quarta-feira, 17 de julho de 2024

“Saúde: Utilização dos ecrãs é cada vez mais precoce entre as crianças”


Por: Inês Fernandes

As crianças portuguesas são, cada vez mais precocemente, introduzidas aos ecrãs, começando a ver televisão ainda antes dos 18 meses, equipamento que é acompanhado pela introdução do smartphone e tablet até aos 24 meses.

Estes são os resultados do estudo [1] realizado no norte do país dentro das Unidades de Saúde Familiar e que analisou o uso de ecrãs em crianças entre os 12 meses e os 5 anos de idade. Ao mesmo tempo, os resultados demonstram que as crianças usam os equipamentos com bastante frequência à refeição ou para simples entretenimento e de forma bastante autónoma.

“Estes comportamentos, em idade pré-escolar, contribuem para que as crianças acabem por ver os equipamentos como um prolongamento de si mesmos e como forma de passar o tempo, tornando-se um hábito”, comenta Jorge Álvarez, CEO de SaveFamily. “Compreendemos que as longas horas no trabalho por parte dos pais e o receio de deixar os mais pequenos brincarem na rua contribuam para esta situação, mas esta não pode ser a razão mais forte para tanto tempo de ecrã e tão precoce nos mais pequenos. É possível deixar os pequenos brincarem na rua ou estarem afastados dos pais e em segurança, sem ser necessário estarem agarrados a um ecrã”.

Os estudos mais recentes comprovam que este tipo de comportamentos, de horas longas ao ecrã, para além de levarem a problemas de visão em idades cada vez mais precoces, contribuem também para o desenvolvimento de problemas de linguagem, raciocínio e até atrasos nas aprendizagens. A Organização Mundial de Saúde afirma que as crianças até ao um ano de idade não devem, sequer, ter qualquer tipo de contacto com os ecrãs, e entre os dois e os quatro anos o tempo de visualização deverá ser de apenas uma hora diária. Estas recomendações estão, pois, bem longe da realidade nacional e dos comportamentos das crianças em Portugal.

Estas preocupações levam ao aumento das vendas de equipamentos dirigidos ao público infantil, sejam os tablets ou os relógios inteligentes.

Por um lado, a empresa disponibiliza equipamentos como o tablet SaveFamily com controlo parental avançado que permitem não apenas controlar os conteúdos a que as crianças têm acesso, mas também com atividades Montessori desenvolvidas para crianças acima dos 3 anos, evoluindo com o seu crescimento e com uma introdução de tecnologia de forma mais gradual e sem ser para simples entretenimento.

Por outro lado, e contemplando o incentivo a que os mais novos passem mais tempo na rua e a brincar com os amigos, os relógios inteligentes com localização GPS permitem que os pequenos usufruam do tempo ao ar livre e, ao mesmo tempo, mantenham os pais descansados de que está tudo bem e que os podem contactar a qualquer momento, sem que para isso estejam agarrados a um ecrã de telemóvel.

“Brincar ao ar livre é necessário e essencial para o normal desenvolvimento dos mais pequenos, pelo que, como pais, devemos torná-lo possível sempre que possamos e colocar todas as ferramentas que estejam ao nosso alcance para que as crianças disfrutem do tempo livre coma maior segurança”, comenta Álvarez, “Agora que estão em tempo de férias, é essencial que as crianças aproveitem o ar livre, assim como evitem os ecrãs. O tempo escolar já é suficiente para horas a olhar para o ecrã do computador, deveremos deixá-los aproveitar o bom tempo.”

 

Sobre a SaveFamily:

 

A SaveFamily é a empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui productos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 200 milfamílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação

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