Por: Inês Fernandes
A literacia digital em
Portugal encontra-se em franco desenvolvimento, mas de acordo com os dados da
PorData, apenas 53,2%dos portugueses com mais de 65 anos utilizam a internet de
forma autónoma.
Estes dados revelam as
fragilidades que podem existir ao nível dos cuidados de saúde da população mais
idosa agora que o projeto de transição digital para a saúde em Portugal já se
encontra em franco funcionamento.
Em contraste com a população
da faixa etária anterior, dos 55 aos 64 anos, cujos valores de utilização da
internet ultrapassam os 78%, a população mais idosa torna-se, assim, mais
vulnerável para com a utilização dos recursos online do sistema nacional de
saúde.
Assim, surge a questão de como
é possível melhorar o acesso à tecnologia por parte das pessoas mais idosas?
Para Jorge Álvarez, CEO de
SaveFamily “É fundamental não apenas dar mais conhecimentos e aumentar a
literacia digital dentro das diferentes faixas etárias, como também desenvolver
equipamentos mais acessíveis, intuitivos e fáceis de utilizar para esta faixa
etária”. A empresa ibérica de relógios inteligentes tem no mercado equipamentos
com funções que podem substituir os telemóveis e simplificar o uso da
tecnologia. “São mais simples, com funções muito específicas e direcionadas às
necessidades dos mais idosos e dos seus cuidadores: botão SOS, em caso de
urgência, que se complementa com a localização por GPS, alarmes para medicação
e monitorização de dados vitais que podem ser acedidos até pelas equipas
médicas mediante autorização. Além do mais, como é um equipamento mais
quotidiano e semelhante aos mais tradicionais, não é algo que o utilizador se
esqueça com facilidade: está sempre no pulso”.
Segurança e contacto: as
preocupações com os mais velhos
Por outro lado, a segurança
online continua a ser uma preocupação constante. “Temos que considerar que os
idosos não são nativos da internet ou destes equipamentos mais tecnológicos. Ao
mesmo tempo, também não estão tão acostumados a utilizar a tecnologia como os
outros grupos etários. Assim, são também mais susceptíveis às burlas online,
como as das mensagens que tanto ocupam as notícias hoje em dia”, acrescenta
Álvarez.
Os relógios inteligentes
permitem que os utilizadores utilizem o potencial da tecnologia e da
conectividade, mas sempre de forma segura, o que permite que estejam
contactáveis, trazendo mais tranquilidade aos cuidadores e familiares dos
utilizadores.
Com um perfil de utilizadores
direcionado para os idosos que vivem sozinhos ou passam grande parte do dia
sozinhos, mas que usufruem de bastante autonomia, os relógios têm até sensor de
quedas para situações de SOS em que os utilizadores possam ficar inanimados ou
incapacitados. “Temos por objetivo melhorar a autonomia e segurança geral dos
nossos utilizadores todos os dias, ao mesmo tempo que pretendemos deixar
descansados os seus cuidadores para que possam realizar a sua vida quotidiana
tranquilamente. É reconfortante para todos saberem que estão totalmente
contactáveis e localizáveis, ao mesmo tempo que seguros e monitorizados”,
conclui o CEO da SaveFamily.
Sobre a SaveFamily:
A SaveFamily é a empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui productos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily
ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação
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