terça-feira, 1 de julho de 2025

“Dia 3 julho | Entrega de Diplomas aos Proponentes das Propostas Vencedoras do OP 2026”


No próximo dia 3 de julho, pelas 18h00, serão anunciadas no auditório Rogério Rodrigues (Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos) as propostas vencedoras do Orçamento Participativo 2026 da Amadora, com a cerimónia de Entrega de Diplomas aos Proponentes das mesmas.

Com a implementação da 16.ª edição do OP Amadora, a Câmara Municipal da Amadora visa incentivar a participação dos cidadãos na vida pública, aumentar a transparência e a eficiência da tomada de decisão, exigir ao poder político um maior cuidado na prestação de informação às populações quanto aos gastos públicos, gerar maior proximidade e confiança entre poder político e população, e incrementar a participação democrática dos cidadãos.

Nesta edição, cujo tema foi a “Intervenção no Espaço Público”, foram apresentadas 17 propostas a votação.

As propostas vencedoras foram as propostas mais votadas por ordem sequencial que em conjunto tenham um custo estimado que não ultrapasse o orçamento de 500.000, integrando as Grandes Opções do Plano 2026/Anos Seguintes, e o prazo de execução previsto é 2026 e 2027.

Porque a Amadora somos todos nós!

Mais informações: http://op.cm-amadora.pt

Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos

Av. Conde Castro Guimarães, 6 - Venteira - 2720-119 Amadora

38.752483, -9.2337572

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“CLARINS ABRE UM BAR DE ÁGUAS PERFUMADAS NO CORAÇÃO DE LISBOA”


Por: Margarida Eça Pinheiro

As icónicas Eaux da Clarins, podem agora ser recarregadas no novo Clarins Eco Bar do El Corte Inglés, um dos três lugares do mundo onde existe

Com o objetivo de convidar os consumidores a mergulhar num mar perfumado e no universo de sustentabilidade Clarins, a marca criou um novo Eco Bar, disponível em exclusivo no El Corte Inglês, pensado para recarregar os frascos das fragrâncias mais adoradas de uma forma simples, mas muito mais amiga do ambiente.

Exclusivo em Portugal e existindo apenas 3 em todo o mundo, o corner Clarins do El Corte Inglês foi o lugar escolhido para receber este Eco Bar, um espaço inovador onde as fragrâncias escolhidas para o inaugurar foram as icónicas Eau Dynamisante e Eau Extraordinaire: duas águas perfumadas, frescas, simplesmente inesquecíveis com aromas pensados para se adaptarem a diferentes moods, estilos de vida e rotinas de self-care.

Embora ambas ofereçam benefícios reais para a pele, cada uma tem a sua essência própria. A Eau Dynamisante, no inconfundível frasco vermelho, é um clássico; composta por 95% de ingredientes de origem natural, é perfeita para combater o cansaço e começar o dia com ânimo. O seu aroma mistura notas cítricas de laranja doce e amarga, tangerina e limão, envolvidas por toques de lavanda, eucalipto, estragão, noz-moscada e um fundo subtil de patchouli. Uma combinação vibrante que lhe confere um carácter revitalizante. Já a Eau Extraordinaire, ainda que mais recente, já é icónica, e oferece uma sensação de frescura e conforto provocada pelo aroma floral e frutado. Também com 95% de ingredientes de origem natural, a composição realmente extraordinária, junta óleos essenciais com extratos de plantas para criar uma fórmula perfumada que suaviza e estimula a pele. 

Neste Eco Bar da Clarins, o sistema de refill foi cuidadosamente pensado para que os clientes possam encher as suas Eaux, evitando comprar um novo frasco. Com um design ergonómico, intuitivo e premium, sem necessidade de ligação elétrica e totalmente focado num consumo mais consciente, a Clarins reforça assim a sua responsabilidade ambiental e transforma algo tão simples, num ato mais refletido e alinhado com escolhas sustentáveis, dando mais um passo no seu compromisso com o planeta.

Num gesto que une o cuidado pessoal às práticas de sustentabilidade, as duas fragrâncias icónicas — Eau Dynamisante e Eau Extraordinaire — passam a estar disponíveis para refill em formato recarregável nos frascos de 100 ml (PVP 50,20€) e 50 ml (PVP 28,70€), 20% mais económicas face às embalagens novas, exclusivamente no corner Clarins do El Corte Inglês.

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“Oficina de Pintura por Bló Pestana, Emília Pedroso e Piedade Góis”


Dia 12 de julho | Galeria Municipal

 

Por: Ana Cristina Feio

Integrada na Exposição Coletiva “Filhos do Vento”, a Galeria Municipal recebe no dia 12 de julho, uma Oficina de Pintura por Bló Pestana, Emília Pedroso e Piedade Góis.

A Oficina decorre em duas sessões: 1ª sessão, entre as 10h30m e as 12h00, destinada a Pais e Filhos; e a 2ª sessão, entre as 16h00 e as 17h30m, dedicada a adultos.

A participação na oficina é gratuita, sendo necessária inscrição prévia, até ao dia 10 de julho, para o mail cultura@cm-entroncamento.pt ou telefone 249 720 400.

Os interessados podem ainda, através dos mesmos contactos, marcar visitas guiadas à referida exposição.

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento

“Idanha distinguida nos Prémios Cinco Estrelas Regiões 2025”


Por: Tiago Carvalho

Idanha-a-Nova foi um dos municípios em destaque na cerimónia de entrega dos Prémios Cinco Estrelas Regiões 2025, que decorreu no dia 27 de junho, em Sabrosa.

Nesta edição, dois importantes ícones do nosso concelho foram distinguidos: a Aldeia Histórica de Monsanto, na categoria “Aldeias e Vilas”, e o Restaurante da Herdade do Clube de Tiro de Monfortinho, na categoria “Restaurantes – Cozinha Tradicional”.

Estas distinções refletem o reconhecimento da qualidade e autenticidade do património turístico e gastronómico do concelho, afirmando Idanha-a-Nova como um destino de excelência no panorama nacional.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Aveiro é o mais novo município do ecossistema de estacionamento EasyPark”


A aplicação de gestão de estacionamento líder chega agora ao Município de Aveiro, ajudando os condutores a iniciar, prolongar ou terminar sessões de estacionamento

 

Por: Inês Fernandes

O Município de Aveiro integrou a aplicação de estacionamento no seu ecossistema, permitindo assim facilitar o quotidiano dos condutores que se deslocam na e pela cidade.

Localizada na costa oeste portuguesa, e conhecida pelos seus canais, pela sua ria e pelos seus doces, Aveiro é um dos municípios com maior atrativo turístico do centro de Portugal, e faz agora parte do ecossistema de estacionamento da aplicação EasyPark, juntando-se a outros 35 municípios em Portugal.

Esta ativação surge após a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Aveiro e a aplicação EasyPark, e representa um passo importante para tornar as cidades mais habitáveis em Portugal.

A aplicação permite aos condutores iniciar, prolongar e terminar as suas sessões de estacionamento, na comodidade do seu telemóvel, ou através do ecrã do computador de bordo do seu automóvel. Disponível no idioma de origem e com o meio de pagamento selecionado pelo utilizador, a aplicação permite a residentes e visitantes usufruírem de uma experiência de estacionamento mais simplificada, rápida, segura e sem precisarem de moedas ou de procurar o parquímetro mais próximo.

Presente em Portugal desde 2021, a EasyPark está disponível nas cidades de Lisboa, Tavira, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Loures, Sintra, Portimão, Faro, Mafra, Albufeira, Porto Oeste, Almada, Pombal, Vila Pouca de Aguiar, Ílhavo, Póvoa de Lanhoso, Oliveira de Azeméis, Olhão, Guarda, Penafiel, Mangualde, Braga, Tomar, Espinho, Gondomar, Oeiras, Ourém/Fátima, Vila Real, Santo Tirso, Vila Nova de Gaia,  Figueira da Foz, Alenquer, Lagos, Amares e Vila Real de Santo António que inclui ainda o estacionamento em Monte Gordo.

A EasyPark está disponível em todas estas cidades com serviço de gestão de estacionamento em rua, mas também em Lagos e Lisboa (FIL) em parques com acesso controlado através do sistema de leitura de matrícula (ANPR).

“Tornar as cidades mais habitáveis significa melhorar a mobilidade das cidades e a vida dos seus residentes e visitantes. A assinatura deste protocolo com o município de Aveiro leva-nos a estar cada vez mais perto de mais portugueses, e a contribuir para que seja cada vez mais agradável conduzir, estacionar e circular nas cidades de Portugal.” afirma Jennifer Amador Tavares de Sousa, Diretora para Portugal da Arrive. “Estamos comprometidos em tornar um país mais habitável, um município de cada vez.”

Recentemente o EasyPark Group uniu-se sob a chancela da empresa mãe Arrive, e expandiu o seu âmbito de atuação mundial estando agora em mais de 20 mil cidades em 90 países. Entre os diferentes serviços disponibilizados pelo grupo, a aplicação EasyPark está assim disponível em 36 cidades portuguesas.

A aplicação está disponível para download aqui: Google Play (Android) e Apple Store (iPhone).

Sobre a EasyPark, parte da plataforma mundial de mobilidade Arrive:

A EasyPark, parte da plataforma mundial de mobilidade Arrive, é o principal fornecedor de soluções inteligentes de estacionamento e mobilidade na Europa. Presente em mais de 4.000 cidades em mais de 20 países, a EasyPark simplifica o estacionamento, o carregamento e a mobilidade em todo o mundo. Em estreita colaboração com as cidades, a EasyPark está a impulsionar a digitalização, utilizando informações baseadas em dados e soluções inteligentes para tornar as cidades mais habitáveis.

Fonte: Newsline – Gabinete de imprensa e comunicação

“Ajidanha com várias atividades em julho”


Por: Tiago Carvalho

No dia 6 de julho, domingo, pelas 18h30, o contador de histórias Adriano Reis vai apresentar o livro “Cidade Velha” no espaço exterior do Teatro Estúdio São Veiga, em Idanha-a-Nova, junto a uma linda oliveira, no âmbito do Contos na Oliveira – Festival Internacional de Contos.

Adriano Reis está a resgatar o património oral da Cidade Velha, em Cabo Verde, para nos contar histórias da “soleira da porta”.

Irá assim estar presente para nos contar tudo sobre a trilogia “Cidade Velha: Solera Porta ku nôs Gentis Grándi” (“Cidade Velha – Cabo Verde: soleira da porta com os nossos mais velhos”).


O projeto “Beber na Fonte” já deu origem a dois volumes e há ainda muitas histórias por contar.

Recorde-se que este escritor e contador de histórias também participou na primeira edição do Contos na Oliveira, organizado pela Ajidanha em 2024.

 

AJIDANHA NO AMAFEST 2025, EM ESTUGARDA (ALEMANHA)

 

De 10 a 13 de julho, a Ajidanha estará presente no festival AMAFEST 2025, em Estugarda (Alemanha) onde apresentará no dia 10 o espetáculo “À deriva”.

 

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

 

De 13 a 19 de julho, a Ajidanha receberá nos seus espaços a residência artística “Álbum de Família”. Depois, de 24 a 30 de julho, receberá a residência artística “Jazo”.

 

“À DERIVA” NO FESTIVAL VIVARTE - NA ILHA TERCEIRA – AÇORES

 

De 23 a 27 de julho, a Ajidanha estará presente no festival Vivarte, a realizar-se na Ilha Terceira, onde participará com o espetáculo "À deriva".

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“A FESTIVAL SEASON ESTÁ INAUGURADA E A SEPHORA APRESENTA UMA LISTA DE SUGESTÕES A PENSAR EM TODOS OS TIPOS DE FESTIVALEIROS”


Por: Nicole Santos Fernandes

Desde os amantes dos looks mais brilhantes aos mais discretos, eis a lista de indispensáveis que a Sephora destaca para esta Festival Season

Inaugurada uma das alturas mais esperadas do ano, a Sephora prepara sugestões para brilhar nos dias mais animados do verão com looks irrepreensíveis para todos os tipos de festivaleiros.

 

• Sugestões para os glitters junkies:

 

Para os glitters junkies, aqueles para os quais o brilho nunca é em excesso, a Sephora apresenta uma vasta gama de produtos que prometem brilho do início ao fim. Para os amantes de um brilho intenso, duradouro e multicromático, a Sephora Collection apresenta os essenciais para um olhar radiante. Entre as sugestões, destaca-se o 12h Colorful Special Effects (12€), um eyeliner cremoso que muda de cor consoante a luz, sem nunca comprometer o brilho. Também o Colorful Effets Speciaux Metallique (13,99€), uma sombra de olhos em stick, promete um acabamento metálico e luminoso com duração até 12h.


Para dar um toque ainda mais vibrante ao olhar, a Sephora Collection propõe o Colorful Special Effects (16€), uma sombra multicromática líquida à prova de água, com acabamento multidimensional. Já a Sombra de olhos Colorful da Sephora Collection (8€), disponível em várias tonalidades garante um efeito brilhante ideal para complementar os looks mais luminosos do verão. Certa de que num festival o look é avaliado dos pés à cabeça, seguem-se os restantes destaques desta Festival Season para os amantes de brilho. Para complementar a maquilhagem e dar um glow ao peito, a Sephora Collection apresenta os géis Time To Glitter (18€), para um cabelo impecável, a sugestão recai sobre as Pedras de strass para o cabelo (9€), também da Sephora Collection.

 

• Sugestões para os color addicted:

 

Porque o verão é melhor e mais bonito com cor, a Sephora dedica uma secção de sugestões de Festival Season aos amantes de cor e de looks irreverentes. Para que a cor nunca deixe de preencher e dar cor às maças do rosto dos mais festivaleiros, a Sephora Collection destaca o Colorful Blush Glaze (14€), um hino à tendência da Glazed Makeup, com uma pigmentação ímpar que promete não dececionar. Destaca-se também, da Natasha Denona o HY-BLUSH (45€), um duo de blushes em creme com efeito nuvem que oferecem uma cobertura modulável e um acabamento fresco, ideal para os dias mais quentes do verão.


Ainda nesta seleção, surge o icónico Soft Pinch Luminous Powder Blush da Rare Beauty (31€) que proporciona à pele um tom leve natural e sedoso, iluminando o rosto com suavidade. Porque a maioria dos color addicted não resistem a uma tez bronzeada e luminosa, com apesto beijada pelo sol, é indispensável a aplicação do Mini Bronze & Glow (18,99€) da Natasha Denona, um duo prático que dá cor e brilho ao rosto sem esforço. Os lábios desta época ficam à responsabilidade dos Totally Juicy Lip Tint (14€) e do Color Twister Glossed (14€) da Sephora Collection, uma tinta e um gloss de lábios que prometem levar mais cor aos festivais de 2025. 

 

• Sugestões para os amantes de looks minimalistas:

 

Ainda que menos seja mais, uma tez bronzeada é sempre um plus, até para os mais minimalistas. Assim, destacam-se nesta secção as Instant Bronzing Drops da Sephora Collection (17€), e o clássico Chocolate Soleil Stick Crémeux da Too Faced (33€), que prometem ser os melhores aliados dos looks esculpidos. Para intensificar, definir e dar um toque de cor ao rosto, o Nudies Matte Blush (34,99€) da Natasha Denona é o stick nude que oferece uma cor natural e de longa duração.

Para um look mais subtil a Mini Mix Palette da Sephora Collection (10€) ganha pela versatilidade e tons nude que permitem a criação de maquilhagens naturais e harmoniosas. Para rematar, nada melhor que a aplicação do LOVE THE LIFT (14,99€) a máscara de pestanas da Sephora Collection que desafia a gravidade e define as pestanas da raiz até às pontas.

Porque o verão é para todos e a Festival Season também, estas e outras sugestões podem ser encontradas nas lojas Sephora, em Sephora.pt e na APP Sephora. 

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“Festival Músicas do Mundo trouxe o Fado e o Flamenco até à Zebreira”

 


Por: Tiago Carvalho

A Zebreira acolheu, de 27 a 29 de junho de 2025, a primeira edição do Festival Músicas do Mundo – Fado e Flamenco, um evento que celebrou a riqueza das tradições musicais de Portugal e de Espanha.


Durante três dias foi visível o verdadeiro encontro de culturas, onde o Fado e o Flamenco cruzaram-se num diálogo artístico marcado pela emoção, pela identidade e pela universalidade da música.

Com uma forte adesão da comunidade, o Festival Músicas do Mundo deixa uma marca promissora no panorama cultural da região e na dinamização e valorização dos territórios da raia através da música.


Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Porque é que em 50 anos nada mudou no jornalismo regional”


Por: José Vieira

Tenho 28 anos de jornalismo, ininterrupto. É uma vida, de muitas experiências, muitas reportagens e uma aprendizagem contínua e muito profícua. Estes anos de jornalismo como principal fonte de rendimento, deu-me, sem sombra de dúvida, algum à-vontade para teorizar sobre a razão por que o jornalismo regional não sai da cepa torta. Importa referir que o meu pensamento não se baseia em previsões astrológicas, ou cartas de Tarot, mas sim são baseadas no estudo do setor, que desde sempre o tenho feito e mais recentemente, juntando-se as medidas que estão em cima da mesa do Secretário de Estado e do Ministro Leitão Amaro.

“O jornalismo regional debate-se e contorce-se com a falta de recursos e financiamento para poder trabalhar de uma forma autónoma e isenta”

Quem trabalha no regional, sabe perfeitamente que não é fácil impormos a nossa marca, a nossa visão de como vemos os acontecimentos do dia a dia, e acima de tudo, a nossa independência.

O jornalismo regional debate-se e contorce-se com a falta de recursos e financiamento para poder trabalhar de uma forma autónoma e isenta. Quanto mais locais somos, mais independência perdemos. Se queremos fazer um trabalho de cobertura das diversas agendas, (política, cultura, eventos, etc.) para a comunidade onde estamos inseridos (seja grande ou pequena), precisamos de jornalistas, equipamento, viaturas, redação, parque tecnológico e meios de difusão (papel ou digital). Isso custa muito dinheiro, para o investimento inicial, e depois para suportar toda a estrutura da operação.

As fontes de financiamento que os veículos informativos têm à disposição resumem-se à venda da publicidade, assinaturas (papel e digital), banners no formato digital e venda de jornais ou revistas em formato tabloide. Há também aqueles são aconchegados pelo poder local, e conseguem avenças razoáveis ou venda de páginas de publicidade (por vezes propaganda pura). Desde que sou gente nesta área, a fórmula é sempre esta e nada mudou em 50 anos, ou pelo menos em 28 anos da minha experiência in loco.

Importa referir que temos uma legislação e legisladores, no que ao jornalismo diz respeito, que são muito profícuos a encontrar soluções, para os jornais…nacionais! Em 50 anos de jornalismo regional, podemos apenas falar de apoios para o Porte-Pago para a imprensa regional, e mesmo este subsídio já foi alvo de pretensões de mudança, mas felizmente ainda se mantém. Enquanto o jornalismo nacional avança, sem medos, porque nas derrapagens, está lá o governo para os apoiar, o regional estagna e não avança. Aliás, faz marcha-atrás. Há uma verdadeira cultura política para acabar com a maior parte dos títulos da imprensa regional.

“90% dos títulos vai afundar. Literalmente!”

Nunca se falou tanto, nos últimos 15 meses, sobre regulamentos e apoio para a imprensa regional, mas de facto, o que tem avançado e que se tem materializado em apoios reais, são os subsídios ao jornalismo nacional. E não podemos esquecer que a ser aprovado o regulamento ainda negociado pelo anterior governo, vai ser mais uma estaca nas empresas de comunicação, pois obriga-nos a investir e a suportar condições de trabalho que não se coadunam com a capacidade de retorno financeiro levantadas pelos órgãos de comunicação regionais.

Vai ser bom para meia dúzia de jornais, que têm uma implantação regional robusta, tendo os seus canais comerciais já muito desenvolvidos e em que auferem mensalmente do poder público verbas interessantes. Mas isto resume-se a 10% dos títulos existentes. 90% dos títulos vai afundar. Literalmente! Só para terem uma ideia de uma das medidas previstas, obriga que todos os jornais tenham ao seu serviço um jornalista profissional, que vai onerar as operações mensalmente em mais de 2 mil euros. Isto do proprietário e diretor fazer as notícias, vai acabar. Se realizarmos que 90% da imprensa regional subsiste justamente porque é o proprietário e diretor que empurra o barco, este novo regulamento a ser aprovado e implementado, vai ser a machadada final no jornalismo regional.

“O que vai haver são regras muito apertadas para estrangular de vez o jornalista e o jornalismo de proximidade.”

Ao governo, assiste a ideia que é mais fácil controlar 50 a 100 jornais regionais, do que 800 (número aproximado) ou 1700 como erámos há bem pouco tempo. A estratégia do governo está a resultar, porque anualmente centenas de órgãos de comunicação encerram a atividade, e agora prepara-se o desfecho da cortina final. Quando sair o novo regulamento, o jornalismo regional plural, forte e independente, acaba. Ficam apenas aqueles que reúnem as condições para serem subsídio-dependentes das câmaras (uns 100 jornais se tanto). Isto é o sistema a testar-nos e a forçar-nos a mudar ou a acabar. E nós vamos deixando.

Isto tudo acontece justamente porque nunca houve uma política para a imprensa regional. Nem vai haver tão cedo. O que vai haver são regras muito apertadas para estrangular de vez o jornalista e o jornalismo de proximidade. É a globalização, os grandes grupos de comunicação que perdem anualmente muito dinheiro para a imprensa regional de receitas publicitárias, e decidiram também ajudar o legislador a fazer mais pressão na bota que nos sufoca e tira o ar.

“É esta pressão e este medo constante, de uma forte retaliação a vários níveis, que nos empurra a todos para a beira do precipício…”

Temos tudo e todos contra nós. Mas a culpa desta situação não é só do sistema. É também nossa. Sempre vivemos à sombra da bananeira, no que tange os direitos e deveres da profissão e nunca quisemos saber nem tão pouco perder (ou investir) um pouco de tempo a pensar de como havemos de dar a volta ao texto. Como o povo diz, “para se dançar o tango, são precisos dois”, e nós fizemos a nossa parte, fomos o parceiro mais passivo desta dança. Deixámos que o parceiro ativo nos conduzisse e agora pode ser tarde demais.

No final, não somos só nós, profissionais do setor que perdemos. Perde o país e as pessoas, que deixam de contar com a primeira linha de defesa da democracia, em que somos os primeiros fiscais dos 308 municípios que o país tem. É factual que 80% das notícias sobre a corrupção e as más práticas da gestão dos dinheiros públicos, em organismos regionais (quase sempre as câmaras) que aparecem nas notícias nacionais, são de origem do jornalismo de proximidade, que em associação com os canais nacionais, guia-os para a difusão da possível corrupção, pois se muito do compadrio fosse denunciado pela imprensa de proximidade, vidas perigavam e jornais já tinham encerrado, sem falar dos processos em tribunal que os jornalistas regionais iriam ter que enfrentar.

É esta pressão e este medo constante, de uma forte retaliação a vários níveis, que nos empurra a todos para a beira do precipício, chegando agora a uma encruzilhada. Ou lutamos ou encerramos. Vamos a tempo? Não sei!

No próximo artigo, e conforme prometido no artigo anterior, vou argumentar de “Como se combate esta estratégia que visa afundar este setor”.