Atuar contra a violência nas escolas: um guia para pais e docentes
Por: Inês Fernandes
• A UNESCO determina a
primeira quinta-feira de novembro como o Dia internacional contra a Violência e
o Bullying na Escola
• Em Portugal foram registadas
quase 3 mil ocorrências de bullying nas escolas por parte das autoridades
• A SaveFamily deixa um guia
para os pais e educadores no combate à violência e bullying nas escolas
No próximo dia 07 de novembro
celebra-se o Dia internacional contra a Violência e o Bullying na Escola, assim
definido pela UNESCO(1) para a primeira quinta-feira do mês de novembro.
No combate a situações de
violência em contexto escolar, as autoridades e as escolas unem-se aos pais na
prevenção de uma situação que se tem tornado preocupante no ambiente escolar.
De facto, e segundo o seu mais recente relatório, a Polícia de Segurança
Pública(2) na sua campanha de combate ao bullying registou no ano letivo
passado 2.956 ocorrências, 4,5% destas relacionadas com bullying (134 das
ocorrências totais) e 1% situações de cyberbullying.
Neste sentido, a SaveFamily,
empresa de relógios inteligentes para crianças, junta-se às ações de
sensibilização para a prevenção da violência, bullying e cyberbullying com um
conjunto de sugestões para detetar e combater esta situação.
Detetar o bullying
É importante começar por
reconhecer que qualquer criança pode ser vítima de violência, bullying e
cyberbullying em contexto escolar, independentemente da sua condição física,
mental ou social. De facto, o bullying tem por alvo todos aqueles que possam ser
considerados diferentes. As mudanças de humor costumam ser indicadores de
bullying. Assim, observe o comportamento do seu filho, ou dos seus alunos em
contexto de sala de aula e no recreio, e preste especial atenção aos
comportamentos. O seu filho, ou algum aluno demonstra cansaço? Estão tristes,
ou com medo? Perdem coisas ou apresentam a roupa rasgada com frequência? Estes
são apenas alguns indicadores iniciais de que algo pode não estar bem. Ainda
que a tendência possa ser para desvalorizar a situação e dizer à criança que
não se deixe afetar, esta reação pode aumentar o sentimento de medo e
vulnerabilidade.
Um dos passos iniciais que os pais e educadores podem também dar, caso a criança não seja capaz ou tenha coragem para exprimir o que se passa, é ouvir o seu entorno. Para tal a tecnologia, e nomeadamente os relógios inteligentes para crianças, possuem já um sistema que permite ouvir o que se passa em volta da criança quando esta está se encontra numa situação sem a presença dos adultos.
Reagir ao bullying
Se alguma situação pareça
suspeita, quer em casa quer na sala de aula, a SaveFamily recomenda aos pais,
encarregados de educação e educadores tomar medidas que não apenas eliminem
algum problema, mas também que no futuro não se repitam.
Conversar com a criança é
fundamental, ao mesmo tempo que se deve tranquilizá-la e assegurar que não está
sozinha frente ao problema. Escutar e comunicar são passos importantes para
garantir que a criança sabe que esta é uma situação fora do comum e que tem
direito a ser feliz e sentir-se segura.
Reportar a situação aos
diretores de turma e ao conselho pedagógico da escola, informando de todos os
pormenores de que teve conhecimento e informar-se de quais as medidas a tomar
nestas circunstâncias, quer na sala de aula quer fora. Se alguma das situações
reportadas pela criança envolvam violência, seja de que cariz for, considere
reportar às autoridades. A Polícia de Segurança Pública tem o seu projeto de
Segurança na Escola e a campanha “Bullying é para fracos” com profissionais
competentes para agir nestas situações.
Que fazer se o meu filho foi
identificado como agressor?
Qualquer situação de violência
ou bullying afetam de forma drástica as crianças, sejam elas vítimas ou
agressores, assim como a sua relação familiar e dentro da escola com toda a
comunidade escolar. Reagir a estas circunstâncias é sempre importante que seja
feito de forma equilibrada, mas também eficiente, garantindo que a criança tem
plena consciência das suas ações e das consequências que delas advêm.
É importante manter a calma e
falar com a criança aberta e honestamente, procurando saber a verdade e a
origem do comportamento, assim como a envolvência emocional e social que a este
estão relacionadas. Ao mesmo tempo, é fundamental colaborar com a escola, os
professores e os alunos de toda a turma, uma vez que não apenas a origem pode
estar no próprio contexto escolar, como também é neste que se encontra a
solução. Não procure eliminar o problema simplesmente retirando a criança da
turma ou até da escola, mas sim colabore de forma a que juntos encontrem uma
solução que pode assegurar que no futuro não se repete. Esta é também uma forma
simples para que a criança compreenda e enfrente os resultados das suas ações,
e não se afaste sem qualquer consequência.
Em caso de circunstâncias mais
graves, considere procurar a ajuda de um profissional. Às vezes a criança pode
não se sentir à vontade para falar com os pais ou os educadores, mas mais
facilmente se sente ouvido por um profissional. É também imprescindível, em
muitos casos, que exista algum distanciamento parental para que a criança
entenda verdadeiramente os seus atos.
A responsabilização da criança
é também um passo importante para prevenir situações futuras. As consequências
dos atos e assumir a responsabilidade sobre os mesmos é uma ferramenta importantíssima
para que no futuro o problema não se repita. Simultaneamente, a
responsabilização é uma característica que a criança deve desenvolver para o
seu futuro, independentemente das circunstâncias em que se encontre.
Educar e sensibilizar para a
violência e bullying
Consversar sobre as
consequências negativas do bullying e da importância do respeito e empatia
pelos outros é fundamnetal para as crianças e jovens em todas as idades
escolares. Este é um problema que a sociedade deve enfrentar e sobre o qual
deve assumir um compromisso. Escutar, compreender e atuar com empatia são
fatores importantes para marcar a diferença na vida e crescimento das crianças.
“Em todos os momentos da vida
das crianças devemos agir de forma a garantir a sua segurança e a sua
felicidade. Seja no contexto familiar ou escolar, a violência nunca é solução
para os problemas, e devemos trabalhar em conjunto para criar um mundo livre de
violência e bullying, onde todas as crianças crescem seguras, livres, iguais e
felizes”, afirma explica Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily.
Prevenir a violência e o
bullying
A prevenção ainda é a melhor
solução para os problemas da violência entre os mais novos. Não apenas aderindo
a celebrações como a da UNESCO no dia 07 de novembro, ou às campanhas de
sensibilização das autoridades, mas também dando ferramentas que as crianças
possam usar em caso de urgência e a que os pais possam recorrer em caso de
dúvidas ou suspeitas.
Os relógios inteligentes
desenvolvidos para crianças têm em mente exatamente estas situações. Não apenas
possuem um sistema de localização por GPS que os pais podem consultar e saber
ao minuto onde se encontra a criança, como também um sistema de escuta que os
pais podem acionar e ouvir o que se passa no entorno da criança. Ao mesmo
tempo, é possível aos utilizadores mais novos acionarem um botão SOS que os
liga automaticamente aos pais ou contactos de emergência para os alertar de que
a criança se encontra numa situação de emergência.
(1)https://www.unesco.org/pt/days/against-school-violence-and-bullying
(2)https://www.psp.pt/Pages/comunicados-imprensa.aspx
Sobre a SaveFamily:
A SaveFamily é a empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui productos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily
ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação
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