A Comunidade Intermunicipal do Oeste vai lançar o Passe M Oeste, que garante a mobilidade gratuita dentro dos seus 12 municípios e uma redução para 40 euros da modalidade inter-regional, equiparando-se ao valor dos títulos coletivos de transporte na Área Metropolitana de Lisboa. Os passes inter-regionais continuarão gratuitos para os jovens até aos 23 anos e os cidadãos com mais de 65 anos terão um desconto adicional. Estas medidas entram em vigor já no dia 1 janeiro de 2025. Com o novo M Oeste, as viagens em transporte público rodoviário dentro da região deixam de ter encargos para o utilizador e quem quiser deslocar-se para a capital ou para outras regiões limítrofes irá pagar o mesmo que é praticado na Área Metropolitana de Lisboa. Ou, se for um jovem estudante, nada irá pagar. O Oeste é a primeira região no país a implementar a gratuitidade dos transportes no modelo intermunicipal.
“É algo que muito nos orgulha,
mas é apenas mais um passo no rumo traçado há muito tempo de colocar a
sustentabilidade no centro de todas as nossas políticas públicas”, destaca
Pedro Folgado, presidente da OesteCIM. Quanto à redução dos preços dos passes
inter-regionais é um trajeto que a Comunidade Intermunicipal do Oeste iniciou
em 2019. “Há seis anos, quem quisesse ir e vir todos os dias de transportes
para Lisboa pagava 183,15 euros por mês no passe mais caro, mas a partir de 1
de janeiro vai desembolsar 40 euros, o mesmo que paga quem vai de Cascais ou de
Almada para a capital. É uma enorme poupança para as famílias”, sublinha Paulo
Simões, Secretário Executivo da OesteCIM. “Tornar a mobilidade universal e
tendencialmente gratuita é uma garantia de justiça e coesão social porque
permite oportunidades iguais para todos”, acrescenta aquele responsável,
recordando ainda a importância destas medidas “na promoção da tão necessária e
urgente descarbonização”, com a qual a Comunidade Intermunicipal do Oeste tem
um “profundo compromisso”.
Este é um investimento
superior a 12 milhões de euros, dos quais 3 milhões são para assegurar a
gratuitidade, o que vai ao encontro da estratégia de longo prazo da OesteCIM,
um território com características naturais, culturais e geográficas únicas, ao
que se adiciona agora um extraordinário reforço na mobilidade como elemento
estruturante para facilitar a vida de quem vive, de quem o visita e de quem
aqui pretenda investir. “Esta é uma letra que vai entrar no léxico da população
do Oeste: M de mobilidade, mas também o de um Marco histórico numa região
inteligente, sustentável e inclusiva, onde ninguém é deixado para trás. Vamos
fazer todos esta viagem”, conclui Pedro Folgado.
Fonte: Câmara Municipal
Alenquer
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