Por: Guiomar Messias
O Município do Entroncamento
acolheu dia 5 de novembro de 2025, no Cineteatro São João o VII Encontro
Nacional de Cuidadores Informais, organizado pela Associação Nacional de
Cuidadores Informais (ANCI), pelo CERE – Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento
com apoio da câmara Municipal do Entroncamento.
O Presidente da Câmara
Municipal, Nelson Cunha, na sessão de abertura afirmou que “A Câmara Municipal
tem plena consciência da importância e da exigência desta missão. Cuidar é um
ato de amor, mas também de sacrifício, que muitas vezes implica abdicar de
tempo pessoal, de descanso e, em alguns casos, de oportunidades profissionais.
É, por isso, nossa responsabilidade enquanto autarquia apoiar, valorizar e
criar condições para que ninguém se sinta sozinho neste percurso.
A Câmara Municipal tem desde 2019, um Protocolo com a Associação Alzheimer de Portugal, assim como o Gabinete de Apoio às Demências que prestam apoio psicossocial aos cuidadores de utentes com demência. O SAAS também tem um papel fundamental no encaminhamento dos utentes para a Segurança Social para o pedido do estatuto de cuidador informal, uma vez que esta competência não foi transferida para os municípios.
É desta forma que temos
reforçado o nosso compromisso nesta causa, com parcerias com instituições, com
medidas de apoio social e psicológico de forma a construir uma rede mais sólida
de suporte aos cuidadores informais.”
Ao longo do dia, os painéis
tocaram o essencial: a sobrecarga emocional e física, as estratégias de
descanso e apoio e também muitas reflexões sobre o estatuto do cuidador
informal, que culminou com a apresentação do Manifesto Pelos Direitos dos
Cuidadores e Ex- Cuidadores, pela Presidente da Associação Nacional de
Cuidadores Informais, Liliana Gonçalves.
O Presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa, marcou presença na sessão de encerramento e na sua
intervenção afirmou que “Todos esperam que haja mais passos e passos mais
rápidos, porque são pessoas que estão nesta situação há anos ou décadas” e acrescentou
que “Esta situação de se ser cuidador informal toca muitas famílias. É preciso
ir traduzindo … o reconhecimento da sociedade portuguesa.”
Fonte: Câmara Municipal
Entroncamento


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