Por: Inês Fernandes
• Os perigos online continuam
a crescer, e vão muito além do contacto com conteúdos para adultos
• Relatório internacional
refere que há plataformas a recomendar conteúdos sexuais aos menores
• Peritos alertam para a
necessidade de maior controlo parental, mas também que é necessário
sensibilizar os mais novos para os comportamentos online
Nos últimos anos, o acesso à
internet e a conteúdos para adultos por parte de menores tem ocupado uma parte
substancial das discussões em torno da literacia digital e dos comportamentos
online. Já este ano a Comissão Europeia lançou uma proposta legislativa com o
intuito de proibir o acesso às redes sociais por parte dos menores de 15 anos,
numa iniciativa liderada por França. O principal objetivo é o de evitar que os
menores acedam a estas plataformas e aos seus conteúdos a uma idade muito
jovem.
Contudo, a criação de perfis online é, de forma bastante simples, fácil de realizar por parte dos menores - bastará contornar o elemento idade, introduzindo dados falsos e a conta pode ser criada por qualquer pessoa que se faça passar por maior de 13 anos (atual idade mínima). Num estudo conduzido pela Global Witness¹, investigadores criaram um conjunto de perfis falsos e repararam que receberam de forma bastante automática conteúdos pornográficos, de forma direcionada aos seus perfis. Os perfis criados em telemóveis novos, sem qualquer histórico de pesquisa, e com o modo “restrito” ativado.
Nos últimos anos, a idade a
que os pais introduzem os telemóveis aos seus filhos é cada vez mais precoce.
Esta prática, juntamente com o uso sem supervisão da internet e das redes
sociais, dá origem a uma utilização totalmente inapropriada destes dispositivos.
Como consequência, os menores enfrentam cada vez mais perigos online, que vão,
até, muito além dos conteúdos pornográficos, como são os sites de apostas ou
fóruns com conteúdos de violência.
É fundamental destacar que os
menores atravessam uma etapa crítica, crucial e vital para o desenvolvimento da
sua personalidade, conduta e identidade, sobretudo em idade escolar. A má
utilização da internet pode dar origem a problemas de saúde mental como falta
de autoestima, depressão ou ansiedade, entre outros. Além do mais, o uso
excessivo de internet e a exposição a conteúdos mais radicais, violentos e de
fake news podem influenciar de forma negativa o seu comportamento e
desenvolvimento.
Por um lado, existem os já
conhecidos como “predadores online” que representam um dos riscos mais graves
aos quais estão expostos os menores na internet. “Ao mesmo tempo, continua
também a faltar regulação ou controlo relativamente às redes sociais, os seus
conteúdos e contas, uma das vias mais comuns de cyberbullying, além claro, do
risco dos menores poderem aceder a conteúdos para adultos e impróprios, que vão
além dos pornográficos, como são a violência armada, a violência de género ou
as ideologias radicais” refere Álvarez. E por fim, com a introdução massiva da
Inteligência Artificial, os menores mantêm conversas cada vez mais
inapropriadas com chatbots e similares, criando maiores problemas de
desenvolvimento emocional e, até, situações em que cometem ilegalidades com o
aval e incentivo da IA.
Estas situações ganham tração
quando se conjugam com os perigos que os menores sofrem fisicamente por parte
dos colegas de escola no seu dia-a-dia, e que os leva a isolarem-se mais no
mundo online, sem qualquer controlo parental. Por isso mesmo, os peritos
destacam outros dispositivos como sendo mais fiáveis e adequados para os
menores e que permitem, também, fazer face à proibição dos telemóveis em aula.
Para Jorge Álvarez, CEO da
SaveFamily, a solução é bastante clara: “para evitar que os nossos menores
estejam expostos aos problemas da internet, devemos incorporar medidas de
proteção, mais além da simples proibição dos equipamentos, e educar para uma literacia
digital mais forte. É fundamental ensinar sobre os riscos online para promover
um consumo mais equilibrado e seguro dos conteúdos online”, afirma o
responsável da empresa especializada em relógios inteligentes.
Os relógios inteligentes são
alternativas interessantes e seguras aos telemóveis para os menores entre os 6
e os 16 anos. Estes smartwatches são muito semelhantes a um telemóvel com a
diferença que podem ser geridos através de uma aplicação instalada nos
telemóveis dos pais sendo que, desta forma, qual alteração de configuração ou
acesso a conteúdos terá que ter uma aprovação prévia do adulto. Além do mais, a
SaveFamily desenvolveu recentemente o mais potente relógio com IA desenhado
pelos menores e para os menores, garantindo dar resposta às necessidades dos
mais novos, com a segurança que os adultos pedem, o SaveWatch Plus 2.
“A SaveFamily nasceu a pensar
nas famílias que querem preparar os seus filhos para o uso responsável da
tecnologia ou, até, para os que se sentem pressionados pelos colegas que já têm
telemóveis e que os pedem incessantemente aos pais”, refere Jorge Álvarez.
“Compreendemos as preocupações dos pais e queremos garantir-lhes que estão
protegidos, mas também queremos que os mais novos se sintam ouvidos no que
pretendem que seja a sua relação com a tecnologia. Por isso, desenvolvemos
equipamentos que são alternativa eficaz aos telemóveis e uso desregulado da
internet, mas que permite aos menores usufruírem de forma seguro da tecnologia,
ao mesmo tempo que aprendem a utilizá-la de forma responsável para prevenir que
no futuro sejam presas fáceis dos ciber delinquentes”, concluí o CEO da
SaveFamily.
Acerca de
SaveFamily
É a empresa de origem
espanhola líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui os seus produtos em mais de 15 países.
Criada em 2017, uma equipa
multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais responde a mais de 500
mil famílias que formam parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline Agência de
Comunicação


Nenhum comentário:
Postar um comentário