho não só se limita apenas às suas atuações, porem o mesmo também dinamiza atividades pedagógicas em escolas e lares da região, onde contribui para a transmissão do saber popular, e para o fortalecimento da identidade comunitária, sendo hoje um símbolo de resistência cultural num tempo em que as tradições correm o risco de se poderem vir a perder.


Porem, toda esta continuidade deve-se ao empenho de todos os que, com paixão, conseguem vestir a camisola da cultura popular portuguesa, mantendo a chama acesa do folclore no coração da comunidade de Arcena, e por esse país fora, onde o seu objetivo é a divulgação da cultura, o folclore português.

 

Rancho Folclórico Casa do Minho - Alto Minho

 

É um grupo folclórico que se dedica à divulgação da cultura minhota, com foco na etnografia e nas tradições do Alto e Baixo Minho. Fundado em 1943, é o mais antigo grupo folclórico minhoto na região de Lisboa.


O grupo apresenta uma diversidade de trajes e danças que refletem a autenticidade do folclore minhoto, além de atuações em festivais e eventos, o rancho colabora com a Junta de Freguesia de Belém na organização do Festival de Folclore nos jardins de Belém, a Casa do Minho, instituição que acolhe o rancho, foi fundada em 1923 por um grupo de minhotos em Lisboa.

 

Rancho Folclórico da Boidobra beira baixa

 

É um grupo de música e danças tradicionais da região da Boidobra, uma aldeia na Beira Baixa, mais especificamente, o rancho concentra-se nas danças e cantares tradicionais da região da Covilhã, o grupo promove a cultura popular através de atuações e eventos, como o Festival de Folclore da Boidobra.


 

Rancho Folclórico Moleanos - Alta Estremadura

 

É um grupo folclórico que se dedica à recolha, estudo e divulgação das tradições da região de Moleanos, no concelho de Alcobaça, pertencente à Alta Estremadura.

Fundado em 1978, o rancho foca-se em trajes, músicas, danças, superstições, lendas, provérbios, jogos, festas, medicina popular e objetos do quotidiano da região, além disso, o rancho mantém uma escola de música desde 1987, com o objetivo de formar jovens músicos para integrar a sua tocata, a Alta Estremadura, para efeitos associativos, engloba todo o distrito de Leiria e o concelho de Ourém.

 

Grupo Etnográfico Amendoeiras em Flor - Algarve

 

É um grupo cultural com sede em Altura, Castro Marim, no Algarve, foi fundado em janeiro de 2014, o grupo tem como objetivo preservar e divulgar as tradições populares e a obra artística da região, com foco em Castro Marim, participa em diversos eventos etnográficos e organiza o seu próprio encontro anual, o Encontro de Etnografia Amendoeiras em Flor.


O grupo também está ligado ao Festival das Amendoeiras em Flor, um evento que acontece em Alta Mora e que promove a cultura, a natureza e as tradições locais, com destaque para a beleza das amendoeiras em flor de acordo com o Instagram do festival.

Resumindo, o Grupo Etnográfico Amendoeiras em Flor é um importante promotor da cultura popular de Castro Marim e do Algarve, através de eventos, atuações e outras atividades culturais.

E estes foram os Ranchos Folclóricos presentes no 43º Festival da Casa do Povo de Arcena, numa noite bastante animada com as tradições a serem mostradas a todos os presentes, numa noite um pouco fria e algum vento, mas muito animada, sem os mesmos arredarem pé, assistindo a momentos muito interessantes.


Ficam os parabéns à Casa do Povo de Arcena por mais este evento sem dúvida interessante, e pelo empenho que tiveram em receber todos os presentes, com uma certeza, a de em 2026 a realização do 44º Festival, que muito promete sem dúvida.

Ficam aqui os links onde podem visualizar os dois filme realizados, e onde pode assistir a belos momentos.

 

 Pode visualizar os filmes no YouTube em:

 

1ª Parte: https://youtu.be/-2urznPGIYM

2ª Parte: https://youtu.be/FCm2xz5h86c   

 

Pode assistir ainda a outros filme de “País Magazine” em:

https://www.youtube.com/@npmagazinetv9392/videos

 

Um bem-haja para todos.