Um símbolo de liberdade no mundo pós-guerra que incorpora agora a coleção
Foto: Sérgio Oliveira
O Museu do Caramulo terminou o
restauro completo da sua Vespa 125 de 1954. Doada por António Herédia, a Vespa
125 encarna o espírito original de uma abordagem descontraída perante a vida,
com a saída da rotina e a exploração de destinos novos e distantes a serem a
premissa daquele que procurou, desde a sua origem no pós-guerra em 1946, ser um
veículo ecológico e alegre.
Enrico Piaggio pretendia, numa Itália destruída pela Segunda Guerra Mundial, criar um motociclo acessível para as massas, capaz de penetrar no frágil mercado italiano da época e, também, devidamente preparado para circular nas estradas arruinadas do país. Aproveitando os milhares de pequenos motores que eram usados para dar arranque aos aviões durante a guerra, projetou e fez nascer aquela que é considera a primeira scooter do mundo.
Com motor monocilíndrico a
dois tempos de 123,7cc, a Vespa 125 agora restaurada pelo Museu do Caramulo
atinge uma velocidade máxima de 75 km/h, perfeitamente adequada para as
estradas nacionais e secundárias tão em voga quer na sua Itália de origem, quer
no nosso país. É, igualmente, um exemplar raro, dado provir de uma versão que
esteve em produção apenas durante os anos de 1953 e 1954.
Este popular modelo será
apresentado publicamente no próximo O Museu na Rua, no dia 4 de Maio,
regressando agora à estrada, bem a tempo de Vespizzatevi (“Vespar”) o
slogan tão em voga entre 1950 e 1954, e que nos transporta para as tranquilas e
coloridas viagens de Verão, no espírito que só uma Vespa pode oferecer podendo
depois ser apreciada no Museu do Caramulo, onde ficará permanentemente em
exposição.
Fonte: Museu do Caramulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário