Decisões conjuntas podem ser a solução para crianças mais seguras online
Por: Inês Fernandes
A simples proibição do uso da tecnologia pode não ser a
melhor resposta para um mundo cada vez mais conectado.
Conversar com os mais pequenos e ajudá-los a tomar as
decisões mais adequadas, pode ser uma solução para mais segurança a longo
prazo.
Nos últimos anos, e sobretudo desde há cerca de um ano,
que se tem vindo a debater com maior constância o excesso do uso de telemóveis
e equipamentos tecnológicos por parte dos mais novos. Seja com medidas de
proibição ou debates públicos sobre o impacto negativo da tecnologia, seja pelo
ponto oposto de que não há qualquer perigo, a sociedade tem prestado cada vez
mais atenção a este tema.
Mas, e será que os mais novos compreendem estes debates? E conseguem eles ver os malefícios e benefícios do uso da tecnologia no seu dia-a-dia? Na verdade, uma situação ideal para garantir a segurança online e do uso da tecnologia por parte dos mais novos será sempre a de educá-los para decisões conscientes e torná-los voz ativa nas decisões que são tomadas em relação à introdução de equipamentos como são os telemóveis no seu dia-a-dia.
“Em muitas circunstâncias do dia-a-dia dos
nossos filhos é normal que a atuação dos pais seja mais assertiva e,
simplesmente, seja mais prático optar pela proibição do uso da tecnologia, por
exemplo. Mas, muitas vezes, essa decisão pode acarretar alguns problemas, como
sejam a frustração ou, mais tarde, os excessos. Por isso, acreditamos que a
forma mais adequada de introduzir a tecnologia no quotidiano dos mais novos é
começar por educá-los para o seu uso”, afirma Jorge Álvarez,
CEO da SaveFamily.
“Não é necessário, sobretudo em idades mais
pequenas como são os 7 aos 10 anos, explicar todos os meandros da tecnologia e
todos os malefícios da mesma. Podemos, simplesmente, dar alguns esclarecimentos
de como o uso excessivo pode levar a que se concentrem com mais dificuldade, ou
que as notas na escola não sejam tão boas por causa da distração ou, até,
alertar para alguns dos exemplos de cyberbullying ou perseguições online por
parte de estranhos”, complementa Álvarez.
A acompanhar estas conversas e tomadas de decisão
informadas, é prudente também realizar uma introdução dos equipamentos de forma
mais faseada. Em vez de oferecer um telemóvel, é possível encontrar no mercado
soluções, como os smartwatches com conectividade que permitem realizar e
receber chamadas e, ao mesmo tempo, utilizar aplicações como é o WhatsApp. Com
estes equipamentos, os mais novos começam aos poucos a serem introduzidos ao
uso da tecnologia, ao mesmo tempo que acompanham os seus pares na navegação
deste novo mundo conectado. Simultaneamente, estes equipamentos não se tornam
tão invasivos no dia-a-dia dos mais novos, o que os ajuda a manter focados no
seu sucesso escolar e, na verdade, a terem comportamentos que são efetivamente
de criança com brincadeiras que não exigem uma ligação à internet ou um
equipamento como seja um telemóvel ou um tablet.
Esta possibilidade, que se mantém entre o uso excessivo e
a proibição total, é uma forma de introduzir no dia-a-dia dos mais novos a
tecnologia, tornando-os responsáveis pelo equipamento e, também, alerta para o
uso dos mesmos.
Sobre a SaveFamily
A SaveFamily é a empresa europeia líder em smartwatches
com GPS. Desde os seus escritórios centrais distribui productos a mais de 15
países.
Criada em 2017 e com uma equipa multidisciplinar composta
por mais de 15 profissionais, a SaveFamily ajuda as mais de 200 mil famílias
que fazem parte da sua carteira de clientes.
Fonte: Newsline - Agência de Comunicação
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