quinta-feira, 23 de maio de 2024

“Tecnologias: Cibersegurança dos menores”


Decisões conjuntas podem ser a solução para crianças mais seguras online

 

Por: Inês Fernandes

A simples proibição do uso da tecnologia pode não ser a melhor resposta para um mundo cada vez mais conectado.

Conversar com os mais pequenos e ajudá-los a tomar as decisões mais adequadas, pode ser uma solução para mais segurança a longo prazo.

Nos últimos anos, e sobretudo desde há cerca de um ano, que se tem vindo a debater com maior constância o excesso do uso de telemóveis e equipamentos tecnológicos por parte dos mais novos. Seja com medidas de proibição ou debates públicos sobre o impacto negativo da tecnologia, seja pelo ponto oposto de que não há qualquer perigo, a sociedade tem prestado cada vez mais atenção a este tema.

Mas, e será que os mais novos compreendem estes debates? E conseguem eles ver os malefícios e benefícios do uso da tecnologia no seu dia-a-dia? Na verdade, uma situação ideal para garantir a segurança online e do uso da tecnologia por parte dos mais novos será sempre a de educá-los para decisões conscientes e torná-los voz ativa nas decisões que são tomadas em relação à introdução de equipamentos como são os telemóveis no seu dia-a-dia.


“Em muitas circunstâncias do dia-a-dia dos nossos filhos é normal que a atuação dos pais seja mais assertiva e, simplesmente, seja mais prático optar pela proibição do uso da tecnologia, por exemplo. Mas, muitas vezes, essa decisão pode acarretar alguns problemas, como sejam a frustração ou, mais tarde, os excessos. Por isso, acreditamos que a forma mais adequada de introduzir a tecnologia no quotidiano dos mais novos é começar por educá-los para o seu uso”, afirma Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily.

“Não é necessário, sobretudo em idades mais pequenas como são os 7 aos 10 anos, explicar todos os meandros da tecnologia e todos os malefícios da mesma. Podemos, simplesmente, dar alguns esclarecimentos de como o uso excessivo pode levar a que se concentrem com mais dificuldade, ou que as notas na escola não sejam tão boas por causa da distração ou, até, alertar para alguns dos exemplos de cyberbullying ou perseguições online por parte de estranhos”, complementa Álvarez.

A acompanhar estas conversas e tomadas de decisão informadas, é prudente também realizar uma introdução dos equipamentos de forma mais faseada. Em vez de oferecer um telemóvel, é possível encontrar no mercado soluções, como os smartwatches com conectividade que permitem realizar e receber chamadas e, ao mesmo tempo, utilizar aplicações como é o WhatsApp. Com estes equipamentos, os mais novos começam aos poucos a serem introduzidos ao uso da tecnologia, ao mesmo tempo que acompanham os seus pares na navegação deste novo mundo conectado. Simultaneamente, estes equipamentos não se tornam tão invasivos no dia-a-dia dos mais novos, o que os ajuda a manter focados no seu sucesso escolar e, na verdade, a terem comportamentos que são efetivamente de criança com brincadeiras que não exigem uma ligação à internet ou um equipamento como seja um telemóvel ou um tablet.

Esta possibilidade, que se mantém entre o uso excessivo e a proibição total, é uma forma de introduzir no dia-a-dia dos mais novos a tecnologia, tornando-os responsáveis pelo equipamento e, também, alerta para o uso dos mesmos.

 

Sobre a SaveFamily

A SaveFamily é a empresa europeia líder em smartwatches com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui productos a mais de 15 países.

Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 200 mil famílias que fazem parte da sua carteira de clientes.

Fonte: Newsline - Agência de Comunicação

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