Por: Inês Fernandes
As crianças portuguesas são,
cada vez mais precocemente, introduzidas aos ecrãs, começando a ver televisão
ainda antes dos 18 meses, equipamento que é acompanhado pela introdução do
smartphone e tablet até aos 24 meses.
Estes são os resultados do
estudo [1] realizado no norte do país dentro das Unidades de Saúde Familiar e
que analisou o uso de ecrãs em crianças entre os 12 meses e os 5 anos de idade.
Ao mesmo tempo, os resultados demonstram que as crianças usam os equipamentos
com bastante frequência à refeição ou para simples entretenimento e de forma
bastante autónoma.
“Estes comportamentos, em
idade pré-escolar, contribuem para que as crianças acabem por ver os
equipamentos como um prolongamento de si mesmos e como forma de passar o tempo,
tornando-se um hábito”, comenta Jorge Álvarez, CEO de SaveFamily.
“Compreendemos que as longas horas no trabalho por parte dos pais e o receio de
deixar os mais pequenos brincarem na rua contribuam para esta situação, mas
esta não pode ser a razão mais forte para tanto tempo de ecrã e tão precoce nos
mais pequenos. É possível deixar os pequenos brincarem na rua ou estarem
afastados dos pais e em segurança, sem ser necessário estarem agarrados a um
ecrã”.
Os estudos mais recentes
comprovam que este tipo de comportamentos, de horas longas ao ecrã, para além
de levarem a problemas de visão em idades cada vez mais precoces, contribuem
também para o desenvolvimento de problemas de linguagem, raciocínio e até
atrasos nas aprendizagens. A Organização Mundial de Saúde afirma que as
crianças até ao um ano de idade não devem, sequer, ter qualquer tipo de
contacto com os ecrãs, e entre os dois e os quatro anos o tempo de visualização
deverá ser de apenas uma hora diária. Estas recomendações estão, pois, bem
longe da realidade nacional e dos comportamentos das crianças em Portugal.
Estas preocupações levam ao
aumento das vendas de equipamentos dirigidos ao público infantil, sejam os
tablets ou os relógios inteligentes.
Por um lado, a empresa
disponibiliza equipamentos como o tablet SaveFamily com controlo parental
avançado que permitem não apenas controlar os conteúdos a que as crianças têm
acesso, mas também com atividades Montessori desenvolvidas para crianças acima
dos 3 anos, evoluindo com o seu crescimento e com uma introdução de tecnologia
de forma mais gradual e sem ser para simples entretenimento.
Por outro lado, e contemplando
o incentivo a que os mais novos passem mais tempo na rua e a brincar com os
amigos, os relógios inteligentes com localização GPS permitem que os pequenos
usufruam do tempo ao ar livre e, ao mesmo tempo, mantenham os pais descansados
de que está tudo bem e que os podem contactar a qualquer momento, sem que para
isso estejam agarrados a um ecrã de telemóvel.
“Brincar ao ar livre é
necessário e essencial para o normal desenvolvimento dos mais pequenos, pelo
que, como pais, devemos torná-lo possível sempre que possamos e colocar todas
as ferramentas que estejam ao nosso alcance para que as crianças disfrutem do
tempo livre coma maior segurança”, comenta Álvarez, “Agora que estão em tempo
de férias, é essencial que as crianças aproveitem o ar livre, assim como evitem
os ecrãs. O tempo escolar já é suficiente para horas a olhar para o ecrã do
computador, deveremos deixá-los aproveitar o bom tempo.”
Sobre a SaveFamily:
A SaveFamily é a empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui productos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda
as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação
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