Por: Inês Fernandes
• O mais recente observatório
SaveFamily revela que pais e encarregados de educação vêem como positiva a
proibição do uso dos telemóveis
• Irritação e ansiedade são
alguns dos sintomas de uso excessivo de tecnologia nos mais novos
• A introdução cada vez mais
precoce de telemóveis no dia-a-dia dos mais novos é uma preocupação, mas é
possível desenvolver estratégias para o uso mais equilibrado da tecnologia,
recorrendo a alternativas aos telemóveis
A SaveFamily, empresa
provedora de relógios inteligentes para crianças e jovens, levou a cabo uma
investigação onde concluiu que a maioria dos pais concorda com a proibição dos
telemóveis nas escolas, reconhecendo o impacto menos positivo que o uso
excessivo destes equipamentos pode aportar ao desenvolvimento dos mais novos.
A
preocupação com a idade de introdução dos telemóveis
Com a introdução cada vez mais
precoce do uso dos telemóveis entre os mais pequenos, em idades tão baixas como
são os três e os quatro anos de idade, o impacto na socialização dos mais novos
faz-se sentir cada vez mais, ganhando mais relevância quando estes se encontram
em ambiente escolar e onde o rendimento académico pode acabar por ser
prejudicado pelo uso excessivo destes equipamentos.
A mais recente medida do
Governo português para o próximo ano letivo que alarga a regulamentação do uso
dos telemóveis até ao sexto ano, passando de uma recomendação a uma proibição
efetiva, as preocupações dos pais ganham, também, cada vez mais terreno. Os
dados revelam que a irritabilidade e a ansiedade, os primeiros sinais de
dependência digital, preocupam já os pais, levando-os a concordar com estas
medidas, mas também a procurar outras ferramentas, como são os relógios
inteligentes, como forma de introduzir a tecnologia no quotidiano dos mais
novos, sem que esta se torne demasiado invasiva.
“Numa sociedade cada vez mais
conectada é difícil aos pais manterem os mais novos totalmente afastados da
tecnologia. As medidas governamentais procuram mitigar os efeitos nocivos que
já se fazem sentir entre as camadas mais jovens, mas é possível também
encontrar alternativas que os ajudem a aprender a usar a tecnologia, sem que
esta domine a sua vida”, defende Pedro Chaves Costa, diretor de vendas da
SaveFamily para Portugal.
Para uma
educação digital mais consciente
De facto, os pais procuram, de
forma cada vez mais ativa, atrasar a introdução dos equipamentos eletrónicos,
como os telemóveis, no dia-a-dia dos seus filhos. Contudo, o uso da tecnologia
em estratégias de aprendizagem tem também que ser tido em conta, sendo
necessário desenvolver medidas que ajudem a um equilíbrio entre o uso e a
proibição total da tecnologia.
Com uma reconhecida componente
de adição do uso de ecrãs e a clara repercussão da mesma na saúde mental dos
menores, a investigação da SaveFamily revela uma realidade marcada pela
hiperconectividade infantil que, aos poucos, vai substituindo a vida real, a
educação e conhecimento de qualidade, além de prejudicar a socialização dos
mais novos.
Os relógios inteligentes,
entre outros equipamentos, são uma das estratégias possíveis de adoptar: a
criança mantém-se conectada e com acesso à internet, mas com limites de
utilização e modos de concentração em sala de aula que, não apenas lhes permite
desenvolver estratégias de controlo do uso da tecnologia, como compreender como
esta os pode ajudar, como por exemplo com recurso a Inteligência Artificial com
enfoque nos mais novos. Estes equipamentos apresentam-se como uma alternativa
adequada aos telemóveis, uma vez que têm de origem localização por GPS, para
garantir a segurança física dos mais novos, chamadas e videochamadas para
números determinados pelos pais e botão SOS em caso de perigo para os mais
novos.
“Acreditamos que é necessário
desenvolver uma estratégia de educação digital que faça os mais novos
entenderem que a tecnologia está preparada para os ajudar, mas que não deve
dominar o seu dia-a-dia”, afirma Pedro Chaves Costa. “Queremos desenvolver, com
os pais, entidades governamentais e os educadores, ferramentas que ajudem os
mais novos a viverem diariamente numa sociedade tecnologicamente mais
equilibrada e que, no futuro, não seja necessário tomar medidas drásticas, pois
os mais novos irão utilizar os equipamentos, como os relógios SaveFamily, que
se adequam à sua idade, e que o irão fazer de forma consciente e equilibrada”
conclui.
Escolas e
famílias na defesa do bem-estar digital
O levantamento levado a cabo
pela SaveFamily revelou a necessidade de exisitor uma medida essencial e que se
apresenta como a base para todo o bem-estar digital dos mais novos: uma
introdução mais tardia e faseada dos telemóveis no dia-a-dia dos mais novos.
A SaveFamily, reforça a
necessidade de desenvolver, em toda a sociedade civil, um debate mais saudável
sobre a tecnologia no quotidiano dos mais novos, ouvindo pais, educadores,
professores e entidades governamentais, mas também os mais novos, como forma de
responder às necessidades de crescimento num mundo digital.
Sobre a
SaveFamily:
A SaveFamily é uma empresa
europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais
distribui produtos a mais de 15 países.
Criada em 2017 e com uma
equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily
ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de
Comunicação
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