quinta-feira, 20 de junho de 2024

“Musica: Orquestra Típica Scalabitana lança novo CD”


Setenta e oito anos a cantar o Ribatejo

 

É lançado esta sexta-feira dia 21 de junho no Convento de São Francisco, em Santarém, o lançamento do novo trabalho discográfico, o novo “CD Campinos da Borda D’água” da Orquestra Típica Scalabitana.

O lançamento está marcado para as 21:30 horas, a entrada é livre, até esgotar os lugares, e haverá o novo CD disponível no local.

Este concerto conta com o apoio da Câmara Municipal de Santarém.

A OTS - Orquestra Típica Scalabitana está bem, está viva e recomenda-se!

 

Um pouco de história:

 

“Orquestra Típica Scalabitana” é uma orquestra típica constituída por cerca de 40 elementos, com idades compreendidas entre os 12 e os 65 anos, com reportório inspirado no folclore e na música popular portuguesa, e apresenta-se com os trajes característicos do Ribatejo desde 1948. Os instrumentos que compõem os seus naipes são: 6 bandolins, duas flautas, 1 flautim, 2 acordeões, 3 violas, 2 violões e uma bateria. O Coro da Orquestra, constituído em 1959, apresenta vozes masculinas (Tenores e Baixos) e femininas (Sopranos e Contraltos).

A Orquestra Típica Scalabitana nasceu em Março de 1946, constituída por cerca de vinte músicos amadores, com o nome original de "Coral e Orquestra Típica Ribatejana".

António Gavino foi o seu primeiro director musical, e transmitiu à orquestra toda a sua personalidade, até ao ano de 1952, e ajudou-a a alcançar grandes sucessos no mundo da música.

Durante as suas seis décadas de atividade a Orquestra Típica Scalabitana foi dirigida pelos seguintes maestros:

António Gavino (de 1946 a 1952 / de 1976 a 1997)

Casimiro Silva (de 1953 a 1957 / de 1967 a 1974)

Joaquim Luís Gomes (de 1958 a 1965)

David Costa e Silva (1966)

Victor Bonjour (1975)

Jorge Costa Pinto (desde 1998 a 2009)

João Manuel Pinote (desde 2009 a 2016)

Abílio Figueiredo (desde 2017 até à atualidade

A Orquestra Típica participou ainda em diversos filmes e documentários, com especial relevo para "Sinfonia Ribatejana" e "Usos e Costumes dos Povos" (1952) e alcança o 1º Prémio dos "Ídolos do Espetáculo" (1957), no espetáculo do Coliseu dos Recreios, ao vivo e em direto para a R.T.P

Realizou espetáculos em quase todo o território nacional (Continente e Madeira) e em Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo e Macau, em diversos festivais.

Começou a gravar discos em 1958, com o EP "Orquestra típica Dir. Joaquim Luís Gomes", e depois em 1964, com o álbum "Ribatejo", e ambos foram um grande êxito em vendas e nas rádios, nomeadamente na Emissora Nacional e na Rádio Renascença.

O mesmo aconteceu em 1973, com o álbum "Vara Larga", editado pela "Orfeu" da Arnaldo Trindade e Companhia, recentemente editado em CD pela Companhia Nacional de Música, em 15 de Maio de 2005.

Seguiram-se os discos "Do Lado de Cá do Tejo" de 1982, para a "Decca", etiqueta "Valentim de Carvalho", "Borda d'Água" de 1988, e outros mais, onde a Orquestra Típica Scalabitana deixou registada grande parte do seu reportório para a posterioridade.

Em Março de 1996, a Câmara Municipal de Santarém atribuiu a Medalha de Ouro da Cidade, por ocasião do 50º Aniversário da Orquestra.

Em 2011, um novo CD, que reúne em compilação algumas das gravações mais importantes da Orquestra, numa espécie de antologia histórica da Orquestra Típica Scalabitana.

Ainda hoje, esta Orquestra Típica mantém-se em constante atividade, com o auxílio e o patrocínio totais da Câmara de Santarém.

(Alguns excertos do texto da Wikipédia)

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