Por: Inês Fernandes
• Dados da SaveFamily revelam
aumento da preocupação dos pais com a dependência digital dos mais novos
• Estratégias de educação e
ensino efetivas para a literacia digital e uso dos telemóveis, maior controlo
parental e limitações de idade são algumas das medidas defendidas
O número de crianças inscritas
no ensino básico em Portugal tem vindo a aumentar nos últimos anos. Segundo
dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, no ano letivo
passado estavam inscritos mais de 1,6 milhões de alunos em todos os níveis de
ensino. Em idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos estariam mais de 875
mil alunos, o que corresponde aos alunos do 1º ao 6º ano de escolaridade onde,
no ano letivo que agora se inicia, estará proibida a utilização de telemóveis a
todos os alunos.
Com um cenário em que o número
de alunos poderá aumentar ainda mais neste ano letivo e a proibição do uso de
telemóveis, o debate em torno da literacia digital aumentou consideravelmente.
Um recente estudo realizado pela SaveFamily, empresa provedora de relógios inteligentes direcionados a crianças, 61,4% dos pais e encarregados de educação defendem a necessidade de desenvolver e implementar medidas mais efetivas na educação para que a literacia digital e o uso da tecnologia por parte dos mais novos seja cada vez mais positiva.
Além da restrição do uso de
telemóveis em recinto escolar, defendida por 68,2% dos inquiridos, a proibição
do uso de redes sociais por parte dos menores (65,6%), assim como a limitação
por idades do uso de telemóveis (56,4%).
A estas medidas juntam-se
ainda a necessidade de maior controlo parental no acesso à internet (78%) e uma
estratégia de definição de tempo limite de uso diário (69,6%).
Em conjunto, estas medidas
podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias conjuntas entre os
encarregados de educação e as escolas para o aumento da literacia digital por
parte dos mais novos. É ainda importante ensinar comportamentos e atitudes online
para que os pequenos cresçam com maior consciência do impacto e dos benefícios
que a tecnologia pode ter para o seu desenvolvimento e o dia-a-dia.
Contudo, importa ainda referir
que definir formas de lidar com determinadas situações que possam colocar em
causa o bem-estar físico e mental dos mais novos são também importantes. Com
34% dos pais a revelar preocupação de que os mais novos possam falar com
estranhos, que sejam alvos de cyberbullying (33%) ou que acedam a conteúdos
pornográficos (14%), não apenas é importante educar para melhores
comportamentos online, como também encontrar estratégias e alternativas para os
manter seguros.
“Somos totalmente conscientes
das preocupações dos pais com os seus filhos seja no mundo físico, seja no
mundo digital. Na SaveFamily temos uma preocupação constante com a literacia
digital, e por isso colaboramos com as famílias, as crianças e as escolas não
apenas para desenvolver produtos que se adaptem a eles, mas também soluções
práticas de fácil implementação que garantam a segurança dos pequenos”, refere
Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily. “Entre essas práticas encontramos a
necessidade de ensinar os mais novos a detetar perigos online, a não
conversarem com estranhos, a não clicar em links que desconhecem e, até, a não
passar muito tempo online, para que não fiquem desconectados do mundo real. Ao
mesmo tempo, defendemos que os pais sejam totalmente pró-ativos em verificar o
comportamento que os menores têm no uso
da tecnologia e a ensinar a usá-la de forma mais saudável. A tecnologia não tem
porquê ser uma má aliada dos mais novos, mas deve ser utilizada de acordo com a
idade de cada um”, conclui.
O estudo da SaveFamily revela
ainda que mais de 30% dos pais conhece a existência de alternativas ao uso do
telemóvel, como são os relógios inteligentes, e que recorrem muitas vezes a
estes, uma vez que são uma ferramenta fácil de usar, simples, e adaptada à
idade e necessidades dos mais novos, mantendo-os localizáveis, como sistemas de
localização por GPS, seguros, com botões de SOS, e até entretidos, com
mensagens por Whatsapp, jogos e música através da Spotify, mas sempre com o
controlo remoto dos pais e encarregados de educação.
Sobre a SaveFamily:
A SaveFamily é uma empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui produtos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily
ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação


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