quarta-feira, 3 de setembro de 2025

“Não é o fim das unhas de gel, mas o que foi proibido e porquê? Eis o alerta”


Por: Inês Teixeira

Foto: Instagram, @amandisnail.spa

Depois de termos descoberto a verdade sobre o gelinho, como manter as unhas saudáveis e se devemos dar pausas entre manicures, chega-nos mais uma notícia que pode preocupar quem não passa sem unhas de gel. Uma substância usada neste tipo de produtos foi banida na União Europeia e entrou em vigor dia 1 de setembro de 2025, levantando dúvidas sobre o futuro das manicures semipermanentes.

Falamos do Trimethylbenzoyl Diphenylphosphine Oxide (TPO), um ingrediente presente em géis de construção, bases e top coats. A sua função é essencial: atua como fotoiniciador, permitindo que o verniz endureça rapidamente sob luz UV. O problema? Está classificado como cancerígeno, mutagénico e tóxico para a reprodução, motivo pelo qual foi incluído na lista europeia de substâncias proibidas em cosméticos.

A Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, veio recordar que, a partir desta data, todos os produtos com TPO deixam de poder ser vendidos ou aplicados, sendo responsabilidade das marcas e distribuidores garantir que não chegam ao consumidor final: "As entidades que comercializam produtos cosméticos que contenham o referido ingrediente devem encetar e implementar todas as medidas consideradas necessárias a garantir que esses produtos não sejam colocados ou disponibilizados no mercado, ou ao utilizador final", com efeito à data acima referida.

Nos últimos dias, muitos entenderam as notícias como o “fim das unhas de gel”, mas convém esclarecer: a técnica não vai desaparecer. O que muda é apenas a composição dos produtos. Muitas marcas já anteciparam esta medida e trabalham há anos em fórmulas alternativas, capazes de assegurar o mesmo brilho e durabilidade sem recorrer a este ingrediente.

Assim, podes respirar de alívio: vais continuar a poder fazer as tuas unhas de gel ou semipermanentes, agora com fórmulas atualizadas e regulamentadas que reforçam a segurança para consumidoras e profissionais.

Fonte: Versa/MSN

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