quinta-feira, 4 de setembro de 2025

“Regresso às aulas: como lidar com as limitações à tecnologia"


• Para o ano letivo de 2025/2026 o Governo português proibiu o uso de telemóveis nas escolas públicas e privadas até ao 6º de escolaridade

• A SaveFamily aconselha os pais e encarregados de educação com estratégias para mitigar o impacto das limitações do uso da tecnologia nos mais novos

 

O Governo português emitiu, no final do ano letivo passado, um conjunto de indicações para a proibição do uso de telemóveis nas escolas até ao 6º ano de escolaridade, tanto no setor público como privado. Esta medida vem em linha com as recomendações anteriores e que, de acordo com as escolas que reduziram o uso de telemóvel entre os mais novos, permitiu obter resultados muito positivos não apenas pelo aumento da interação entre os mais novos, como também pela redução dos casos de bullying em contexto escolar.

Estas medidas, que têm um foco constante no bem-estar dos mais novos, podem ter um impacto significativo no dia-a-dia das crianças e dos pais, sobretudo por representarem uma retirada de um equipamento a que os mais novos já se acostumaram. Agora que estamos a poucos dias de entrar no novo ano letivo, a SaveFamily, provedor de relógios inteligentes para crianças, deixa algumas recomendações aos pais para ajudarem neste período de transição:

 

1. Compreender a situação: sente-se com os mais novos e faça-os compreender o porquê destas regras e, em vez de os fazer sentir como se lhes tivessem retirado algo, diga-lhes que assim terão mais tempo para se concentrar, para se divertir e até para estar com os amigos. Em vez de esta ser uma perspetiva negativa, será uma posição positiva em relação ao uso da tecnologia.

 

2. Fases de adaptação: use o tempo que ainda têm de férias para ir habitando os mais novos a não utilizarem tanto os equipamentos. Seja pelo controlo dos horários, seja por determinar pequenas metas com os pequenos. Aproveite para introduzir novos hábitos, como a leitura ou os puzzles, para que os pequenos não se aborreçam e usem o tempo de forma produtiva. Não ter o telemóvel não é sinónimo de não ter o que fazer.

 

3. Não compensar: sobretudo nos primeiros dias, não será adequado compensar no tempo que estão em casa o uso do telemóvel. Será importante manter consistência, para que progressivamente os mais novos entendam que passaram menos tempo com os equipamentos, seja em casa, seja na escola.

 

4. Não criar receios ou medos infundados: muitas vezes os pequenos usam os telemóveis como ferramentas de segurança para estarem em contacto com os pais e encarregados de educação. Reforce que há outras formas de contacto e que, em caso de urgência, as escolas estão preparadas para contactar de imediato os pais, assim como para tomar medidas de proteção e ajuda aos pequenos.

 

5. Soluções alternativas: não ter o telemóvel em aula não significa proibir a tecnologia. De facto, esta medida vem em linha com o plano da digitalização das escolas, e compreende criar estratégias em que a tecnologia cresce com os mais novos. Alguns equipamentos, como os relógios inteligentes, permitem às crianças crescerem com a tecnologia, ao mesmo tempo que cumprem com as regras do Governo, uma vez que detêm modos de concentração e podem ser desativados nas horas das aulas, assim como controlam o tempo que a criança está conectada. Simultaneamente, permitem manter o contacto com os pais, uma ferramenta essencial para as crianças mais novas que entram pela primeira vez num ambiente escolar novo, ou que tenham receios mais vincados de isolamento social.

“As medidas governamentais sobre a tecnologia e o seu uso pelos mais novos são fundamentais para um desenvolvimento social e cognitivo equilibrado dos mais novos. Não estamos perante uma simples proibição, mas sim uma medida que pode e deve ser desenvolvida e implementada com toda a comunidade escolar de forma a que os mais pequenos cresçam com a tecnologia de forma mais consciente e equilibrada.”, refere Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily. “Quando desenvolvemos os nossos equipamentos, temos os pequenos na nossa mente, assim como procuramos dar soluções que os tornem adultos ativos na sociedade digital, mas conscientes do seu potencial e das suas limitações”, conclui.

 

Sobre a SaveFamily:

 

A SaveFamily é uma empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui produtos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline – Agência de comunicação

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