O centro cultural Hljómahöll acolheu a 17ª edição da Conferência Europeia de Geoparques entre 2 e 4 de outubro, com Alenquer presente. O Município fez-se representar pelo Presidente Pedro Folgado (também como figura cimeira da Comunidade Intermunicipal do Oeste) e pelo vereador Paulo Franco em Reiquianesbaer, na Islândia, num momento em que este território prepara a entrada definitiva no Geoparque Oeste, prevista para 2025.
O fórum alargado que contou
400 congressistas, em representação de 100 geoparques de 28 países, debateu as
iniciativas tidas na Europa e que poderão ter repercussão, por exemplo, em
Portugal. O turismo, a diversidade nos geoparques, o espírito de comunidade,
entre outros foram temas aflorados a que se acrescentaram workshops e visitas
técnicas que enriqueceram as capacidades e conhecimentos dos participantes, na
sua grande parte responsáveis por geoparques por toda a Europa. Um geoparque ou
parque geológico é não mais que uma área circunscrita que agrega um relevante
interesse paleontológico e geomorfológico e com um potencial científico a
destacar.
Na Islândia, a comitiva
alenquerense visitou também o Geoparque Mundial da UNESCO de Katla, o primeiro
geoparque islandês a abrir ao público e conhecido pelas cascatas e pelo
perigoso vulcão com o mesmo nome.
"O Município de Alenquer esteve presente nesta conferência onde o Geoparque do Oeste recebeu o certificado como novo membro dos Geoparques Mundiais da UNESCO. É mais um passo para reforçar o papel do Município de Alenquer na valorização do seu território na rede de Geoparques da UNESCO", explicou Paulo Franco, vereador do Município de Alenquer, que integra a Associação Geoparque Oeste.
Para Miguel Reis Silva,
coordenador executivo do Geoparque Oeste, "a participação nesta
conferência permitiu divulgar as boas práticas de um território que pretende
ser uma referência na Rede Europeia e Mundial de Geoparques". "Foi
também um marco importante para esta estratégia de desenvolvimento regional que
acabou por ver formalmente reconhecida a sua entrada na Rede Global de
Geoparques Mundiais (GGN) da UNESCO", explicou, depois de ver o Geoparque
Oeste receber um diploma.
Já o presidente da Associação
Geoparque Oeste, João Serra, disse acreditar que "a participação nesta
conferência será lembrada para sempre". "A partir daqui, passaremos a
ser efetivamente um território membro efetivo da Rede Global de Geoparques
Mundiais, da UNESCO. Esta chancela é a prova de que os territórios que integram
o Geoparque Oeste são efetivamente especiais e têm algo de diferente e de único
que tem e deve ser preservado por todos, mas também divulgado e promovido. Por
outro lado, este reconhecimento acarreta uma responsabilidade acrescida a todos
os atores autárquicos que terão de demonstrar todos os dias porque temos esta
chancela UNESCO", frisou o responsável em território islandês.
Em 2025, o Município de
Alenquer submeterá oficialmente a candidatura ao Geoparque Oeste do qual já
fazem parte Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres
Vedras. Criado em 2017, este passou a ser reconhecido como Geoparque Mundial da
UNESCO em março último, integrando um lote que congrega 200 territórios por
todo o planeta que têm este reconhecimento. O Geoparque Oeste conta uma área
total de 1.154 quilómetros quadrados, 72 quilómetros de costa no Oceano
Atlântico e mais de 30 espaços museológicos e centros de interpretação.
Fonte: Câmara Municipal
Alenquer
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