sexta-feira, 15 de agosto de 2025

“As férias são, realmente, uma forma de cuidarmos de nós? Ou nem tanto assim?”


Por: Frederico Simões do Couto

Foto: Freepik/ lifeforstock

Cuidar de si é vital para a saúde, felicidade e até para viver mais — e as férias, quando bem aproveitadas, podem ser um impulso poderoso nesse sentido. Mais do que o destino, importa a forma: pausas de pelo menos oito dias, recheadas de atividades que dão prazer, convivência com pessoas queridas e abertura para descobertas inesperadas, ajudam a recarregar energias e dar novo significado à vida.

É bastante bom cuidarmos de nós - além do efeito evidente sobre o nosso bem-estar, felicidade, satisfação com a vida, autoestima e saúde mental, é muito provável que reduza o risco de doença coronária e que até nos faça viver mais tempo. Desde que excluamos perspectivas filosóficas determinísticas, cuidar de nós tem ainda a enorme vantagem de estar nas nossas mãos. É perfeitamente possível decidirmos jogar golf, passar a ferro, falarmos com pessoas de quem gostamos, comermos a melhor refeição do mundo em casa dos nossos pais, fazermos uma para os nossos netos, ou até pedirmos a alguém para nos coçar as costas.

 

E as férias? Também são uma forma de cuidar de nós?

 

Estranhamente, não é assim tão claro! Ir de férias implica afastar-se do stress do trabalho, o que é bom, mas também pode implicar tropeçar em empregados de hotel rudes, em ter de comer aquele horroroso guisado de uma tia ou receber um amável email de um colega a lembrar o prazo para entrega de um relatório que, pelo menos, vai salvar o mundo.

Num excelente artigo de revisão recente, em que participou uma das pessoas que mais tem publicado neste tema, Jessica de Bloom, aceita-se que não se sabe assim tanto sobre este assunto (Yan et al, 2024). Ainda assim, são identificados 3 grupos de fatores que influenciam o bem-estar durante as férias: as características das férias em si, as do destino de férias e as das atividades realizadas. Estão associadas a bem-estar coisas como estar com outras pessoas (por exemplo tentar integrar-se com as pessoas que vivem nas regiões que se visita), novidades boas (especialmente se foram surpreendentes, tipo serendipidade) e escolher fazer coisas que se gosta (a autonomia é mesmo importante!). A perspetiva com que se olha para as coisas também foi considerada importante - é muito melhor tentar ver que as coisas têm o seu lado bom, valorizá-lo, e dar um significado pessoal às férias (por exemplo, sentir-se em ligação com mundo ou ter experiências de ajudar os outros).

A partir daqui não há propriamente estudos comparativos para comprovar a utilidade destes fatores. Seria preciso, por exemplo, pegar num grupo de pessoas, dividi-los aleatoriamente em dois grupos e sujeitar cada grupo à mesma experiência de férias, mas com durações diferentes.

Ou seja, a extrapolação para conselhos práticos é mais difícil de ser feito com rigor científico. Contudo, parece ser mais importante a forma das férias, do que o seu conteúdo (que é individual e depende do gosto das pessoas). Ainda assim, provavelmente é bom para si se tiver em conta estes fatores:

-Férias com pelo menos oito dias tendem a ter efeitos mais duradouros no bem-estar.

-Planeie fazer o que gosta, escolhendo atividades que lhe deem prazer e sentido, em vez de pensar pela cabeça dos outros.

-Esteja com pessoas de quem gosta e procure conhecer gente nova nos locais que visita.

-Permita-se a surpresa e deixe espaço para o inesperado e para a descoberta.

-Evite levar o trabalho consigo.

-Dê significado pessoal às experiências, veja as férias como uma forma de se conectar com o mundo e com os seus próprios valores.

Artigo de: Frederico Simões do Couto - Professor associado de Psiquiatria e Psicofarmacologia na Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa

Fonte: Sapo on-line Saúde

“Falta de vitamina C: sintomas, causas e tratamento”


Por: Andreina De Almeida

A falta de vitamina C é uma condição que pode ser provocada pela baixa ingestão ou dificuldade na absorção deste nutriente, causando sintomas como cansaço, mal-estar, perda de apetite, palidez e tontura.

Já a deficiência crónica de vitamina C pode causar uma doença conhecida por escorbuto. O escorbuto pode provocar sintomas como sangramento nas gengivas, perda de dentes e manchas roxas no corpo, por exemplo.

O tratamento da falta de vitamina C deve ser indicado pelo nutricionista ou médico, podendo ser feito com uma dieta contendo alimentos ricos neste nutriente e com o uso de suplementos orais.

 

A Farsa da Vitamina C: A verdade que ninguém lhe contou!

 

Sintomas de vitamina C baixa

 

Os sintomas de vitamina C baixa são:

 

Cansaço;

Mal-estar;

Perda do apetite;

Palidez da pele, lábios e olhos;

Tontura.

A falta crônica e persistente de vitamina C no organismo pode causar uma condição grave, conhecida como escorbuto.

O escorbuto pode causar sangramento nas gengivas, amolecimento e perda de dentes, manchas roxas no corpo e dificuldade para cicatrizar feridas, por exemplo. Confira todos os sintomas de escorbuto.

 

Como confirmar o diagnóstico

 

O diagnóstico da falta de vitamina C é feito pelo nutricionista ou clínico geral, através do exame físico e avaliação do histórico alimentar e de saúde da pessoa.

Marque uma consulta com o especialista mais perto de você para avaliar o risco de vitamina C:

Para confirmar o diagnóstico, o nutricionista ou médico pode solicitar também um exame de sangue, como hemograma completo e dosagem de vitamina C plasmática.

 

Causas de falta de vitamina C

 

A falta de vitamina C é causada pela ingestão insuficiente desse nutriente.

 

A vitamina C baixa também pode surgir devido a condições que diminuem a absorção deste nutriente, como desnutrição, tabagismo, cirurgia bariátrica, hemodiálise, alcoolismo, doença inflamatória intestinal e doença celíaca, por exemplo.

Além disso, fatores como gravidez, amamentação, queimadura grave, diabetes tipo 1 e diarreia, também aumentam as necessidades ou causam a perda desse nutriente, aumentando o risco da falta de vitamina C.

 

Como é feito o tratamento

 

Os tratamentos indicados para a falta de vitamina C são:

 

1. Dieta

 

Para tratar a falta de vitamina C, o nutricionista pode recomendar uma dieta saudável e variada, contendo também alimentos ricos neste nutriente, como caju, acerola, laranja, limão, pimentão e rúcula, por exemplo.

 

2. Suplementos

 

Em casos de escorbuto, o nutricionista ou médico também recomendam o uso de suplementos de vitamina C. As dosagens indicadas podem variar entre 300 mg por dia para crianças e 500 a 1000 mg por dia para adultos.

O uso de suplementos poderá ser feito por 1 a 3 meses ou após a melhora dos sinais e sintomas clínicos.

Fonte: MSN

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

“O relógio que une gerações: como a tecnologia ajuda a combater a solidão no verão”


• Em Portugal, mais de meio milhão de idosos vivem sozinhos

• A solidão nos idosos é uma das principais preocupações que os cuidadores têm ao longo do ano, mas o sedentarismo dos mais novos é também algo que preocupa os pais

• Os relógios inteligentes para estas duas faixas etárias são aliados para um verão mais ativo e sem solidão

 

Por: Inês Fernandes

Entre os idosos e os mais novos, metade dos portugueses encontra-se nas faixas etárias extremas da população. De facto, em Portugal podemos até encontrar 3 mil pessoas com mais de 100 anos de idade, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, e mais de meio milhão de idosos vivem sozinhos.


A vulnerabilidade destes dois grupos etários encontra-se, muitas vezes, em tempos sem ocupação, com algum isolamento, geográfico e físico, e as preocupações com a sua saúde mental aumentam, sobretudo porque muitas vezes o recurso para os manter entretidos passa pela televisão ou pela internet.

O verão é, contudo, um dos momentos do ano em que mais facilmente as famílias se encontram. Atualmente, e voltando um pouco às tradições de há alguns anos, é normal que os pais e encarregados de educação deixem os pequenos com os avós ao longo da semana enquanto estão a trabalhar, ou até, que passem algum tempo juntos. Potenciar os programas de verão com os mais novos, partilhando experiências e vivências, é algo que poderá ter um impacto significativamente positivo em ambas as faixas etárias, e não é necessário que seja sem qualquer tipo de tecnologia, é, até, possível usá-la para estar em contacto e partilhar momentos.

Os relógios inteligentes desenvolvidos para os mais novos e os mais idosos são uma ferramenta que os pode ajudar a manterem-se ativos, mas também deixar os cuidadores mais descansados. Com botões SOS e localização GPS é possível saber exatamente onde se encontram, mas também monitorizar as atividades físicas de ambos e garantir que a monotonia não faz parte dos planos de verão.

“A monotonia que às vezes assola os longos dias de verão pode ser prejudicial tanto para os mais pequenos, que se isolam nos ecrãs, quanto para os idosos, que acabam por se aborrecer em casa e, até, ficarem mais melancólicos e parados. Os nossos equipamentos permitem comunicar-nos com ambos, mas também monitorizar as atividades, garantindo que longos períodos de inatividade não são representam algum acidente, como também verificar que juntos conseguem usufruir de um verão em pleno”, refere Pedro Chaves Costa, diretor de vendas da SaveFamily para Portugal.

 

Uma horta e um relógio inteligente: planos de verão com a tecnologia

 

Os mais idosos têm, com bastante frequência, pequenas hortas, jardins e canteiros que cuidam ao longo do ano. Os relógios inteligentes dos mais pequenos estão equipados com câmaras de filmar e fotografar que lhes permite, diretamente através do seu pulso, gravar pequenos vídeos e tutoriais de como cuidar das plantações e que podem, mais tarde, partilhar com os amigos na escola.

Assim, preservam conhecimentos, experiências e vivências para o futuro, ao mesmo tempo que aprendem com os seus avós a cuidar dos jardins e recolhem memórias essenciais para o futuro.

Com a monitorização e o registo de parâmetros de saúde, os relógios inteligentes para idosos podem, ainda, ajudar a manter controlados os níveis de atividade física dos mais velhos, uma ferramenta essencial para as equipas de saúde quando, no regresso às consultas de rotina, podem descarregar a informação e ficarem seguros de que os idosos não passaram o verão em posições de sedentarismo.

“Desenvolvemos os nossos equipamentos a pensar nos diferentes grupos etários e nas suas necessidades, mas somos também conscientes de que é possível conjugar as ferramentas e o seu potencial para que ajudemos toda a família a desenvolver hábitos mais saudáveis e a partilhar momentos com saúde e em segurança”, conclui Pedro Chaves Costa.

Os equipamentos como os relógios inteligentes não são apenas uma forma de estar conectado, são também ferramentas ao serviço dos utilizadores, das famílias e dos cuidadores. Não são uma tecnologia invasiva ou que consuma muito tempo, mas sim uma ajuda para uma vida mais saudável e ativa.

 

Sobre a SaveFamily:

 

A SaveFamily é uma empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui produtos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 500 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação