Por: Inês Fernandes
• A proibição dos telemóveis
em contexto de aula está a aumentar em Portugal, ao mesmo tempo que aumenta a
preocupação com o impacto do excesso de utilização dos ecrãs pelos mais novos
• Estudos revelam que o uso
diário do telemóvel para navegar na internet por crianças e jovens atingiu os
97%, e que estes passam, em média, entre 3 e 4 horas diárias online, com
impactos na saúde mental
• As escolas mantém a
restrição do uso de telemóveis em contexto de sala de aula para melhorar a
concentração e reduzir a hiperconectividade
• Os smartwatches são, cada
vez mais, uma alternativa segura para manter o contacto com a família e evitar
distrações
A literacia digital, os
comportamentos online e o uso excessivo de ecrãs e telemóveis têm preocupado
educadores, investigadores e encarregados de educação, tanto pelo impacto na
concentração, como nas relações interpessoais e na saúde mental dos mais novos.
De acordo com os últimos dados
da ySKILLS PT[1], 97% das crianças e jovens em Portugal utilizam o telemóvel
para aceder à internet no seu dia-a-dia, correspondendo a 3 a 4 horas online
por dia, com a prevalência a ser maior nas raparigas. Ao mesmo tempo, o
relatório aponta o contacto com os pais como atividade diária de uso do
telemóvel que mais cresceu nos últimos anos. Os dados revelam, pois, uma
relação entre o uso do telemóvel e o excesso de tempo online.
Com o aumento da limitação do
uso dos equipamentos telemóvel nas escolas, poderão estes valores e tendências
mudar nos próximos anos? E como irá esta situação influenciar a relação dos
mais novos com as tecnologias?
Os impactos negativos do uso
excessivo de tecnologia pelos mais novos estão identificados, desde ansiedade
generalizada até casos de perseguição online, a verdade é que a saúde mental é
uma preocupação no dia-a-dia dos mais novos, assim como o impacto no seu
desenvolvimento intelectual e, até, académico. Nos últimos meses observamos uma
limitação generalizada do uso dos telemóveis nas escolas portuguesas como
estratégia para aumentar a concentração dos mais novos, assim como ajudar a
desconectar.
Com estas restrições, o uso de
smartwatches, ou relógios inteligentes, como ferramenta para fazer face ao
contacto com os encarregados de educação durante o período letivo começou a
ganhar terreno, com uma procura generalizada destes equipamentos. Manter as
crianças em contacto com os pais é uma preocupação de ambas as partes. Apontada
como razão para o uso do telemóvel, esta pode ser colmatada com um relógio que
os mantém em segurança e contactáveis a qualquer momento, sem a invasão dos
ecrãs, sem provocar desconcentração e sem contribuir para a hiperconectividade
dos pequenos. Ao mesmo tempo, ajudando a cumprir as regras de sala de aula e
adiar a idade de introdução de alguma tecnologia no dia-a-dia das crianças.
A SaveFamily, a empresa
detentora do prémio de melhor Smartwatch da Europa, está comprometida com a
saúde mental dos mais novos e, também, com o desenvolvimento de uma relação
mais saudável das crianças e jovens com a tecnologia. Mais do que proibir o uso,
o compromisso de educar os mais novos e trazer ao seu dia-a-dia a tecnologia
que se adequa às suas necessidades é uma estratégia que a empresa pretende
trazer para o debate, e que se consegue com o uso de equipamentos como são os
smartwatches direcionados à sua idade.
Por um lado, a idade de
utilização de muitos destes equipamentos diminuiu bastante nos últimos anos. O
facto de uma criança em idade escolar, ou seja, com 6 anos de idade, ter um
dispositivo como um telemóvel consigo ao longo de todo o dia pode ter um impacto
negativo na sua vida.
Uma introdução faseada da
tecnologia no quotidiano dos mais novos, evitando que fiquem horas agarrados a
um ecrã e que se distraiam com mais facilidade, ao mesmo tempo que se mantém em
contacto é possível com um relógio inteligente. Ao mesmo tempo, o controlo
parental e a localização por GPS garantem a segurança dos mais novos quer em
relação aos contatos indesejáveis, quer em relação a situações em que a criança
ativa o SOS.
Ao mesmo tempo, os
encarregados de educação podem ajudar a criar uma literacia digital mais
consciente nos mais novos, ao fazê-los conhecedores do uso que dão aos
equipamentos, dos seus potenciais e, também dos seus perigos. Uma utilização da
tecnologia em que esta cresce com a criança e se adequa às suas necessidades, e
que não invade o seu dia-a-dia.
Ao mesmo tempo, estas
ferramentas permitem à criança desenvolver um sentimento de pertença social ao
seu grupo de amigos - não está à margem por não ter os equipamentos, mas sim
integra-se por fazer uso de tecnologias diferentes e entusiasmantes e, sempre,
sem que estas ocupem e controlem o seu dia-a-dia.
Como refere Jorge Álvarez, CEO
da SaveFamily “Acreditamos num futuro em que a tecnologia faz parte do
quotidiano, mas também, que esta está ao nosso serviço e não que domina as
nossas interações sociais. Queremos criar equipamentos que se adequem à idade
dos nossos utilizadores, mas também que os ajudem a tornar-se conscientes do
potencial da tecnologia, e que aprendam todos os dias a ter uma literacia
digital, ou seja, a terem conhecimento verdadeiro do uso do digital, mais
informada, seja no potencial positivo, seja nas influências mais negativas que
estas ferramentas trazem”, afirma. “Por outro lado, sabemos que os pais se
preocupam com o contacto com os filhos e com a sua segurança. Por isso
desenvolvemos tecnologia que os ajuda sem dominar o seu quotidiano.”
Por outro lado, e com o
aproximar da celebração do Dia da Internet Segura a 11 de fevereiro, a
SaveFamily quer ainda deixar dicas para comportamentos mais seguros em todas as
plataformas e equipamentos:
• Atenção aos contactos e
divulgação de informação pessoal online, apenas devem ser difundidos em sites
de confiança e com pessoas que conhecem presencialmente - em caso de dúvida,
não divulgar;
• Cuidado com sites suspeitos,
como são alguns de streaming ou jogos ilegais, pois facilmente instalam vírus
nos equipamentos e os difundem por entre os contactos - qualquer pequeno alerta
de segurança que possa surgir, sair da página imediatamente;
• As redes sociais podem ser
uma fonte de informação e contacto, mas conteúdos sensíveis e inapropriados
continuam a crescer online, sendo importante compreender que qualquer página
consultada traz consigo uma maior tendência para ver conteúdos semelhantes,
assim como contactos indesejados por parte de outros utilizadores (conhecidos e
desconhecidos) - em caso de insegurança, reportar à plataforma e a um adulto e
bloquear.
Pode visualizar em: https://www.internetsegura.pt/sites/default/files/2024-03/literacias_digitais_-adolescentes-portugueses_0.pdf
Sobre a SaveFamily
A SaveFamily é uma empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui produtos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily
ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação
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