Dias 7 e 8 junho Recreios da Amadora
O Teatro dos Aloés acolhe o
Teatro da Terra, nos Recreios da Amadora, nos dias 7 e 8 de junho, com a peça
"Para onde foi o meu corpo?" de Ana Lázaro, com encenação de Maria
João Luís.
M/12 |10 € | Bilhetes à venda
na Ticketline e na bilheteira dos Recreios da Amadora no próprio dia, duas
horas antes do início do espetáculo.
Reservas e informações: 933
471 330 / geralteatrodosaloes@gmail.com
Sessões:
Sábado, 7 junho, às 21h00
Domingo, 8 junho, às 16h00
Sinopse | "Para onde foi
o meu corpo?" - Teatro da Terra
«Onde sentimos o medo? Nas
mãos? Na nuca? Nos pelos que sobem na pele dos braços. E a tristeza? No peito?
Na barriga? Nos olhos quando choramos? E o amor? Ah eu nunca senti amor.
Mentira! Senti. Mas foi nos joelhos. Tremeram tanto que fingi que tinha de me
joelhar para atar os sapatos. Porque tive medo de cair… Mas ultimamente sinto
só uma confusão. E os meus joelhos, as minhas mãos e a minha barriga estão
todos baralhados, como se fossem uma bola de neve a crescer e a cair em direção
a um desfiladeiro…”
Boyle é um rapaz da Geração Z.
Depara-se com um acontecimento inesperado. Perdeu o corpo. Céticos? Pois se
podemos ter pele de galinha, pés dormentes, pressão na cabeça… um buraco na
barriga… um vazio no peito… Quem diz que esse vazio não pode crescer até fazer
o corpo desaparecer completamente?
O mais estranho é que Boyle
tem um corpo, mas não é real, é um perfil, um avatar um outro Boyle o Boyle
virtual que faz tudo o que ele não é capaz de fazer. Ou pelo menos assim
parece. É o Boyle_Two_Thousand: a sua identidade virtual, o noe que usa nas redes,
para jogar com outros players em rede, para falar com pessoas desconhecidas. O
Boyle_Two - Thousand étudo o que o Boyle queria ser, mas o problema é que só
existe quando liga o telefone. Dentro do círculo do Instagram, no ecrã do
Tiktok. Sim… O Boyle não é bem o Boyle, é assim uma espécie de Boyle inventado.
E agora até ele corre o risco de desaparecer. É que se o Boyle real não existir
(na verdade se o Bruno não existir), nem o Boyle Two_Thousand sobrevive.
Tudo começou quando apanhou
uma espécie de piolhos, chamados algoritmos. Os algoritmos pareciam estar
dentro da cabeça dele, debaixo do couro cabeludo, às vezes até o despertavam no
meio do sono. A quererem entrar pelos sonhos adentro. Foi nesse instante que
Boyle percebeu que sem querer os pés, os joelhos, a clavícula (!) tinham
começado a desaparecer. Pior que uma pressão como a de milhares de toneladas se
abatia sobre a sua cabeça, mesmo naquele pontinho onde nascem os pensamentos.
Recuperar o corpo não é tarefa
fácil. Mas Boyle lembra-se do Pai lhe contar a história dos Escafandristas, que
eram capazes de resistir à pressão das profundezas marítimas onde a água e a
pressão da atmosfera têm o peso de muitas toneladas!
Em cena as identidades do
Boyle Real e do Boyle virtual, cruzam-se e coexistem, e episódios da Escola,
Amigos, e Solidão ganham Voz a dois corpos».
Ficha Técnica
Encenação: Maria João Luís
com Bruno Soares Nogueira e
Pedro Moldão
Cenografia Daniela Cardante
Música: Tó Trips
Desenho de luz: Pedro Domingos
Assistência de encenação:
Sílvia Figueiredo
Assistência de produção:
Filipe Gomes e Carina R. Costa
Direção de produção: Pedro
Domingos
Recreios da Amadora
Av. Santos Mattos, 2 -
Venteira - 2700-748 Amadora
Telefone: 214 369 055
E-mail: cultura@cm-amadora.pt
GPS: 38.758323, -9.235262
Transportes, Táxis e Parque
Público de Estacionamento:
Comboio da CP: Estação da
Amadora - Linha de Sintra – Lisboa
Autocarros Carris
Metropolitana:
1502 - Algés (Terminal) -
Amadora (Estação Sul), via Linda-a-Velha
1712 - Algés (Terminal) -
Amadora (Estação Sul)
1714 - Amadora (Estação Sul) -
Belém (Estação)
Táxis (Praça de táxis a 100
mts.)
Parque público de
estacionamento (a 20 mts.)
Enquadrado nos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Fonte: Câmara Municipal
Amadora
Nenhum comentário:
Postar um comentário