sexta-feira, 18 de outubro de 2024

“Programa Cultural em Rede “Caminhos” apresenta no Entroncamento “Os Bonecos do Mercado”


Por: Ana Cristina Feio

O Entroncamento vai receber, no dia 23 de novembro, sábado, pelas 11h00, no Mercado Diário, o espetáculo “Os Bonecos do Mercado”.

Promovido pela Alma D’ Arame, “Os Bonecos do Mercado” é um espetáculo multidisciplinar, dirigido ao público em geral, com entrada livre, que integra a Programação Cultural em Rede do Médio Tejo “Caminhos 2024”.

Trata-se de um espetáculo multidisciplinar inspirado nos tradicionais teatros de marionetas itinerantes que percorriam mercados, feiras e certames, e em todo o universo de personagens e objetos que os habitavam. Em torno de uma estrutura ambulante, que lhes serve de espaço cénico, três intérpretes – marionetistas, músicos e bailarinos – percorrem o espaço do mercado num constante jogo com o público, entre as personagens de vendedores ou compradores, partilhando a sua visão da história da humanidade em vários atos.

O programa Caminhos foi criado em 2017 pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e os seus municípios integrantes, e pretende proporcionar encontros em redor da cultura, promovendo o encontro dos artistas com as comunidades e estimulando o cruzamento da arte com o entretenimento.

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento

“Cultura e Inteligência Artificial”


No dia 22 de outubro, no Beato Innovation District / Factory Lisbon, o tema da Cultura e Inteligência Artificial será abordado numa perspectiva diferente...

No âmbito do projeto European Heritage Hub e do Hub Europa Nostra do Património Cultural em Lisboa – uma parceria entre o Centro Nacional de Cultura,  a Câmara Municipal de Lisboa e a Europa Nostra – o tema da Cultura e Inteligência Artificial será abordado nesta sessão sob uma perspetiva diferente, contando com as contribuições de, entre outros, Alexandre Quintanilha, Carlos Fiolhais, José Tolentino Mendonça, William Hasselberger (Diretor do Laboratório de Ética Digital da Universidade Católica) e do artista plástico Rudolfo Quintas. O programa conta ainda com uma mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.

Além das intervenções iniciais dos convidados, ser-lhes-ão colocadas questões por um painel de alunos do Lisbon Consortium da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, que se associa a esta iniciativa.

Moderação: Cristina Ovídio

 

Programa

Abertura

Maria Calado [Presidente do Centro Nacional de Cultura]

Guilherme d’Oliveira Martins [Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian]

Sneška Quaedvlieg-Mihailovic [Secretária-Geral da Europa Nostra]

 

Mensagem de

António Guterres [Secretário-Geral das Nações Unidas]

 

O desconforto da dúvida na construção do conhecimento

Alexandre Quintanilha [Investigador em Biofísica]

 

Inteligência Artificial e Criatividade – até onde?

Carlos Fiolhais [Professor de Física da Universidade de Coimbra e Ensaísta]

 

Vidas posteriores digitais? Companheiros de IA, luto e mortalidade

William Hasselberger [Diretor do Laboratório de Ética Digital da Universidade Católica Portuguesa]

 

A Inteligência Artificial não é inteligente

Rudolfo Quintas [Artista Plástico]

 

Intervenção de

José Tolentino Mendonça [Poeta e Prefeito do Dicastério da Cultura e Educação da Santa Sé]

Questões aos palestrantes, pelo painel de alunos do Lisbon Consortium da Universidade Católica Portuguesa

A sessão contará com tradução simultânea inglês-português / português-inglês.

Entrada livre mediante a capacidade da sala.

Dia 22 de outubro, às 17h00, no Beato Innovation District / Factory Lisbon

Morada: Av. Infante Dom Henrique, 143, 1950-406 Lisboa

Fonte: Centro Nacional de Cultura

“Smartwatches: aliados para o rendimento escolar”


Por: Inês Fernandes

• O rendimento escolar em Portugal caiu nos últimos anos em matérias fundamentais como a matemática, a leitura a e as ciências

• A digitalização no âmbito escolar trouxe ferramentas essenciais, mas o uso excessivo de alguns equipamentos prejudica a atenção dos mais novos

• Os smartwatches são a solução adequada para manter os mais novos conectados, confiantes e atentos nas aulas

Nos últimos anos os programas de digitalização das escolas trouxeram um conjunto de ferramentas aos alunos como são os tablets ou os computadores portáteis de uso individual e com ligação à internet com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de alunos mais conscientes do uso da tecnologia e do seu potencial para o conhecimento.

Desde a implementação dos manuais digitais até às aulas online que vieram com a pandemia, a digitalização das escolas veio para ficar, mas, será que o rendimento dos alunos acompanhou este desenvolvimento tecnológico?

De acordo com o último relatório PISA[1],Portugal caiu nos rankings em matérias como a matemática, a leitura e as ciências. Mesmo estando acima dos nossos vizinhos espanhóis, a verdade é que os resultados caíram de forma bastante acentuada desde a realização do anterior relatório. Portugal está apenas acima no que diz respeito à resiliência dos alunos face às aulas à distância.

Neste sentido, a utilização da tecnologia em ambiente escolar pode ser encarada como negativa, mas os resultados das aulas em casa demonstram os benefícios que esta pode trazer para o futuro. Contudo, o Digital Report 2024 para Portugal[2] apresenta dados de crescimento acentuado no uso de telemóveis e redes sociais. E ainda que em muitos casos as definições das diferentes plataformas exijam uma idade mínima de 13 anos, a verdade é que os mais novos usam as diferentes redes sociais, contornando o elemento idade com dados errados. Ora, neste sentido, o uso dos telemóveis cresceu de forma exponencial entre os mais novos e levou até mesmo as entidades governamentais a recomendar a limitação do uso destes equipamentos em contexto escolar, uma vez que se comprova o seu impacto no rendimento escolar dos alunos, mas também nos seus processos de socialização.

Neste sentido, muitos encarregados de educação começaram já optar pelo uso de smartwatches que permitem às crianças estarem conectadas, mas também conscientes do uso da tecnologia no seu dia-a-dia.

“O rendimento escolar dos alunos é motivado por diferentes fatores: quer as condições que a escola oferece, quer pela segurança dos mais pequenos.” explica Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily, empresa de relógios inteligentes para os mais novos. “É fundamental que os mais novos não apenas estejam atentos em aula, sem distrações como são, por exemplo os telemóveis, mas também que se sintam seguros em aula para estarem totalmente focados no professor”, acrescenta.

Assim, os smartwatches combinam num equipamento pequeno e quotidiano um conjunto de funções que permite, de forma moderada, introduzir o uso da tecnologia, mas também tornar conscientes os mais novos da sua utilização, sem o fator invasivo e, até viciante, dos telemóveis.

Com conectividade, chamadas e câmara fotográfica, os smartwatches estão equipados de origem com algumas funções que contribuem para o rendimento escolar:

Bloqueio em aulas: o modo de bloqueio em aulas permite aos pequenos levar o seu relógio para as aulas para estar seguros, mas com a ativação desta função por parte dos pais é possível determinar um horário em que o relógio fica bloqueado e a criança só o pode utilizar apôs as horas de aulas.

Modo antibullying: esta função aporta mais segurança às crianças quando estão em ambiente escolar ou sem os adultos por perto. Esta ferramenta ativa a câmara e o microfone do relógio de forma remota, permitindo aos adultos identificar de forma imediata se o seu filho está a ser alvo de algum tipo de abuso.

Botão SOS: em situações de emergência esta solução pode ser fundamental para garantir a segurança dos mais novos. Seja em situações de bullying ou qualquer problema que deixe a criança inquieta, a ativação desta função entra em contacto automático com os encarregados de educação através da pressão de um botão lateral do relógio.

Estas ferramentas, quando utilizadas em contexto escolar, permitem às crianças estarem mais atentas nas aulas, mas também garantir a sua segurança. O rendimento escolar está relacionado com a atenção em aula, mas também com o sentimento de segurança dos mais novos. Não apenas é fundamental que não haja distrações durante o período de aula, mas também que os pequenos não se sintam ameaçados ou inseguros, pois o stress causado por algumas circunstâncias condiciona a sua capacidade de atenção em aula.

[1] https://pessoas2030.gov.pt/2023/12/07/relatorio-pisa-2023-revela-quebras-no-desempenho-dos-alunos/

[2] https://datareportal.com/reports/digital-2024-portugal  

 

Sobre a SaveFamily:

A SaveFamily é a empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui productos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação