sexta-feira, 11 de outubro de 2024

“Saúde: Dia Mundial da Saúde Mental”


SaveFamily alerta para a relação entre o uso excessivo da tecnologia e a saúde mental dos mais novos

 

•Estudos recentes revelam que o uso excessivo de dispositivos digitais como computadores e telemóveis afetam de forma significativa o desenvolvimento cognitivo infantil

•A UNICEF identificou que 1 em cada 7 crianças sofre de algum tipo de distúrbio mental não diagnosticado

•Um uso consciente e a sensibilização dos pais aos mais novos é um passo fundamental para ajudar a reduzir a incidência de stress associado à tecnologia

 

Por: Inês Fernandes

No dia 10 de Outubro celebrou-se o Dia Mundial da Saúde Mental. Uma das preocupações que mais destaque assumiu nos últimos anos, a saúde mental ganhou maior relevância no período da pandemia e meses subsequentes devido às situações de isolamento, mas também pelo uso excessivo da tecnologia.

Adultos e crianças passaram meses em espaços reduzidos, ligados aos computadores e tablets para terem aulas ou para trabalhar, criando comportamentos de adição à tecnologia que perduram até aos dias de hoje. Com estes vieram também os problemas associados ao seu uso excessivo, à socialização, ao cyberbullying e, naturalmente, ao deteriorar da saúde mental, sendo os mais novos mais sensíveis a estes problemas.

De acordo com os dados da UNICEF [1],14% das crianças entre os 6 e os 18 anos de idade são vítimas de doenças mentais diagnosticáveis. Contudo, a grande maioria não apenas fica por diagnosticar, como também são ocultadas pelo mais pequenos. Ao mesmo tempo, estudos mais recentes [2] revelam como o uso dos telemóveis, computadores e outros dispositivos, assim como as horas passadas online, se tornaram centrais no dia-a-dia dos mais novos. Ainda que a tecnologia, quando usada adequadamente, possa ter resultados muito positivos para o desenvolvimento dos mais novos, o uso em excesso destes equipamentos revela comportamentos preocupantes como são o isolamento, a dependência, a inconsistência do sono e, acima de tudo, os problemas associados ao conteúdo a que os pequenos são expostos. Comportamentos que se tornam exacerbados pelo exemplo que algumas crianças têm do uso também excessivo da tecnologia por parte dos progenitores e que acarretam também sentimentos de abandono e falta de atenção nos mais novos [3]. A conjugação destes fatores aporta problemas no desenvolvimento emocional das crianças.

“Somos conscientes enquanto pais e adultos que usamos de forma bastante recorrente os equipamentos digitais no nosso dia-a-dia. Seja para trabalhar ou para lazer, estamos cada vez mais hiper conectados.” explica Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily, “Estes comportamentos afetam-nos de forma muito direta, mas também às nossas crianças, quer pelo exemplo que estamos a dar, quer pelo facto de não termos, até hoje, tido conhecimento do verdadeiro impacto que estas situações têm no desenvolvimento emocional e mental das nossas crianças. Uma situação que está em constante mudança”, aporta.

A pensar nestas circunstâncias a SaveFamily assinala este Dia Mundial da Saúde Mental lançando um alerta para todos os pais e encarregados de educação de que é necessário providenciar ambientes saudáveis e seguros para as crianças no recurso e uso da tecnologia.

O potencial que os equipamentos têm de acesso a mais informação, de contacto constante com os pequenos e, até, de localização dos mesmos em caso de perigo, suplantam de forma clara os malefícios da tecnologia. Contudo, o uso tem que ser feito de forma adequada e controlada, para que os efeitos, sobretudo, da dependência e isolamento social, não se tornem fatores de diminuição da saúde mental dos pequenos.

Seja pelo acesso a conteúdos de cariz violento ou inadequado, seja pela existência de cada vez mais caso reportados de cyberbullying, ou até mesmo, pelas horas infindáveis que os pequenos passam conectados, o impacto no crescimento e desenvolvimento das crianças já ficou provado pelos estudos levados a cabo mundialmente.

Assim, e por forma a colmatar estas situações, a SaveFamily recomenda aos pais a não introdução de equipamentos como telemóveis em idades muito precoces. Se o objetivo é ter os mais novos contactáveis e localizáveis existem equipamentos como os smartwatches que detêm funcionalidades de geolocalização, chamadas e videochamadas e botões de SOS que garantem a segurança dos pequenos e o descanso dos adultos.

Por outro lado, o uso de equipamentos como computadores e tablets em ambiente escolar estão cada vez mais generalizados, mas os cuidados com o acesso a alguns conteúdos sensíveis têm que ser redobrados. Seja pela escolha de dispositivos já equipados com sistema de controlo parental que alertam os progenitores de acesso a conteúdos inadequados ou que limitam mesmo o acesso, seja pela instalação de software que permite a gestão do acesso, é importante estar alerta para quais os conteúdos que os pequenos acedem.

Ao mesmo tempo, e mais além da saúde mental dos pequenos, os equipamentos como os smartwatches SaveFamily permitem ainda gerir as atividades físicas das crianças por parte dos pais. Com contagem de passos ou monitorização de sono através da aplicação, os encarregados de educação podem também supervisionar a saúde física dos seus filhos e desenvolver estratégias de preservação e melhoria da saúde física e mental dos mais novos.

“Pretendemos que os mais novos sejam tecnologicamente conhecedores dos benefícios e impactos do uso dos equipamentos digitais. Consideramos que a forma de os manter mais seguros e prepará-los para o futuro é com um uso moderado e acompanhado da tecnologia que cresce com eles, que se vai adequando às suas verdadeiras necessidades e que não os impede de serem exatamente crianças. Na SaveFamily estamos comprometidos com a segurança física e mental dos mais pequenos, contribuindo para que sejam adultos informados e com uma saúde mental equilibrada.”, conclui Jorge Álvarez.

[1]

https://www.unicef.pt/mais-saude-mental-para-todas-as-criancas/ 

[2]

https://www.researchgate.net/publication/382992896_Impacto_da_tecnologia_digital_na_saude_mental_infantil_desafios_e_oportunidades_para_intervencao_clinica 

[3]

https://portugues.medscape.com/verartigo/6511746?form=fpf  

 

Sobre a SaveFamily:

A SaveFamily é a empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui productos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação

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