“Inspector Chavarino: caixa de cisne”, da autoria de Ricardo Franco, é a obra vencedora da 28.ª edição do Prémio Literário Orlando Gonçalves, este ano na modalidade de Ficção Narrativa.
“A capa é verde, mesmo que
digam que é vermelha”, da autoria da jornalista Margarida Davim, é a crónica
jornalística vencedora da 3.ª edição do Prémio Crónica Jornalística Rogério
Rodrigues.
A entrega dos prémios terá
lugar no próximo dia 13 de setembro (sábado), pelas 11h00 (Prémio Literário
Orlando Gonçalves) e 11h45 (Prémio Crónica Jornalística Rogério Rodrigues), na
Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, por ocasião da realização da 10.ª
Festa do Livro da Amadora, que decorre de 12 a 14 de setembro, no âmbito das
comemorações do 46.º aniversário do município da Amadora.
O júri da 28.ª Edição do
Prémio Literário Orlando Gonçalves 2025, na modalidade de Ficção Narrativa, foi
constituído por António José Costa Neves, em representação da Câmara Municipal
da Amadora, Gonçalo Pratas, em representação da Sociedade Portuguesa de
Autores, e José Manuel Mendes, em representação da Associação Portuguesa de
Escritores.
O júri da 3.ª Edição do Prémio
Crónica Jornalística Rogério Rodrigues 2025, na modalidade de Crónica
Jornalística, foi constituído por Álvaro Maia Moreira Filho, em representação
da Câmara Municipal da Amadora, Paulo Sérgio Santos, em representação da Sociedade
Portuguesa de Autores, e Luís Filipe Simões, em representação do Sindicato dos
Jornalistas.
Sobre os vencedores |
Ricardo Franco
Nasceu a 9 de Junho de 1988.
Estudou Filosofia e Ensino da
Filosofia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de
Lisboa.
Estudou Cinema na Escola
Superior de Teatro e Cinema, do Instituto Politécnico de Lisboa, na Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, e na RESTART
Creative Education.
Formou-se em Oficina de Teatro
na Academia INATEL e em Encenação no Teatro de Carnide.
Formou-se revisão de textos
científicos no Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, da
Universidade de Lisboa.
Foi bolseiro da Fundação para
a Ciência e a Tecnologia, de iniciação à investigação científica, no Instituto
de Filosofia da Nova, da Universidade Nova de Lisboa.
Realizou projectos
independentes de cinema, entre os quais: O Meu
Amigo Manuel, 2015, Fósforo
Frio, 2016, O Rosto da Minha Beatriz, 2020, Anel de
Pistão, 2024, Dama na Capela,
2024, e Os Sangradores (em pós-produção).
Encenou peças de teatro para a
Companhia de Teatro da SMUP, entre as quais se destaca: “Pergunta à Morte se o
Meu Pai a Encontrou”, 2014, com Manuel Jerónimo, e o projecto "Teatro
Riscado", de 2015 a 2019.
Escreveu o livro “Bogart de
Chinelinhos”, publicado em 2020.
Escreveu conferências sobre
literatura e cinema, das quais se destaca: “O Incompreendido Mestre Caeiro”,
para o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição e para o Instituto de
Estudos sobre o Modernismo, da Universidade Nova de Lisboa, 2012, e “O Drama da
Heteronímia Pessoana”, para o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e
Europeias, da Universidade de Lisboa, 2017.
É professor de Filosofia no
ensino secundário desde 2010 e foi, simultaneamente, professor de Filosofia
para Crianças, de 2017 a 2023.
Ricardo Franco
Margarida Davim
Margarida Davim nasceu com a
sensação de ter chegado tarde. Não chegou ao mundo a tempo de viver a
Revolução, o PREC e os primeiros dias inocentes da construção da democracia.
Cresceu em crise, viveu em crise. De atrasada passou a adiada, vivendo sob a promessa
de que "agora é que vai ser". Até à data, nunca foi. Apesar disso e
recusando resignar-se, insistiu em ser jornalista, pelo gosto de contar
histórias, e de política, pela vontade de entender os puzzles com que se
constrói o mundo. Passou pelas redacções da TVI, Rádio Renascença, Semanário
SOL e Jornal i. Está hoje na Revista SÁBADO, sempre com a mesma vontade de
perceber o que se passa, de encontrar as lógicas que se escondem por trás da
espuma dos dias, de procurar pistas para ler a realidade.
https://almanaquemag.com/author/margarida-davim/
Sobre os Prémios
Prémio Literário Orlando
Gonçalves | breve nota
O Prémio Literário Orlando
Gonçalves, instituído em 1998 pela Câmara Municipal da Amadora, tem por
objetivo, por um lado, homenagear a memória do escritor e jornalista Orlando
Gonçalves e por outro incentivar a produção literária, contribuindo para a defesa
e enriquecimento da língua portuguesa.
Este prémio destina-se a
galardoar, anualmente e de forma alternada, uma obra de ficção narrativa e um
trabalho jornalístico de investigação ou grande reportagem.
O vencedor recebe um prémio de
cinco mil euros
Prémio Crónica Jornalística
Rogério Rodrigues | breve nota
Prémio instituído pelo
Município da Amadora em 2021 com o intuito de homenagear a vida e a obra do jornalista
e escritor Rogério Rodrigues, bem como incentivar a produção jornalística e o
enriquecimento da língua portuguesa, potenciar e aumentar o gosto pela escrita
e pela leitura.
As edições são bienais e o
vencedor recebe o prémio de cinco mil euros.
Sobre | Orlando Bernardino
Gonçalves
Orlando Bernardino Gonçalves,
um dos precursores do movimento neorrealista português, foi escritor e
jornalista de imprensa escrita e de rádio, tendo sido inclusive Diretor do
jornal Notícias da Amadora durante mais de trinta anos, atividade que sempre desenvolveu
a par das suas intervenções cívicas e políticas na defesa dos direitos e
deveres de uma cidadania plena, consciente e esclarecida, sustentada pelo
enriquecimento intelectual.
Orlando Gonçalves foi
agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade da Amadora em 1989, em 1993 o seu
romance Enredos da Memória foi galardoado com o Prémio Literário Cidade da
Amadora e em 1997 foi mais uma vez homenageado pela Câmara Municipal da
Amadora, por ocasião das comemorações do 25 de Abril
Listagem de prémios atribuídos
| Prémio Literário Orlando Gonçalves
1ª Edição / 1998 – JORNALISMO
Júri: Judite Esteves Pinto
(CMA), Alice Vieira (SPA), Gonçalo Pereira (SJ)
“Filhos da Clandestinidade”,
de Ana Margarida de Carvalho
Menções Honrosas
“Reportagem sobre a Albânia”,
de Bruno Miguel Martins Carvalho
“Escravos, o Segredo do País
dos Mouros”, de Paulo Moura
2ª Edição / 1999 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: António Moreira (CMA),
Teresa Salema (APE), Matilde Rosa Araújo (SPA)
“Remorsos da lua”, de Cristina
Maria Ramalho Cruz
“À procura de um livro”, de
Ágata Ramos Simões
Menção Honrosa
“A idade de Oiro”, de Serafim
Ferreira
3ª Edição / 2000 – JORNALISMO
Júri: António Moreira (CMA),
Jorge Leitão Ramos (SPA), Gonçalo Pereira (SJ)
Não foi atribuído
4ª Edição / 2001 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Serafim Ferreira (CMA),
José Correia Teles (APE), Rita Ferro (SPA)
“Cenas da vida de um
minotauro”, de José Viale Moutinho
5ª Edição / 2002 – JORNALISMO
Júri: (CMA), José Jorge Letria
(SPA), (SJ)
Não foi atribuído
6ª Edição / 2003 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
José Correia Tavares (APE), Rosa Lobato Faria (SPA);
“Vozes que uivam para a lua
cheia”, de António Ferreira
7ª Edição / 2004 – JORNALISMO
Júri: Diana Andringa (CMA),
Alice Vieira (SPA) e Maria José Garrido (SJ)
“O Bispo maldito” (artigo) de
António José Vilela
8ª Edição / 2005 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Carlos Pinto Coelho
(CMA), Alice Vieira (SPA) e José Manuel Vasconcelos (APE)
“Um eterno retorno”, de Rui
Herbon
9ª Edição / 2006 – JORNALISMO
Júri: João Grego Esteves
(CMA), Luís Filipe Costa (SPA) e Maria José Garrido (SJ)
“Doentes graves, africanos,
depositados em pensões obscuras” (artigo) de Ricardo Felner
10ª Edição / 2007 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
José Correia Tavares (APE) e Manuel Freire (SPA)
“Melodia clandestina”, de
Goreti Figueiredo
11ª Edição / 2008 – JORNALISMO
Júri: João Garcia (CMA), Luís
Filipe Costa (SPA), Luísa Tito Morais (SJ)
“Geração sextasy”, (artigo) de
Miguel Carvalho
12ª Edição / 2009 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
José Correia Tavares (APE) e Luís Filipe Costa (SPA)
“Contos transcendentes”, de
Rui Valada
13ª Edição / 2010 – JORNALISMO
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
Leonor Xavier (SPA) e Ana Goulard (SJ)
“A guerra do Sr. António”, de
Ricardo Rodrigues
14ª Edição / 2011 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Manuel Simões (CMA),
José Correia Tavares (APE) e José Fanha (SPA)
“Nos dois crepúsculos e ao
meio-dia”, de Cristina Lisboa
Menção Honrosa
“Reminiscências da luz:
histórias quebradas”, de Cristina Maria da Silva Robalo Cordeiro
15ª Edição / 2012 – JORNALISMO
Júri: Eugénio Alves (CMA),
Leonor Xavier (SPA) e Ana Goulard (SJ)
“Alice esperou 38 anos para
matar o marido”, de Sílvia Caneco
16ª Edição / 2013 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
José Fanha (SPA) e José Correia Tavares (APE)
“Personae”, de Ruy Tapioca
Menção Honrosa
“Música para os manter na
escola”, de Carla Amaro
“Brancas são as madrugadas: de
olhos abertos com Isabel Meyrelles”, de Susana Marques
“Fragmentos”, de Margarida
Fonseca Santos
17ª Edição / 2014 – JORNALISMO
Júri: João Grego Esteves
(CMA), José Fanha (SPA) e Ana Goulart (SJ)
“Esplendores”, de Joaquim
Franco
Menções Honrosas
“Em busca do Pai Tuga”, de
Catarina Gomes
Combate ao trabalho não
declarado e à exploração de trabalhadores-apanha da azeitona sob investigação,
de Bruna Soares
“História de uma vida,
história do País”, de Susana Moreira
18ª Edição / 2015 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
António Torrado (SPA) e José Correia Tavares (APE)
“Gramática da melancolia”, de
Nuno de Figueiredo
Menção Honrosa
“Um sopro numa vela acende a
escuridão”, de Maria (pseud.de João Carlos Costa da Cruz)
19ª Edição / 2016 – JORNALISMO
Júri: Rogério Rodrigues (CMA),
Tiago Torres da Silva (SPA) e Sofia Branco (SJ)
“Quem foi o filho que António
deixou na guerra”, de Catarina Gomes
Menção Honrosa
“Fuga para a vida”, reportagem
da autoria de Lavínia Leal, Carla Quirino e Paula Meira, exibida no programa da
RTP Linha da Frente, no Dia do Refugiado
20ª Edição / 2017 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: José Correia Tavares
(CMA), Tiago Torres da Silva (SPA) e José Manuel Vasconcelos (APE)
Não foi atribuído
21ª Edição / 2018 – JORNALISMO
Júri: Joaquim Franco (CMA),
Leonor Xavier (SPA) e Sofia Branco (SJ)
“A vida que a chuva levou”, de
Joana Pereira Bastos
Menções Honrosas
“Escravos do rio”, reportagem
da autoria de Raquel Moleiro, fotografia de Luís Barra
“Um país a arder pelas
raízes”, reportagem da autoria de Paulo Moura
22ª Edição / 2019 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Carlos Vaz Marques
(CMA), José Manuel Mendes (APE) e Tiago Torres da Silva (SPA)
“Alpendre a cinco vozes”, de
Orlando Duarte, pseud. de Antero Barbosa
23ª Edição / 2020 – JORNALISMO
Júri: Joana Bastos (CMA),
Tiago Torres da Silva (SPA) e Sofia Branco (SJ)
“A história secreta de
Amália”, de Miguel Bruno Martins Carvalho
Menção Honrosa
“Português sem país, o filho
de Alfama nascido na sela”, reportagem da autoria de Nuno Guedes
24ª Edição / 2021 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: Antero Barbosa (CMA),
José Manuel Mendes (APE) e José Fanha(SPA)
“Discreto cavalheiro”, de
Aurélio B. de Borges, pseud. de António Garcia Barreto
25ª Edição / 2022 – JORNALISMO
Júri: Miguel Carlaho (CMA),
Paulo Sérgio Santos (SPA) e João Miguel Rodrigues (SJ)
“Por ti, Portugal, eu juro!”
do coletivo Sofia da Palma Rodrigues, Diogo Cardoso, Luciana Maruta
26ª Edição / 2023 – FICÇÃO
NARRATIVA
Júri: António Garcia Barreto
(CMA), Isabel Medina (SPA) e José Manuel Mendes (APE)
“A Coccinella perfeita”, de
António da Costa Neves
27ª Edição / 2024 – JORNALISMO
Júri: Sofia Palma Rodrigues
(CMA), Tiago Torres da Silva (SPA) e Luís Filipe Simões (SJ)
reportagem “Ao fim de 40 anos,
Vicente não queria sair da prisão “, de Ana Cristina Pereira
Sobre | Rogério Rodrigues
Escritor, jornalista e
professor, Rogério Rodrigues frequentou o curso de Filologia Românica da
Universidade de Lisboa, foi professor do ensino secundário e, na década de
setenta, iniciou a sua carreira de jornalista no “Diário de Lisboa”. Redator n’
“O Jornal”, n’” O Público”, na “Sábado”, na “Lusa”, na “Visão”, foi ainda
Diretor e Fundador do semanário “Grand’Amadora” e Diretor-adjunto de “A
Capital”.
Autor de poesia, com o
pseudónimo Pedro Castelhano, foi ainda coautor de séries televisivas.
Homem de cultura e jornalista
exemplar, integrou o júri de sete edições do Prémio Literário Orlando
Gonçalves, Cidade da Amadora, Modalidade Ficção Narrativa e Jornalismo, nos
anos 2003, 2007, 2009, 2010, 2013, 2015 e 2016.
Listagem de prémios atribuídos
| Prémio Crónica Jornalística Rogério Rodrigues
1ª Edição / 2021
Júri: Miguel Carvalho (CMA),,
Paulo Sérgio Santos (SPA), Ana Isabel Costa (SJ)
“Um mundo aflito”, de José
Jorge Letria
2ª Edição / 2023
Júri: José Jorge Letria (CMA),
Paulo Sérgio Santos (SPA) e João Rosário (SJ)
“O meu vizinho Omar Sharif, um
talento na arte da sobrevivência”, de Álvaro António Maia Moreira Filho
Enquadrado nos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Fonte: Câmara Municipal
Amadora
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