quarta-feira, 30 de outubro de 2024

“UNESCO - Dia internacional contra a Violência e o Bullying na Escola”


Atuar contra a violência nas escolas: um guia para pais e docentes

 

Por: Inês Fernandes

• A UNESCO determina a primeira quinta-feira de novembro como o Dia internacional contra a Violência e o Bullying na Escola

• Em Portugal foram registadas quase 3 mil ocorrências de bullying nas escolas por parte das autoridades

• A SaveFamily deixa um guia para os pais e educadores no combate à violência e bullying nas escolas

No próximo dia 07 de novembro celebra-se o Dia internacional contra a Violência e o Bullying na Escola, assim definido pela UNESCO(1) para a primeira quinta-feira do mês de novembro.

No combate a situações de violência em contexto escolar, as autoridades e as escolas unem-se aos pais na prevenção de uma situação que se tem tornado preocupante no ambiente escolar. De facto, e segundo o seu mais recente relatório, a Polícia de Segurança Pública(2) na sua campanha de combate ao bullying registou no ano letivo passado 2.956 ocorrências, 4,5% destas relacionadas com bullying (134 das ocorrências totais) e 1% situações de cyberbullying.

Neste sentido, a SaveFamily, empresa de relógios inteligentes para crianças, junta-se às ações de sensibilização para a prevenção da violência, bullying e cyberbullying com um conjunto de sugestões para detetar e combater esta situação.

 

Detetar o bullying

 

É importante começar por reconhecer que qualquer criança pode ser vítima de violência, bullying e cyberbullying em contexto escolar, independentemente da sua condição física, mental ou social. De facto, o bullying tem por alvo todos aqueles que possam ser considerados diferentes. As mudanças de humor costumam ser indicadores de bullying. Assim, observe o comportamento do seu filho, ou dos seus alunos em contexto de sala de aula e no recreio, e preste especial atenção aos comportamentos. O seu filho, ou algum aluno demonstra cansaço? Estão tristes, ou com medo? Perdem coisas ou apresentam a roupa rasgada com frequência? Estes são apenas alguns indicadores iniciais de que algo pode não estar bem. Ainda que a tendência possa ser para desvalorizar a situação e dizer à criança que não se deixe afetar, esta reação pode aumentar o sentimento de medo e vulnerabilidade.

Um dos passos iniciais que os pais e educadores podem também dar, caso a criança não seja capaz ou tenha coragem para exprimir o que se passa, é ouvir o seu entorno. Para tal a tecnologia, e nomeadamente os relógios inteligentes para crianças, possuem já um sistema que permite ouvir o que se passa em volta da criança quando esta está se encontra numa situação sem a presença dos adultos.


 

Reagir ao bullying

 

Se alguma situação pareça suspeita, quer em casa quer na sala de aula, a SaveFamily recomenda aos pais, encarregados de educação e educadores tomar medidas que não apenas eliminem algum problema, mas também que no futuro não se repitam.

Conversar com a criança é fundamental, ao mesmo tempo que se deve tranquilizá-la e assegurar que não está sozinha frente ao problema. Escutar e comunicar são passos importantes para garantir que a criança sabe que esta é uma situação fora do comum e que tem direito a ser feliz e sentir-se segura.

Reportar a situação aos diretores de turma e ao conselho pedagógico da escola, informando de todos os pormenores de que teve conhecimento e informar-se de quais as medidas a tomar nestas circunstâncias, quer na sala de aula quer fora. Se alguma das situações reportadas pela criança envolvam violência, seja de que cariz for, considere reportar às autoridades. A Polícia de Segurança Pública tem o seu projeto de Segurança na Escola e a campanha “Bullying é para fracos” com profissionais competentes para agir nestas situações.

 

Que fazer se o meu filho foi identificado como agressor?

 

Qualquer situação de violência ou bullying afetam de forma drástica as crianças, sejam elas vítimas ou agressores, assim como a sua relação familiar e dentro da escola com toda a comunidade escolar. Reagir a estas circunstâncias é sempre importante que seja feito de forma equilibrada, mas também eficiente, garantindo que a criança tem plena consciência das suas ações e das consequências que delas advêm.

É importante manter a calma e falar com a criança aberta e honestamente, procurando saber a verdade e a origem do comportamento, assim como a envolvência emocional e social que a este estão relacionadas. Ao mesmo tempo, é fundamental colaborar com a escola, os professores e os alunos de toda a turma, uma vez que não apenas a origem pode estar no próprio contexto escolar, como também é neste que se encontra a solução. Não procure eliminar o problema simplesmente retirando a criança da turma ou até da escola, mas sim colabore de forma a que juntos encontrem uma solução que pode assegurar que no futuro não se repete. Esta é também uma forma simples para que a criança compreenda e enfrente os resultados das suas ações, e não se afaste sem qualquer consequência.

Em caso de circunstâncias mais graves, considere procurar a ajuda de um profissional. Às vezes a criança pode não se sentir à vontade para falar com os pais ou os educadores, mas mais facilmente se sente ouvido por um profissional. É também imprescindível, em muitos casos, que exista algum distanciamento parental para que a criança entenda verdadeiramente os seus atos.

A responsabilização da criança é também um passo importante para prevenir situações futuras. As consequências dos atos e assumir a responsabilidade sobre os mesmos é uma ferramenta importantíssima para que no futuro o problema não se repita. Simultaneamente, a responsabilização é uma característica que a criança deve desenvolver para o seu futuro, independentemente das circunstâncias em que se encontre.

 

Educar e sensibilizar para a violência e bullying

 

Consversar sobre as consequências negativas do bullying e da importância do respeito e empatia pelos outros é fundamnetal para as crianças e jovens em todas as idades escolares. Este é um problema que a sociedade deve enfrentar e sobre o qual deve assumir um compromisso. Escutar, compreender e atuar com empatia são fatores importantes para marcar a diferença na vida e crescimento das crianças.

“Em todos os momentos da vida das crianças devemos agir de forma a garantir a sua segurança e a sua felicidade. Seja no contexto familiar ou escolar, a violência nunca é solução para os problemas, e devemos trabalhar em conjunto para criar um mundo livre de violência e bullying, onde todas as crianças crescem seguras, livres, iguais e felizes”, afirma explica Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily.

 

Prevenir a violência e o bullying

 

A prevenção ainda é a melhor solução para os problemas da violência entre os mais novos. Não apenas aderindo a celebrações como a da UNESCO no dia 07 de novembro, ou às campanhas de sensibilização das autoridades, mas também dando ferramentas que as crianças possam usar em caso de urgência e a que os pais possam recorrer em caso de dúvidas ou suspeitas.

Os relógios inteligentes desenvolvidos para crianças têm em mente exatamente estas situações. Não apenas possuem um sistema de localização por GPS que os pais podem consultar e saber ao minuto onde se encontra a criança, como também um sistema de escuta que os pais podem acionar e ouvir o que se passa no entorno da criança. Ao mesmo tempo, é possível aos utilizadores mais novos acionarem um botão SOS que os liga automaticamente aos pais ou contactos de emergência para os alertar de que a criança se encontra numa situação de emergência.

 

(1)https://www.unesco.org/pt/days/against-school-violence-and-bullying 

(2)https://www.psp.pt/Pages/comunicados-imprensa.aspx 

 

Sobre a SaveFamily:

A SaveFamily é a empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui productos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação

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