Portugal perdeu, em cinco anos, 9,9% das explorações agrícolas, sendo os pequenos produtores os mais afetados
A
idade média dos produtores individuais é de 65 anos, tornando necessárias novas
iniciativas que promovam a sucessão geracional
Com uma oferta inicial de mais de 3.000 propriedades e
quase 50.000 hectares à venda, a Cocampo procura dinamizar o mercado
imobiliário rural português
Desde 2019, o número de explorações agrícolas em
Portugal diminuiu 9,9%, passando de 290.229 para 261.497 explorações em 2023,
de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta
redução afetou sobretudo os pequenos produtores. Nos últimos cinco anos
desapareceram 28.732 explorações, das quais 13.342 tinham menos de 1 hectare de
Superfície Agrícola Útil (SAU) e 13.613 possuíam entre 1 e 5 hectares.
Apesar da redução no número de explorações, a dimensão
média das quintas aumentou em 8,1% desde 2019, passando de 13,7 para 14,8
hectares por exploração. A Superfície Agrícola Útil (SAU) também diminuiu 2,6% neste
período, com a perda de 102.785 hectares, evidenciando uma concentração de
terras em explorações agrícolas de maior dimensão.
Segundo o INE, em Portugal, 93,2% das explorações
agrícolas são geridas por produtores individuais, que controlam 56,0% da SAU.
As empresas agrícolas, que representam 6,2% das explorações, gerem 39,5% da
SAU, correspondendo portanto a explorações de maior dimensão.
Além disso, o setor agrícola apresenta-se envelhecido
e enfrenta o desafio da sucessão geracional. 67% dos produtores individuais são
homens e têm uma idade média de 65 anos. A falta de sucessão geracional coloca
em risco a continuidade das explorações, uma vez que as quintas podem ser
fragmentadas em parcelas menores devido às heranças ou abandonadas por falta de
gestão.
Cocampo: a solução digital para o mercado agrícola português
Neste
contexto, e após o sucesso alcançado em Espanha, a Cocampo, plataforma de anúncios de compra e arrendamento de
propriedades rústicas, chega a Portugal como uma solução digital para o mercado
imobiliário rural. O lançamento conta com uma oferta de mais de 3.000 terrenos
rústicos, que representam cerca de 50.000 hectares à venda, com um valor total
de 2,9 mil milhões de euros.
No
seu catálogo, a plataforma disponibiliza uma variedade de quintas com
diferentes finalidades, incluindo agrícola, pecuária, cinegética e recreativa,
entre outras. Adicionalmente, oferece outros ativos rurais, como casas rurais.
A
Cocampo permite que vendedores e arrendadores publiquem anúncios de forma
simples e intuitiva. Os compradores, por seu lado, têm acesso a um sistema de
pesquisa estruturado que lhes permite filtrar anúncios por características,
localização, preço e dimensão. Assim, a start-up facilita a ligação
entre proprietários e interessados na aquisição de terrenos.
Para
reforçar a comunidade agrícola e manter os utilizadores informados, a
plataforma incorpora a versão portuguesa do Cocampo Notícias. Neste espaço, são divulgados conteúdos sobre o mundo
agrícola, tornando-se um ponto de referência para profissionais e entusiastas
do campo.
Movida
pela paixão pelo campo e pela inovação, a Cocampo adotou o lema: “Comprem
terra, porque não se fabrica mais”, frase atribuída a Mark Twain. Assim,
pretende ser a solução digital de que o mercado imobiliário rural português
necessita.
Sobre a Cocampo
A Cocampo é uma start-up com o objetivo de impulsionar
uma economia agrícola próspera e sustentável, facilitando o acesso à terra e a
digitalização dos mercados rurais. Disponibiliza uma plataforma de anúncios de
compra e arrendamento de quintas rústicas com mais de 2 milhões de hectares à
venda, oferecendo uma ampla variedade de opções para compradores e vendedores,
tanto em características como em tipologias de quintas, desde quintas de caça e
de recreio até terrenos para explorações agrícolas e pecuárias.
Fonte:
Cocampo

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