segunda-feira, 17 de março de 2025

“DIA MUNDIAL DO TEATRO”


A Barraca regressa a cena no Teatro Cinearte com " Amor é um fogo que arde sem se ver...” de Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra, e música original de António Victorino de Almeida, 27 Março às 21:00, DIA MUNDIAL DO TEATRO.

Amor é um fogo que arde sem se ver... é um espetáculo poético que remete para a História sabendo que entre a Poesia, a Verdade e a História há um belo mal entendido.

 

TEXTO DO AUTOR|ENCENADOR

 

Amor é um fogo que arde sem se ver, porquê?

Um espectáculo do género histórico/poético, não pode transportar cargas poeirentas e ultrapassadas.


Homenagear os clássicos é modernizá-los e torná-los acessíveis ao público dos nossos dias.

É nessa dificuldade que consiste o prazer de conseguir demonstrar que as histórias antigas têm a ver com o sempre constante e irregular comportamento humano. Camões é um dos símbolos mais importantes do nosso século de oiro, o século XVI. E é um testemunho vivo do intelectual moderno e progressista na linha de Erasmo e Tomas More, seus contemporâneos. Através dos séculos foi sempre referido como um patriota pelos liberais e Republicanos, e também utilizado pela famílias mais reaccionárias (descendentes dos mesmos que sempre o perseguiram e lhe negaram qualquer apoio e protecção económica).


Por isso, era necessário fazer uma “operação de limpeza” ao nosso Camões e mostrá-lo em toda a sua grandeza e independência. Para exemplo aos jovens e intelectuais dos nossos dias.

Não é minha intenção propor um novo olhar para o ícone Camões e para o período das grandes navegações portuguesas, mas é preciso conhecer todas as realidades que eram sonegadas e ocultadas. Na linha de Gil Vicente, Fernão Mendes Pinto, Damião de Góis e Chiado que denunciaram nessa mesma época que esse período áureo se devia ao trabalho de cientistas e ao povo que era arrastado para as naus. E que Descobrimento foi frequentemente sinónimo de roubo e massacres a nível Universal. A História não se pode corrigir, mas eu só posso gostar do meu país ( ou de qualquer outro) se conhecer os lados positivos e os condenáveis.


Mas, também muito importante e interessante, é pensar que esse importante texto épico – além de oferecer aos navegadores portugueses o Amor como prémio na Ilha dos Amores, também é a grande aventura da língua portuguesa.

 

Hélder Mateus da Costa

 

¿SOBRE O ESPECTÁCULO | UMA BIOGRAFIA?

 

AMOR É UM FOGO QUE ARDE SEM SE VER (2024) conta a viagem de Luís Vaz, o navegador da Língua Portuguesa, transportando memórias de amores e desamores, muitas perdas e maus tratos e prisões operados em sigilosos conluios por muitos inimigos seus contemporâneos. Tempo de disputas, glórias e intrigas, os perigos da inquisição ameaçaram sempre um dos homens mais livres do seu tempo e sem dúvida o seu maior poeta. Depois de aventuras e desventuras que lhe vão acontecendo na sua pátria vai de viagem na rota de Gama. E consigo leva a Língua Portuguesa, ainda em construção.

Olhado como um texto épico Os Lusíadas são também o grande relato da aventura da língua portuguesa que nessa obra/ viagem se confirma e consagra.

Perseguindo sempre a aventura mais arriscada, seja ela o amor, a viagem ou a poesia, na Índia conhece Garcia d’Orta, Diogo do Couto, apaixona-se, conhece Macau conhece a Ilha de Moçambique, Dinamene. Num naufrágio perde a amada e salva a nado o poema ao qual já dedicara anos de vida.

17 anos passados sobre a partida para a India, regressa à pátria. Sempre mais rico, sempre mais pobre, quase sempre só. Traz consigo apenas o escravo Jau que o acompanhará até ao fim. Não sabemos quem morreu primeiro, são ambos eternos.

Em Portugal apresenta os Lusíadas ao censor do Santo Ofício, embora com cenas eliminadas a obra é autorizada. A sua visão da” máquina do mundo” não é aceite e a cena da ilha dos amores é quase truncada. O passo seguinte é mostrá-la a Dom Sebastião. O rei gosta dos Lusíadas e aprova a concessão de uma tença de sobrevivência ao poeta. Não fosse a doença as coisas pareciam começar a correr melhor ao poeta e a vida começava a passar.

Tempo último…

Camões vai a Belem ver sair os barcos para Alcácer – Quibir. Ele está no fim. E Portugal está perto do Desastre. Juntam-se as duas sortes. Regresso a casa… Camões é apoiado pelo escravo Jau que lhe dá de comer e o acompanha. E o poeta do amor, tal como os marinheiros do Gama passa à eternidade embalado pela música do mar e das ninfas da ilha dos amores.

Momento feliz enfim… O reencontro com a beleza acompanha o regresso do poeta à sua ilha recuperada numa invocação da paz a que todos aspiramos.

 

Maria do Céu Guerra

 

Encenação Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra

Assistência de encenação Gil Filipe

Elenco Adérito Lopes, Beatriz Dinis e Silva, Érica Galiza, Gil Filipe, Luís Ilunga, Maria do Céu Guerra, Manuel Petiz, Rita Mendes Nunes, Samuel Moura, Sérgio Moras, Teresa Mello Sampayo, Vasco Lello, Maria Baltazar (estagiária)

Produção Inês Costa

Apoio à Produção Gil Filipe, Manuel Petiz, Teresa Mello Sampayo

Direcção Musical e Música Original Maestro António Victorino D'Almeida

Cenografia   A Barraca

Concepção de Vídeo   André Letria

Desenho de Luz Vasco Letria

Operação de Luz Sara Arede

Operação de Som e Vídeo Sara Arede

Guarda-roupa   Mestra Alda Cabrita

Adereços Tina Simões

Design Gráfico Inês Costa

Cartaz e Telão Luis Henriques

Fotos Paulo Chaves

Classificação M/12

Duração 120 m

Bilhetes 10,00€

Fonte: A BARRACA

“𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗿𝗴𝗼𝘀, 𝗖𝗿𝗶𝗮𝗱𝗶𝗹𝗵𝗮𝘀 𝗲 𝗧𝗼𝗿𝘁𝘂𝗹𝗵𝗼𝘀 - 𝟳ª 𝗘𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 Alcafozes”


Por: João Mascarenhas Duarte

O 𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗿𝗴𝗼𝘀, 𝗖𝗿𝗶𝗮𝗱𝗶𝗹𝗵𝗮𝘀 𝗲 𝗧𝗼𝗿𝘁𝘂𝗹𝗵𝗼𝘀 terá a sua 𝟳ª 𝗘𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 nos dias 𝟮𝟮 𝗲 𝟮𝟯 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗰̧𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟱, em 𝗔𝗹𝗰𝗮𝗳𝗼𝘇𝗲𝘀, 𝗜𝗱𝗮𝗻𝗵𝗮-𝗮-𝗡𝗼𝘃𝗮.

A tradição e os sabores da terra voltam a estar em destaque na 𝟳ª 𝗲𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗿𝗴𝗼𝘀, 𝗖𝗿𝗶𝗮𝗱𝗶𝗹𝗵𝗮𝘀 𝗲 𝗧𝗼𝗿𝘁𝘂𝗹𝗵𝗼𝘀, uma celebração única da gastronomia e da cultura rural da nossa região.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Teatro dos Aloés estreia “Anna nos Trópicos”


De 19 a 24 março Recreios da Amadora

 

Os Recreios da Amadora recebem, no dia 19 de março, a estreia da peça “Anna nos Trópicos”, de Nilo Cruz, produzida pelo Teatro dos Aloés, e que conta a história de uma família cubana imigrante nos Estados Unidos durante o ano de 1929, ano da grande depressão, narrando um percurso de resiliência e uma apaixonante história de amor e ciúme.

Encenação de Jorge Silva.

Em cena até 24 de março.

Sessões:

19 a 24 março

Quarta a sábado, às 21h00

Domingo, às 16h00

Segunda-feira, dia 24 março, às 15h00 e às 21h00

* Sessão com Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição no dia 23 de março.

M/14 | Bilhetes: 10 € p/ público em geral | 5 € p/ maiores de 65, menores de 25 e estudantes

Ingressos brevemente à venda na Ticketline e na bilheteira dos Recreios da Amadora no próprio dia, duas horas antes do início do espetáculo

Reservas e informações: 933471330 / divulgacaoteatrodosaloes@gmail.com

Sinopse | “Anna nos Trópicos” - Teatro dos Aloés

«Uma família oriunda de Cuba emigra para Tampa, cidade situada na costa ocidental dos Estados Unidos no ano de 1929, ano da grande depressão.

Montam uma fábrica de charutos e decidem contratar um leitor que tem como função entreter e educar os trabalhadores na sua árdua e monótona tarefa.

Das suas leituras fazem parte notícias, curiosidades, poesia, mas sobretudo os grandes romances da literatura mundial.

O nosso leitor propõe Anna Karenina de Leon Tolstoi.

A ficção e as personagens do romance misturam-se com a vida real daquela família. Nasce então uma apaixonante história de amor e ciúme, mas também, num outro plano, a ideia de que a força da industrialização e mecanização pode levar à morte da cultura, da literatura e da tradição».

 

Ficha técnica:

 

Texto Nilo Cruz | Tradução Rui Mendes | Encenação Jorge Silva | Interpretação Ana Bento, André Nunes, Elsa Valentim, Graciano Amorim, João Saboga, Marco Trindade, Mariana Lobo Vaz e Nuno Nunes | Com a participação de Joana Batalha, Nuno Vargas e Vanessa Ammit | Cenografia e Adereços Rui Francisco | Figurinos e Adereços Maria Luiz | Música Francisco Nogueira | Desenho de Luz Tasso Adamopoulos | Vídeo José Ricardo Lopes | Fotografia Luana Santos | Design Gráfico João Rodrigues | Assistência de Encenação Vanessa Ammit | Assessoria de Imprensa Sofia Peralta | Direção de Produção Daniela Sampaio | Produção Executiva Marco Trindade | Operação e Montagem Gi Carvalho | Construção Cenográfica JSVC Decor | Produção Teatro dos Aloés 2025.

As passagens citadas do romance “ANNA KARENINA” de Leão Tolstoi, pertencem à tradução de JOSÉ SARAMAGO, publicada pela Porto Editora.

Cedência por cortesia dos Herdeiros de José Saramago e da Fundação José Saramago.

Teatro dos Aloés

Recreios da Amadora

Av. Santos Mattos, 2 - Venteira - 2700-748 Amadora

Telefone: 214 369 055

E-mail: cultura@cm-amadora.pt

GPS: 38.758323, -9.235262

Transportes, Táxis e Parque Público de Estacionamento:

Comboio da CP: Estação da Amadora - Linha de Sintra – Lisboa

Autocarros Carris Metropolitana:

1502 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul), via Linda-a-Velha

1712 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul)

1714 - Amadora (Estação Sul) - Belém (Estação)

Táxis (Praça de táxis a 100 mts.)

Parque público de estacionamento (a 20 mts.)

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

“A SKINCARE COREANA FAZ UM TAKE-OVER DA SEPHORA PORTUGAL COM A CHEGADA DAS RECONHECIDAS MARCAS YEPODA E BEAUTY OF JOSEON"


Por: Nicole Santos Fernandes

Com uma filosofia que prioriza a prevenção nos cuidados de pele, a Yepoda e a Beauty of Joseon chegam à Sephora Portugal repletas de produtos que fazem jus aos segredos da K-Beauty

Reconhecido como o país número 1 em inovação na área da beleza, a Coreia do Sul define novas abordagens à beleza, tornando-se um fenómeno mundial com marcas como a Beauty of Joseon e Yepoda a liderar, que chegam agora a Portugal através da Sephora com a promessa de elevar os cuidados de pele a outro patamar.

Conquistando o coração dos consumidores com uma fórmula inovadora que combina eficácia com os melhores ingredientes ativos e naturais e ainda com um toque de diversão, Sander Joonyoung & Veronika, as mentes criativas por detrás de Yepoda, focaram-se em proporcionar uma experiência de K-beauty, isto é de skincare coreana, mais acessível com a possibilidade de fazê-la chegar a mais locais no mundo – nomeadamente na parte Oeste do globo.

“Quando visitávamos a família do Sander Joonyoung na Coreia, os nossos amigos europeus pediam-nos frequentemente para trazer produtos de beleza. Quanto mais produtos de K-Beauty trazíamos, mais percebíamos o quanto as pessoas os adoravam! No entanto, eram difíceis de encontrar e nem sempre fáceis de usar. Fundámos a Yepoda em 2020 para tornar a K-Beauty mais acessível e levar o seu poder a uma audiência global.”, afirmam os fundadores de Yepoda Sander Joonyoung & Veronika

A marca que tem o nome “Bonita” em coreano – Yepoda – representa não só uma mais-valia para a pele como para o planeta. Assente em uma beleza clean, que não compromete a qualidade dos ingredientes, a Yepoda é 100% cruelty-free, utiliza ingredientes vegans e doa 1% de cada pedido para projetos ambientais, reforçando o seu compromisso com o meio ambiente.

Com uma forte presença nas redes sociais, os produtos da Yepoda têm dado que falar, com testemunhas que partilham os resultados pré e pós aplicação dos produtos da marca, cada partilha conquista cada vez mais fãs dos produtos. Com a espuma de limpeza facial The Bubble Double, o creme de olhos da Yepoda e o sérum The Repair Hero a vir a ser cada vez mais populares, surge uma verdadeira febre de cuidados de pele que transforma rotinas diárias em momentos de descontração e autocuidado. 

Certa de que melhor que uma, apenas duas marcas de beleza, a Beauty of Joseon chega também à Sephora com a promessa de ser o aliado perfeito de uma pele suave e radiante. Apresentando cuidados da pele assentes na medicina tradicional coreana, a Beauty of Joseon acredita que hábitos saudáveis de skincare combinados com rituais tradicionais de autocuidado podem enriquecer o bem-estar diário.

Um ponto fulcral dos produtos da Beauty of Joseon é a sua filosofia Hanbang: uma medicina tradicional coreana baseada em ingredientes naturais com propriedades terapêuticas, uma prática histórica amplamente conhecida e utilizada até hoje na Coreia, que remonta à dinastia Joseon. Os ingredientes finos do hanbang ajudam a acalmar e a curar a pele cansada, que juntamente com ingredientes de skincare modernos, tornam-se a fórmula mágica para alcançar a tão cobiçada glass skin. Assim, a sinergia de ingredientes tradicionais e modernos reforça a eficácia do produto, minimizando o risco de irritação enquanto entrega uma sensação de renovação profunda, onde o passado e o futuro se encontram para revelar uma pele mais saudável, radiante e equilibrada.

Sem esquecer os seus valores e a importância da rotina de cuidados da pele, a Yepoda e a Beauty of Joseon abraçam um novo desafio e dão as boas-vindas a Portugal, deixando ao cuidado exclusivo da Sephora a promessa de elevar a experiência de K-Beauty a novos patamares de eficácia e bem-estar. *

*Yepoda disponível nas lojas e na APP a dia 17 de Março; Beauty of Joseon disponível nas lojas e na APP a dia 20.

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“II ENCONTRO NACIONAL DE MATILHEIROS ROSMANINHAL”


Por: João Mascarenhas Duarte

Decorreu, no dia 15 de março, o II Encontro Nacional de Matilheiros, no Rosmaninhal, promovido pela Junta de Freguesia local.

O turismo cinegético desempenha um papel de relevo na economia local e este evento contou com o apoio do Município de Idanha-a-Nova, fazendo do Rosmaninhal e do concelho de Idanha-a-Nova a “Capital da Caça Maior”.


O evento contou, ainda, com a atribuição, pela organização, de lembranças de reconhecimento a entidades e parceiras e um concurso de “Tocar do Búzio”.

A tarde foi ainda abrilhantada com a atuação do Grupo de Cantares da USIN do Rosmaninhal e da Zebreira.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova