quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

“Smartwatches como alternativa à proibição dos smartphones nas escolas”


Por: Inês Fernandes

• A proibição dos telemóveis em contexto de aula está a aumentar em Portugal, ao mesmo tempo que aumenta a preocupação com o impacto do excesso de utilização dos ecrãs pelos mais novos

• Estudos revelam que o uso diário do telemóvel para navegar na internet por crianças e jovens atingiu os 97%, e que estes passam, em média, entre 3 e 4 horas diárias online, com impactos na saúde mental

• As escolas mantém a restrição do uso de telemóveis em contexto de sala de aula para melhorar a concentração e reduzir a hiperconectividade

• Os smartwatches são, cada vez mais, uma alternativa segura para manter o contacto com a família e evitar distrações

A literacia digital, os comportamentos online e o uso excessivo de ecrãs e telemóveis têm preocupado educadores, investigadores e encarregados de educação, tanto pelo impacto na concentração, como nas relações interpessoais e na saúde mental dos mais novos.

De acordo com os últimos dados da ySKILLS PT[1], 97% das crianças e jovens em Portugal utilizam o telemóvel para aceder à internet no seu dia-a-dia, correspondendo a 3 a 4 horas online por dia, com a prevalência a ser maior nas raparigas. Ao mesmo tempo, o relatório aponta o contacto com os pais como atividade diária de uso do telemóvel que mais cresceu nos últimos anos. Os dados revelam, pois, uma relação entre o uso do telemóvel e o excesso de tempo online.

Com o aumento da limitação do uso dos equipamentos telemóvel nas escolas, poderão estes valores e tendências mudar nos próximos anos? E como irá esta situação influenciar a relação dos mais novos com as tecnologias?

Os impactos negativos do uso excessivo de tecnologia pelos mais novos estão identificados, desde ansiedade generalizada até casos de perseguição online, a verdade é que a saúde mental é uma preocupação no dia-a-dia dos mais novos, assim como o impacto no seu desenvolvimento intelectual e, até, académico. Nos últimos meses observamos uma limitação generalizada do uso dos telemóveis nas escolas portuguesas como estratégia para aumentar a concentração dos mais novos, assim como ajudar a desconectar.

Com estas restrições, o uso de smartwatches, ou relógios inteligentes, como ferramenta para fazer face ao contacto com os encarregados de educação durante o período letivo começou a ganhar terreno, com uma procura generalizada destes equipamentos. Manter as crianças em contacto com os pais é uma preocupação de ambas as partes. Apontada como razão para o uso do telemóvel, esta pode ser colmatada com um relógio que os mantém em segurança e contactáveis a qualquer momento, sem a invasão dos ecrãs, sem provocar desconcentração e sem contribuir para a hiperconectividade dos pequenos. Ao mesmo tempo, ajudando a cumprir as regras de sala de aula e adiar a idade de introdução de alguma tecnologia no dia-a-dia das crianças.

A SaveFamily, a empresa detentora do prémio de melhor Smartwatch da Europa, está comprometida com a saúde mental dos mais novos e, também, com o desenvolvimento de uma relação mais saudável das crianças e jovens com a tecnologia. Mais do que proibir o uso, o compromisso de educar os mais novos e trazer ao seu dia-a-dia a tecnologia que se adequa às suas necessidades é uma estratégia que a empresa pretende trazer para o debate, e que se consegue com o uso de equipamentos como são os smartwatches direcionados à sua idade.

Por um lado, a idade de utilização de muitos destes equipamentos diminuiu bastante nos últimos anos. O facto de uma criança em idade escolar, ou seja, com 6 anos de idade, ter um dispositivo como um telemóvel consigo ao longo de todo o dia pode ter um impacto negativo na sua vida.

Uma introdução faseada da tecnologia no quotidiano dos mais novos, evitando que fiquem horas agarrados a um ecrã e que se distraiam com mais facilidade, ao mesmo tempo que se mantém em contacto é possível com um relógio inteligente. Ao mesmo tempo, o controlo parental e a localização por GPS garantem a segurança dos mais novos quer em relação aos contatos indesejáveis, quer em relação a situações em que a criança ativa o SOS.

Ao mesmo tempo, os encarregados de educação podem ajudar a criar uma literacia digital mais consciente nos mais novos, ao fazê-los conhecedores do uso que dão aos equipamentos, dos seus potenciais e, também dos seus perigos. Uma utilização da tecnologia em que esta cresce com a criança e se adequa às suas necessidades, e que não invade o seu dia-a-dia.

Ao mesmo tempo, estas ferramentas permitem à criança desenvolver um sentimento de pertença social ao seu grupo de amigos - não está à margem por não ter os equipamentos, mas sim integra-se por fazer uso de tecnologias diferentes e entusiasmantes e, sempre, sem que estas ocupem e controlem o seu dia-a-dia.

Como refere Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily “Acreditamos num futuro em que a tecnologia faz parte do quotidiano, mas também, que esta está ao nosso serviço e não que domina as nossas interações sociais. Queremos criar equipamentos que se adequem à idade dos nossos utilizadores, mas também que os ajudem a tornar-se conscientes do potencial da tecnologia, e que aprendam todos os dias a ter uma literacia digital, ou seja, a terem conhecimento verdadeiro do uso do digital, mais informada, seja no potencial positivo, seja nas influências mais negativas que estas ferramentas trazem”, afirma. “Por outro lado, sabemos que os pais se preocupam com o contacto com os filhos e com a sua segurança. Por isso desenvolvemos tecnologia que os ajuda sem dominar o seu quotidiano.”

Por outro lado, e com o aproximar da celebração do Dia da Internet Segura a 11 de fevereiro, a SaveFamily quer ainda deixar dicas para comportamentos mais seguros em todas as plataformas e equipamentos:

• Atenção aos contactos e divulgação de informação pessoal online, apenas devem ser difundidos em sites de confiança e com pessoas que conhecem presencialmente - em caso de dúvida, não divulgar;

• Cuidado com sites suspeitos, como são alguns de streaming ou jogos ilegais, pois facilmente instalam vírus nos equipamentos e os difundem por entre os contactos - qualquer pequeno alerta de segurança que possa surgir, sair da página imediatamente;

• As redes sociais podem ser uma fonte de informação e contacto, mas conteúdos sensíveis e inapropriados continuam a crescer online, sendo importante compreender que qualquer página consultada traz consigo uma maior tendência para ver conteúdos semelhantes, assim como contactos indesejados por parte de outros utilizadores (conhecidos e desconhecidos) - em caso de insegurança, reportar à plataforma e a um adulto e bloquear.

Pode visualizar em: https://www.internetsegura.pt/sites/default/files/2024-03/literacias_digitais_-adolescentes-portugueses_0.pdf

 

Sobre a SaveFamily

 

A SaveFamily é uma empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui produtos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação

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