Setenta e oito anos a cantar o Ribatejo
É lançado esta sexta-feira dia
21 de junho no Convento de São Francisco, em Santarém, o lançamento do novo
trabalho discográfico, o novo “CD Campinos da
Borda D’água” da Orquestra
Típica Scalabitana.
O lançamento está marcado para
as 21:30 horas, a entrada é livre, até esgotar os lugares, e haverá o novo CD
disponível no local.
Este concerto conta com o
apoio da Câmara Municipal de Santarém.
A OTS - Orquestra Típica
Scalabitana está bem, está viva e recomenda-se!
Um pouco
de história:
“Orquestra
Típica Scalabitana” é uma orquestra típica constituída por cerca
de 40 elementos, com idades compreendidas entre os 12 e os 65 anos, com
reportório inspirado no folclore e na música popular portuguesa, e apresenta-se
com os trajes característicos do Ribatejo desde 1948. Os instrumentos que
compõem os seus naipes são: 6 bandolins, duas flautas, 1 flautim, 2 acordeões,
3 violas, 2 violões e uma bateria. O Coro da Orquestra, constituído em 1959,
apresenta vozes masculinas (Tenores e Baixos) e femininas (Sopranos e
Contraltos).
A Orquestra Típica Scalabitana nasceu em Março de 1946, constituída por
cerca de vinte músicos amadores, com o nome original de "Coral e Orquestra Típica Ribatejana".
António Gavino foi o seu primeiro director musical, e transmitiu à orquestra
toda a sua personalidade, até ao ano de 1952, e ajudou-a a alcançar grandes
sucessos no mundo da música.
Durante as suas seis décadas de atividade a Orquestra Típica Scalabitana
foi dirigida pelos seguintes maestros:
António Gavino (de 1946 a 1952 / de 1976 a 1997)
Casimiro Silva (de 1953 a 1957 / de 1967 a 1974)
Joaquim Luís Gomes (de 1958 a 1965)
David Costa e Silva (1966)
Victor Bonjour (1975)
Jorge Costa Pinto (desde 1998 a 2009)
João Manuel Pinote (desde 2009 a 2016)
Abílio Figueiredo (desde 2017 até à atualidade
A Orquestra Típica participou ainda em diversos filmes e documentários,
com especial relevo para "Sinfonia
Ribatejana" e "Usos e Costumes dos Povos" (1952) e
alcança o 1º Prémio dos "Ídolos do
Espetáculo" (1957), no espetáculo do Coliseu dos Recreios, ao vivo e em direto para
a R.T.P
Realizou espetáculos em quase todo o território nacional (Continente e
Madeira) e em Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo e Macau, em
diversos festivais.
Começou a gravar discos em 1958, com o EP "Orquestra típica Dir. Joaquim Luís Gomes", e depois em 1964, com o álbum "Ribatejo", e ambos foram um grande êxito em vendas e nas rádios, nomeadamente na
Emissora Nacional e na Rádio Renascença.
O mesmo aconteceu em 1973, com o álbum "Vara Larga", editado pela "Orfeu" da Arnaldo
Trindade e Companhia, recentemente editado em CD pela Companhia Nacional de
Música, em 15 de Maio de 2005.
Seguiram-se os discos "Do Lado de
Cá do Tejo" de 1982, para a "Decca", etiqueta "Valentim de Carvalho", "Borda
d'Água" de 1988, e outros mais, onde a Orquestra Típica Scalabitana deixou
registada grande parte do seu reportório para a posterioridade.
Em Março de 1996, a Câmara Municipal de Santarém atribuiu a Medalha de
Ouro da Cidade, por ocasião do 50º Aniversário da Orquestra.
Em 2011, um novo CD, que reúne em compilação algumas das gravações mais
importantes da Orquestra, numa espécie de antologia histórica da Orquestra
Típica Scalabitana.
Ainda hoje, esta Orquestra Típica mantém-se em constante atividade, com
o auxílio e o patrocínio totais da Câmara de Santarém.
(Alguns excertos do texto da Wikipédia)
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