terça-feira, 27 de maio de 2025

“Peça de Teatro "Para onde foi o meu corpo?"


Dias 7 e 8 junho Recreios da Amadora

 

O Teatro dos Aloés acolhe o Teatro da Terra, nos Recreios da Amadora, nos dias 7 e 8 de junho, com a peça "Para onde foi o meu corpo?" de Ana Lázaro, com encenação de Maria João Luís.

M/12 |10 € | Bilhetes à venda na Ticketline e na bilheteira dos Recreios da Amadora no próprio dia, duas horas antes do início do espetáculo.

Reservas e informações: 933 471 330 / geralteatrodosaloes@gmail.com

Sessões:

Sábado, 7 junho, às 21h00

Domingo, 8 junho, às 16h00

Sinopse | "Para onde foi o meu corpo?" - Teatro da Terra

«Onde sentimos o medo? Nas mãos? Na nuca? Nos pelos que sobem na pele dos braços. E a tristeza? No peito? Na barriga? Nos olhos quando choramos? E o amor? Ah eu nunca senti amor. Mentira! Senti. Mas foi nos joelhos. Tremeram tanto que fingi que tinha de me joelhar para atar os sapatos. Porque tive medo de cair… Mas ultimamente sinto só uma confusão. E os meus joelhos, as minhas mãos e a minha barriga estão todos baralhados, como se fossem uma bola de neve a crescer e a cair em direção a um desfiladeiro…”

Boyle é um rapaz da Geração Z. Depara-se com um acontecimento inesperado. Perdeu o corpo. Céticos? Pois se podemos ter pele de galinha, pés dormentes, pressão na cabeça… um buraco na barriga… um vazio no peito… Quem diz que esse vazio não pode crescer até fazer o corpo desaparecer completamente?

O mais estranho é que Boyle tem um corpo, mas não é real, é um perfil, um avatar um outro Boyle o Boyle virtual que faz tudo o que ele não é capaz de fazer. Ou pelo menos assim parece. É o Boyle_Two_Thousand: a sua identidade virtual, o noe que usa nas redes, para jogar com outros players em rede, para falar com pessoas desconhecidas. O Boyle_Two - Thousand étudo o que o Boyle queria ser, mas o problema é que só existe quando liga o telefone. Dentro do círculo do Instagram, no ecrã do Tiktok. Sim… O Boyle não é bem o Boyle, é assim uma espécie de Boyle inventado. E agora até ele corre o risco de desaparecer. É que se o Boyle real não existir (na verdade se o Bruno não existir), nem o Boyle Two_Thousand sobrevive.

Tudo começou quando apanhou uma espécie de piolhos, chamados algoritmos. Os algoritmos pareciam estar dentro da cabeça dele, debaixo do couro cabeludo, às vezes até o despertavam no meio do sono. A quererem entrar pelos sonhos adentro. Foi nesse instante que Boyle percebeu que sem querer os pés, os joelhos, a clavícula (!) tinham começado a desaparecer. Pior que uma pressão como a de milhares de toneladas se abatia sobre a sua cabeça, mesmo naquele pontinho onde nascem os pensamentos.

Recuperar o corpo não é tarefa fácil. Mas Boyle lembra-se do Pai lhe contar a história dos Escafandristas, que eram capazes de resistir à pressão das profundezas marítimas onde a água e a pressão da atmosfera têm o peso de muitas toneladas!

Em cena as identidades do Boyle Real e do Boyle virtual, cruzam-se e coexistem, e episódios da Escola, Amigos, e Solidão ganham Voz a dois corpos».

Ficha Técnica

Encenação: Maria João Luís

com Bruno Soares Nogueira e Pedro Moldão

Cenografia Daniela Cardante

Música: Tó Trips

Desenho de luz: Pedro Domingos

Assistência de encenação: Sílvia Figueiredo

Assistência de produção: Filipe Gomes e Carina R. Costa

Direção de produção: Pedro Domingos

Recreios da Amadora

Av. Santos Mattos, 2 - Venteira - 2700-748 Amadora

Telefone: 214 369 055

E-mail: cultura@cm-amadora.pt

GPS: 38.758323, -9.235262

Transportes, Táxis e Parque Público de Estacionamento:

Comboio da CP: Estação da Amadora - Linha de Sintra – Lisboa

Autocarros Carris Metropolitana:

1502 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul), via Linda-a-Velha

1712 - Algés (Terminal) - Amadora (Estação Sul)

1714 - Amadora (Estação Sul) - Belém (Estação)

Táxis (Praça de táxis a 100 mts.)

Parque público de estacionamento (a 20 mts.)

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora

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