SaveFamily alerta para a relação entre o uso excessivo da tecnologia e a saúde mental dos mais novos
•Estudos recentes revelam que
o uso excessivo de dispositivos digitais como computadores e telemóveis afetam
de forma significativa o desenvolvimento cognitivo infantil
•A UNICEF identificou que 1 em
cada 7 crianças sofre de algum tipo de distúrbio mental não diagnosticado
•Um uso consciente e a
sensibilização dos pais aos mais novos é um passo fundamental para ajudar a
reduzir a incidência de stress associado à tecnologia
Por: Inês Fernandes
No dia 10 de Outubro celebrou-se
o Dia Mundial da Saúde Mental. Uma das preocupações que mais destaque assumiu
nos últimos anos, a saúde mental ganhou maior relevância no período da pandemia
e meses subsequentes devido às situações de isolamento, mas também pelo uso
excessivo da tecnologia.
Adultos e crianças passaram
meses em espaços reduzidos, ligados aos computadores e tablets para terem aulas
ou para trabalhar, criando comportamentos de adição à tecnologia que perduram
até aos dias de hoje. Com estes vieram também os problemas associados ao seu
uso excessivo, à socialização, ao cyberbullying e, naturalmente, ao deteriorar
da saúde mental, sendo os mais novos mais sensíveis a estes problemas.
De acordo com os dados da
UNICEF [1],14% das crianças entre os 6 e os 18 anos de idade são vítimas de
doenças mentais diagnosticáveis. Contudo, a grande maioria não apenas fica por
diagnosticar, como também são ocultadas pelo mais pequenos. Ao mesmo tempo,
estudos mais recentes [2] revelam como o uso dos telemóveis, computadores e
outros dispositivos, assim como as horas passadas online, se tornaram centrais
no dia-a-dia dos mais novos. Ainda que a tecnologia, quando usada
adequadamente, possa ter resultados muito positivos para o desenvolvimento dos
mais novos, o uso em excesso destes equipamentos revela comportamentos
preocupantes como são o isolamento, a dependência, a inconsistência do sono e,
acima de tudo, os problemas associados ao conteúdo a que os pequenos são
expostos. Comportamentos que se tornam exacerbados pelo exemplo que algumas
crianças têm do uso também excessivo da tecnologia por parte dos progenitores e
que acarretam também sentimentos de abandono e falta de atenção nos mais novos [3].
A conjugação destes fatores aporta problemas no desenvolvimento emocional das
crianças.
“Somos conscientes enquanto
pais e adultos que usamos de forma bastante recorrente os equipamentos digitais
no nosso dia-a-dia. Seja para trabalhar ou para lazer, estamos cada vez mais
hiper conectados.” explica Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily, “Estes comportamentos
afetam-nos de forma muito direta, mas também às nossas crianças, quer pelo
exemplo que estamos a dar, quer pelo facto de não termos, até hoje, tido
conhecimento do verdadeiro impacto que estas situações têm no desenvolvimento
emocional e mental das nossas crianças. Uma situação que está em constante
mudança”, aporta.
A pensar nestas circunstâncias
a SaveFamily assinala este Dia Mundial da Saúde Mental lançando um alerta para
todos os pais e encarregados de educação de que é necessário providenciar
ambientes saudáveis e seguros para as crianças no recurso e uso da tecnologia.
O potencial que os
equipamentos têm de acesso a mais informação, de contacto constante com os
pequenos e, até, de localização dos mesmos em caso de perigo, suplantam de
forma clara os malefícios da tecnologia. Contudo, o uso tem que ser feito de
forma adequada e controlada, para que os efeitos, sobretudo, da dependência e
isolamento social, não se tornem fatores de diminuição da saúde mental dos
pequenos.
Seja pelo acesso a conteúdos
de cariz violento ou inadequado, seja pela existência de cada vez mais caso
reportados de cyberbullying, ou até mesmo, pelas horas infindáveis que os
pequenos passam conectados, o impacto no crescimento e desenvolvimento das crianças
já ficou provado pelos estudos levados a cabo mundialmente.
Assim, e por forma a colmatar
estas situações, a SaveFamily recomenda aos pais a não introdução de
equipamentos como telemóveis em idades muito precoces. Se o objetivo é ter os
mais novos contactáveis e localizáveis existem equipamentos como os smartwatches
que detêm funcionalidades de geolocalização, chamadas e videochamadas e botões
de SOS que garantem a segurança dos pequenos e o descanso dos adultos.
Por outro lado, o uso de
equipamentos como computadores e tablets em ambiente escolar estão cada vez
mais generalizados, mas os cuidados com o acesso a alguns conteúdos sensíveis
têm que ser redobrados. Seja pela escolha de dispositivos já equipados com sistema
de controlo parental que alertam os progenitores de acesso a conteúdos
inadequados ou que limitam mesmo o acesso, seja pela instalação de software que
permite a gestão do acesso, é importante estar alerta para quais os conteúdos
que os pequenos acedem.
Ao mesmo tempo, e mais além da
saúde mental dos pequenos, os equipamentos como os smartwatches SaveFamily
permitem ainda gerir as atividades físicas das crianças por parte dos pais. Com
contagem de passos ou monitorização de sono através da aplicação, os
encarregados de educação podem também supervisionar a saúde física dos seus
filhos e desenvolver estratégias de preservação e melhoria da saúde física e
mental dos mais novos.
“Pretendemos que os mais novos
sejam tecnologicamente conhecedores dos benefícios e impactos do uso dos
equipamentos digitais. Consideramos que a forma de os manter mais seguros e
prepará-los para o futuro é com um uso moderado e acompanhado da tecnologia que
cresce com eles, que se vai adequando às suas verdadeiras necessidades e que
não os impede de serem exatamente crianças. Na SaveFamily estamos comprometidos
com a segurança física e mental dos mais pequenos, contribuindo para que sejam
adultos informados e com uma saúde mental equilibrada.”, conclui Jorge Álvarez.
[1]
https://www.unicef.pt/mais-saude-mental-para-todas-as-criancas/
[2]
[3]
https://portugues.medscape.com/verartigo/6511746?form=fpf
Sobre a SaveFamily:
A SaveFamily é a empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui productos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily
ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação
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