segunda-feira, 30 de setembro de 2024

“Crianças: Como identificar os tipos de choro do bebé e qual o seu significado?”


Por: Clementina Almeida, psicóloga

10 regras de ouro na hora de visitar a família de um recém-nascido

O choro pode ter vários significados, dependendo se em “si menor” ou em “dó”, isto é, dependendo das suas nuances sonoras irá querer dizer coisas diferentes.

Como identificar os tipos de choro do bebé e qual o seu significado?

Um bebé recém-nascido saudável pode chorar entre uma a três horas por dia. Mas nem sempre é fácil perceber o choro – será que tem fome, estará com calor, quer colinho?

Mesmo variando de bebé para bebé, existem algumas características dos diferentes tipos de choro. Naturalmente, conforme vai conhecendo o seu bebé melhor o vai interpretar.

 

Conheça a seguir as razões mais frequentes de choro:

Barriguinha vazia, preciso de comida!

 

Esta é provavelmente a mais frequente num recém-nascido, o seu estômago pequenito não consegue conter muita quantidade de alimento, fazendo com que tenha que comer mais vezes. São gemidinhos como se fossem um apelo, que não se deixam enganar com carinhos ou brincadeiras… só param quando o bebé está satisfeito.

 

Xixi ou cocó a mais na minha fralda!

 

Alguns bebés não se importam de estar com a fralda suja, mas outros começam a dar sinal logo de imediato, especialmente se houver alguma irritação na sua pele, que é extremamente delicada. Este tipo de reação é comum, também, quando existe algum desconforto com a roupa, em particular, incluindo a fralda muito apertada. O bebé começa numa espécie de choro fraquinho, mas algo estridente.

 

Dói a barriga!

 

Os bebés com cólica esticam e encolhem as pernas arqueando o tórax, por vezes o seu queixo treme e a sua carinha mostra dor. É um choro agudo e intenso, com pequeninos intervalos.

 

Esta não é a melhor temperatura!

 

O bebé chora copiosamente, para mostrar o seu desconforto. Para verificar a temperatura do seu bebé deverá fazê-lo tocando a parte de trás do pescoço, não as mãozinhas ou os pés porque sendo estas extremidades, poderão estar frios. Coloque ou retire uma mantinha se ele estiver no berço ou uma camada de roupa da sua indumentária. Mantenha o quarto do bebé a uma temperatura de cerca de 21 graus centígrados.

 

Demais!

 

Por vezes, muita gente à volta do bebé a tentar fazer “fitinhas”, faz com que este se irrite por excesso de estimulação. O bebé vai choramingar normalmente ao final de um dia muito agitado.

 

Soninho

 

Um bebé recém-nascido tem um limiar algo baixo para lidar com toda a novidade à sua volta e precisa de descansar frequentemente. O bebé fica bastante agitado e com um choro nervoso. Nesta altura é necessário levar o bebé para um local mais calmo e deixar de o estimular, nomeadamente deixar de falar e estar só presente em gestos. Provavelmente, ele vai adormecer logo a seguir.

 

Estou zangado!

 

O bebé por vezes fica zangado ou nervoso com qualquer acontecimento da sua vida e tem um choro que geralmente acompanha com alguns soluços ou gestos forte para traduzir a sua raiva e descontentamento, por exemplo depois de uma vacina!

 

Quero colinho!

 

Por vezes o bebé precisa de se sentir confortado pelo seu colo, precisa de se sentir junto a si. Não se preocupe se isto acontecer com frequência, faz parte do desenvolvimento do laço entre ambos e deixa o bebé mais seguro.

 

Estou doente

 

O choro de um bebé doente é diferente do seu choro normal, pode ser com gritinhos ou mais aflito. Se achar que o bebé está diferente e se se passa qualquer coisa, consulte de imediato o seu pediatra. Em particular, se para além do choro, o bebé estiver com vómitos ou diarreia ou outro sintoma pouco habitual.

Em todo o caso, pode sempre consultar o seu pediatra ou psicólogo para obter uma ajudinha extra.

Um artigo da psicóloga de bebés Clementina Almeida, diretora clínica da ForBabiesBrain - Clínica de Bebés.

Fonte: Sapo on-line

“Cosméticas: DOÇURA OU TRAVESSURA? A SEPHORA APRESENTA SUGGESTÕES PARA A DUALIDADE DA NOITE MAIS ASSUSTADORA DO ANO"


Por: Nicole Santos Fernandes

A lista de sugestões de produtos e marcas desvendada pela Sephora promete criar looks únicos e aterrorizantes para o Halloween

Repleta de produtos que prometem ser os responsáveis pelos looks mais doces e assustadores deste Halloween, a Sephora apresenta opções que vão desde cuidados da pele, a maquilhagem e cabelo, prometendo transformar qualquer visual num look digno de festejar.

Quer seja para encantar ou assustar, a Sephora sugere uma rotina de preparação de pele que começa com a base Soft Matte Complete da Nars (45,99€), ideal para criar uma pele aveludada e sem brilho, pronta para ser esculpida em tons da paleta Jewel Crush da Too Faced (sob consulta). Para quem quer abraçar o visual inspirado nas “doçuras”, destaca-se o uso do 24-HR Brow Setter da Benefit (33,99€) e da máscara Love The Lift (14,99€) da Sephora Collection asseguram sobrancelhas definidas e pestanas volumosas. Já os lábios, em tons de rosa delicado, ficam a cargo do Pillow Talk Duo Set da Charlotte Tilbury (26,99€), que aliado ao Mattifying Setting Spray da Make Up Forever (sob consulta), promete aguentar até ao último “Docura ou Travessura?”. Com uma só aplicação, o spray Rising Star da Amika (sob consulta) garante um penteado volumoso capaz de recriar qualquer personagem, enquanto a laca Cult Favourite da Colorwow! (31,99€) promete um toque luminoso e um acabamento duradouro,

Certa de que o dia 31 de outubro não é feito apenas de doçuras, a Sephora desvenda o truque para a maior das travessuras: os produtos ideias para vestir a pele do maior supervilão. Para ser o Joker por uma noite, é indispensável juntar à base uma pequena quantidade de Hy-Power Pigment Paint da Haus Labs (26,99€) em branco, para recriar uma tez pálida que, para aguentar as maiores e mais assustadoras aventuras, deve ser fixado com o Easy Bake Loose & Setting Powder da Huda Beauty (39,99€). Para aterrorizar miúdos e graúdos, é importante investir e exagerar no tamanho dos lábios, tomando partido do icónico Cream Lip Stain da Sephora Collection (13,99€) na cor Always Red (01). O olhar capaz de arrepiar os mais corajosos pode ser construído com o Intense Ink Liner da Sephora Collection (13,99€) na cor Cobalt Blue e a máscara Badgal Bang da Benefit (32,99€) na cor Power Blue. Para completar o look, o Surf Spray da Bumble and Bumble (sob consulta) cria um efeito de cabelo molhado, que deve ser fixado para trás com a Laque Texture da Ouai (19,99€).

No final da noite, é essencial remover quaisquer vestígios de Halloween. Para uma pele limpa e fresca na manhã de 1 de novembro, o Cleansing Oil da Sephora Collection afirma-se como a opção certeira (14,99€).

Garantindo os melhores looks de Halloween, estas e outras sugestões estarão disponíveis nas lojas Sephora, na APP e na loja online.

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“Projetos: MANGUALDE ACOLHE REUNIÃO TRANSNACIONAL DO PROJETO EUROPEU "RESIDENTS OF THE FUTURE" URBACT IV”


Por: Isabel Martins 

Encontro reúne representantes de nove cidades europeias para discutir City Branding, estratégias inovadoras de habitação, atração e retenção de habitantes, promovendo a atratividade do território, qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.

De 8 a 10 de outubro, a cidade de Mangualde será o centro de atenção da reunião transnacional do projeto europeu "Residents of the Future" (Residentes do Futuro) URBACT IV. Este evento reunirá representantes de nove cidades europeias, que compõem a rede de planeamento URBACT, para partilhar os progressos do Município e discutir estratégias inovadoras que promovam a atração e retenção de habitantes, melhorando a sua qualidade de vida e aumentando a atratividade do território. 

Saiba-se que Mangualde é o único concelho do país que integra o projeto europeu “Residents of the future” (Residentes do Futuro) URBACT I, um programa que detém uma abordagem diferenciadora, uma vez que coloca na mão dos cidadãos as propostas a implementar pelos decisores. No arranque do projeto foi constituído em Mangualde um Grupo Local URBACT (Urbact Local Group - ULG) para estudar esta problemática e as possíveis soluções. A Câmara é a entidade promotora, mas cabe ao ULG trabalhar em equipa definir o problema da perda de residentes e apontar as melhores soluções para o resolver. É com o envolvimento de todos e num processo colaborativo que se chegará a um plano de ação.  O grupo de trabalho é constituído por representantes de toda a comunidade mangualdense e das suas instituições. 

A reunião transnacional deste projeto europeu terá início no dia 8 de outubro. A primeira sessão terá lugar no Solar de Almeidinha, com a receção oficial a cargo de Marco Almeida, Presidente da Câmara de Mangualde e de João Pedro Cruz, Vice-Presidente da Câmara de Mangualde. Durante a manhã, os representantes das cidades participantes do projeto irão proceder a uma revisão do progresso nos vários territórios integrantes no projeto europeu "Residents of the Future", seguida de uma análise do ponto de situação do projeto a nível europeu, conduzida pela gestora de projeto Nikolina, representante do parceiro líder, Šibenik (Croácia).  

Da parte da tarde decorrerá uma sessão de formação sobre City Branding e Marketing, que será conduzida pelo especialista Carlos Brito, autor da estratégia de marketing de Mangualde. Neste dia estarão ainda em foco as boas práticas de Mangualde. Os representantes das cidades europeias participantes na reunião vão ter a oportunidade de visitar a ETAR de Cubos, uma infraestrutura de tratamento de água que se destaca como exemplo de economia circular, e o CCOM – Centro de Coordenação Operacional Municipal, um centro de coordenação da Proteção Civil contra condições meteorológicas extremas, espaço este que promoverá a reflexão sobre a preparação das cidades para as alterações climáticas. 

No dia 9 de outubro, as atividades decorrerão na Quinta da Cerca, onde será realizado um workshop focado na utilização do património, cultura e turismo como ferramentas para melhorar a qualidade de vida e atratividade urbana, conduzido pelos representantes de Plasencia (Espanha). Ainda neste dia terá lugar uma sessão de formação sobre Atração de Investimentos, conduzida por Tiago Ferreira, Lead Expert URBACT, e uma mesa-redonda em formato World Café, onde os participantes discutirão estratégias habitacionais para aumentar a disponibilidade de habitação e atrair e reter novos residentes.   

 

RESIDENTES OF THE FUTURE URBACT IV

 

"Residentes do Futuro" é uma rede de planeamento de acções URBACT que inclui nove cidades europeias, co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. O seu principal objetivo é abordar a questão do despovoamento urbano nas cidades de pequena e média dimensão. Ao centrar-se na transformação digital, na diversificação económica e na imagem de marca das cidades, explorará abordagens inovadoras para a evolução das tendências em matéria de trabalho, estilo de vida e comunicação, a fim de aumentar a atratividade das cidades para potenciais investimentos e habitantes. A rede permite que as cidades redefinam as suas vantagens em comparação com as grandes áreas metropolitanas e desenvolvam soluções holísticas e centradas nos cidadãos que apoiem a revitalização demográfica e o crescimento urbano sustentável. 

O projeto tem financiamento no valor global de mais de 827 mil euros é liderado pela cidade de Šibenik, na Croácia. Para além de Mangualde, fazem parte da rede as cidades de Alba Lulia (Roménia), Saldus, (Letónia), Plasencia (Espanha), Lisalmi (Findândia), Saint-Quentin (França), Comune di Mantova (Itália) e Trebinje (Bósnia e Herzegovina). 

Por: Câmara Municipal Mangualde

“Cosmética: TORNANDO ESTE OUTUBRO AINDA MAIS ROSA, CLARINS ALIA-SE À GIMM, NUMA CAMPANHA QUE CONTRIBUI PARA A INVESTIGAÇÃO SOBRE O CANCRO DA MAMA"


Por: Margarida Eça Pinheiro

Durante todo o mês de outubro, a Clarins irá apoiar a investigação e consciencialização do cancro da mama.

Um rosa a quem ninguém fica indiferente, este outubro, a Clarins junta-se à Fundação GIMM, onde na compra do icónico batom da marca Joli Rouge, 50% das vendas revertem para a investigação da Fundação GIMM sobre o cancro da mama.

Conhecido como outubro Rosa, o mês pretende consciencializar para a prevenção, diagnóstico e investigação do cancro da mama e a Clarins assinala a data com uma campanha que pretende aliar-se à investigação mobilizada pela luta contra a doença. Alerta e presente em iniciativas sociais que destacam os temas da atualidade, a Clarins traz ainda mais cor a este outubro, com uma campanha tão intimamente ligada às mulheres, à beleza e à aspiração a que todas se sintam bem e bonitas e que tem como protagonista um dos favoritos da marca, também ele um símbolo da feminidade, da autoconfiança e cuidado.

O GIMM, Gulbenkian Institute for Molecular Medicine, fundado em 2023 é uma fundação privada de investigação portuguesa pioneira, a quem a Clarins se junta este outubro Rosa, para apoiar a investigação acerca do cancro da mama, doando metade dos valores das vendas de Joli Rouge para esta investigação.

Pensada com o intuito de se aproximar cada vez mais das mulheres, das suas necessidades e de mobilizar esforços na luta contra do cancro da mama, esta campanha decorrerá de 1 a 31 de outubro e incidirá nas vendas de Joli Rouge, em clarins.pt e pontos de venda.

Fonte: MARIE – PR & Brand Consulting

“Idanha-a-Nova: Exemplo Nacional de Inovação Cultural e Preservação do Património Imaterial”


Atlas Artístico e Cultural de Portugal

 

Por: João Mascarenhas Duarte

 

O Município de Idanha-a-Nova foi destacado como um exemplo notável no Atlas Artístico e Cultural de Portugal, resultado de uma parceria entre a Direção-Geral das Artes (DGARTES) e o Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, através do Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC).

O Atlas foi elaborado em resposta ao Programa de Estabilização Económica e Social, aprovado pelo Governo em 2020, e aponta Idanha-a-Nova como um caso de sucesso no panorama cultural nacional, especialmente pela sua preservação do património imaterial, com ênfase na música tradicional.

Reconhecida pela UNESCO como Cidade Criativa na área da música, desde 2015, Idanha-a-Nova destaca-se por ter transformado o seu território em um polo de inovação cultural, cruzando tradição e modernidade. Ao contrário de muitos municípios do interior, que enfrentam dificuldades no acesso e na dinamização cultural, Idanha-a-Nova conseguiu preservar e revitalizar suas tradições musicais, como o toque do adufe e as festividades tradicionais, atraindo visibilidade internacional.

O Atlas salienta que Idanha-a-Nova diferencia-se pela sua inserção em redes culturais nacionais, como a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) e a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP). Essas conexões ampliam o acesso a uma programação cultural diversificada, caracterizando o território como um centro cultural dinâmico.

Em termos de impacto económico e social, eventos culturais de grande escala, como o Boom Festival têm contribuído significativamente para o desenvolvimento local, atraindo turistas internacionais e gerando uma injeção económica importante na região. O festival, além de promover a sustentabilidade e responsabilidade social, é um exemplo do potencial de Idanha-a-Nova para competir com grandes eventos realizados em municípios do litoral, como Cascais e Lisboa, que tendem a focar no turismo de luxo.

O Atlas conclui que Idanha-a-Nova é um exemplo de boas práticas culturais em Portugal, que equilibra a preservação do património imaterial com inovação. Caracteriza também Idanha-a-Nova como um exemplo inspirador de territórios de baixa densidade que podem desenvolver uma oferta cultural robusta e sustentável, competindo com os grandes centros urbanos e mostrando que a coesão territorial e a descentralização cultural são caminhos viáveis para o desenvolvimento.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Sessão Cinema Infantil no Cineteatro São João “Gru – MalDisposto”


O Cineteatro São João recebe, no dia 9 de novembro, sábado, pelas 16h00, uma nova sessão de cinema, promovido pela Cinebox Cinemas, com o filme infantil “Gru – Maldisposto”.

Por: Ana Cristina Feio


Sete anos passados, Gru, o supervilão favorito do mundo, que se tornou agente da Liga Anti-Vilões, regressa para uma nova e excitante era de caos em “Gru - O Maldisposto 4”, da Illumination. 

Após o fenómeno de sucesso de bilheteira do verão de 2022, “Mínimos: A Ascensão de Gru”, que rendeu quase mil milhões de dólares em todo o mundo, o maior franchise global de animação da História inicia agora um novo capítulo com Gru, Lucy, as suas filhas Margo, Edith e Agnes - dando as boas-vindas a um novo membro da família Gru, Gru Jr., que tem fortes intenções de atormentar o seu pai. Gru enfrenta ainda um novo vilão, Maxime Le Mal e a sua namorada Valentina, o quais obrigam a sua família a fugir.  

Repleto de ação ininterrupta e com o humor subversivo caraterístico da Illumination, “Gru – O Maldisposto 4” é realizado pelo co-criador de “Mínimos”, o nomeado para os Óscares® Chris Renaud (“Gru O Maldisposto”, “A Vida Secreta dos Nossos Bichos”), e é produzido pelo visionário fundador e CEO da Illumination, Chris Meledandri, e por Brett Hoffman (produtor executivo de “Super Mario Bros. O Filme” e “Mínimos: A Ascensão de Gru”). O filme é co-realizado por Patrick Delage (realizador das animações “Cantar! 2” e “A Vida Secreta dos Nossos Bichos 2”), e o argumento é da autoria do criador vencedor de um Emmy de “The White Lotus”, Mike White, e do escritor veterano de todos os filmes da saga “Gru – O Maldisposto”, Ken Daurio.

Os bilhetes têm o valor de 3,50€, e estão à venda no Posto de Turismo, Piscinas Municipais, Serviço de Águas da Câmara Municipal, Worten, Fnac, CTT, em www.bol.pt e na bilheteira do Cineteatro São João no dia do espetáculo uma hora antes (caso não esgotem anteriormente).

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento


domingo, 29 de setembro de 2024

“Doenças da retina: Investigação centrada no doente é fundamental para encontrar novas abordagens terapêuticas”


Degenerescência Macular da Idade afeta 355 mil portugueses e Retinopatia Diabética afeta 1 em cada 3 diabéticos. NOVA Medical School aposta na investigação, com sete grupos de trabalho na área da Retina e Visão.

Em Portugal, entre as doenças da retina mais prevalentes encontra-se a Degenerescência Macular da Idade (DMI), uma doença crónica que estima-se que afete cerca de 355 mil pessoas, com cerca de 45 mil novos casos por ano, sendo a principal causa de perda de visão na população idosa. A par desta, também a Retinopatia Diabética é uma das doenças mais prevalentes, afetando cerca de 1 em cada 3 diabéticos, sendo a principal causa de perda de visão na população adulta em idade ativa. Com um diagnóstico precoce difícil, um dos desafios no tratamento destas doenças, segundo Sandra Tenreiro, Investigadora Principal do Grupo de Investigação em Degeneração e Envelhecimento, da NOVA Medical School, passa pelo “desenvolvimento de tratamentos eficazes para as fases iniciais, de modo a evitar perda definitiva das funções visuais/visão”.

Atualmente, “há tratamentos para algumas das fases avançadas, mas requerem elevado consumo de recursos humanos e materiais por serem administrados em ambiente hospitalar. Nas doenças raras hereditárias, apenas a degeneração da retina causada por mutações no gene RPE65, uma das causas de amaurose congénita de Leber, tem um tratamento genético, atualmente disponível em Portugal. No entanto, este é um tratamento muito dispendioso, sendo difícil de desenvolver tratamentos semelhantes para todas as doenças raras”.

Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de respostas a estes desafios, nomeadamente, através de “novas abordagens terapêuticas moleculares, genéticas ou de medicina regenerativa, com impacto real na qualidade de vida dos doentes”, a NOVA Medical School dispõe de sete grupos de investigação dedicados a doenças da Retina e Visão, “com uma produtividade científica robusta e reconhecimento internacional. Estes grupos desenvolvem investigação fundamental, com o objetivo de desvendar os mecanismos moleculares associados a doenças da retina”.

Neste momento, entre os vários projetos, destaque para aquele “que tem como objetivo desenvolver novas terapias para a fase precoce/intermédia da DMI”, liderado pelo Professor Miguel Seabra e financiado pela Fundação La Caixa, e para “o projeto da investigadora Raquel Lourenço, do grupo do Professor António Jacinto, que visa explorar mecanismos de regeneração da retina, com o intuito de restabelecer fotorreceptores, células essenciais no processamento do sinal visual, após uma lesão”. Para o sucesso destas investigações, Sandra Tenreiro acredita que a participação ativa dos doentes é fundamental, e “isso passa por ser doador de material biológico, como sangue, lágrimas ou tecidos, produtos resultantes de intervenções cirúrgicas, que de outra forma seriam descartados”.

As amostras doadas podem ser armazenadas em Biobancos, como é o caso do Biobanco da NOVA Medical School, o CHAIN-Biobank, do qual a Professora e investigadora Ana Rodrigues é coordenadora científica. "O CHAIN-Biobank tem desempenhado um papel crucial para as nossas investigações, funcionando como um repositório central de amostras biológicas e dados de saúde de cidadãos residentes em Portugal que tenham aceitado doar as suas amostras para o desenvolvimento do conhecimento nas áreas da prevenção, diagnóstico, tratamento e monitorização de várias doenças crónicas e infecciosas, como doenças musculoesqueléticas, cardiovasculares e metabólicas. Conta já com 41.000 amostras pertencentes a mais de 11.000 participantes". No que respeita às doenças da retina, a NOVA Medical School espera em breve começar a recolher amostras e dados de doentes, aumentando assim as informações disponíveis no CHAIN-Biobank e que, certamente, irão ajudar "todos os investigadores que tenham projetos relevantes nesta área, permitindo avanços no diagnóstico e tratamento destas doenças".

A participação ativa dos doentes em investigações é, aliás, um dos temas do evento organizado pela NOVA Medical School, que acontece a 27 de setembro, e que antecipa as comemorações do Dia Mundial da Retina (29 de setembro). Dirigido a doentes e profissionais de saúde da área, este evento, que acontece a partir das 14h30 no Auditório Manuel Machado Macedo, e cujas inscrições gratuitas decorrem até dia 25 de setembro, irá reunir investigadores, oftalmologistas e associações de doentes, para discutir o “Rumo a uma investigação centrada no doente”. Será ainda inaugurada a exposição de arte “Olho criativo: visões além do visível”, com obras das artistas Leonor Carvalho, Zélia Évora, e imagens científicas dos estudantes da NOVA Medical School, vencedoras do concurso “Imagem Científica na Visão”.

Fonte: Sapo on-line

“Comemorações: Dia Nacional da Água é comemorado em Odiáxere”


A água – visível ou invisível – marca a paisagem da freguesia de Odiáxere, no concelho de Lagos, nos dias 1 e 2 de outubro.

 

Por: Francisco Piedade

O invisível aquífero Almádena-Odiáxere, com extensa capacidade de armazenamento, mas sob forte pressão devido à escassez de pluviosidade, ocupação do solo e elevado consumo de água; a visível barragem da Bravura e a sua invisível disponibilidade de água estão a deixar Odiáxere numa verdadeira encruzilhada.

A construção da barragem da Bravura, que nos anos 50 do século XX fez crescer economicamente a freguesia e a transformou numa paisagem de regadio, é a mesma que agora a deixa em suspenso, ao atingir níveis mínimos de água históricos, condicionando o seu desenvolvimento futuro.

Coincidindo com o período seco do ano hidrológico e com o Dia Nacional da Água, que se celebra a 1 de outubro desde 1983 por ser nesta época que as reservas hídricas atingem os seus mínimos de água disponível, o Museu de Lagos, através do seu núcleo museológico “Mundo Rural” em implementação neste território, vai encher Odiáxere de vida artística, criadora e crítica através da intervenção de um coletivo de artistas nacionais e internacionais, dirigidos pela artista Paulina Almeida.

Entre 24 de setembro e 2 de outubro, a performer portuguesa Paulina Almeida, a bailarina francesa Ophélie Parot, a artista holandesa de multimédia Marieke Leene, a eco performer romena Alina Tofan e o músico holandês Simon Stuij encontram-se em residência artística na vila de Odiáxere, trabalhando e envolvendo diferentes públicos, desde logo e, com especial empenho, a comunidade educativa de Odiáxere.

A escola e os espaços públicos de Odiáxere transformam-se ao longo destes nove dias num autêntico laboratório comunitário, em que a água, as alterações climáticas, o reconhecimento do território e a transformação da paisagem estarão no centro das intervenções artísticas.

O trabalho a realizar coletivamente terá a sua apresentação pública no dia 1 de outubro com intervenções nos diversos espaços públicos da vila, num percurso entre as 11h e as 19h, que terminará com um espetáculo inédito de dança vertical na Barragem da Bravura, integrada na freguesia de Bensafrim.

No dia 2 de outubro, a criação coletiva “Água Invisível” terá lugar no Largo do Moinho de Odiáxere a partir das 21h, seguindo-se o concerto de encerramento a partir das 22h.

A participação nas atividades de dia 1 e 2 é livre e gratuita. Quem pretender transporte para a deslocação de autocarro entre Odiáxere-Barragem da Bravura-Odiáxere, deverá inscrever-se através do e-mail (lugares limitados): museu@cm-lagos.pt

Esta é uma iniciativa promovida pelo município de Lagos/Museu de Lagos, com o apoio da Junta de Freguesia de Odiáxere, Agrupamento de Escolas Gil Eanes, Associação Improvise and Organize e ARBA - Associação de Regantes e Beneficiários do Alvor.

 

Programa:

1 de outubro

 

11h00 | Largo da Alegria | Inauguração Exposição “Mapa do Corpo de Água”, pelos alunos da Escola EB1 de Odiáxere (Coord. Alina Trofan)

14h30 | Largo da Liberdade | Inauguração da Exposição de Marieke

15h00 | Adro da Igreja de Odiáxere | Performance “Door of Water” por Alna Trofan

15h30 | Moinho de Odiáxere | Instalação Sonora “Water Fail” por Simon Stuij

16h00 | Antiga Feira do Gado | Espetáculo de Dança “Full of Flies” por Ophélie Parot

16h30 | Transporte de autocarro Odiáxere – Barragem da Bravura (sujeito a marcação prévia através do email museu@cm-lagos.pt)

17h30 | Barragem da Bravura | Espetáculo de Dança Vertical “Navia” por Paulina Almeida e Ron van Roosmalen

19h00 | Regresso de autocarro Barragem da Bravura - Odiáxere

 

2 de outubro

21h00 | Moinho de Odiáxere | Criação Coletiva “A Água Invisível”

22h00 | Moinho de Odiáxere | Concerto de Encerramento com Toni Lameirinhas, José Martin e Gustavo Miranda

Fonte: Diário Online

“Saúde: Hipertensão arterial pulmonar manifesta-se com cansaço ou falta de ar. "Cerca de 75% dos casos diagnosticados em Portugal são em mulheres"


Por: Filipa Ferreira, Cardiologista na Unidade de Hipertensão Pulmonar do Hospital Garcia de Orta

A hipertensão arterial pulmonar é uma doença de mau prognóstico quando não tratada. Estima-se que o número de pessoas não diagnosticadas seja elevado. Falámos sobre esta doença com a médica Filipa Ferreira, cardiologista da Unidade de Hipertensão Pulmonar no Hospital Garcia de Orta.

Foi recentemente aprovado um novo tratamento para a hipertensão pulmonar pela Comissão Europeia. Que impacto é que este novo fármaco poderá ter na vida dos doentes?

A hipertensão arterial pulmonar é uma doença de mau prognóstico quando não tratada. Felizmente nas últimas três décadas, surgiram medicamentos que conseguem modificar muito favoravelmente o prognóstico da doença. No entanto, e apesar de muitas vezes já serem utilizados uma combinação de 2 ou 3 fármacos para uma ação máxima sobretudo em doentes de risco mais elevado, a doença continua a progredir. Na prática, espera-se que este novo fármaco possa ser utilizado em associação aos medicamentos já atualmente existentes, melhorando significativamente a qualidade de vida e sobrevida dos nossos doentes.

 

Mas que tratamento é este?

 

Sotatercept é o nome do fármaco recentemente aprovado pela entidade reguladora europeia e tem um mecanismo de ação distinto dos atualmente existentes, com uma ação anti-proliferativa e que pode travar a progressão da doença.

 

Qual a origem da Hipertensão Arterial Pulmonar e como se manifesta?

 

A hipertensão arterial pulmonar é uma doença rara que consiste num aumento da pressão das artérias pulmonares que ficam espessadas e com lúmen estreitado, limitando a circulação de sangue. Normalmente, o primeiro sintoma é a falta de ar ou cansaço para esforços progressivamente menores, que vai agravando até uma limitação funcional muito significativa. Isto traduz-se em dificuldade de desempenhar pequenas tarefas do dia a dia, como estender a roupa, fazer a cama, tomar banho ou mesmo pequenas caminhadas. Numa fase mais avançada podem surgir sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca direita, como inchaço das pernas ou da barriga, desmaio com o esforço, rouquidão ou tosse com expetoração com sangue.

 

Como é feito o diagnóstico desta doença?

 

O diagnóstico não é fácil porque os sintomas são muito inespecíficos, mas existe um exame muito simples, de fácil acesso, que pode ser pedido por qualquer médico, que é o ecocardiograma. Este exame permite detetar sinais diretos ou indiretos de hipertensão pulmonar. Quando existem sinais diretos e/ou indiretos, os doentes devem ser referenciados para centros especializados para a confirmação do diagnóstico, que é sempre feito através de um cateterismo cardíaco direito.


 

Que consequências pode ter para o organismo?

 

Quando não tratada, a hipertensão arterial pulmonar é uma doença progressiva e o aumento da pressão das artérias pulmonares induz um esforço adicional ao ventrículo direito, que numa fase inicial tem mecanismos para vencer este aumento de pressão. Com a progressão da doença, acaba por causar insuficiência cardíaca direita, sendo este o principal motivo de morte nestes doentes.

 

Como se trata a Hipertensão Arterial Pulmonar? A cura é possível?

 

Trata-se sobretudo com recurso a medicamentos específicos de utilização exclusivamente hospitalar, ou seja, medicamentos que não existem à venda nas farmácias da comunidade.

Existem atualmente 10 fármacos distintos, embora todos eles atuem apenas em 3 vias, com o principal objetivo de dilatar as artérias pulmonares e, por esse motivo, denominam-se de fármacos vasodilatadores pulmonares. Habitualmente, utilizam-se de uma forma combinada, porque a atuação nas diferentes vias melhora a eficácia destes fármacos. A cura ainda não é possível e a toma desta medicação é para toda a vida.

Há dados que indicam que a Hipertensão Arterial Pulmonar é mais frequente em mulheres. O que pode explicar esta maior incidência no sexo feminino?

É verdade que as mulheres são mais frequentemente atingidas por esta doença. Cerca de 75% dos casos diagnosticados em Portugal são em mulheres. Na verdade, ainda não se sabe o motivo exato. Pensa-se que possa estar relacionado com o papel dos estrogénios no desenvolvimento da doença e, inclusivamente, estão em estudo alguns fármacos que atuam nesta via. Por outro lado, umas das principais causas da hipertensão arterial pulmonar são as doenças do tecido conjuntivo, nas quais as mulheres também são muito mais frequentemente afetadas.

Aponta-se para a existência de 300 doentes em Portugal com Hipertensão Arterial Pulmonar diagnosticada, mas a Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar acredita que haja mais doentes por diagnosticar. O que poderia ser feito em Portugal para melhorar o diagnóstico e tratamento desta doença?

Concordo que a prevalência da doença deve estar subestimada. Além disso, os casos que nos chegam aos Centros de Referência já vêm, muitas vezes, numa fase muito avançada da doença, com muitos meses decorridos desde o início dos sintomas. Um dos focos dos profissionais que trabalham nesta área é precisamente criar awareness da doença junto da comunidade médica e da população em geral. É necessário, em primeiro lugar, valorizar os sintomas. Como se instalam progressivamente, muitas vezes são desvalorizados pelo próprio, que acaba por se adaptar a uma vida cada vez mais limitada. Outras vezes são desvalorizados pelos médicos, por serem sintomas muito frequentes. É importante objetivar os sintomas com perguntas específicas e comparando-os com outras pessoas da mesma idade. E, depois, é ter um baixo limiar para a realização de ecocardiograma que, como já disse, é fácil, barato e acessível.

Portugal dispõe de Centros de Referência para o diagnóstico e tratamento de Hipertensão Arterial Pulmonar que têm equipas multidisciplinares diferenciadas e disponíveis para avaliar e orientar os doentes referenciados. Felizmente, temos ao nosso dispor todas as terapêuticas disponíveis na Europa e estamos muito ansiosos por podermos contar com o fármaco recentemente aprovado, por acreditarmos que poderá ser um complemento com impacto muito favorável no futuro dos nossos doentes.

Fonte: Sapo on-line

sábado, 28 de setembro de 2024

“Iniciativas: TORRES VEDRAS SUBSCREVEU DECLARAÇÃO POLÍTICA PARA IMPULSIONAR A INCLUSÃO DIGITAL”


O Município de Torres Vedras, enquanto membro da rede “Digi-Inclusion”, subscreveu no dia 24 de setembro uma Declaração Política sobre os direitos digitais para impulsionar a inclusão digital no seu território.

A declaração foi assinada por todos os membros desta rede europeia e visa reduzir o fosso digital que desencadeia desigualdades económicas e sociais. As nove cidades chegaram a um entendimento comum sobre o conceito de comunidade digitalmente bem-sucedida, que pressupõe que os cidadãos devem ter acesso ao mundo digital, ter a oportunidade de adquirir competências digitais e, acima de tudo, ser capacitados, uma vez que a inclusão digital está fortemente relacionada com a participação democrática.

Todas as cidades participantes comprometeram-se a promover os direitos digitais dos seus cidadãos. Os parceiros da rede irão trabalhar, em parceria com os stakehoders locais, nos seus Planos de Ação Integrados, que estarão concluídos em dezembro de 2025. Graças a estes planos, todos os parceiros irão implementar ações a curto e médio prazo, com início em 2026, que contribuirão para transformar os seus territórios em áreas mais inclusivas do ponto de vista digital.

A Declaração Política sobre "Digi-Inclusão" baseia-se na Declaração Europeia sobre os Direitos e Princípios Digitais. Uma declaração que coloca as pessoas no centro e visa garantir, entre outras coisas, a liberdade de escolha e de participação. O objetivo da rede "Digi-Inclusion" é divulgar este marco alcançado na cidade de Iasi (Roménia), a fim de inspirar outras cidades europeias a reduzir o fosso digital existente.

A rede "Digi-inclusion" visa promover a transição digital como elemento para impulsionar a transformação dos municípios, melhorando a acessibilidade e alterando a forma de interação com os cidadãos, reduzindo a exclusão e reforçando a integração. É liderada pela cidade de Mollet del Vallès (Espanha) e inclui as seguintes cidades e regiões: Alexandroupolis (Grécia), Gdansk (Polónia), Iasi (Roménia), Jelgava (Letónia), Torres Vedras (Portugal), Cantão de Zenica-Doboj (Bósnia e Herzegovina), Agência Côte d'Opale (Distrito de Boulogne sur Mer - França) e governos regionais e locais de Emilia Romagna (Bolonha - Itália).

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras

“Seniores: Universidade Sénior de Idanha-a-Nova inicia o 10° ano letivo”


Por: João Mascarenhas Duarte

A Universidade Sénior de Idanha-a-Nova (USIN) arranca no próximo dia 30 de setembro o seu 10º ano letivo, depois de fazer reuniões iniciais em todas as faculdades do concelho.

Estas reuniões tiveram uma enorme aceitação por parte dos alunos, refletindo o entusiasmo e o espírito de comunidade que fazem da USIN um projeto tão singular. Com este ambiente de participação, prevê-se, uma vez mais, um crescimento no número de alunos, o que reforça o impacto positivo da missão da USIN.

Para além disso, também se regista um maior número de disciplinas e horas de aulas, oferecendo uma oferta educativa ainda mais diversificada e enriquecedora.

Os números falam por si:

* 1 Universidade Sénior a liderar o caminho para o envelhecimento ativo;

* 15 Faculdades que abrangem as diversas freguesias do concelho;

* 20 Grupos Culturais que promovem a criatividade, a arte e a tradição;

* 26 Áreas Temáticas cuidadosamente planeadas para despertar curiosidade e interesse;

* 107 Disciplinas, agora mais variadas, que proporcionam novos desafios e aprendizagens;

* 141 Aulas Semanais, aumentando a carga horária para que os alunos possam usufruir ainda mais das nossas atividades.

Este projeto, comparticipado pelo Município de Idanha-a-Nova, “é um pilar essencial para o desenvolvimento social do concelho, promovendo o envelhecimento ativo e saudável, o convívio intergeracional e a inclusão social”, refere Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal. Presente em todas as apresentações do início do ano, que decorreram pelo concelho, o autarca acrescenta que “a USIN é, sem dúvida, uma referência que enriquece a vida dos seus alunos e da comunidade em geral, e que projeta Idanha-a-Nova como um território inovador no campo da educação sénior”.

Para Carlos Costa, Coordenadora da USIN, a USIN “vai muito além de uma simples instituição de ensino - é uma verdadeira comunidade de apoio, onde a troca de saberes e experiências fortalece laços e combate o isolamento. “Aqui, os alunos encontram um espaço de pertença, onde são respeitados, valorizados e desafiados a continuar a crescer e a aprender, independentemente da idade”, refere.

Assim, espera-se que este novo ano letivo seja mais um passo importante na caminhada conjunta entre alunos e professores, onde cada aula e cada momento se torna uma oportunidade de enriquecimento e celebração da vida!

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Distinções: Município do Entroncamento distinguido com prémios de Excelência Autárquica”


Por: Guiomar Messias

No âmbito do II Congresso da Cidade Social, realizou-se no dia 25 de setembro, no Europarque, em Santa Maria da Feira, a cerimónia de entrega dos Prémios de Excelência Autárquica, uma iniciativa que visa reconhecer e incentivar as boas práticas no âmbito das atividades e programas desenvolvidos pelas autarquias portuguesas.

A criação deste prémio é uma forma de destacar atividades, iniciativas e programas que, através de uma gestão eficiente e inovadora, promovem o bem-estar das comunidades, a melhoria da qualidade de vida e a valorização dos recursos locais. Durante a cerimónia, foram premiadas autarquias que se destacaram em áreas fundamentais do funcionamento autárquico, como desporto, ação social, educação, juventude, cultura e turismo.

A representar o Município do Entroncamento estiveram a Vereadora Tília Nunes e os técnicos municipais dos serviços agraciados que receberam o prémio de Excelência Autárquica, nas áreas do Desporto (Verão Ativo), Cultura (Educar pela Arte) e Ação Social (Programa Família +), tendo também sido a atribuída uma Distinção de Qualidade aos Campos de Férias Municipais (Verão e Páscoa).


O Prémio de Excelência Autárquica tem como objetivo sublinhar a importância de políticas públicas que, além de melhorarem a qualidade de vida dos cidadãos, contribuem para o desenvolvimento sustentável dos territórios. Ao dar visibilidade e reconhecer a qualidade destas iniciativas, o prémio não só enaltece as boas práticas, como também inspira outras autarquias a seguir exemplos de sucesso, adaptando-os às suas realidades específicas.

A criação de um Observatório da Dinâmica das Autarquias Portuguesas, com base nas candidaturas apresentadas, permitirá monitorizar e partilhar as boas práticas identificadas, fomentando um ambiente de aprendizagem e colaboração entre autarquias, que beneficia a sociedade como um todo.

A cerimónia contou com a presença de representantes de várias câmaras municipais, dirigentes e especialistas em gestão pública, que destacaram a relevância de reconhecer o trabalho árduo e inovador das autarquias na promoção do desenvolvimento local e na melhoria contínua das condições de vida das suas comunidades.

O II Congresso da Cidade Social, onde se inseriu esta cerimónia, proporcionou um espaço de partilha e debate sobre as mais recentes tendências e desafios da gestão autárquica em Portugal, promovendo a troca de ideias e a construção de soluções conjuntas para um futuro mais próspero e inclusivo.

Fonte: Câmara Municipal Entroncamento

“Exposição: Centro de Interpretação nasce em Ota para honrar riqueza do Canhão Cársico e como espaço de partilha”


A inauguração do Centro de Interpretação do Canhão Cársico de Ota ocorreu na última quinta-feira (26 de setembro) num espaço renovado para o efeito e que se tornou pequeno com a presença de tantos dos responsáveis que tornaram o momento possível. O Monumento Natural Local conta a partir de agora com um local físico, aberto de segunda a sexta-feira (9h-17h) que pretende divulgar e promover, mais ainda, uma atração do concelho de Alenquer.

No espaço situado no Largo Dr. Mário Madeira, nº 19, em Ota, tem patente uma exposição que explicita a riqueza geológica, faunística e florística do Monumento Natural Local do Canhão Cársico de Ota (MNLCCO), uma de duas áreas classificadas do território de Alenquer a par da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto. Nessa seleção de diapositivos de acesso gratuito são elencados nove diferentes temas: a geodiversidade; a arqueologia em canhão; o Projeto LIFE LxAquila; a biodiversidade; a monitorização e caracterização da flora; amostragem de insetos polinizadores; borboletas noturnas do Canhão Cársico de Ota; Natur'Alenquer; e na sombra do Pinheiro Alepo. Os contributos sucederam-se por parte de organizações como a Sociedade Portuguesa de Botânica, a Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, a Rede de Estações de Borboletas Noturnas, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, a Associação Geoparque Oeste e os professores e investigadores José Carlos Morais, André Texugo, Ana Catarina Basílio e Francisco Veloso.

No momento de honra da inauguração, o Presidente do Município, Pedro Folgado, mencionou o contributo dado por todos os que quiseram investigar e "dar a conhecer mais sobre os antepassados e outras eras no planeta", ao qual o concelho de Alenquer acrescentou mais uns pontos de relevo. "Agradecemos a todos aquele que fizeram este caminho desde o início do processo até hoje. Formalizamos aqui este espaço que é um centro de interpretação e um encontro de pessoas, que aqui podem refletir, discutir e falar sobre aquilo que é o Canhão Cársico, mas obviamente a preocupação que temos com o ambiente. No limite, é o que aqui estamos a fazer: a trabalhar pela preservação das espécies", reiterou o edil alenquerense.


O vereador com o pelouro do ambiente, Paulo Franco, recordou todo o trajeto levado a cabo até à abertura do Centro de Interpretação, aproveitando o momento para destacar a "importância" do Orçamento Participativo Municipal e a candidatura do professor José Carlos Morais que propiciou a identificação do projeto, há uma década. "Faz hoje 5 anos desde a promulgação em Diário da República que reconhece esta área protegida do Canhão Cársico. Este aniversário é marcado por este Centro de Interpretação. É a primeira fase", começou por mencionar, dando conta que está em vista, para o futuro, um novo espaço.

"Quero dar-vos conta que o Município de Alenquer tem uma candidatura no Centro 2030 para a criação de um espaço para este Centro de Interpretação, com outro tipo de capacidade e competência. Não queríamos deixar de abrir aqui o espaço por ser necessário para a área protegida, mas também para a população de Ota. Esta área protegida tem um percurso muito interessante ao cabo de cinco anos porque foi criada em 2019 e, em 2020, estávamos a instalar os órgãos sociais da comissão diretiva: a comissão e o conselho consultivo. Queremos que a criação deste Centro de Interpretação faça parte desta área protegida, que seja um legado que iremos passar a um novo ciclo que se avizinha", frisou o responsável autárquico.

João Serra, Presidente da direção da Associação Geoparque Oeste, também presente na inauguração, elencou as várias áreas protegidas que integram a organização, mas deu conta que "as pessoas é que fazem os projetos". "Mais do que sermos decisores, queremos ser influenciadores. Queremos mais cultura à volta dos temas, mais fruição e mais preservação. Esperemos que o Geoparque venha trazer um 'push' à região Oeste. O Canhão Cársico da Ota de certeza que irá ficar muito bem enquadrado dentro da temática", disse, abrindo a porta à entrada de Alenquer a partir de 2025 no Geoparque Oeste.


Para a freguesia de Ota, o Centro Interpretativo é um pólo enriquecedor para a população e que poderá atrair mais visitantes. "É com grande orgulho e emoção que hoje nos reunimos aqui. É um momento histórico para a nossa freguesia, concelho e região Oeste. O Canhão Cársico é mais do que um simples monumento natural, é um testemunho de história viva que moldou e continua a moldar a nossa terra e as nossas gentes da freguesia e do concelho de Alenquer", afirmou o Presidente de Junta de Freguesia de Ota, Diogo Carvalho.

O Monumento Natural Local do Canhão Cársico de Ota, que integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas desde 2022, contabiliza mais de 316 hectares de um verdadeiro 'tesouro' de conservação da biodiversidade, congregando um vale escarpado, estreito e profundo com vertentes abruptas, resultado da ação erosiva do rio no calcário do Jurássico Superior, com uma idade aproximada de 250 milhões de anos.

Fonte: Câmara Municipal Alenquer

“Comemorações: Encontro "Uma década de trabalho - Academia Sénior Proteção Civil”


Dia 3 Outubro

 

No âmbito das comemorações dos 10 anos do projeto “Academia Sénior – Proteção Civil” e do “Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofe”, realiza-se nos Recreios da Amadora no próximo dia 3 de outubro, a partir das 09h30, o Encontro "Uma década de trabalho - Academia Sénior Proteção Civil".

 

Programa:

09h30 – Receção aos participantes

10h00 – Abertura (Presidente CMA, Vítor Ferreira)

10h20 – (SER! Sénior, voluntario e Proteção Civil)

Oradores:

- Manuel João Ribeiro (Professor Universitário)

- José Peres (ANAFS - Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias)

10h15 – Apresentação Vídeo (10 anos - Academia Sénior)

11h00 – Entrega placas comemorativas aos elementos da Academia Sénior

11h30 – Encerramento (Vereador CMA, Luís Lopes)

Em agosto de 2010, o município da Amadora associou-se à “Campanha Internacional - Construindo Cidades Resilientes”, da Organização das Nações Unidas (ONU), que aborda a necessidade das comunidades locais enfrentarem o problema do fatalismo associado à catástrofe e desenvolverem um conjunto de boas práticas que lhes permitam resistir, adaptarem-se e recuperarem (resiliência).

Em 2014, foi lançado o desafio de trabalhar projetos dirigidos à Ageing Population (população idosa). A Câmara Municipal da Amadora, através do Serviço Municipal de Proteção Civil da Amadora (SMPC), implementou em setembro desse ano um projeto de voluntariado sob a designação “Academia Sénior - Proteção Civil Amadora”, com o apoio do Banco Local de Voluntariado da Amadora (BLVA), dirigido à população sénior que pretendesse colaborar com o SMPC, oferecendo a sua disponibilidade voluntária.

Desde então, e face à natureza transversal das questões que envolvem a proteção civil, mais concretamente a adoção de medidas de autoproteção e a criação de mecanismos multiplicadores para a proteção de pessoas e bens, estabeleceram-se canais de comunicação, discussão, sensibilização e formação para este grupo específico da população.

Na essência do projeto estiveram os seus principais atores, os Agentes Sénior de Proteção Civil, que têm como objetivo promover junto da população sénior da Amadora uma maior proatividade na partilha de conceitos de prevenção, para que a população sénior possa participar de forma ativa na concretização e divulgação de uma cultura de segurança no município.

Este projeto, que este ano celebra uma década de existência, tem vindo a assumir-se nacional e internacionalmente como um projeto inovador e diferenciador, através dos resultados alcançados na mobilização de um dos grupos mais vulneráveis da população do nosso município, para que tenham mais conhecimentos quanto às medidas de autoproteção em cenários de acidente grave ou catástrofes.

Relembramos que este projeto já foi distinguido em 2017 com o prémio “Sasakawa”, atribuído pela ONU e pela Nippon Foundation (Japão), em 2020 com o “Troféu Português do Voluntariado” (na categoria sénior), e em 2022, com o “Selo de Boas Práticas de Intervenção Social”, atribuído pelo Instituto da Segurança Social.

Para assinalar o Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofe, a autarquia promove outras iniciativas, de 13 a 19 de outubro, que serão divulgadas oportunamente.

 

Sobre o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais (13 de outubro) tem como principal objetivo uma reflexão sobre a problemática dos desastres, tendo em conta a necessidade de novas estratégias de atuação à escala local e regional, sobretudo na adoção de mecanismos e medidas de prevenção, capazes de minimizar perdas e danos socioeconómicos.

 

Recreios da Amadora

Av. Santos Mattos, 2 - Venteira | 2700-748 Amadora

(Junto à estação de Comboios da Amadora l Parque público a 20 metros)

Ref. GPS: 38.758323, -9.235262

Enquadrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Fonte: Câmara Municipal Amadora