De 14 a 24 de março de 2024 no Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa
A Companhia Nacional de
Bailado apresenta "Balanchine / McNicol / Forsythe" com a Orquestra
Sinfónica Portuguesa e Solistas da Orquestra de Câmara Portuguesa.
Num só programa reunimos dois
nomes maiores da dança e um jovem coreógrafo: George Balanchine, William
Forsythe e Andrew McNicol. Apresentamos três obras de épocas e de gerações de
coreógrafos muito distintas, mas que dialogam entre si, através de uma base na
dança clássica. Um programa que evidencia os diferentes desafios que os
intérpretes da CNB enfrentam ao dançá-las numa só noite.
Bilhetes (10€ a 20€; descontos
disponíveis) em http://bol.pt
COM
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA E SOLISTAS DA ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA
Num só programa reunimos dois
nomes maiores da dança e um jovem coreógrafo: George Balanchine, William
Forsythe e Andrew McNicol. Apresentamos três obras de épocas e de gerações de
coreógrafos muito distintas, mas que dialogam entre si, através de uma base na
dança clássica. Um programa que evidencia os diferentes desafios que os
intérpretes da CNB enfrentam ao dançá-las numa só noite.
George Balanchine será talvez
o grande mentor desta noite, uma vez que é a partir da revolução que
impulsionou na dança que veio a influenciar, direta ou indiretamente, criadores
e bailarinos em todo o mundo.
O trabalho de Andrew McNicol
destaca-se pela sua beleza poética e por uma profunda ligação entre movimento e
música. A dança clássica está na sua base de trabalho, mas McNicol imprime
sempre uma contemporaneidade, que é criada a partir da inspiração que o corpo
de bailarinos/as lhe oferece. Neste programa, estreamos uma nova criação do
coreógrafo britânico, desenhada para os bailarinos e bailarinas da CNB.
Workwithinwork, de William
Forsythe, estreou em 1998 pelo Ballet de Frankfurt. Com um trabalho reconhecido
internacionalmente, Forsythe aborda a dança de uma forma inovadora e
desafiante, explorando, mas simultaneamente desconstruindo códigos da técnica
de dança clássica e quebrando convenções, através de movimentos fora de
equilíbrio e de rápidas mudanças de direção. Forsythe é também reconhecido pela
forma como transforma o espaço cénico, criando coreografias complexas e
dinâmicas tão desafiantes para os bailarinos e bailarinas como para o público.
CONCERTO
BAROCCO
Concerto Barocco começou como
um exercício para a School of American Ballet e foi dançado pelo American Ballet
Caravan, na sua lendária digressão sul americana em 1941. Posteriormente,
entrou no repertório dos Ballet Russes de Monte Carlo. Em 1948 foi uma das três
peças no espetáculo inaugural do New York City Ballet e, em 1951, Balanchine
elimina definitivamente os figurinos originais, vestindo os intérpretes com
roupas de treino diário, provavelmente a primeira vez que se via aquilo a que
passou a ser nomeado como o traje típico de Balanchine para obras
contemporâneas.
Concerto Barocco é uma obra
abstrata desenvolvida a partir da partitura musical de Johann Sebastian Bach. A
coreografia corresponde a uma personificação da música nos corpos dos
bailarinos, uma característica muito presente na obra do mestre americano
George Balanchine.
UPSTREAM
Andrew McNicol tem vindo a
desenvolver um trabalho como coreógrafo em companhias como o Royal Ballet de
Londres, o Joffrey Ballet, o Royal Ballet da Flandres e a sua própria
companhia, McNicol Ballet Collective.
O jovem coreógrafo britânico é
reconhecido por contar histórias e retratar emoções fortes através da dança,
quer nas peças que cria para o palco quer naquelas que cria para o seu projeto
de dança digital com o McNicol Ballet Collective.
Esta nova criação é a sua
primeira colaboração com a Companhia Nacional de Bailado.
WORKWITHINWORK
Workwhithinwork parte de uma
sucessão de duetos que emergem de encontros impessoais, mas simultaneamente
apaixonantes. Do fundo da cena escura, os bailarinos emergem como um reflexo da
imaginação criativa de uma mente anónima.
Criando uma atmosfera sóbria e
austera, esta peça oferece uma visão detalhada e musical sobre extrapolações
aparentemente infinitas da técnica de dança clássica, libertando os bailarinos
da sua lógica convencional. Uma visão a que Forsythe já nos habituou sem nunca
deixar de nos surpreender.
Fonte: Companhia Nacional de
Bailado
Nenhum comentário:
Postar um comentário